O genérico do dolutegravir está no meio de uma grande polêmica na Colômbia. Isso porque ativistas pelo direito de pacientes com HIV acusam a GSK e a ViiV de dificultar o acesso ao medicamento. As informações são da Agência AIDS.
Os manifestantes, que fizeram protestos em diferentes lugares do mundo nesta quarta-feira, dia 24, pedem que as farmacêuticas liberem a patente do remédio. O fármaco em questão é recomendado pela OMS como o tratamento principal para a infecção até mesmo em mulheres grávidas.
Na Colômbia, o governo decretou licença compulsória, o que permitiria a fabricação de genéricos. Só que os ativistas alegam que a GSK tenta impedir a chegada de novas opções do medicamento ao país.
Genérico do dolutegravir é distribuído pelo SUS
Aprovado pela FDA desde 2013, por aqui, o dolutegravir é distribuído pelo SUS há sete anos. A terapia é considerada de primeira linha para o tratamento do HIV no país.
Além disso, o Brasil também conta com outras opções para a democratização do acesso a medicamentos para prevenir o contágio pelo HIV. Em São Paulo (SP), por exemplo, os pacientes podem retirar os remédios em máquinas de distribuição em terminais do metrô.
A novidade, anunciada neste mês de julho, está disponível nas estações Vila Sônia e Luz, das linhas Amarela e Azul, respectivamente. Para resgatar os medicamentos conhecidos como PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) e PEP (Profilaxia Pós-Exposição) é necessária a realização de teleconsultas pelo aplicativo e-saúdeSP.