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Empresa de galpões Log bate recorde de ocupação e receita avança

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A decepção dos analistas de mercado, estampada a cada semana no relatório Focus, do Banco Central, não passou nem perto dos números da Log Commercial Properties. A empresa, especializada em galpões e condomínios logísticos de alto padrão, também chamados de “triple A”, divulgou ontem seus números referentes ao primeiro trimestre do ano. Listada na B3 desde o ano passado, a companhia melhorou seu desempenho tanto na comparação com o trimestre anterior quanto em relação ao que foi registrado nos primeiros três meses de 2018.

Em março, a empresa chegou novamente ao recorde histórico de ocupação de seus galpões e condomínios — o índice de vacância foi de apenas 5,3%. No primeiro trimestre, a Log concluiu 75 mil m² de Área Bruta Locável (ABL), chegando a 817 mil m² em março. “Foi uma entrega expressiva para um único trimestre, sendo 88% do ABL entregue já locados e com taxa de retorno média de 12,7% ao ano, já descontada a inflação”, diz Sérgio Fischer Teixeira de Souza, presidente da companhia. Como boa parte dessas entregas se concentrou no fim do primeiro trimestre, os efeitos na receita só serão de fatos percebidos a partir do balanço do segundo trimestre.

Os dados dos primeiros três meses de 2019 demonstram que a Log continua a apresentar um crescimento consistente tanto na receita operacional líquida de locações quanto do seu Ebitda ajustado. A receita líquida no período foi de R$ 30 milhões, o que marcou um aumento de 6,4% em relação ao 4º trimestre de 2018 e de 19,4% em comparação aos números do primeiro trimestre do ano passado.

A redução do lucro líquido no primeiro trimestre de 2019 em relação ao quarto trimestre de 2018 aconteceu, segundo a empresa, principalmente, pelos efeitos líquidos dos impostos. “Em relação ao 1T18, há um aumento no lucro líquido em função da maior operação — geração de receita, e da melhora dos resultados financeiros. Caso o efeito extraordinário dos impostos, descritos acima, não tivesse ocorrido, o lucro líquido ajustado teria sido R$ 15.790, 7,4% superior ao 4T18 e 54,3% superior ao 1T18”, informou a empresa em comunicado.

Parte do resultado positivo vem do fato de a companhia ter um custo muito baixo de produção — a lição de casa foi aprendida na MRV. A construtora é a principal acionista da Log. Com isso, consegue apresentar preços muito competitivos de locação, além de utilizar tecnologias avançadas para esse tipo de espaço comercial e industrial, com projetos modulares, que permitem a adequação das áreas segundo a necessidade do cliente.

Também pesou nos números desse período o fato de a Log ter iniciado as operações de gestão dos seus próprios condomínios, por meio da Log ADM, indo na direção de consolidar uma operação integrada.

Outra vantagem de ter o mesmo DNA da construtora é o fato de contar com know-how na prospecção de terrenos para a construção dos galpões e condomínios logísticos. Essa é uma das características mais valorizadas por Fischer.

O executivo acredita que a estratégia de estar muito perto dos principais centros de consumo do país vai fazer a diferença na oferta de pontos comerciais para empresas com operações do comércio eletrônico, que já responde por cerca de 5% das vendas gerais do varejo no país. “O potencial é gigante para o e-commerce. Na China, essa modalidade já responde por 25% das vendas”, diz.

Estratégia

A combinação entre galpões “triple A”, a construção com tecnologia modular e a escolha criteriosa dos terrenos conta ainda com mais um componente, explica Fischer. A Log tem na sua estratégia de negócio a diversificação entre os perfis de clientes. Foi o que poupou a empresa de sentir nos últimos anos, por exemplo, a retração na indústria automotiva, que em parte foi compensada pelo aquecimento do mercado farmacêutico. Hoje, a companhia tem em sua carteira de clientes companhias como Magazine Luiza, Pepsico, Casas Bahia, Diageo, Avon, Johnson & Johnson, Júlio Simões e Ambev.

Essas premissas colocam a Log como uma empresa com uma taxa de vacância bem abaixo da média de mercado. Seu número, segundo o balanço, foi de 6,8% no primeiro trimestre de 2019, três vezes menor que a média nacional. “Mesmo considerando o alto volume de ABL entregue no primeiro trimestre, a ocupação total se manteve bastante alta, em 93,2%”, comenta o presidente da companhia.

O executivo diz que vai continuar com o ritmo elevado de entrega de novas áreas para locação ao longo de 2019. Segundo ele, já estão planejadas muitas obras para serem concluídas neste ano. Por isso, a previsão é aumentar a ABL em 22,3% no período entre janeiro e dezembro em comparação aos números alcançados em 2018.

Com a estratégia de acelerar a inclusão de novas obras ao planejamento inicial feito pela direção da companhia, a previsão é chegar a quase 920 mil m² de ABL no fim do ano.

Atualmente, a Log conta com 102,8 mil m² de ABL previstos para serem entregues ao longo de 2019, sendo que, desse total, 64% já estão locados ou em fase avançada de locação, em cinco cidades. A execução dos projetos, afirma Fischer, está de acordo com o que foi previsto no cronograma e os custos estão sob controle.

Estratégia

A combinação entre galpões “triple A”, a construção com tecnologia modular e a escolha criteriosa dos terrenos conta ainda com mais um componente, explica Fischer. A Log tem na sua estratégia de negócio a diversificação entre os perfis de clientes. Foi o que poupou a empresa de sentir nos últimos anos, por exemplo, a retração na indústria automotiva, que em parte foi compensada pelo aquecimento do mercado farmacêutico. Hoje, a companhia tem em sua carteira de clientes companhias como Magazine Luiza, Pepsico, Casas Bahia, Diageo, Avon, Johnson & Johnson, Júlio Simões e Ambev.

Essas premissas colocam a Log como uma empresa com uma taxa de vacância bem abaixo da média de mercado. Seu número, segundo o balanço, foi de 6,8% no primeiro trimestre de 2019, três vezes menor que a média nacional. “Mesmo considerando o alto volume de ABL entregue no primeiro trimestre, a ocupação total se manteve bastante alta, em 93,2%”, comenta o presidente da companhia.

O executivo diz que vai continuar com o ritmo elevado de entrega de novas áreas para locação ao longo de 2019. Segundo ele, já estão planejadas muitas obras para serem concluídas neste ano. Por isso, a previsão é aumentar a ABL em 22,3% no período entre janeiro e dezembro em comparação aos números alcançados em 2018.

Com a estratégia de acelerar a inclusão de novas obras ao planejamento inicial feito pela direção da companhia, a previsão é chegar a quase 920 mil m² de ABL no fim do ano.

Atualmente, a Log conta com 102,8 mil m² de ABL previstos para serem entregues ao longo de 2019, sendo que, desse total, 64% já estão locados ou em fase avançada de locação, em cinco cidades. A execução dos projetos, afirma Fischer, está de acordo com o que foi previsto no cronograma e os custos estão sob controle.

Otimismo

Por outro lado, Fischer sabe que poderá contar com um aumento de oferta no mercado de locação de galpões e condomínios logísticos por conta da desaceleração da economia, que tem levado muitas empresas a rever seus planos no Brasil e até a fechar unidades de produção, como foi anunciado recentemente por multinacionais como Ford e Roche.

“O excesso de oferta pode acontecer. Mas é preciso levar em consideração que o Brasil tem um potencial enorme, principalmente para quem atua no segmento de ativos de qualidade. E mesmo que haja esse aumento de oferta de áreas para locação, não acredito que isso venha a servir de atrativo para novos entrantes no nosso mercado”, afirma o presidente da Log.

Ainda segundo Fischer, sua empresa leva vantagem em relação aos concorrentes. “Entregamos ativos feitos de forma barata e em qualquer lugar do Brasil. Mesmo que pensemos na possibilidade de novos competidores, há muito o que ser feito. O país entrega apenas 1 milhão de m² por ano, o que representa muito pouco diante da demanda”, avalia Fischer.

Por conta dos números apresentados e das perspectivas de crescimento consistente em um mercado com uma grande demanda a ser explorada, Fischer acredita que há muitas oportunidades para quem investe no mercado de capitais.

“Ainda acho o papel (da Log na B3) muito barato, baratíssimo. Estamos fazendo um trabalho muito grande de relação com investidores nos últimos meses para mostrar esses valores, o que temos conseguido entregar e o que ainda temos pela frente. Não estou ansioso, sei que é um negócio de longo prazo e que ainda somos uma nova entrante no mercado de ações”, analisa o executivo.

Fischer pondera que parte do comportamento no mercado acionário tem a ver com o fato de a Log não ter feito o que ele chama de “IPO puro-sangue”, já que a sua base de acionistas foi herdada da MRV. “Muitos não conhecem o mercado e o seu potencial, por isso, sabemos da importância dessa aproximação com os investidores para que eles se familiarizem mais com esse tipo de negócio. Vale lembrar que somos a única empresa desse setor que é listada em bolsa.”

 

Pontos fortes

O que se destaca no resultado do 1º trimestre

» Entrega de 75 mil m² de ABL (64,8 mil % LOG), sendo 88% locados

» Taxa de retorno médio nas entregas de 12,7% a.a., em função de maior eficiência no ciclo construtivo

» Vacância do portfólio estabilizado de galpões de 5,3% em março/19

Fonte: Correio Braziliense Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/09/04/numero-de-lojas-fechadas-no-brasil-volta-a-subir-revista-direito-hoje/

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