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Cresce interesse das farmácias por implementação de hubs de saúde

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Cresce interesse das farmácias por implementação de hubs de saúde

Futuro? Para as farmácias brasileiras, a implementação de hubs de saúde nos PDVs já se tornou prioridade. É o que indicou a última enquete do Panorama Farmacêutico.

Questionamos os leitores sobre qual serviço tende a ser o motor do crescimento do modelo de assistência farmacêutica no Brasil, entre vacinação, testes rápidos e telessaúde. Mas somente 35% dos assinantes do portal indicaram uma única alternativa. A maior parte – 65% – entende que todas essas práticas são estratégicas e deveriam figurar em uma plataforma integral de orientação clínica.

O grande varejo farmacêutico vem encabeçando a mobilização do setor para se posicionar como um ecossistema de atenção primária. Para o CEO da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, a capilaridade das farmácias poderia transformar a realidade de acesso e adesão aos tratamentos no país – só as 26 maiores redes do setor administram 9,3 mil lojas em 100% do território nacional e contam com 30,2 mil farmacêuticos.

“Nos últimos 12 meses até outubro, registramos 1,06 bilhão de atendimentos, como se cada brasileiro visitasse pelo menos cinco vezes as farmácias. Temos capacidade para ampliar em até sete ou oito vezes a capacidade de imunização no país, e de promover pelo menos 40 tipos de testes laboratoriais”, reforça.

Regulamentações podem dar fôlego aos hubs de saúde

A entidade, inclusive, defende a colocação em prática de resoluções para regulamentar a atividade de assistência farmacêutica e acelerar a implementação de hubs de saúde. Uma das reivindicações diz respeito à Consulta Pública 911, lançada em 2020 pela Anvisa, e à RDC 44 de 2009.

“Essas medidas já representaram importantes avanços ao reconhecerem os serviços prestados em farmácias como serviços de saúde. Mas é necessária uma revisão para ampliar a regulamentação de novos testes e serviços como o de telessaúde”, complementa. Além dessas resoluções, o setor trabalha para aprovar o Projeto de Lei 1940/2020, que regulamenta a extensão da oferta de testes.

Na visão de Cassyano Correr, coordenador do programa de assistência farmacêutica avançada da Abrafarma, a tendência é que os pacientes comecem a buscar por outros tipos de serviços farmacêuticos, após o boom de demandas relacionadas à Covid-19. Isso acontece à medida que estabilizar a curva de casos de coronavírus.

“Um exemplo é o teste Beta HCG, que registrou aumento nas requisições nos últimos meses. Os testes de perfil lipídico e hemoglobina glicada também são serviços clínicos relevantes e podem ser uma fonte de receita para a farmácia”, acredita.

Nova enquete

A nova enquete que está no ar propõe reflexões sobre os maiores desafios para a gestão das farmácias em 2023. Qual deve ser o principal ponto de atenção para o setor? O cenário econômico, a queda na renda do consumidor, a concorrência ou o nível de relacionamento colaborativo com a indústria? Participe e contribua para o debate.

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