Há um pouco mais de um ano, um idoso, morador de Maringá, sofreu uma queda e precisou da Farmácia Popular, programa do Governo Federal que oferece 90% de desconto na compra de fraldas geriátricas. Nesta semana, a família do homem descobriu que o nome dele está sendo usado por uma farmácia da cidade para retirar o produto pelo benefício.
Em setembro de 2017, após a queda da vítima, a família procurou uma farmácia, fez o cadastro dele e conseguiu adquirir o desconto na compra da fralda. Depois disso, o idoso não parou de utilizar do benefício, até que em junho deste ano, sofreu uma fratura na perna e passou por uma cirurgia. Durante a recuperação, ele sofreu um derrame cerebral e precisou novamente usar a fralda.
Os familiares então foram buscar o benefício na mesma farmácia. Mas, ao chegarem no local foram informados que não era possível retirar o produto pelo programa do Farmácia Popular. Eles procuram diversas farmácias da cidade e a resposta foi a mesma.
Até que então, a neta da vítima resolveu entrar em contato com o Ministério da Saúde, em Brasília, para resolver a situação. Ela foi orientada a baixar o aplicativo e descobriu, que desde setembro de 2017, a farmácia utiliza o cadastro do idoso para retirar as fraldas com o benefício do governo.
O estabelecimento foi procurado e disse que houve um equívoco.
CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA
Em nota, o Conselho Regional de Farmácia esclarece que caso fique comprovado o desvio da mercadoria distribuída pelo governo, o responsável técnico pela farmácia pode ser enquadrado nas sanções previstas no código de ética da profissão. Que inclui suspensão e até cassação da licença.
Fonte: Catve