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Dieta cetogênica pode diminuir o risco de doença de Alzheimer

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Dieta cetogênica

Você sabia que seguir uma dieta cetogênica, baseada na dieta do Mediterrâneo, pode diminuir o risco de doença de Alzheimer? Pois, em um novo estudo de cientistas da Wake Forest University School of Medicine, os pesquisadores descobriram a dieta cetogênica mediterrânea modificada mostrou mudanças robustas em uma via biológica que é associada à doença de Alzheimer.

As descobertas foram publicadas na revista Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association. A dieta modificada consiste na combinação de em gorduras e proteínas saudáveis com​e baixo teor de carboidratos.

“Esperamos que uma melhor compreensão desta complexa relação entre dieta, estado cognitivo e saúde intestinal leve a novas intervenções para prevenir e tratar a doença de Alzheimer”, afirma Suzanne Craft, professora de gerontologia e medicina geriátrica na Wake Forest University School.

Dieta cetogênica ajuda na prevenção do declínio cognitivo

A pesquisa envolveu 20 adultos, nove deles diagnosticados com comprometimento cognitivo leve (CCL) e 11 com cognição normal. Eles foram designados aleatoriamente para seguir a dieta cetogênica mediterrânea modificada com baixo teor de carboidratos ou uma dieta com baixo teor de gordura e alto teor de carboidratos por seis semanas, após um período de “washout” de seis semanas, para mudar para a outra dieta.

Amostras de fezes foram coletadas dos participantes no início e no final de cada período de dieta e seis semanas após a parada da segunda dieta para analisar as mudanças no microbioma intestinal — as bactérias boas e ruins que vivem no trato gastrointestinal.

Os pesquisadores descobriram que os participantes com CCL na dieta cetogênica mediterrânea modificada tinham níveis mais baixos de ácido gama-aminobutírico (GABA) e de micróbios produtores de GABA. Os participantes desta dieta também apresentaram níveis mais altos de bactérias reguladoras de GABA. O GABA é o principal neurotransmissor inibitório no sistema nervoso central, e a disfunção do GABA está associada a condições neuropsiquiátricas, incluindo a doença de Alzheimer.

“Nosso estudo é o primeiro a mostrar que a dieta modula o GABA de maneira diferente no CCL. Essas descobertas fornecem informações cruciais sobre como a dieta pode afetar o microbioma e melhorar a saúde do cérebro”, finaliza Suzanne.

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