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Faltam inteligência comercial e liderança no setor farmacêutico

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Faltam inteligência comercial e liderança no setor farmacêutico, diz enquete

Quantidade ok, mas a qualidade… A última enquete do portal apontou que faltam inteligência comercial e liderança no setor farmacêutico, mesmo com o segmento figurando entre as dez atividades com melhor saldo de empregos formais nos últimos três anos.

Dos 2.361 leitores que manifestaram sua opinião, 36% (858) indicaram a liderança como maior gargalo na mão de obra da sua empresa. Outros 35% (838) mencionaram a inteligência comercial. Os dois atributos foram citados por sete entre dez profissionais, enquanto as áreas de tecnologia e supply chain receberam somente 17% e 12% dos votos, respectivamente.

Liderança no setor farmacêutico: procura aquecida

A Robert Walters, consultoria focada no recrutamento de líderes, vem detectando um aquecimento na demanda por liderança no setor farmacêutico. “A pandemia serviu de estímulo para aquecer esse processo especialmente em praças como Minas Gerais, base de muitas redes associativistas e distribuidoras”, relata o gerente sênior Lucas Padilha. Entre os executivos mais desejados estão aqueles capazes de unir atributos técnicos com um olhar cuidadoso para a gestão de pessoas.

Procura em alta, mas o arrependimento parece caminhar na mesma proporção. Outra consultoria, a Robert Half, revelou que 41% das maiores empresas do país assumiram ter efetivado alguma contratação equivocada no último ano. O levantamento envolveu 300 corporações de diferentes setores, incluindo o farmacêutico.

A lista de principais razões para o reconhecimento do erro inclui a checagem limitada às aptidões técnicas em detrimento das comportamentais (68%), a seleção acelerada (65%) e a escolha de um candidato sem competências correspondentes aos requisitos do cargo (54%).

Maior nível de exigência x menos gestão de pessoas

Crescente nível de exigência do consumidor, acirramento da concorrência e diversificação dos canais de venda. As múltiplas transformações positivas do varejo farmacêutico, porém, avançaram trazendo um desafio particular na carona – a gestão de pessoas.

Para especialistas, o setor vem intensificando a busca por talentos de fora, mas sem levar em consideração a necessidade de formar internamente uma cultura de liderança. Na área comercial, por exemplo, há carência de métodos customizados de vendas. E esse processo poderia envolver os próprios farmacêuticos e profissionais de atendimento da empresa.

“Eles atuariam como líderes exclusivamente para essa tarefa e já seriam lapidados para ocupar um futuro cargo de decisão, o que tende a ser menos oneroso que um recrutamento externo”, avalia o consultor de gestão de pessoas Paulo Lugli, com experiência em trabalhos para redes como Clamed, Grupo Tapajós e Panvel.

liderança no setor farmacêutico

Nova enquete

A nova enquete procura mensurar a performance do canal farma no primeiro semestre. O período reforçou a convivência do varejo com a sombra da inflação e da inadimplência. Mas como as farmácias driblaram essa realidade, se é que conseguiram driblar?

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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