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Estratégia de Doria para adiantar vacinação gerou mal-estar entre governadores

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A estratégia do governador de São Paulo João Doria (PSDB) em se adiantar para vacinar o primeiro brasileiro contra a Covid-19 gerou mal-estar entre os gestores de outros estados.

Segundo informações da coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, em um grupo no WhatsApp com governadores brasileiros o clima ficou tenso.

“O entendimento sempre foi o Brasil numa mesma data. Um estado coloca os demais como de segunda categoria”, escreveu o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).

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Assim que a Anvisa aprovou o uso emergencial da CoronaVac, vacina desenvolvida entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, Doria correu para evento simbólico em que vacinou a primeira pessoa no Brasil, a enfermeira Mônica Calazans.

A insatisfação com o governador de SP chegou até o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que sentiu-se confiante para convidar os gestores a um ato simbólico nesta segunda-feira (18). Pazuello também havia criticado a antecipação de Doria.

No grupo no WhatsApp dos governadores, Doria não havia respondido até o fim da tarde de domingo (17). Nos bastidores, os gestores se dividiram.

Alguns dizem ter sido uma atitude previsível do tucano, de explorar politicamente os efeitos do acerto de ter apostado na ciência e na vacina contra o negacionismo de Jair Bolsonaro e seu ministro. Outros endossaram a crítica. Convidado para a cerimônia, Doria enviará o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) em seu lugar.

Na visão de parte do grupo, a ação do governador paulista deu sobrevida a Pazuello. Quem não concordou decidiu ir para o lado do enfraquecido ministro com a justificativa de que devem todos se unir ao plano nacional de imunização.

Fonte: Bahia BA

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