Uma nova doença, detectada no Sergipe, já matou duas pessoas e infectou 150 pacientes. A informação foi publicada em informativo da Universidade Federal de São Paulo – USP -, resultado de estudos em parceria com outras universidades. A nova doença é semelhante à leishmaniose, no entanto, seria mais grave e mais resistente a tratamento.
Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/?hl=pt-br
Quem está à frente do estudo é o professor João Santana Silva e sua equipe. Ele é chefe do Laboratório de Imunoparasitologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, ligado à USP. Sabe-se que o agente causador da doença é um parasita de uma nova espécie, mas que pertence ao gênero Leishmania. Esse protozoário é o causador da leishmaniose.
Até onde se sabe, a transmissão se faz por intermédio de mosquitos. No entanto, nada se sabe ainda sobre o ciclo de vida ou vetor do novo parasita. Ele se assemelha à Crithidia fasciculata, que infecta apenas insetos. Porém, esse novo parasita é capaz de infectar humanos e camundongos.
Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/09/26/casos-de-sarampo-avancam-e-chegam-a-4-507-nos-ultimos-90-dias/
A nova doença foi descoberta graças a outro estudo que vinha sendo desenvolvido na Universidade Federal de Sergipe. Amostras de pacientes com leishmaniose foram enviadas o laboratório da USP pela Universidade Federal de Sergipe. Os testes se aprofundaram, envolvendo também laboratórios do Rio de Janeiro, até que se chegasse ao diagnóstico final.
Fonte: Notícias do Dia
