O levantamento reuniu 2.958 profissionais do setor. Para 1.873 (63%), a categoria será uma das âncoras do negócio das farmácias. Outros 31% (905) enxergam potencial, mas entendem que são necessários mais lançamentos. Apenas 4% (116) apostam em estagnação e 2% (64) acreditam no crescimento só em volume.
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Há 22 anos no Brasil, os genéricos já respondem por 33% do volume de remédios comercializados no varejo farmacêutico, de acordo com a IQVIA. Do faturamento total do setor, 17% provém desse segmento, o que representou R$ 23,5 bilhões nos últimos 12 meses até abril.
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Além de incentivarem os brasileiros a dar continuidade aos tratamentos de saúde, esses medicamentos impulsionam também os negócios das empresas de pequeno e médio porte. O associativismo e as farmácias independentes alcançam a maior participação de mercado justamente entre os genéricos – 34% e 23%, respectivamente.
Atualmente, cerca de 100 laboratórios da indústria farmacêutica mantêm linhas dedicadas à produção de genéricos. Informações da Anvisa dão conta de mais de 3.800 registros desses medicamentos em quase 22 mil apresentações, cobrindo praticamente todas as áreas terapêuticas.
‘E a julgar pela realidade do mercado, esses remédios apresentam um viés de alta no Brasil.
A extinção do prazo indeterminado para patentes abre um campo promissor para o surgimento de novos genéricos voltados a doenças mais severas e de alta complexidade, como o câncer e enfermidades do sistema nervoso central’, comenta Telma Salles, presidente executiva da PróGenéricos.
Fonte: Sincofarma