Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, no ranking de imunização, os 52 países mais pobres, onde moram 20% da população mundial, aplicaram a mesma quantidade de doses que a soma do trio Japão, França e Canadá, responsáveis por 2,9% dos habitantes do planeta.
A Covax Facility, iniciativa global capitaneada pela OMS para incentivar a doação de imunizantes a países pobres, não deu certo. Apenas um quarto dos quase 2 bilhões de doses de vacinas prometidas pelo consórcio para 2021 foi doado aos países com baixos índices de vacinação.
Tal descompasso levou mais de cem países a engrossarem uma campanha internacional, liderada por Índia e África do Sul, em defesa da quebra de patentes de imunizantes. O grupo parte da premissa que, liberado o acesso às tecnologias das vacinas, outros países poderiam entrar na produção e impulsionar a vacinação mundial.
A disputa, que acontece no âmbito da Organização Mundial do Comércio, conta com o surpreendente apoio dos EUA e a resistência da União Europeia. O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a ir contra a proposta.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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