Um posicionamento do Ministério da Saúde, por meio do Ofício 234/2021 emitido no último dia 11 de março, assegura que todos os profissionais de farmácias e drogarias, e não apenas farmacêuticos, têm direito a prioridade na vacinação contra a Covid-19.
O ofício tem a assinatura da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações e foi encaminhado às coordenações estaduais de imunização. O órgão reafirma que indivíduos que trabalham em estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, entre os quais balconistas, estão sim inseridos no grupo de profissionais de saúde e devem ser vacinados, mesmo que de forma gradativa em função da disponibilidade.
A medida estende-se também a trabalhadores de apoio à farmácia em áreas como limpeza e segurança, além de acadêmicos em saúde e estudantes da área técnica em estágio em clínicas e laboratórios.
“Com base nessa posição do Ministério, vamos enviar um ofício nesta semana a todos os estados solicitando posicionamento e um cronograma para que os profissionais das 26 redes associadas sejam vacinados. É uma vitória do bom senso!”, destaca Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma. As empresas do grande varejo farmacêutico contam com mais de 108,7 mil funcionários e colaboradores que não atuam como farmacêuticos, o que representa 81% do contingente total e cerca de 16 pessoas por loja.
Já a Febrafar estima em mais de 100 mil o número de profissionais desse perfil nas redes associativistas. “Só temos que aplaudir a postura do governo por reforçar a farmácia como uma atividade essencial e de risco pela alta frequência e rotatividade de clientes. Agora, esperamos o endosso das secretarias estaduais de saúde de cada estado e município para fazermos do direito à vacina uma realidade”, pontua Edison Tamascia, presidente executivo da entidade.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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