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Duas em cada cinco brasileiras não usam método contraceptivo

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Há 60 anos, a primeira pílula anticoncepcional foi lançada nos EUA em meio a polêmicas com a igreja e a sociedade conservadora.

Hoje, muitas mulheres já começam a fazer o movimento contrário de não querer tomar remédios diariamente para deixar o organismo agir naturalmente, adotando outros métodos contraceptivos.

Uma pesquisa feita com 2.004 mulheres entre 18 e 35 anos de oito capitais brasileiras, incluindo Belo Horizonte, mostrou que duas em cada cinco mulheres não usam nenhum método contraceptivo.

Entre as mulheres que adotam esses métodos, 34% usam a pílula; 15%, a injeção hormonal; 4%, o DIU; e 7%, a camisinha. Os dados revelam uma menor participação dos homens na responsabilidade de evitar a gravidez. O tempo de uso médio da pílula entre as entrevistadas foi de seis anos ininterruptos.

Menstruação. O estudo indicou ainda que quase metade (45%) das entrevistadas gosta de menstruar porque se sente mais saudáveis, considera algo natural, enxerga como uma forma de limpar o corpo ou gosta de ter certeza que não está grávida quando o sangramento vem.

Outras 55% não gostam desse período feminino porque sentem desconforto, dor de cabeça, cólica e irritação, o que atrapalha a rotina.

O levantamento sobre a Saúde Feminina foi feito em outubro pelo DataFolha, a pedido da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e da Bayer.

Receio. O resultado apontou ainda que 85% das mulheres menstruam, mesmo que existam medicamentos que podem bloquear o sangramento mensal.

Mas um terço das entrevistadas gostaria de nunca menstruar, e não o fazem por receio de doenças. O câncer é o que mais preocupa as mulheres (34%).

Riscos. De um lado, alguns estudos mostram que as mulheres que menstruam mensalmente estão sujeitas a maior risco de endometriose, mioma e infecções.

Mas, na outra ponta, estudos comprovam que o uso da pílula oral combinada durante um período prolongado aumenta os riscos de trombose.

Nova opção para evitar menstruação

A Bayer lançou nesta quarta-feira (22) a nova pílula Yaz Flex com o slogan que é o primeiro anticoncepcional capaz de dar a mulher a opção de escolher que dia quer menstruar. A cartela com 30 comprimidos, com um preço salgado de cerca de R$ 70, pode ser tomada em até 120 dias direto, quatro meses, sem menstruar.

Depois desse intervalo é necessário fazer a parada de quatro dias. Na prática, a novidade torna oficial o que muitas mulheres já faziam que era emendar uma cartela na outra quando não queriam menstruar por algum motivo em determinado mês. “É uma pílula segura. Claro que não tem nenhuma medicação completamente inócua, tem que ver as vantagens e desvantagens”, comentou o presidente da Febrasgo, César Fernandes, esclarecendo que a baixa dosagem do Yaz evita o ganho de peso e outros efeitos colaterais.

O laboratório lançou um aplicativo do Yaz para celulares, para a mulher acompanhar seu ciclo e ter orientações em caso de esquecer tomar a pílula. O hábito de usar aplicativos do tipo já faz parte da rotina de 65% das mulheres.

Flash

Prevenção. Muitas mulheres recorrem ao uso de anticoncepcionais para obter melhoras na Tensão Pré-Menstrual (TPM)

Fonte: O Tempo Bertim

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