Inovação puxa futuras gigantes da indústria farmacêutica

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GIGANTES DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICAVertex, BioNTech, Regeneron, Moderna, indústria farmacêutica
Foto: Freepik

As futuras gigantes da indústria farmacêutica serão as mesmas companhias que dominam o mercado atualmente? Especialistas apontam que empresas que têm medicamentos com inovação radical como pilar ganharão protagonismo nos próximos anos. As informações são do Bio Space.

O portal norte-americano conversou com especialistas do setor que apontaram quatro candidatos a ingressar no Olimpo das Big Pharma. Seja pelo atendimento a doenças raras ou por terem apresentado soluções inovadoras para o combate da Covid-19, essas companhias tendem a atrair mais olhares dos investidores.

Apesar de boa parte das gigantes farmacêuticas terem sido fundadas no século 19, o termo Big Pharma data dos anos 1990. Na época, os laboratórios buscavam novas sinergias no mercado e enveredaram por fusões com companhias menores. A partir daí o termo se tornou comum.

Segundo o diretor administrativo e analista de biotecnologia da Oppenheimer Holdings, Hartaj Singh, existem alguns “requisitos” para que uma farmacêutica seja considerada uma gigante do setor. “Não devemos olhar apenas a receita dessas companhias, mas também sua presença global. A maioria dos laboratórios são multinacionais presentes em mais de 150 países”, explica.

O analista sênior da KBI Biopharma, Nicholas Schmitz, também destacou que a amplitude de portfólio, precificação e protagonismo em momentos de crise global na saúde puxam o avanço dessas farmacêuticas.

Quem são as futuras gigantes farmacêuticas 

Quatro companhias são listadas por Schmitz com as futuras gigantes da indústria farmacêutica. Entre elas estão três laboratórios com protagonismo no combate à Covid-19 – BioNtech, Moderna e Regeneron – e uma companhia com foco na atenção às doenças raras, a Vertex.

Quatro dos cinco medicamentos aprovados que fazem parte do portfólio da Vertex são destinados ao tratamento da fibrose cística. De acordo com uma apresentação da empresa em conferência do JP Morgan, cerca de 100 mil pacientes acometidos pela doença já são atendidos por esses remédios.

O objetivo da farmacêutica, nada modesto, é impactar as 90 milhões de pessoas que convivem com dor aguda e neuropática. Em 2023, o laboratório arrecadou aproximadamente US$ 10 bilhões (cerca de R$ 54,7 bilhões) e, no primeiro trimestre deste ano, a receita cresceu 13% em relação ao mesmo período anterior.

A partir da pandemia, BioNTech, Moderna e Regeneron entraram no mapa setorial. As duas primeiras ganharam fama por seus imunizantes, enquanto a última desenvolveu um dos mais importantes tratamentos com uso de anticorpos. Apesar de ainda serem apontadas como futuras gigantes, só a Regeneron atingiu o patamar de faturamento da Vertex em 2023.

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