A Extrafarma encerrou o primeiro trimestre de 2021 com 402 farmácias, sendo 2 aberturas e 11 fechamentos nos últimos doze meses, uma redução de 2% na sua base, resultado da maior seletividade na expansão e maior rigor em relação a lojas com baixo desempenho. Ao longo do período, aproximadamente 5% das lojas, por estarem em shoppings, ficaram fechadas temporariamente durante a fase vermelha da pandemia. Ao final do trimestre, as lojas em maturação (com até três anos de operação) representavam 20% da rede.
A receita bruta apresentou um total de R$ 517 milhões (-1%), fruto do menor número de lojas (-2%), do fechamento temporário de lojas de shopping e dos efeitos advindos do ataque cibernético ocorrido em janeiro de 2021, que impactou os sistemas de lojas e centros de distribuição.
Segundo o relatório, o impacto estimado do incidente em perda de receita bruta da companhia é de cerca de 5%. Os efeitos foram parcialmente compensados pela expansão das vendas por meio de canais digitais e pelo maior faturamento de mesmas lojas em operação. Em relação ao 4T20, a receita bruta apresentou queda de 6%, principalmente em função do ataque cibernético e da sazonalidade entre os períodos.
Custo dos produtos vendidos e lucro bruto
O custo dos produtos vendidos totalizou R$ 346 milhões (-1%), acompanhando a redução nas vendas. O lucro bruto atingiu R$ 144 milhões (-1%), equivalente a uma margem bruta de 27,8%, em linha com o primeiro trimestre de 2020. Em relação ao quarto trimestre de 2020, o custo dos produtos vendidos reduziu 5% enquanto o lucro bruto caiu 8%, principalmente em função do ataque cibernético e da sazonalidade entre os períodos.
O Ebitda foi de R$ 12 milhões, aumento de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento é consequência do processo de depuração implementado, de maior rentabilização da rede existente e de iniciativas para ganho de produtividade e redução de despesas, atenuados pelo impacto causado pelo ataque cibernético e efeitos da pandemia. Em relação ao quarto trimestre de 2020, houve uma redução de 66%, principalmente em função da sazonalidade típica entre os períodos e do impacto causado pelo ataque cibernético. O impacto estimado do ataque cibernético no Ebitda é de R$ 6 milhões.
No período foram investidos R$ 9 milhões, direcionados principalmente à manutenção de lojas e a projetos relacionados à tecnologia da informação. Vale destacar que o centro de distribuição do Maranhão foi inaugurado no primeiro trimestre de 2021, que contribuirá com ganhos de margem e otimizações logísticas.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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