O Instituto Vencer o Câncer decidiu acionar diretamente o presidente Jair Bolsonaro para reverter o veto do governo ao projeto que obrigava os planos de saúde a cobrir medicamentos para quimioterapia oral. As informações são da Folha de S.Paulo.
A entidade escreveu uma carta aberta ao presidente, que derrubou a medida sob a alegação de que causaria impacto financeiro às operadoras e poderia levar a um aumento nos custos para os beneficiários.
O instituto afirma que recebeu o veto com perplexidade, porque Bolsonaro não considerou que pacientes sem o tratamento necessário dependem de internações e procedimentos complexos. Consequentemente, isso elevaria ainda mais os custos do sistema de saúde.
O projeto prevê que o medicamento entraria no rol obrigatório dos planos assim que recebesse o registro na Anvisa, sem a necessidade de aval da ANS, como acontece hoje.
“Estimamos o benefício para 50 mil pacientes em um universo de quase 48 milhões de usuários, com 555 mil novos beneficiários somente no ano passado”, diz a carta.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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