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FDA deixa de exigir testes de medicamentos em animais

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testes de medicamentos em animais

 

Uma nova lei dos Estados Unidos eliminou a exigência de testes de medicamentos em animais antes de serem administrados aos participantes em testes em humanos. As informações são do Yahoo.

Desde 1938, a indústria farmacêutica era obrigada a submeter seus medicamentos a vários testes em animais antes de prosseguir para as demais fases de pesquisas. Agora, porém, as empresas terão a opção de testes em animais ou não-animais, em uma mudança que os grupos de direitos dos animais e algumas farmacêuticas defendem há anos.

A nova lei A nova lei, que se chama FDA Modernization Act 2.0, faz parte do pacote do orçamento federal e foi sancionado pelo presidente Joe Biden em 29 de dezembro. Em vez de testes em animais, novos medicamentos podem agora passar para testes em humanos após rodadas bem-sucedidas de “testes não clínicos”, um termo genérico que inclui testes em animais, mas também permite avanços tecnológicos como simulações de computador e chips de órgãos e partes do corpo impressas em 3D para substituir os animais.

O pacote também inclui US$ 5 milhões para pesquisas da FDA destinadas a reduzir os testes em animais e desenvolver métodos de teste novos e aprimorados.

Como funcionam os testes de medicamentos em animais?

 

Até agora, o FDA geralmente exigia que os medicamentos propostos passassem por testes de toxicidade em uma espécie de roedor (ou seja, rato ou camundongo de laboratório), bem como em um não roedor, como um macaco ou cachorro. Mas a esmagadora maioria das drogas que passam por esses testes em testes em humanos ainda acabam sendo consideradas inseguras ou ineficazes.

Quase 95% dos medicamentos que entram em testes em humanos falham em obter a aprovação do FDA, de acordo com um estudo de 2019, o que significa que os testes em animais não parecem ser um filtro muito eficaz. A biologia interna de um rato é diferente da de um cachorro, que por sua vez é diferente da de um ser humano. Sem falar no custo elevado, crueldade potencial e morte garantida que acompanham os testes em animais.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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