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Inflação é o principal desafio do setor farmacêutico em 2023

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Embora as vacinas contra a Covid-19 tenham permitido a reabertura das economias, novos desafios, como o aumento da inflação e o conflito Ucrânia-Rússia, injetaram um certo grau de instabilidade no cenário mundial. Juntamente com um mercado de trabalho apertado, problemas contínuos na cadeia de suprimentos e flutuações cambiais, o difícil ambiente econômico deve pesar fortemente sobre a indústria farmacêutica.

De acordo com a pesquisa da GlobalData sobre “O Estado da Indústria Biofarmacêutica – 2023”, realizada de 26 de outubro de 2022 a 23 de novembro de 2022, aproximadamente 40% dos profissionais do setor ​​acreditam que, entre as tendências regulatórias e macroeconômicas, a inflação terá o impacto mais negativo  no setor farmacêutico em 2023.

Os resultados do estudo também revelam que os preços dos medicamentos e as restrições de reembolso serão a segunda maior preocupação, dificultando o crescimento do setor, conforme indicado por 30% dos entrevistados. Ao longo dos anos, legisladores e formuladores de políticas em vários mercados introduziram novas estruturas e leis que facilitam as negociações e a regulamentação dos preços dos medicamentos. Por exemplo, embora se espere que a Lei de Redução da Inflação dos EUA, recentemente introduzida, reduza os custos dos remédios, ela pode desencorajar a indústria farmacêutica a investir em inovação.

Indústria terá que compensar pressões advindas da inflação

A indústria farmacêutica há muito é rotulada como à prova de recessão – a demanda estável por medicamentos e novas opções de tratamento atuam como uma barreira protetora. No entanto, enquanto o setor farmacêutico costuma ser menos prejudicado por crises econômicas, o segmento ainda enfrenta desafios constantes, como aumento dos custos operacionais, rivalidade do setor, expiração de patentes, demandas crescentes para se tornar mais sustentável e enormes pressões de preços de medicamentos por parte de reguladores preocupados com os custos.

Isso significa que a indústria terá que lidar com um complexo equilíbrio entre riscos financeiros e estratégicos, já que as tendências regulatórias e macroeconômicas emergentes influenciarão uma queda substancial nos preços líquidos dos medicamentos.

Adaptar-se é a única maneira de prosperar. O setor farmacêutico precisará encontrar novas formas de compensar as pressões regulatórias e inflacionárias. Inovar pela modernização dos modelos de P&D; abordando questões ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG); alavancando tecnologias emergentes; e incentivar colaborações interfuncionais ou entre empresas pode ser o caminho a percorrer.

 

Fonte: redação Panorama Farmacêutico

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