O governo do Rio Grande do Sul divulgou que 22 cidades contam com Farmácias Solidárias, que são locais para os quais as comunidades podem doar medicamentos. A relação de municípios e endereços está disponível no site da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
De acordo com a SES, nos locais, são feitas a triagem e, então, a destinação para a população mais vulnerável.
Em Ivoti, na Região Metropolitana de Porto Alegre, a Farmácia Solidária foi inaugurada em abril de 2021. Nos quatro primeiros meses de funcionamento, arrecadou mais de 60 mil medicamentos. Do total, foram repassados 40 mil deles.
“A proposta desta lei é muito positiva para a população, tanto para quem tem remédios sobrando em casa quanto para quem precisa de tratamentos que, muitas vezes, são caros e pouco acessíveis”, explica a responsável pela farmácia na cidade, Rafaella Fagundes Pereira Lima.
“A proposta desta lei é muito positiva para a população, tanto para quem tem remédios sobrando em casa quanto para quem precisa de tratamentos que, muitas vezes, são caros e pouco acessíveis”, explica a responsável pela farmácia na cidade, Rafaella Fagundes Pereira Lima.
Ela explica que todos os medicamentos que são recebidos de doação passam por uma inspeção – para análise da validade, por exemplo.
“Recebemos doações de pessoas que compram um medicamento e descobrem que são alérgicas ou não usam todos os comprimidos que vêm na caixa. Até mesmo de pacientes que vieram a óbito”, completou Rafaella.
Em Santo Antônio da Patrulha. no Litoral Norte, a Farmácia Solidária está em funcionamento desde março de 2020. Hoje, 900 famílias estão cadastradas para receber as doações.
“Além de beneficiar a população mais vulnerável, o projeto também protege o meio ambiente, uma vez que ajuda a diminuir o descarte incorreto de medicamentos“, diz Claudia Santos, responsável pela farmácia no município.
Fonte: G1.Globo
