Assim como nos MIPs, a categoria de medicamentos de prescrição também tem um novo campeão de vendas. Os dados da IQVIA indicam que o Glifage XR, remédio da Merck contra o diabetes, saiu da sexta posição para alcançar a liderança. Os indicadores são do ano de 2020.
Para a indústria farmacêutica alemã, um dos estímulos para a procura foi o lançamento de uma nova versão do medicamento no ano passado. É a primeira combinação de cloridrato de melformina e gliclazida em um único comprimido, com a promessa de facilitar a adesão dos pacientes ao tratamento.
Influência da pandemia no ranking
A Covid-19 exerceu grande influência no ranking dos dez remédios mais vendidos. Marcas como Xarelto, Saxenda e Addera D3 saíram da lista para dar lugar a novidades como a ivermectina, na quarta posição.
O remédio da Vitamedic, cujo foco é o combate a infestações por parasitas, tornou-se cobiçado pela associação como suposto paliativo na prevenção do novo coronavírus. O fato incentivou a farmacêutica a investir mais de R$ 320 milhões na ampliação da capacidade produtiva da planta de Anápolis (GO). Até 2019, sequer estava entre os 20 medicamentos campeões.
Já a Neo Química perdeu a liderança e agora o descongestionante nasal Neosoro AD ocupa o segundo lugar. Mas a companhia brasileira reúne quatro de seus fármacos nas dez primeiras colocações, incluindo outro estreante do ranking. Foi o CIT Sildenafila, voltado à disfunção erétil, problema que ganhou destaque em 2020. Além dele, aparecem na lista o anti-inflamatório e relaxante muscular Torsilax e o Losartan (para hipertensão arterial) – este último figura três vezes na relação, sendo fabricado também pela EMS e pelo Teuto.
TOP 10 EM VENDA DE UNIDADES (MEDICAMENTOS RX)
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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