Um estudo inédito da GlobalData, empresa britânica de análise de dados, avalia que a quebra das patentes pode impedir que grandes indústrias farmacêuticas comercializem medicamentos inovadores no mercado brasileiro.
Segundo a avaliação da consultoria, mais de 200 medicamentos aprovados no país entre 2001 e 2006 tendem a sofrer impactos negativos. A GSK seria a mais afetada, pois detém 26% desses remédios inovadores.
Na sequência estão a Novartis (14%) e a Sanofi (11%). Completam o top 5 a Pfizer e a Bayer, cada uma representando 8% dos remédios cuja licença foi suspensa.
“Por um lado, a suspensão temporária das patentes estendidas pode abrir campo para o desenvolvimento de medicamentos genéricos, especialmente com foco no combate à Covid-19 e suas variantes. Mas essas grandes farmacêuticas tornam-se incapazes de gerenciar o retorno sobre os investimentos no país, algo impensável para companhias multinacionais”, avalia Sharon Cartic, uma das diretoras associadas da GlobalData.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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