Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

Desinformação e mitos prejudicam tratamento de doenças

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

Um estudo online realizado recentemente pelo Ibope Conecta revelou que é forte a crença que os pais têm em mitos a respeito da prevenção e propagação de doenças infectocontagiosas entre crianças. A pesquisa Doenças infectocontagiosas nos 2 primeiros anos de vida: mitos e temores das famílias brasileiras, ouviu mil pessoas das classes A, B e C e concluiu que em todos os estratos sociais, a desinformação está presente.

O levantamento apontou que chuva, vento e sereno são frequentemente citados pelos pais quando questionados sobre os fatores que mais expõem as crianças pequenas às doenças infectocontagiosas. Do total de entrevistados, 63% apontaram, equivocadamente, os três elementos como fatores de risco. Na classe A, o índice chegou a 70% e, na classe C, a 67%. A permanência em locais fechados e o convívio com irmãos mais velhos, que mais favorecem a transmissão dessas doenças, foram menos lembrados.

Em relação à prevenção, embora 94% considerem a vacinação uma forma de proteção muito importante, ainda são muitos os mitos sobre as doses de reforço, a segurança das vacinas e a própria necessidade da imunização. Pelo menos 30% dos pais estão convencidos, por exemplo, de que higiene e cuidados pessoais seriam o suficiente para prevenir essas doenças, o que não é verdade.

Ainda em relação à imunização, as incertezas dos pais a respeito da segurança das vacinas também se destacam. Mais de 20% dos entrevistados demonstram ter dúvidas sobre o assunto e 10% deles discordam, totalmente ou parcialmente, da ideia de que as vacinas sejam de fato seguras.

“Em relação à vacina contra a gripe, por exemplo, existe uma grande desinformação de que ela pode ser a causadora da doença. É importante ressaltar que muitas pessoas vão tomar a vacina e vão pegar gripe ou resfriados ou porque não houve tempo de a vacina fazer efeito ou porque foram contaminadas com outro tipo de vírus influenza”, destacou o presidente do Departamento Científico de Imunizações da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), Renato Kfouri. A vacina contra a gripe, ressaltou o médico pediatra, tem eficácia de 70% e não cobre todos os vírus da influenza. “Qualquer vacina é assim, nenhuma é 100%.”
Na internet, alguns grupos defensores da não imunização das crianças começam a surgir e embora considere “desprezível” o número de adeptos, Kfouri vê com preocupação a disseminação dessa ideia. “O problema é que essas campanhas equivocadas, quando divulgadas na internet, ganham uma dimensão maior do que antigamente, quando ficavam restritas a um pequeno grupo. E, muitas vezes, quem propaga essas informações se apropria de conteúdo baseado em notícias infundadas, escritas com base em fontes não preparadas para dar informações”, disse.

Para tentar derrubar os mitos que prejudicam o trabalho de prevenção e tratamento de doenças em crianças, a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) lançou a campanha #maisqueumpalpite, que tem como objetivo repassar informações seguras sobre saúde infantil e ajudar os pais a esclarecerem as principais dúvidas sobre os cuidados com os filhos, como alimentação, sono e amamentação. Mais informações podem ser obtidas no site www.maisqueumpalpite.com.br.

Um estudo online realizado recentemente pelo Ibope Conecta revelou que é forte a crença que os pais têm em mitos a respeito da prevenção e propagação de doenças infectocontagiosas entre crianças. A pesquisa Doenças infectocontagiosas nos 2 primeiros anos de vida: mitos e temores das famílias brasileiras, ouviu mil pessoas das classes A, B e C e concluiu que em todos os estratos sociais, a desinformação está presente.O levantamento apontou que chuva, vento e sereno são frequentemente citados pelos pais quando questionados sobre os fatores que mais expõem as crianças pequenas às doenças infectocontagiosas.

Do total de entrevistados, 63% apontaram, equivocadamente, os três elementos como fatores de risco. Na classe A, o índice chegou a 70% e, na classe C, a 67%. A permanência em locais fechados e o convívio com irmãos mais velhos, que mais favorecem a transmissão dessas doenças, foram menos lembrados.Em relação à prevenção, embora 94% considerem a vacinação uma forma de proteção muito importante, ainda são muitos os mitos sobre as doses de reforço, a segurança das vacinas e a própria necessidade da imunização. Pelo menos 30% dos pais estão convencidos, por exemplo, de que higiene e cuidados pessoais seriam o suficiente para prevenir essas doenças, o que não é verdade.Ainda em relação à imunização, as incertezas dos pais a respeito da segurança das vacinas também se destacam. Mais de 20% dos entrevistados demonstram ter dúvidas sobre o assunto e 10% deles discordam, totalmente ou parcialmente, da ideia de que as vacinas sejam de fato seguras.”Em relação à vacina contra a gripe, por exemplo, existe uma grande desinformação de que ela pode ser a causadora da doença. É importante ressaltar que muitas pessoas vão tomar a vacina e vão pegar gripe ou resfriados ou porque não houve tempo de a vacina fazer efeito ou porque foram contaminadas com outro tipo de vírus influenza”, destacou o presidente do Departamento Científico de Imunizações da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), Renato Kfouri.

A vacina contra a gripe, ressaltou o médico pediatra, tem eficácia de 70% e não cobre todos os vírus da influenza. “Qualquer vacina é assim, nenhuma é 100%.”Na internet, alguns grupos defensores da não imunização das crianças começam a surgir e embora considere “desprezível” o número de adeptos, Kfouri vê com preocupação a disseminação dessa ideia. “O problema é que essas campanhas equivocadas, quando divulgadas na internet, ganham uma dimensão maior do que antigamente, quando ficavam restritas a um pequeno grupo. E, muitas vezes, quem propaga essas informações se apropria de conteúdo baseado em notícias infundadas, escritas com base em fontes não preparadas para dar informações”, disse.Para tentar derrubar os mitos que prejudicam o trabalho de prevenção e tratamento de doenças em crianças, a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) lançou a campanha #maisqueumpalpite, que tem como objetivo repassar informações seguras sobre saúde infantil e ajudar os pais a esclarecerem as principais dúvidas sobre os cuidados com os filhos, como alimentação, sono e amamentação.

Fonte: Folha de Londrina

Notícias Relacionadas

plugins premium WordPress