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J&J fecha acordo bilionário para evitar processo sobre opioides

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A procuradoria-geral de Nova York anunciou nesta quarta-feira (21) uma proposta histórica de acordo de US$ 26 bilhões para encerrar cerca de 4 mil ações judiciais por conta da crise de opioides nos Estados Unidos.

O acordo proposto resolverá reivindicações contra três dos maiores distribuidores de medicamentos do país – McKesson Corporation, Cardinal Health Inc. e Amerisource Bergen Drug Corporation – bem como um dos maiores fabricantes de medicamentos a Johnson & Johnson (J&J). O acordo também exige mudanças significativas na indústria que visam acabar com a epidemia de opioides e evitar que esse tipo de crise ocorra novamente.

“As inúmeras empresas que fabricaram e distribuíram opioides por todo o país o fizeram sem levar em conta a vida ou mesmo a crise nacional que estavam ajudando a alimentar”, afirma a procurador-geral Letitia James.

A J&J concordou em pagar US$ 5 bilhões (cerca de R$ 26 bilhões) em nove anos e os distribuidores americanos McKesson, Cardinal Health, e Amerisource Bergen, que fornecem 90% dos medicamentos do país, pagarão US$ 21 bilhões (o equivalente a R$ 109 bilhões) em 18 anos.

A Johnson & Johnson, que se nega a admitir culpa, deixará de vender opioides em nível nacional, e a McKesson, a Cardinal Health e a Amerisourse Bergen, “finalmente concordaram em coordenar e compartilhar sua informação com um monitor independente para garantir q

e este incêndio não se espalhe ainda mais”, disse a procuradora.

O acordo já foi aprovado por Nova York e outros seis estados do país (Carolina do Norte, Connecticut, Delaware, Louisiana, Pensilvânia e Tennessee). No entanto, ainda deve receber a aprovação de vários estados em 30 dias e de várias comunidades em 150 dias. Pelo menos dois estados, Washington e Virgínia Ocidental, criticaram publicamente o acordo por considerar que receberiam pouco dinheiro e prometeram levar seus casos para os tribunais.

Se confirmado, este será o maior acordo na longa batalha legal entre os governos estaduais e municipais e a rede de fabricação e distribuição de opioides — inclusive farmácias e médicos ou consultorias como a McKinsey —, que durante anos fez vista grossa ao uso abusivo de poderosos analgésicos.

Mas não inclui todos os fabricantes ou distribuidores. Grandes laboratórios alvos de ações judiciais como Purdue — fabricante do medicamento OxyContin, que muitos consideram um dos primeiros responsáveis pela epidemia — Teva, Allergan e Endo não se uniram ao acordo. As informações são do gabinete da procuradoria-geral do Estado de Nova York.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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