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Para garantir insulina no SUS, governo compra sem registro

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Insulina no SUS

Para evitar o desabastecimento de insulina no SUS, o governo anunciou nesta segunda-feira, dia 15, um pacote de medidas excepcionais. Segundo relatos de pacientes e médicos, encontrar o medicamento se tornou mais difícil nos últimos meses. As informações são do Metrópoles.

Se dificuldades já são relatadas há certo tempo, para o Tribunal de Contas da União (TCU), a situação pode se agravar. Em relatório divulgado no fim de março, o órgão apontou o mês de maio como o início da escassez.

Para combater a falta de insulina no SUS, o Ministério da Saúde divulgou que irá adquirir uma versão do medicamento não registrada na Anvisa. Por meio de um acordo, foram compradas 1,3 milhão de unidades do fármaco produzido pela farmacêutica chinesa GlobalX.

Apesar de o TCU apontar que o desabastecimento começaria neste mês, a entrega dessas unidades só começará em 9 de julho.

Falta de insulina no SUS ocorre por ausência de ofertas

De acordo com a pasta, os fornecedores credenciados não realizaram ofertas nas licitações realizadas em agosto de 2022 e janeiro deste ano. Além disso, esses mesmos laboratórios já chegaram a pedir um preço 2,4 vezes maior que o da GlobalX, segundo relatório do TCU.

A Saúde garante a segurança do produto, pois, segundo ela, a produção respeita as regulamentações internacionais do ICH.

Compra sem registro não resolve problema imediato

Como as primeiras entregas só estão marcadas para o início de julho, os meses de maio e junho prometem ser difíceis para os pacientes que dependem de insulina no SUS.

Para amenizar a questão, o ministério irá remanejar o estoque atual entre os estados.

Medicamentos perto do vencimento também serão distribuídos

Os medicamentos distribuídos pelo SUS como um todo vivem um momento delicado. Por exemplo, em abril, o governo anunciou que elaboraria um plano para distribuir, com prioridade, milhões de medicamentos que estavam prestes a perder a validade.

Segundo reportagem do G1, um relatório da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados mostra que, desde 2019, o país desperdiçou R$ 2,2 bilhões em medicamentos, vacinas e outros insumos.

Trata-se de materiais que foram comprados pelo Ministério da Saúde, armazenados e descartados porque perderam a validade.

Entre os itens vencidos estão a insulina análoga de ação rápida, o propofol, um anestésico para cirurgias; e sulfato de morfina, usado para dor intensa; vacinas contra a febre amarela, Covid e meningite; e insumos como seringas.

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