Diversidade racial nas farmácias revela avanços

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DIVERSIDADE RACIAL NAS FARMÁCIASDiversidade racial, farmácias, pretos e pardos
Foto: Canva

A diversidade racial nas farmácias avança e oito representantes do setor ganham destaque nesse quesito. Os indicadores da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e da Cielo, no entanto, ainda apontam um longo caminho a ser percorrido, a julgar pelas diferenças na inclusão de pretos e pardos entre o corpo de funcionários e nas lideranças.

O levantamento, baseado nas 300 maiores empresas do varejo nacional, indica que cinco redes de farmácias estão entre as 21 companhias com mais de 50% de colaboradores pretos e pardos. Com 71% e 68%, respectivamente, as bandeiras de origem nordestina Redepharma e Farmácias Pague Menos ocupam o top 10. Grupo DPSP, Grupo Total e RD Saúde também sobressaem nessas estatísticas.

Diversidade racial nas farmácias – 5 empresas em destaque
(% de colaboradores e posição no ranking geral)

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Fonte: SBVC e Cielo

A inclusão racial no varejo farmacêutico chama ainda mais a atenção quando a análise envolve cargos de decisão. Três players estão entre as dez varejistas com maior representatividade desse público – Farmácias Pague Menos (7ª colocação), Farma Conde (8ª) e Redepharma (9ª). A Farma Conde, em particular, consegue ter uma proporção maior na liderança em comparação com o percentual de funcionários.

A regra, porém, é uma queda expressiva da representatividade quando é avaliada a diversidade nas posições de comando.

Diversidade racial na liderança das farmácias

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Fonte: SBVC e Cielo

Diversidade racial nas farmácias pode aprimorar atendimento, mas…

A diversidade racial nas farmácias pode ser elemento fundamental, inclusive, para aprimorar o atendimento aos clientes pretos e pardos. Mas há desafios claros a serem superados, principalmente no que diz respeito às reais conexões das marcas com esse público.

“É preciso olhar com mais atenção para consumidores negros como fontes de novas receitas. Estima-se que eles respondam por quase 45% do consumo de sabonetes e 48% no caso de artigos de perfumaria, mas existe uma carência de dados sobre os hábitos e as reais necessidades mercadológicas dessa audiência”, adverte Carolina Campos, sócia do Estúdio Nina, consultoria especializada nesse público.

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