Farmácias como hubs de saúde ressaltam a importância do farmacêutico

Muito além de vender remédios, o farmacêutico exerce um papel fundamental na experiência e jornada de cuidados do paciente

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IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO
Foto: Freepik

A evolução das drogarias ao longo dos anos, assumindo papel de hubs de saúde, também tem ressaltado a importância do farmacêutico nos cuidados ao paciente. Além de vender remédios, as farmácias exercem cada vez mais a função de pontos essenciais de cuidado e prevenção, com oferta de programas e serviços variados como a realização de exames clínicos, aplicação de vacinas e telefarmácia.

Nessa nova jornada do consumidor, o farmacêutico é o profissional que atua na linha de frente da atenção primária, responsável pela integração de todos os componentes desse novo ecossistema. Um exemplo emblemático foi durante a pandemia de Covid -19 e a epidemia de dengue na qual estes profissionais foram fundamentais na aplicação de vacinas e realização de testes rápidos em massa da população.

Entidades ressalta a importância do farmacêutico na cadeia da saúde

Neste Dia do Farmacêutico, coletamos depoimentos das principais entidades ligadas ao setor sobre o papel dessa figura-chave na cadeia de saúde do país.

Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma – “Os farmacêuticos são parte fundamental na estrutura e na estratégia da transformação das farmácias, bandeira que a Abrafarma promove há muitos anos, desde a aprovação da Lei 13.021.

Ele, que já era o centro das atenções no PDV, passou a ser ainda mais importante, figurando como o navegador de todo o ecossistema, pois é em torno dele que foi criado programa de assistência farmacêutica avançada, que propôs os primeiros oito serviços padronizados para serem realizados nas redes da Abrafarma, que contam, atualmente, com mais de 8.800 salas de serviços, com muitos farmacêuticos certificados com pós-graduação em farmácia clínica. Já emitimos mais de 20 mil certificados de cursos livres e realizamos eventos periódicos de capacitação como o Road Show Care Center.

Apesar disso, ainda acreditamos que tanto a farmácia como os farmacêuticos são os elos mais subutilizados do sistema de saúde, pois são profissionais dedicados, que ajudam na adesão ao tratamento, na identificação de riscos e a vidas. Suas atuações podem ajudar a desafogar as filas de hospitais e UBSs e mudar um pouco essa cultura hospitalocêntrica que a gente tem no Brasil”.

Walter da Silva Jorge João, presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF) – “Hoje, no Brasil e também no Pará, celebramos o nosso dia! Com dedicação, conhecimento e empenho, promovemos o bem-estar da população. Com nossa expertise, fazemos a diferença na vida de milhares de pessoas todos os dias.

Nossa atuação vai muito além da simples dispensação de medicamentos. Nas farmácias, na manipulação de fórmulas, nos laboratórios de análises clínicas, nas clínicas de vacinação, na estética, na indústria farmacêutica ou no SUS, o nosso compromisso é o mesmo: orientar, cuidar e prevenir doenças. Sempre com foco na segurança e no bem-estar de todos.

Fundamentados na ciência, na empatia e no compromisso inabalável com a saúde, estamos presentes em todos os momentos que demandam cuidado e atenção. Que esse trabalho, tão essencial, seja reconhecido hoje e todos os dias!”

Marcelo Polacow, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) – “O papel do farmacêutico no Brasil tem evoluído significativamente nos últimos anos, refletindo tanto avanços quanto desafios na profissão.

Dentre os avanços estão a expansão das atribuições clínicas; o serviço de vacinação e a inclusão de farmácias no Programa Nacional de Imunizações (PNI) permitiu maior acesso da população aos imunizantes, com os farmacêuticos assumindo um papel central; ferramentas tecnológicas, como sistemas de gestão, teleconsultas farmacêuticas e aplicativos de monitoramento, que têm modernizado a prática, melhorando a eficiência e a qualidade dos serviços; o reconhecimento social como na atuação durante a pandemia de Covid-19; e a ampliação do mercado de trabalho, com setores como farmácia clínica, indústrias farmacêuticas, cosmetologia, biotecnologia, vigilância sanitária e pesquisa clínica gerado novas oportunidades.

Já entre os desafios, devemos ressaltar a desvalorização salarial, especialmente em redes de drogarias; condições de trabalho precárias, com jornada de trabalho longa, pressão por metas comerciais e falta de infraestrutura em algumas farmácias, que impactam negativamente a qualidade do atendimento. O aumento no número de cursos de farmácia sem a devida fiscalização da qualidade, que gera uma concorrência desleal e compromete a formação dos profissionais, assim como uma falta de regulamentação uniforme nas atribuições clínicas constituem outros desafios.

Entre as perspectivas futuras, vemos a valorização do farmacêutico clínico, principalmente em iniciativas públicas e privadas de atenção primária; o uso de inteligência artificial, farmacogenômica e outras áreas emergentes, que promete transformar a profissão; a ampliação de programas que incluem farmacêuticos no Sistema Único de Saúde (SUS), o que pode ser um passo importante para a universalização do acesso a serviços farmacêuticos.”

Edison Tamascia, presidente da Febrafar e da Farmarcas – “Nesta data, celebramos o papel fundamental desse profissional na promoção da saúde e bem-estar da população, cujo protagonismo cresce a cada dia. Em um cenário de constantes mudanças, digitalização e inovação, os desafios são grandes, mas também são as oportunidades de evolução.

A Febrafar e a Farmarcas seguem firmes em sua missão de fornecer conteúdos, conhecimentos e estratégias que apoiem esse desenvolvimento, preparando os farmacêuticos para se adaptarem a essas transformações e fortalecerem sua presença e relevância no mercado. Estamos juntos nessa jornada para um futuro mais saudável e inovador.”

Nilson Ribeiro, diretor executivo e institucional da Abrafad – “O farmacêutico é o profissional de maior importância, hoje, na farmácia. Muita gente compara o farmacêutico atual com o modelo do profissional da década de 1950 e 1970. Na época eram poucas farmácias, pouca oferta de produto e baixa competitividade, com um sistema totalmente humanizado na qual o farmacêutico e o consumidor mantinham uma relação muito íntima.

Na atualidade, vemos um mercado dinamizado, extremamente competitivo, com inúmeras ofertas, grandes grupos econômicos e o farmacêutico começa agora a ter que retornar àquele atendimento customizado do passado.

Eu vejo que o grande desafio do farmacêutico hoje está na atualização e principalmente saber usar os sistemas de tecnologia para obter o maior conhecimento do consumidor, a fim de traze-lo para dentro da loja e desenvolver essa forma de humanização do tratamento.”

Vinícius Dall’Ovo, diretor executivo da Abradilan – “Neste Dia do Farmacêutico, a Abradilan gostaria de homenagear esses profissionais, que são os maiores entendedores de medicamentos e promovem o acesso da população à saúde, com segurança e qualidade.”

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