Farmacêutica brasileira compra fabricante de HPC

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A farmacêutica brasileira Cimed estreia na categoria de lenços umedecidos, por meio da compra da fabricante catarinense R2M.

A empresa adquirida é a terceira maior nesse segmento, atrás somente da Kimberly-Clark e da P&G, respectivamente proprietárias da Huggies e da Pampers.

A aquisição não teve valores divulgados, mas representa um passo estratégico para a farmacêutica expandir sua atuação no segmento de consumer health, com foco especial no mercado de higiene infantil.

“O segmento infantil é um mercado imenso no Brasil, liderado pelas categorias de fraldas, leite e lenços umedecidos. Nós já atuamos no nicho de higiene infantil com pomadas para assaduras. Vamos dobrar esse volume com a incorporação da R2M”, explica João Adibe, CEO da Cimed.

A R2M mantém duas fábricas nos municípios de Chapecó (SC) e Santa Rita do Sapucaí (MG). Detém as marcas Bebê Limpinho e Snow Baby, que somam em torno de 7 milhões de unidades por ano. Estima-se que esse mercado movimente R$ 1 bilhão no país, segundo a IQVIA. A indústria conta com 300 colaboradores e Adibe assegura que a Cimed preservará todos os empregos.

Os nomes das marcas também não sofrerão modificações. “Comprar uma empresa como R2M, que tem apenas cinco anos, mas já está consolidada no mercado, é muito mais viável do que montar uma planta fabril do zero”, afirma.

Farmacêutica brasileira projeta dobrar faturamento da categoria

Com a aquisição, a farmacêutica brasileira prevê dobrar o faturamento de R$ 180 milhões da R2M já em 2024. A expectativa é ancorada na capacidade de distribuição da Cimed, hoje presente em mais de 50 mil PDVs do varejo farmacêutico.

O número intenso de lançamentos vem sendo determinante para sustentar as metas da Cimed, que prevê terminar 2023 com R$ 3 bilhões de faturamento. Hoje a Cimed ocupa o sexto lugar no ranking da indústria farmacêutica, mas já é o terceiro laboratório em venda de unidades.

A Cimed prevê 60 novos produtos e um dos mais recentes vem gerando indicadores superlativos. A linha de hidratantes labiais Carmed estreou em outubro e movimentou R$ 40 milhões em apenas 20 minutos, por meio de uma live commerce para farmácias. Outra aposta é a divisão de bem-estar sexual, que reúne preservativos, lubrificantes e vibradores.

O carro-chefe da farmacêutica brasileira, no entanto, continua a ser o segmento de vitaminas. “Tivemos o maior índice de sell-out da indústria farmacêutica no período da pandemia e o Lavitan ostenta 160% de evolução média anual em venda de unidades desde 2020”, enfatiza o diretor comercial Fabiano Faria.

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