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FCE Pharma debate novos nichos para o setor

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FCE Pharma debate novos nichos para o setor
Divulgação: FCE Pharma

A FCE Pharma espera 18 mil visitantes e 200 expositores para a 28ª edição da feira, que mobilizará o São Paulo Expo entre os dias 13 e 15 de junho (terça a quinta-feira). Além de servir de vitrine para difundir inovações e tecnologias para o mercado farmacêutico, o evento terá como pontos altos dois fóruns sobre nichos potenciais para o setor.

O Panorama Farmacêutico será mídia oficial pelo segundo ano consecutivo e terá um estande para receber parceiros e convidados. A organização projeta que a FCE movimente, por meio das rodadas de negócios, um montante superior aos R$ 23 milhões da última edição.

FCE Pharma debate potencial do mercado de cannabis

A FCE Pharma incluirá congressos temáticos como o We Need to Talk About Cannabis (WNTC). O fórum, que ocorrerá no primeiro dia, integra a programação pelo terceiro ano seguido e propõe reflexões sobre a viabilidade da cannabis medicinal no Brasil.

“Teremos uma agenda de palestras com foco no âmbito legislativo, nos testes clínicos, no conflito entre as resoluções da Anvisa que versam sobre importação e vendas, além da RDC que pode abrir caminho para a produção em larga escala e para a exportação de IFAs de cannabis”, ressalta Nadja Bento, head do núcleo Science da NürnbergMesse Brasil, promotora do evento.

O Brasil pode importar canabidiol desde 2015, mas apenas para casos específicos como o tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes, refratárias às terapias convencionais. E, ainda assim, é necessária autorização para a importação excepcional de uma lista restrita de medicamentos. O THC, princípio psicoativo da erva, também foi autorizado, mas dentro dos mesmos critérios de consumo.

De 2015 a 2022, o Brasil recebeu quase 80 mil pedidos de importação de CBD, segundo dados da Anvisa. Deste total, a rede pública custeou mais de R$ 50 milhões. Até 2017, o Brasil havia concedido a importação para produtos à base de cannabis para 2.101 formulários preenchidos. Em 2021, o número foi 15 vezes maior – 32.416 liberações.

Feira também reserva espaço para suplementos

Já o NFS – Fórum de Nutracêuticos, Funcionais e Suplementos coloca em debate uma categoria que vem apresentando rápido impulso no país, tanto que pela primeira vez alcançou três dígitos de faturamento só com as vendas em farmácias.

A receita desse segmento chegou a R$ 102,5 milhões nos últimos 12 meses até fevereiro de 2023. Um ano foi suficiente para esse mercado avançar 53%. Desde 2019, a evolução atinge impressionantes 165%.

A participação desse nicho na operação de consumer health das farmácias aumentou três pontos percentuais desde 2018, saltando de 45% para 48%. O crescimento acumulado desde então foi de 68%, contra 53% dos medicamentos prescritos.

Os números vão ao encontro da percepção dos consumidores. Segundo levantamento conduzido pela própria IQVIA com 1.015 clientes de farmácias, 49% dos entrevistados ampliaram a preocupação com o aumento do custo de vida nos últimos 12 meses. No entanto, 57% desse público não reduziu o fluxo de compra de produtos para saúde e imunidade.

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