Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

Hubs digitais ressignificam o papel dos farmacêuticos

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

Farmacêuticos

 

Pesquisas globais recentes – realizadas por organizações como McKinsey, JP Morgan, Gartner, Deloitte e Journal of the American Pharmacists – mostram que as relações das pessoas com as farmácias estão mudando. E o papel dos farmacêuticos tem se tornado ainda mais crucial nessa nova jornada do futuro.

Se hoje as pessoas vão à para tratar doenças, ter aconselhamento profissional ou comprar itens de saúde e higiene, no futuro, essas pesquisas apontam que a motivação será diferente. As farmácias serão procuradas também por quem quer participar de programas de saúde e bem-estar, tomar vacina preventiva depois de receber um alerta pelo smartphone, comprar vitaminas para não adoecer ou cuidar da estética.

“A tendência será a busca por prevenção e não mais por tratamentos de doenças. Quando falamos em ‘Farmácia do Futuro’, falamos de hubs digitais de promoção de saúde, tendo o farmacêutico como o concierge responsável por promover cuidados preventivos. Em vez de remédios, as pessoas vão buscar vitaminas, suplementos, vacinas e programas voltados à qualidade de vida, pensando em aumentar sua longevidade”, afirma Bruna Souza, estrategista digital da vertical de saúde da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios integrando visão estratégica com execução inteligente.

 A especialista acrescenta que a tecnologia terá papel fundamental nesses hubs digitais e no perfil de atendimento que eles irão prestar. “Os farmacêuticos terão acesso à wearables que monitoram condições dos clientes, como frequência cardíaca, e também acesso ao histórico de saúde deles e ao seu comportamento digital, e assim poderão alertar, via telemedicina ou chat, caso estejam indo para um caminho de risco, fornecendo recomendações inteligentes, de forma preventiva. Esse é o conceito de farmácia do futuro, que deve ser acelerado com a regulamentação da telefarmácia no Brasil”.

Papel dos farmacêuticos na estrutura omnichannel

Segundo o Journal of the American Pharmacists, a maioria dos pacientes acredita que a telefarmácia facilitou a obtenção de cuidados e 85% querem continuar usando esse serviço em situações não emergenciais. Já um levantamento da McKinsey aponta que os clientes querem, cada vez mais, uma experiência de farmácia que espelhe o restante de suas experiências no varejo: omnicanal, conveniente e com entrega em domicílio.

“O consumidor quer experiências personalizadas e facilitadas em todos os setores do varejo, inclusive nas farmácias. A implementação de tecnologias, portanto, será determinante na jornada dessas pessoas. Caixas de autoatendimento, tablets interativos com informações de produtos, aplicativos de compras, gôndolas inteligentes, assistentes virtuais e salas de telessaúde são alguns recursos que devem se tornar comuns em farmácias do futuro”, destaca Bruna.

Nesse contexto, a especialista ressalta que, além da tecnologia, a interoperabilidade será uma premissa para melhorar a experiência do paciente. “Um aplicativo de farmácia, por exemplo, pode aproveitar dados compartilhados de saúde e histórico médico para recomendar escolhas alimentares ou produtos de bem-estar. As farmácias também podem otimizar suas ofertas de varejo a partir dessas informações. Tudo isso será tendência e preferência do consumidor. Quem não se posicionar nesse sentido, ficará para trás”, finaliza.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Notícias mais lidas

Notícias Relacionadas

plugins premium WordPress