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IPO da Cimed pode sair do papel ainda em 2024

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IPO da Cimed pode sair do papel ainda em 2024

O IPO da Cimed pode virar realidade ainda em 2024, segundo fontes ouvidas pela reportagem do Panorama Farmacêutico. E uma declaração do presidente João Adibe ao programa Veja S/A alimenta as expectativas de abertura de capital da indústria farmacêutica brasileira.

Segundo o empresário, a estrutura para a operação já está montada e o laboratório vem criando um ambiente para concretizar esse plano assim que houver uma janela favorável. “A gente se apresenta como uma empresa de capital aberto desde 2021 para os analistas de mercado entenderem a indústria farmacêutica”, declarou.

A Cimed não é uma empresa listada na Bolsa de Valores, mas desde 2021 vem pavimentando essa rota ao se tornar uma Sociedade Anônima, com a divulgação anual de seus resultados.

A empresa registrou R$ 1,9 bilhão de receita líquida em 2022, o que representou um avanço de 22,5% sobre o ano anterior. O desempenho foi 7% superior à meta e corresponde ao dobro do crescimento da indústria farmacêutica. O Ebtida (lucro antes de impostos, depreciações e amortizações) aumentou 18,9% e totalizou R$ 479 milhões.

IPO da Cimed tem lançamentos como alicerces

O IPO da Cimed seria um segundo passo na estratégia de expansão da Cimed, cuja projeção é terminar 2023 com R$ 3 bilhões de faturamento. O montante poderia alçá-la ao top 5 do setor. Hoje a Cimed ocupa o sexto lugar, mas já é o terceiro laboratório em venda de unidades – 383,7 milhões nos últimos 12 meses até agosto, de acordo com a Close-Up International.

Um dos alicerces para essa performance é o número intenso de lançamentos. Só para este ano a Cimed prevê 60 novos produtos e um dos mais recentes vem gerando indicadores superlativos. A linha de hidratantes labiais Carmed estreou em outubro e movimentou R$ 40 milhões em apenas 20 minutos, por meio de uma live commerce para farmácias. Outra aposta é a divisão de bem-estar sexual, que reúne preservativos, lubrificantes e vibradores.

O carro-chefe da farmacêutica brasileira, no entanto, continua a ser o segmento de vitaminas. “Tivemos o maior índice de sell-out da indústria farmacêutica no período da pandemia e o Lavitan ostenta 160% de evolução média anual em venda de unidades desde 2020”, enfatiza o diretor comercial Fabiano Faria.

Fábrica de R$ 450 milhões concentrará alta na produção

A fábrica de R$ 450 milhões inaugurada oficialmente em setembro, na cidade mineira de Pouso Alegre, ajuda a sustentar os planos da Cimed. A nova unidade prevê quadruplicar a capacidade produtiva em um ano. Com 44 mil metros quadrados de área construída, a planta tem potencial para viabilizar 60 milhões de unidades de medicamentos sólidos orais por mês. O laboratório prevê também, a partir de 2024, a transferência da operação de semi-sólidos para o complexo.

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