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Espírito Santo está entre os estados com maior incidência de síndromes respiratórias graves

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Síndromes respiratórias – Diante da pandemia do novo coronavírus e a chegada do inverno, os médicos fazem um alerta aos pacientes que já sofrem de doenças respiratórias, como asma, rinite, sinusite e bronquiolite. Além disso, pessoas que sofrem dessas doenças fazem parte do grupo de risco da covid-19.

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Como é o caso de Juliano Barbirato, que faz o uso de três bombinhas para o tratamento de asma, ao todo, são cinco remédios que ele passou a usar desde quando descobriu a doença respiratória. Além disso, junto com a asma também vieram a rinite e sinusite. Desde então, Juliano teve que adaptar a vida. Ele afirma que não dá para sair de casa sem os medicamentos, principalmente nos períodos de mudanças bruscas na temperatura.

“Um dia faz calor e no outro faz frio, meu pulmão sente na certa. Então, eu acabo tossindo mais e acabo desenvolvendo gatilhos para que as minhas crises de asma ataquem novamente”, pontuou Juliano.

O inverno começou oficialmente no último final de semana, a chegada da estação trouxe preocupações para os capixabas, principalmente, os que já sofrem com as doenças respiratórias. De acordo com o InfoGripe, o Sistema de Monitoramento da Fiocruz, o Espírito Santo faz parte dos estados com maior incidência de síndromes respiratórias de doenças agudas graves.

A pneumologista Jéssica Polesse, explicou que neste ano a preocupação é ainda maior por causa do coronavírus que também ataca o sistema respiratório. “Nesta época também temos uma maior risco de contaminação por causa dos ambientes fechados, como por exemplo, janelas de ônibus fechadas, salas sem circulação de ar, o que propicia a disseminação de vírus e bactérias”, afirmou a pneumologista.

Além disso, um outro dado divulgado pela Secretária de Saúde do Espírito Santo, chama atenção. Dos mais de 34 mil casos confirmados de covid-19, mais de 1200 pacientes já possuíam alguma comorbidade no pulmão. “Imagine um paciente que já tem problema respiratório e você coloca qualquer grau de limitação adicional por conta de um vírus, isso pode se tornar um problema maior ainda”, afirmou a especialista, Jessica Polesse.

Doenças típicas do inverno: 

– Resfriados
– Rinite Alérgica
– Sinusite
– Bronquiolite
– DPCO (Doença Obstrutiva Pulmonar Crônica)
– Asma

Algumas pessoas ainda estão no processo de investigação para saber se estão com alguma doença respiratória. Como é o caso de Ricardo Cremozi, analista de sistemas, que quando criança sofria de asma, tratou e durante 15 anos permaneceu sem sintomas. Porém, há uma semana, diante das mudanças de temperatura, percebeu a volta de alguns sintomas. “Se for asma novamente, eu sei que entrarei para o grupo de risco da covid-19. Então, vou ter que redobrar ainda mais os cuidados”, contou Ricardo.

A pneumologista ainda alerta pessoas deste grupo de risco: “se você tem um sintoma leve que não esta te incomodando muito, fique em casa. Mas se estiver em um quadro que não apresenta melhora de 3 a 5 dias é hora de procurar um médico”.

Fonte: Folha Vitória

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