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Frente Nacional de Prefeitos sugere que ministério adote atendimento domiciliar de pacientes com Covid para liberar leitos

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A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) propôs nesta quinta-feira (25) que o Ministério da Saúde passe a incorporar pacientes com Covid-19 entre os atendidos pelo Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) do SUS. A medida, segundo a entidade, deve reduzir as filas à espera de um tratamento.

O grupo que representa 412 dos maiores municípios do país pede que a pasta considere em seu orçamento maiores investimentos para o programa Melhor em Casa, que realiza este tipo de serviço há quase uma década com o apoio de uma rede de médicos da família.

“Isso é plenamente possível, porque já é feito”, disse em entrevista ao G1 o presidente da FNP, Jonas Donizette. “É claro que precisa de apoio, investimento, adaptação, porque vamos ampliar. Mas é mais fácil do que reformar ou construir novos hospitais neste momento.”

Atendimento em casa

Um ofício encaminhado ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao qual o G1 teve acesso diz que as prefeitas e prefeitos da FNP consideram o atendimento domiciliar “como uma importante forma de diminuir as filas nos hospitais e preservar vidas”.

Nesse serviço, só vai para casa o paciente de Covid-19 em estado considerado estável. Aqueles que precisam de respiradores levam junto um aparelho e recebem cilindros de oxigênio.

“Tem pessoas que têm verdadeiras UTIs montadas dentro de casa”, disse Donizette. “Um médico poderia fazer o acompanhamento de diversas pessoas com o apoio de agentes de saúde e equipamentos de telemedicina.”

“Tem pessoas que têm verdadeiras UTIs montadas dentro de casa”, disse Donizette. “Um médico poderia fazer o acompanhamento de diversas pessoas com o apoio de agentes de saúde e equipamentos de telemedicina.”

Em casa, os doentes são monitorados por telefone e recebem visitas regulares das equipes do programa, em média, uma vez por semana. Parentes e cuidadores também são treinados para lidar com a situação.

O SAD é mantido com verbas do Sistema Único e dos municípios. Em Curitiba, por exemplo, ele já começou a ser usado em pacientes com Covid-19 – desocupando mais de 550 leitos em um ano.

Veja o exemplo de Curitiba nesta reportagem do JN

Falta de insumos

Na semana passada, um levantamento da FNP indicou que o oxigênio para pacientes de Covid-19 estava prestes a acabar em pelo menos 76 municípios de 15 estados.

Durante o fim de semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou uma série de medidas emergenciais para fornecer insumos de maneira mais rápida.

Com a ampliação da oferta, os serviços domiciliares poderão receber e administrar remédios e cilindros de oxigênio, uma vez que já possuem uma estrutura consolidada de controle e distribuição de medicamentos, segundo a entidade.

Fique em casa

O Ministério da Saúde orienta que se procure atendimento médico a partir dos primeiros sintomas da Covid-19 – e a recomendação continua essa, mesmo neste sistema de cuidados domiciliares.

“O atendimento continuaria basicamente nos mesmos canais que temos hoje, na UBS, hospital”, explicou Donizette. “É preciso saber quem pode ou não receber esse tratamento em casa.”

“O atendimento continuaria basicamente nos mesmos canais que temos hoje, na UBS, hospital”, explicou Donizette. “É preciso saber quem pode ou não receber esse tratamento em casa.”

Segundo a proposta da entidade, o paciente ficaria em casa com as mesmas condições e acompanhamento que teria se estivesse internado.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/26/butantan-desenvolve-vacina-propria-contra-a-covid-19/

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