Farmacêutico empreendedor quer expandir legado do pai

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Foto: Divulgação

O farmacêutico empreendedor Arnon Raposo Filho não carrega apenas o nome de seu pai, Arnon Raposo. Ele também assumiu seu legado com a missão de levar a empresa da família a um novo patamar.

O especial Minha História chega ao 22º episódio contando a trajetória desse comerciante que queria ser policial, mas sentiu a necessidade de apoiar o pai no empreendimento que representava sua razão de vida. Neste dia 1º de outubro, Raposo Filho completa 33 anos. Desde os sete assistia ao pai no balcão de uma pequena farmácia em Pilar (AL). O estabelecimento funcionava na garagem da casa.

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Foto: Acervo

Seu Arnon atuava como frentista, mas resolveu empreender como melhor caminho para sustentar a família. Viu no varejo farmacêutico um mercado promissor e, mesmo sem ter experiência no setor, resolveu arriscar. “Embora tenha estudado somente até a quinta série, meu pai fez o negócio prosperar à sua maneira”, conta. Porém, o peso de administrar o negócio sozinho assustava.

Farmacêutico empreendedor não queria empreender 

Se alguém perguntasse para o jovem Arnon Filho o que ele queria ser quando crescesse, definitivamente não escutaria farmacêutico empreendedor. “Meus sonhos eram bem diferentes. Eu queria era ser policial”, relembra, aos risos. Ver seu Arnon sobrecarregado por administrar a farmácia sozinho o afastava ainda mais do desejo de trabalhar no comércio. Entretanto, a percepção de que seu pai mereceria apoio falou mais alto.

Em 2014 ele começou a trabalhar na loja, cumprindo até funções de auxiliar de atendimento e balconista. “Temia que ele adoecesse. Entrei de cabeça no setor a ponto de, em 2018, ingressar na faculdade de farmácia do Cesmac, localizada em Maceió”, comenta.

Sucessão e novos tempos 

Em 2019, Raposo Filho e seu Arnon implementaram o processo de sucessão. Nesse período a família já administrava quatro unidades em dois municípios alagoanos – Atalaia e Pilar. Convencer o patriarca a delegar atividades foi um desafio. “Até hoje, é ele quem cuida das atribuições financeiras da empresa”, revela o filho.

Escaldado pelo exemplo do pai, o executivo tinha consciência da importância de uma retaguarda para comandar o negócio. Apesar de algumas experiências frustradas no associativismo, resolveu retomar pesquisas sobre o assunto. Foi nesse momento que o caminho de Raposo Filho se cruzou com o da Farmarcas.

Antes mesmo de o filho assumir o negócio, em 2019, a família Raposo já conhecia a Farmarcas. No ano anterior, o filho visitou a estrutura do grupo em São Paulo (SP) e participou de treinamentos. Como Raposo Filho não tinha a palavra final na farmácia, a adesão não avançou. No entanto, ele colheu ricos ensinamentos.

“Aprendi muito em minha estada em São Paulo. Confesso que copiei algumas ideias de layoutização antes mesmo de me associar. Quem vê nossas lojas cuja bandeira não foi plenamente convertida nem nota diferenças”, brinca o empreendedor. Foi apenas em 2023 que a empresa se uniu à administradora de farmácias associativistas

Farmarcas causou impacto imediato 

Em 2023, já com a caneta e o poder de decisão na mão, Raposo Filho reaproximou-se da Farmarcas. Um telefonema foi suficiente para celebrar a parceria. Em março desde ano, o gestor inaugurou sua primeira unidade sob a marca Ultra Popular. “Só no primeiro dia de operações, vendemos R$ 116 mil”, relembra.

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Foto: Acervo

“Nunca havíamos batido R$ 500 mil em vendas anuais. Hoje, nos aproximamos dos R$ 600 mil e já estamos nas tratativas para converter a bandeira de uma segunda unidade”, confidencia. Atualmente, a pequena rede dos Raposo é composta por seis PDVs. Até 2026, o empreendedor planeja converter mais de 60% de sua operação. “Sendo sincero e ao mesmo tempo conservador, quero chegar a dez lojas em Alagoas até 2030”, destaca.

Em 2023, o faturamento somou R$ 11 milhões. Para este ano, a expectativa é alcançar R$ 14 milhões. “Hoje meu pai pode viajar enquanto eu comando as farmácias, com o devido respaldo profissional da Farmarcas”, finaliza.

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