A Interplayers vem reforçando, nos últimos anos, seu cardápio de soluções de analytics no setor farmacêutico. Para apresentar esse novo posicionamento, a companhia reuniu na última quinta-feira, dia 22, cerca de 55 representantes dos laboratórios e de operadoras de saúde em um jantar na capital paulista.
“A tomada de decisões por meio de data analytics traz um diferencial para aumentar a eficiência operacional nos negócios. Com esse trabalho vamos intensificar o apoio aos nossos parceiros, utilizando uma abordagem mais proativa no desenvolvimento de novos produtos”, afirma Rodrigo Galesi, diretor de Operações de Tecnologia e Negócios da Interplayers.
Segundo o executivo, por atuar em várias frentes do ecossistema de saúde, a Interplayers fortalece seu papel como hub de captura de dados. “Temos mais de 40 milhões de pacientes cadastrados em nossos programas, além de informações sobre toda a jornada de saúde, da prescrição até a dispensação dos medicamentos nas farmácias. E agora poderemos aprimorar o atendimento às empresas da saúde suplementar após a aquisição da Top Down, especializada em softwares de gestão para o segmento”, ressalta.
“Esses insights constituem uma fonte riquíssima de conhecimento para a elaboração de estudos e relatórios que podem ajudar na definição de estratégias, incluindo bases de dados demográficos e do SUS, sempre respeitando as questões de segurança e privacidade exigidas pela LGPD”, acrescenta Galesi.
“Para a Interplayers, essa é uma mudança estratégica importante, pois saímos de um comportamento até então reativo para um posicionamento mais provocativo”, complementa.
Analytics no setor farmacêutico com casos práticos
A Interplayers apresentou casos práticos sobre o uso de data analytics no setor farmacêutico, de olho em uma plateia formada por executivos de grandes laboratórios como Aché, Cristália, FQM, GSK, Hypera, Libbs, MSD, Novartis, Pfizer, Supera Farma e Unimed.
Marcos Sanchez, CTO da Saint Paul Escola de Negócios e convidado para o evento, comparou a era dos dados ao novo petróleo. “Os dados são um ativo inestimável para entender comportamentos, otimizar processos e prever tendências futuras”, comenta. Já o diretor da Viatris, José Ilton, ressaltou os benefícios para os programas de fidelização e suporte ao paciente.
“O Brasil tem uma complexidade tributária que impacta esses programas, uma vez que cada Estado tem um PMC diferente. Juntamente com a Interplayers, conseguimos encontrar uma maneira de uniformizar essa questão, simplificando a operação das farmácias com transparência e gestão compartilhada sobre os impactos financeiros”, explica.
A gerente de operações comerciais da Pfizer, Carla Baraldi, deu instruções de como melhorar a jornada analítica dos colaboradores, por meio da capacitação dos usuários e criação de grupos de diferentes áreas da empresa. Almir Fernandez Júnior, da Top Down, elencou as oportunidades do uso de dados na saúde suplementar na promoção de melhores práticas clínicas, no uso adequado dos recursos médicos e para evitar desperdícios e fraudes.
