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Estudo revela novos benefícios da cannabis na menopausa

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Estudo revela novos benefícios da cannabis na menopausa

Os benefícios da cannabis na menopausa foram tema de um estudo inédito conduzido por pesquisadores da Universidade de Harvard e publicado pela revista norte-americana Menopause. E os indicadores revelam uma demanda potencial, considerando que os farmacêuticos estão entre os profissionais de saúde mais confiáveis para o público 60+.

A pesquisa analisou o consumo de cannabis medicinal em 131 mulheres que convivem com a perimenopausa. Esse é o nome dado ao período de transição entre a idade fértil e a menopausa. Também foram ouvidas 127 mulheres que já haviam passado dessa fase.

Do total de entrevistadas, 86% se definiram como consumidoras de cannabis e 79% informaram melhorias significativas nos sintomas da menopausa após utilizarem a medicação. Para cerca de dois terços (67%), a prescrição contribuiu também para melhorar a qualidade do sono e 46% identificaram efeitos positivos do produto no controle da ansiedade e do humor.

“O canabidiol, um dos principais compostos da planta, tem propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, que podem ajudar a reduzir as dores e desconfortos associados à menopausa. Além disso, o CBD também regula os níveis de hormônios e alivia os sintomas”, destaca Flavio Geraldes Alves, presidente da Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide (APMC).

Como age a cannabis na menopausa?

O especialista detalha o processo de atuação na cannabis na menopausa. Segundo ele, a substância age no corpo por meio do sistema endocanabinoide presente em todos os mamíferos. “O CBD interage com os receptores desse sistema, que estão envolvidos em uma série de funções, incluindo a regulação da dor, do humor e do sono”, explica.

Contraindicações na cannabis na menopausa

Geraldes, no entanto, alerta para as contraindicações. “A cannabis medicinal pode não ser adequada para todos, especialmente aqueles com certas condições médicas preexistentes. Mulheres com histórico de transtornos psiquiátricos e arritmias cardíacas devem buscar orientação médica antes de considerar o uso”, adverte.

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