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Em crise, Estrela aposta no ramo de maquiagem infantil

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A Estrela, grande empresa brasileira de brinquedos, está fazendo uma aposta em um novo negócio para tentar pagar suas dívidas: a maquiagem infantil. A estratégia vai fazer com que, pela primeira vez, a Estrela abra lojas próprias. A análise desse mercado começou em 2017, segundo o presidente e controlador da Estrela, Carlos Tilkian.

De acordo com Tilkian, a aposta veio depois da constatação de que as meninas estão deixando cada vez mais cedo de brincar de boneca. Logo, era necessário acompanhar a mudança do público-alvo.

‘Percebemos que, para transmitir o que queríamos, teríamos de ter loja própria. Isso não seria possível se nossos produtos estivessem apenas em lojas ou farmácias’, explicou Tilkian.

Há motivos para a busca de novas receitas. O passivo total da companhia, segundo dados do fim de 2021, é da ordem de R$ 145 milhões. No ano passado, o prejuízo foi de R$ 15 milhões, que se soma a perdas de anos anteriores.

O presidente da Estrela afirma que a ideia é proporcionar uma experiência agradável para mostrar os produtos que a marca já desenvolveu. Ao contrário do que ocorre com os brinquedos, a produção dos cosméticos é terceirizada.

Para crescer no segmento de maquiagem, a Estrela quer entrar no mundo das franquias – por ora, já são cinco lojas em funcionamento, todas próprias. Segundo a companhia, o investimento para abertura de uma unidade é de R$ 500 mil. Tilkian vê potencial para 250 lojas Estrela Beauty.

A Estrela já foi líder absoluta no mercado de brinquedos, mas passou a sofrer forte concorrência dos importados, a partir dos anos 1990. Na pandemia, a situação melhorou. Diante da política de ‘Covid zero’ da China e do dólar caro, as importações acabaram caindo nesse período.

Em meio à busca de novas receitas, a Estrela trava uma disputa na Justiça com a fabricante americana Hasbro há 15 anos. Em jogo está a comercialização de brinquedos tradicionais, como Super Massa, Detetive e Banco Imobiliário. A acusação da Hasbro é de que a empresa brasileira não paga royalties pelo uso da propriedade intelectual.

Fonte: BP Money

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/barbie-lanca-linha-de-maquiagem-infantil/

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