Indústria farmacêutica terá CD de R$ 100 milhões no país

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Divulgação

São Paulo é a nova aposta de uma indústria farmacêutica multinacional. A Merck inaugura ainda neste mês de fevereiro seu novo centro de distribuição (CD) no Brasil, mais precisamente na cidade de Cajamar – Região Metropolitana do estado.

O investimento total no complexo foi de R$ 100 milhões, com foco na divisão de life science, de acordo com informações da IstoÉ Dinheiro.

O CD ocupa uma área de 13 mil metros quadrados, o dobro da capacidade de armazenagem do espaço anterior – localizado também na Grande São Paulo, mas na cidade de Cotia. Ao todo são 11 mil posições-pallets e mais de 50 mil unidades de manutenção de estoque. A região representa 60% da demanda de clientes da Merck em território brasileiro.

“Vamos otimizar as entregas na Região Metropolitana, em alguns casos em menos de 24 horas. Com a expansão crescente dos mercados farmacêuticos, que tiveram crescimento de 10,5% em 2023, a demanda por essas soluções tem aumentado”, ressalta Vinícius Andremarchi,  head de distribuição da farmacêutica.

Indústria farmacêutica tem obesidade como um dos carros-chefes

A indústria farmacêutica de origem alemã tem no mercado de obesidade um de seus carros-chefes no mercado brasileiro.

Lançado em junho do ano pasaado, o tratamento oral da farmacêutica atingiu mais de 70% da meta para o primeiro mês de comercialização. E a meta é chegar à liderança no segmento em três anos, impactando mais de 200 mil pacientes.

O presidente do laboratório no Brasil, Arnaud Coelho, destaca que a terapia exigiu cinco anos e é a única no país com apresentação oral. “O Contrave nasce para tratar obesidade ou sobrepeso, em pacientes que apresentem ao menos uma comorbidade, com algumas características especiais”, informou.

O medicamento representa uma combinação dos princípios ativos naltrexona e bupropiona. Atua para estancar as chamadas fome emocional e fisiológica. O preço é de até R$ 650 mensais, valor que leva em conta a dosagem máxima e já é uma adequação da farmacêutica à realidade brasileira.

A produção vem do Canadá, com licenciamento para a Merck na América Latina. Nos Estados Unidos, o remédio já detém a liderança em prescrições na versão oral.

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