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Farmacêutica quer pedir falência para evitar processo por opioides

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Foto: Reprodução site Mallinckrodt

A Mallinckrodt está bolando uma estratégia a fim de evitar pagamentos relacionados à crise de opioides nos Estados Unidos. Segundo reportagem do Wall Street Journal e do Yahoo, o conselho da farmacêutica está em negociações com um grupo de fundos de hedge para entregar o controle do negócio por meio de pedido de falência. A companhia propôs amortizar aproximadamente US$ 1 bilhão da quantia que ainda deve às vítimas, bem como aos governos estaduais e locais.

De acordo com o relatório do WSJ, a Mallinckrodt também fará um pagamento único de cerca de US$ 250 milhões, citando fontes familiarizadas com o negócio. A notícia do possível acordo fez com que as ações da farmacêutica subissem 53,3%.

A Mallinckrodt entrou com pedido de concordata há quase três anos, chegando a um acordo de US$ 1,7 bilhão como parte de seu plano de recuperação judicial. Em junho, a companhia afirmou que estava considerando um segundo pedido de falência e outras opções depois que seus credores levantaram preocupações sobre o pagamento de US$ 200 milhões relacionado a litígios relacionados aos opioides.

Teva, Allergan, CVS e Walgreens finalizam acordos sobre opioides

No começo de junho, a procuradora-geral do estado de Delaware, Kathy Jennings, anunciou a aprovação final de US$ 17,3 bilhões em  acordos com as farmacêuticas Teva e Allergan e as redes de farmácias CVS e Walgreens.

Os acordos também exigirão que o negócio de opioides da Teva forneça medidas cautelares rigorosas que, entre outras coisas, impedirão todo o marketing de opioides e garantirão a existência de sistemas para evitar o uso indevido dos medicamentos. Já a Allergan fica obrigada a parar de vender opioides pelos próximos 10 anos.

A CVS e a Walgreens concordaram com uma medida cautelar que exige que as farmácias monitorem, relatem e compartilhem dados sobre atividades suspeitas relacionadas à prescrições deste tipo de medicamentos. Essa medida cautelar ordenada pelo tribunal ajudará a garantir que uma crise como essa não aconteça novamente.

Delaware receberá aproximadamente US$ 68,9 milhões em 15 anos dos quatro réus. Investigações nacionais e litígios contra a indústria farmacêutica sobre a crise dos opioides resultaram em mais de US$ 50 bilhões. Em última análise, Delaware espera receber quase um quarto de bilhão de dólares, todos os quais serão depositados no Fundo de Distribuição de Liquidação de Opioides de Prescrição criado pelo Projeto de Lei 166 do Senado de 2021.

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