Os produtos da mais nova linha ecológica da Catarinense Pharma estão chamando a atenção do setor por seu desenvolvimento baseado em sustentabilidade e inclusão social. As informações são da Exame.
Seguindo os princípios da economia circular, a farmacêutica tem utilizado antigos uniformes escolares e outros tipos de resíduos industriais para a produção de bolsas térmicas e almofadas.
A transformação é feita pelo programa de compostagem ReVeste, formado por costureiras em situação de vulnerabilidade social. O projeto permite que essas mulheres acumulem experiência e sejam reincluídas no cenário de produção.
“O ReVeste é mais do que reciclar. Ele é sobre gerar impacto positivo nas pessoas a partir do que antes era descartado”, afirma Leonardo Bitsch, diretor do Centro de Serviços Compartilhados da Catarinense Pharma. “Criamos um ciclo em que sustentabilidade e responsabilidade social andam juntas, com resultados práticos para o meio ambiente e sociedade”, complementa.
Linha ecológica da Catarinense é constituída por materiais reutilizados
Ao todo, 28,5 kg de tecido já foram reutilizados, evitando o descarte de materiais que poderiam ser enviados para aterros sanitários e agravar a poluição ambiental.
As 29 grandes redes de farmácias associadas à Abrafarma alcançaram faturamento recorde em 2024 e superaram pela primeira vez a marca de R$ 100 bi. A receita geral chegou a R$ 103,14 bilhões, um incremento de 14,2% frente ao mesmo período de 2023.
Faturamento das grandes redes de farmácias (avanço de 2020 a 2024 em bilhões de R$)
Fonte: Abrafarma e FIA-USP
Grandes redes de farmácias crescem 2 dígitos em todas as categorias
O volume de negócios aumentou dois dígitos em todas as categorias. A venda de medicamentos segue majoritária e movimentou R$ 69,82 bilhões. Mas a maior alta envolveu a categoria de genéricos.
Vendas nas grandes redes de farmácias em 2023 e 2024 (em bilhões de R$ e crescimento % sobre o ano anterior)
Fontes: Abrafarma e FIA-USP
Grandes redes detêm 47% do faturamento
As cerca de 11,2 mil farmácias das redes associadas representam quase 12% do total de estabelecimentos no Brasil. No entanto, já respondem por mais de 47% do faturamento do varejo farmacêutico
Dando continuidade à estratégia de expansão de portfólio, a farmacêutica brasileira Vitamedic anuncia novidades em duas de suas linhas mais renomadas – as de ivermectina e cloridrato de fexofenadina. As novas apresentações reforçam o compromisso da empresa com o cuidado familiar em todas as fases da vida, unindo inovação, acessibilidade e praticidade.
A família de ivermectina, já consolidada, ganha uma nova apresentação com comprimidos de 6 mg, em embalagem com oito comprimidos. O lançamento une-se às versões de dois e quatro comprimidos, buscando cobrir todas as indicações da bula do medicamento. Líder de mercado na molécula, a Vitamedic aposta agora em uma opção econômica, pensada para o tratamento de toda a família.
Já o cloridrato de fexofenadina, indicado para o alívio de sintomas alérgicos, também se fortalece com a chegada da suspensão oral 6 mg/ml. Disponível em frascos de 60 ml e 150 ml, o medicamento vem acompanhado de copo dosador. Único genérico da molécula com esse tipo de dosador, o remédio complementa a linha que já contempla a versão com seringa dosadora.
Pertencente à classe dos anti-histamínicos de segunda geração, a fexofenadina é indicada para adultos e crianças no tratamento de rinites alérgicas e urticárias, atuando contra sintomas como nariz entupido, coriza, coceira, espirros e irritação nos olhos.
Vitamedic busca formatos mais práticos de acessíveis
“O foco da Vitamedic é entregar soluções que realmente façam a diferença na vida das pessoas, ao ampliar nosso portfólio com formatos mais práticos e acessíveis”, destaca o diretor de marketing Gustavo Alves.
Ivermectina – MS 1.0392.0167 Fexofenadina – MS 1.0392.0230
O uso de dashboards de gestão para auxiliar a tomada de decisões vem ganhando em setores altamente competitivos como o varejo farmacêutico. Esse recurso permite aos empresários e empreendedores terem acesso instantâneo a indicadores de performance, medindo não apenas as vendas como também os processos e o desempenho dos colaboradores.
Para o coordenador de desenvolvimento da Procfit, Filipe Costa, a inteligência de dados não é mais um diferencial para a farmácia, e sim uma necessidade básica. “Empresas que não fazem uso dessas informações em tempo real podem entrar em descompasso com o mercado”, alerta.
Mas enfim, o que é um dashboard de gestão?
O dashboard de gestão representa uma espécie de espelho da sua operação, traduzido em dados. “Trata-se de um painel de acompanhamento que traz conteúdos gerenciais precisos e de fácil entendimento”, explica. O dispositivo nada mais é do que a demonstração gráfica, com elementos de vendas, estoque, tíquete médio etc. Esse material robusto constitui-se em um norte na hora de tomar decisões importantes.
Uso de dashboards passa por dados confiáveis
Mas não basta olhar para os gráficos se os números que os alimentaram não forem confiáveis. Por isso, Costa afirma que uma das melhores formas de contar com indicadores fidedignos e de forma prática é a automatização.
“Há empresas nas quais o colaborador perde de duas a três horas todos os dias só processando relatórios. Quando o dado chega ao decisor, já pode ser tarde demais para reverter um desempenho negativo”, observa.
Integrações potencializam tecnologia
O coordenador aponta também que integrações garantem uma visão 360º do negócio. “No Cosmos Pro, unidade de negócios da Procfit, é possível gerar dashboards alimentados automaticamente e ainda programar alertas alinhados com resultados registrados nos gráficos”, explica.
Um exemplo diz respeito ao time de compras. “É possível monitorar o estoque e, ao sinal de uma possível ruptura, notificar automaticamente o time de compras de que será necessário adiantar um determinado pedido”, afirma. “Tomar decisões baseadas em dados é como acender uma luz em um quarto escuro. Sem claridade, você compra errado, você vende errado. O dashboard é a lâmpada que ilumina a sua empresa”, finaliza.
O programa de inovação aberta InovaBio Open, da Biolab, está com as inscrições abertas até o próximo domingo, dia 11. A iniciativa tem como objetivo promover soluções tecnológicas de alto impacto para o setor de saúde, conectando startups, pesquisadores e universidades.
Após o sucesso da primeira edição, a farmacêutica busca propostas maduras, alinhadas aos desafios estratégicos da empresa e do setor de saúde como um todo. “A inovação está no DNA da Biolab desde o início da nossa história. E para colocá-la em prática, acreditamos que a diversidade de ideias e a colaboração são essenciais”, destaca o CEO Fábio Amorosino.
O executivo acrescenta que o propósito da ação é criar pontes que transformem conhecimento em soluções concretas para os grandes desafios do setor. “Nosso compromisso é impulsionar avanços que levem cada vez mais bem-estar, saúde e qualidade de vida para a população”, destaca.
Desafios propostos para o programa de inovação aberta
Os projetos devem apresentar sinergia com um dos seis desafios propostos nesta edição:
Longevidade: Soluções que promovam o envelhecimento saudável e o bem-estar, como tecnologias preventivas, produtos inovadores e monitoramento de saúde
Big data e análise de dados: Uso de big data e inteligência artificial para acelerar P&D e tornar a cadeia de suprimentos mais eficiente, prevendo demandas e otimizando processos
Pesquisa clínica: Aplicação de IA para agilizar o recrutamento e a seleção de participantes, tornando os ensaios clínicos mais rápidos e eficazes
Inteligência estratégica: Ferramentas de análise preditiva e monitoramento de redes focadas no paciente, mercado e governo, gerando insights para decisões estratégicas
Gestão da inovação: Soluções que melhorem o gerenciamento do pipeline de inovação, com ferramentas colaborativas, analíticas e de gestão de projetos
Jornada dos médicos: Plataformas e ferramentas digitais que otimizem o dia a dia dos médicos e fortaleçam a conexão com representantes e o varejo farmacêutico
Os projetos selecionados serão apresentados presencialmente a uma banca avaliadora durante o Pitch Day, que acontecerá no dia 4 de junho de 2025. As inscrições devem ser feitas no site da Startup Copilot, plataforma da Sling Hub – ecossistema de inovação que conecta startups a empresas e investidores da América Latina.
Abrir uma sociedade em farmácia pode ser a decisão certa para escalar o negócio com mais agilidade, dividir responsabilidades e somar competências. Mas também pode ser a porta de entrada para conflitos, desgastes e rompimentos, capazes de colocar todo o empreendimento em risco.
A maioria dos problemas nasce da falta de estrutura no início da parceria. “É comum que empresários se reúnam com entusiasmo e otimismo, mas deixem de lado o planejamento jurídico e contábil, essenciais para conferir segurança à operação e ao relacionamento entre os sócios”, afirma Marcus Cordeiro, CVO da Farmacon.
Segundo o executivo, entre os erros mais recorrentes estão a divisão de cotas sem critério, contratos genéricos e ausentes de cláusulas de saída, além de um entendimento vago sobre como devem funcionar o pró-labore e a distribuição de lucros. “Ao longo do tempo, esses elementos tornam-se o estopim para discussões e impasses que afetam diretamente o desempenho da farmácia”, alerta.
A divisão societária, por exemplo, muitas vezes ocorre de forma igualitária, mesmo quando um sócio contribui com capital e o outro com trabalho. Sem uma definição clara de funções, responsabilidades e direitos, a convivência profissional tende a se desgastar diante das pressões do dia a dia.
Outro ponto crítico é a falta de cláusulas que prevejam a saída de um dos sócios. “Sem esse tipo de projeção no contrato social, a transferência de cotas pode gerar impasses e bloqueios operacionais que comprometem o funcionamento da farmácia”, ressalta Cordeiro.
Responsabilidade jurídica da sociedade em farmácia
Outra questão importante a ser considerada na sociedade em farmácia é a responsabilidade jurídica. Muitos sócios acreditam que as obrigações legais são automaticamente compartilhadas. Na prática, porém, quem assina responde. “Se não houver regras bem definidas sobre tomada de decisões e atos administrativos, um sócio pode acabar arcando com consequências geradas pela conduta do outro”, explica o CVO.
No que diz respeito à remuneração, o cenário se repete. É comum ver farmácias que não separam claramente pró-labore e lucros, o que leva a conflitos quando o negócio começa a exigir maior organização financeira. “Ao longo dos últimos anos, acompanhando a realidade de centenas de negócios no setor, temos reforçado que uma sociedade saudável é aquela sustentada por clareza e previsibilidade. Isso inclui contratos bem elaborados, acordos de convivência, regras de saída e revisões periódicas conforme a empresa ganha corpo”, avalia Cordeiro.
Ele acrescenta que sociedade não é apenas uma parceria comercial. “É também uma estrutura jurídica e financeira que precisa estar bem ajustada para proteger todos os envolvidos, inclusive o próprio negócio”, finaliza.
Você já ouviu falar sobre break-even? O termo em inglês pode não parecer muito amigável, mas é uma fase que sua empresa precisa passar para atingir o sucesso.
Esse conceito designa o momento de equilíbrio entre os custos e as receitas da empresa. Manifesta-se quando o empreendedor começa a recuperar seu investimento inicial ou no instante em que os custos fixos – entre os quais salários e aluguel – ficam em pé de igualdade com os ganhos da empresa.
Alcançar esse sonhado indicador pode representar o primeiro passo para escalar as operações e iniciar um plano de expansão orgânica.
O break-even pode ser mensurado em diferentes fases da farmácia. O cálculo mais comum leva em conta a relação entre entradas e saídas de caixa desde o investimento inicial.
Break-even também é aplicável a novos serviços
E não existe apenas uma métrica para medir o break-even. O gestor pode adotar esse cálculo para determinar quando um novo serviço começa a se pagar. Por exemplo, você investiu um montante para estabelecer seu e-commerce. Em paralelo, manter esse canal de vendas exige uma despesa mensal. Quando as vendas por esse portal igualarem o custo inicial e o mensal, significa que a farmácia atingiu esse ponto de equilíbrio.
Como funciona o cálculo?
Alguns dados são necessários para fazer essa conta. “Em primeiro lugar, é preciso apurar quais são seus gastos fixos e estimar os custos variáveis. Além disso, é preciso calcular também uma previsão de faturamento médio para o período em questão”, reforça Leidiane Lima, consultora de negócios do Sebrae-SP.
Serão necessárias duas divisões: primeiro os custos variáveis (CV) pelo faturamento (F) menos 1, e depois esse resultado pelos custos fixos (CF). Confira a fórmula:
– CF / [ 1 – (CV/F)] = BE
O resultado obtido será seu valor de break-even. Por exemplo, caso o resultado seja 10.000, R$ 10.000 será seu BE e, cada venda acima disso, poderá ser considerada lucro.
O controle da glicemia não precisa ser um obstáculo na rotina do paciente com diabetes. Por isso, a MedLevensohn apresenta o sistema de monitoramento contínuo de glicose (SMCG) Smart MedLevensohn.
Indicado para pacientes a partir dos dois anos de idade, o dispositivo atua no tecido subcutâneo, o que dispensa os furos nos dedos necessários para os testes tradicionais. As medições, que são realizadas automaticamente, acontecem a cada cinco minutos, com os dados sendo transmitidos via Bluetooth para o aplicativo AiDEX.
O app também pode ser utilizado para registrar exercícios, dietas e uso de medicamentos, sendo possível ainda a personalização de alertas, o que torna o gerenciamento do diabetes mais eficaz.
O sistema é composto por dois componentes: o transmissor e seu sensor com aplicador. Para o funcionamento adequado, é necessário que sensor e transmissor estejam acoplados na pele do paciente. Eles podem ser adquiridos em conjunto ou separadamente: o transmissor e seu sensor com aplicador; e o aplicaditov AiDEX.
O transmissor é reutilizável por até quatro anos e é responsável pela transmissão das leituras ao aplicativo. Já o sensor tem uma duração de 14 dias e mede os níveis de glicose. Por sua vez, o aplicativo deve ser baixado na loja de aplicativos do smartphone do paciente. Por meio do aparelho celular, será possível visualizar as leituras realizadas pelo sensor.
Sistema para controle da glicemia não altera rotina do paciente (h2)
Apesar de monitorar continuamente a glicose, o paciente não precisará mudar sua rotina durante o uso do aparelho. Instalado no braço ou no abdômen, o sistema é resistente ao contato com água ou movimento intensos, não impedindo a realização de atividades físicas.
“O Smart MedLevensohn é uma revolução no mercado de saúde brasileiro, pela facilidade, conforto e precisão que oferece ao paciente”, comenta o diretor comercial da MedLevensohn, Fernando Marinheiro.
Distribuição: Sistema próprio de distribuição e via distribuidoras Diretor de marketing e comercial: Fernando Marinheiro fernando.marinheiro@medlevensohn.com
Comitê quer adaptar regras conforme o mercado se desenvolve – Foto: Canva
Os critérios utilizados na precificação de medicamentos serão revisados pela CMED nos próximos dois meses, com apoio da população. O comitê anunciou que o assunto pautará uma consulta pública, com início previsto para a próxima segunda-feira, dia 12.
A principal ideia do movimento é garantir que as regras que regem o processo se mantenham capazes de acompanhar o constante e acelerado desenvolvimento do mercado farmacêutico.
Tópicos como regras específicas para a precificação de produtos de inovação radical e incremental, de acordo com o benefício clínico proporcionado e com o grau de atividade inovativa empreendida no país para o desenvolvimento do produto. Também serão levadas em conta a atualização da cesta de países para o referenciamento externo de preços, definição clara dos ritos processuais, incorporação de regras atualmente previstas em comunicados, inclusão de definições aplicáveis à resolução, regramento para aplicação de preços provisórios, assim como outros aspectos para aprimoramento da regulação do mercado farmacêutico nacional devem ser discutidos durante o processo.
Normas para precificação de medicamentos: participe da consulta pública
A Consulta Pública 1/2025 vai revisar a resolução CMED 2/2004 e estará aberta para sugestões e comentários da população pelos próximos 60 dias. Interessados poderão enviar suas contribuições, conferir o Relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR) e acompanhar o andamento da pauta por meio da página da consulta no site da Anvisa.
Perdas estimadas elevam em até 60% os custos operacionais das empresas de distribuição | Foto: Freepik
O roubo de cargas de medicamentos impactou, no ano passado, mercadorias avaliadas em R$ 283 milhões. O cenário acende o sinal de alerta e força uma crescente pressão de custos no setor farmacêutico, conforme apontam dois estudos encomendados pela ABRADIMEX.
A entidade reúne as 15 maiores distribuidoras especializadas do país, que respondem por quase 75% das vendas de remédios de alta complexidade para hospitais, clínicas, operadoras de planos de saúde e instituições ambulatoriais. Os relatórios foram produzidos pela consultoria Deloitte e pela Overhaul, plataforma global de gerenciamento e prevenção de riscos em transporte.
Embora representem apenas 2% das cargas roubadas no Brasil, os produtos farmacêuticos – boa parte deles sujeitos a controles de temperatura – caracterizam-se pelo alto valor agregado, facilidade para revenda e dificuldade de rastreamento. E para 52% dos especialistas em risco consultados pela Deloitte, a tendência é de avanço no número de casos em 2025.
Para mitigar perdas e danos decorrentes dessas ações criminosas, 100% das distribuidoras ampliaram investimentos em segurança, incluindo a adoção de veículos blindados, escolta e soluções de tecnologia como câmeras e proteção elétrica nos baús. “As empresas ainda arcam com a elevação do frete de 5% a 10% em zonas de risco e com o encarecimento do seguro, cujos valores até duplicaram em algumas distribuidoras”, informa Paulo Maia, presidente executivo da ABRADIMEX.
Segurança nas distribuidoras de medicamentos em 2024 (aumento dos investimentos das empresas em % nos últimos dois anos)
50% das empresas
até 20%
33% das empresas
20%-40%
17% das empresas
40%-60%
Fontes: Deloitte/ABRADIMEX
Perfil do roubo de cargas de medicamentos
De acordo com os indicadores da Overhaul, os estados do Rio de Janeiro e São Paulo concentraram mais de 77% dos roubos de carga notificados pelas distribuidoras, seguidos respectivamente por Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Do total de ocorrências, 86% decorreram de ações dos bandidos em rodovias e vias urbanas.
Estados com maior ocorrência de roubo de cargas (em %)
Rio de Janeiro
40,9
São Paulo
36,4
Rio Grande do Sul
4,5
Minas Gerais
4,5
Paraná
4,5
Fontes: Overhaul/ABRADIMEX
Na análise dos roubos em vias urbanas, a liderança do Rio de Janeiro torna-se ainda mais expressiva – 56%, contra 28% de São Paulo. Já o estado paulista é palco de 47% dos crimes do gênero nas estradas. A Avenida Brasil, rodovia metropolitana fluminense, é considerada o local de maior periculosidade, com 14,3% dos casos. Na sequência aparece a Rodovia Anhanguera (10,7%).
“Considerando as distribuidoras que integram a ABRADIMEX, realizamos em torno de 10 milhões de entregas mensais e abastecemos 80% dos hospitais privados e 61% das clínicas no Brasil. Esses números ratificam o papel fundamental desses agentes para viabilizar o acesso da população a tratamentos de doenças raras e de alta complexidade, o que é seriamente comprometido pelo crime organizado”, adverte Maia.
Dias e horários mais visados
A pesquisa apontou também os períodos mais visados pelos criminosos para a prática dos roubos. Mais de 60% dos episódios aconteceram às terças ou quartas-feiras, majoritariamente no intervalo entre 6 e 18h.