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Farmacêuticas brasileiras destacam-se no top 20 do setor

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Farmacêuticas brasileiras destacam-se no top 20 do setor

As farmacêuticas brasileiras atraem cada vez mais a atenção do mercado e destacam-se no ranking dos  maiores laboratórios do país. Elas são 17 entre as 20 maiores fabricantes em venda de unidades. Nesse quesito, ocupam as oito primeiras posições.

Em relação ao mesmo período anterior, a Neo Química ampliou a liderança, com 463,6 milhões de unidades e crescimento de 15,35%. A segunda colocada Cimed avançou 7,53%. EMS, Eurofarma e Aché completam o top 5. A União Química subiu duas posições e a Natulab ingressou no ranking após incremento superior a 42%.

Entre as multinacionais, a Sanofi caiu uma posição e figura apenas no nono lugar, seguida da Merck (11ª) e Sandoz (18ª) – que também perderam um posto. A MedQuímica, que fecha a lista das 20 maiores farmacêuticas, pertence ao grupo indiano Lupin, mas tem origem brasileira.

Laboratório Vendas unidades (em milhões)
Neo Química 463,6
Cimed 389,6
EMS 356,2
Eurofarma 238,2
Aché 216
Teuto 214,3
União Química 186,1
Medley 174,7
Sanofi 157
Geolab 120,9
Merck 120,4
Legrand 105,5
Natulab 99,8
Germed 94,2
Prati-Donaduzzi 93
Biolab 81,2
Hypera CH 77,8
Sandoz 68,1
MedQuímica 64,4
Mantecorp Farmasa 61,4

Fonte: IQVIA

Farmacêuticas brasileiras também sobressaem em vendas

Já o ranking das 20 maiores em vendas no varejo contempla 15 laboratórios genuinamente brasileiros, contra cinco multinacionais ou farmacêuticas pertencentes a grupos estrangeiros. EMS e Eurofarma mantêm uma disputa acirrada pela primeira colocação, com R$ 10,72 bilhões e R$ 10,67 bilhões, respectivamente.

As companhias estrangeiras mais bem posicionadas são a Sanofi, na sexta colocação, com R$ 3,94 bilhões; e a Novo Nordisk (R$ 3,63 bi).

Novo caminho para as farmacêuticas brasileiras

Especialistas da indústria acreditam que as farmacêuticas brasileiras tendem a evoluir ainda mais nos próximos anos, em razão de um claro movimento das multinacionais – cuja estratégia tem sido a de abrir mão dos produtos maduros em prol do investimento em medicamentos inovadores. “E com mais fôlego para crescer, os laboratórios com origem no país vêm reforçando até mesmo os investimentos em pesquisa, com aporte inédito de R$ 1 bilhão no ano passado”, destaca Reginaldo Arcuri, presidente executivo do Grupo FarmaBrasil.

Parte desse desempenho das farmacêuticas brasileiras resulta das trocas de portfólio efetivadas entre esses laboratórios em 2021, que geraram os frutos no ano passado. Só as cinco principais transações movimentaram em torno de R$ 2,4 bilhões. Foram os casos da Eurofarma, com a aquisição de 12 MIPs da Hypera Pharma; e da EMS, que comprou a família Caladryl, da Cellera Farma.

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