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Dia do Idoso: tecnologia ajuda a superar distanciamento

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Em meio ao isolamento social, necessário para evitar o contágio pela Covid-19, os idosos passaram a encontrar nos meios digitais, uma forma de quebrar as barreiras impostas pelo distanciamento. Com isso, o Dia Nacional do Idoso, comemorado nesta quinta-feira, 1º, é uma alternativa para reforçar a mensagem de que os idosos estão cada vez mais inseridos no mundo atual.

Dentre as alternativas, se destacam a realização de aulas online, a busca por compras, chegando até a realização de lives. Para Alaíde Cruz do Livramento, 76 anos, o período de pandemia foi uma oportunidade única, para que ela pudesse se inteirar do mundo digital.

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“Tem sido um período proveitoso, porque eu não sabia lidar com tecnologia, não sabia fazer compras pela internet. Outra necessidade foi por conta das aulas que dou, que passaram a ser online, sou professora de tchi kun, uma arte chinesa. Ficar sem isso, seria muito mais triste”, disse.

A ferramenta, inclusive, contribuiu para que Alaíde conseguisse desviar das diversas notícias relacionadas à pandemia. “Eu acho que vou continuar usando, porque me acostumei, eu gostei de fazer as coisas pela internet. O dia inteiro, eu e meu esposo, não assistimos notícias sobre a Covid-19. Ligamos a televisão, colocamos no YouTube e ouvimos música o dia inteiro”, destacou Alaíde, que contou com o auxílio dos filhos, para aprender a usar as ferramentas.

Já para Tota Portela, a realização de lives foi uma opção. Músico e participante do projeto Cameratas da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), em parceria com o Museu Geológico da Bahia (MGB), Tota passou a integrar o projeto Terça Musical que passou a acontecer de forma online, pelo Instagram @museugeologicodabahia.

“Com toda minha família longe daqui, um dia teve uma live sobre flautas e meus parentes viram, gostaram e passaram a me perguntar porque não fazíamos uma live para a família e foram 40 noites ininterruptas para a família e outras pessoas”, lembra.

De forma efetiva, a tecnologia não era um ambiente desconhecido para Tota. “Eu gostava apenas de olhar as redes e sair. E, com a pandemia, tive que me inteirar mais. O pessoal da orquestra foi me dando dicas, sobre como mexer no Instagram e fazer lives”, contou.

De acordo com o psicogeriatra André Gordilho, a saúde mental é um ponto que deve ser observado entre os idosos. “Além da preocupação com a pandemia, estão preocupados com o que esperar, remédios, entre outros pontos. Então, o idoso acaba ficando mais deprimido, ansioso, por conta desse cenário”.

Para o especialista, existem diversas plataformas digitais que podem contribuir para reverter esse quadro. “Temos a realização de aulas de pilates online pelo Youtube, por exemplo. Pode utilizar do WhatsApp, do Zoom, Skype, se aproximando das pessoas que estão longe. Além de outros aplicativos para atividades físicas, meditação, estimulação cognitiva”, ressalta.

Ângela Maria usa a tecnologia para ensinar meditação

Quem também se adequou a esse cenário digital foi a psicopedagoga Ângela Maria Lisboa Fernandes, 61 anos, que antes da pandemia usava apenas o WhatsApp e o Facebook, mas passou a usar a tecnologia para disponibilizar meditação online, já que também é terapeuta reikiana, além de ter realizado uma oração online no mês de junho, em comemoração a Santo Antônio.

“Eu tive a ajuda de minha filha para aprender em alguns aplicativos. Quando ela não estava, eu aguardava receber o convite da sala que ia acontecer a reunião e ia na cara e na coragem”, brincou. Ela lembrou ainda da primeira experiência com o aplicativo Zoom. “Não sabia onde clicar para ligar o som, o pessoal ficou tentando me avisar durante a reunião. Mas foi muito bacana, me diverti muito”, lembra ela que também usa a tecnologia para encontrar os netos.

Fonte: A Tarde

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