Vacinação começará ao mesmo tempo em todos os estados, diz ministério

0

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (13), durante coletiva de imprensa, que a vacinação contra a covid-19 deverá começar simultaneamente em todos os estados do país. Segundo o secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, os imunizantes devem ser distribuídos assim que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) validar o uso emergencial.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

A reunião da Anvisa que vai bater o martelo sobre os pedidos do Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceira com o consórcio Astrazeneca/Oxford, será realizada no próximo domingo (17).

“É uma diretriz e nós iremos iniciar a vacinação simultaneamente nos 26 estados e no Distrito Federal. Então, não vai começar por um estado, ela começará em todos os estados ao mesmo tempo. Isso dentro de uma gestão tripartite, uma vez que quem executa a imunização é o município. É feita distribuição logística para os estados, secretarias estaduais de saúde, e destas para as secretarias municipais e para os postos de vacinação, até termos a capilaridade em nossos 38 mil postos de vacinação”, informou. De acordo com Franco, todos os 5.570 municípios receberão doses de vacinas, começando pelas capitais.

“Estamos aguardando ansiosamente autorização para uso emergencial e temporário das duas vacinas que foram solicitadas, a do Instituto Butantan, vacina produzida pelo laboratório Sinovac; e a da Fiocruz, vacina produzida pelo laboratório Astrazeneca em consórcio com Univesidade de Oxford”, destacou o secretário-executivo.

As primeiras doses a serem distribuídas são de vacinas importadas: seis milhões da CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan) e dois milhões de doses da vacina da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. Nos próximos meses, por acordo de transferência de tecnologia, tanto a Fiocruz quanto o Instituto Butantan vão produzir doses da vacina em território nacional para dar continuidade ao plano nacional de imunização.

Questionado se o governo tem uma data para iniciar a vacinação, o secretário-executivo disse que isso ainda não foi definido.

Requisição de seringas

Élcio Franco também informou que o governo federal fez uma nova requisição administrativa de 30 milhões de seringas a empresas do setor, após uma reunião com representantes da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo).

“Nessa reunião com a Abimo, ficou acertado que, por meio de requisição administrativa, eles poderiam disponibilizar, até o final de janeiro, 30 milhões de seringas. Lembrando que o tempo todo nossa preocupação foi em usar os excedentes preservando os contratos [estoques] que haviam sido feitos com estados e municípios. Então, foi feita mais uma requisição administrativa com 30 milhões de seringas de 3 mililitros (ml), e mais 30 [milhões] de 1 ml”, disse.

Na semana passada, após reunião do presidente Jair Bolsonaro com os três principais fabricantes do país, o governo já havia requisitado outros 30 milhões de seringas e agulhas. Com as duas requisições administrativas, o governo afirma ter assegurado 60 milhões seringas, além dos estoques armazenados por estados e municípios. O primeiro lote desta requisição deve ser entregue até o final de janeiro.

Repasses

Durante a coletiva, o secretário-executivo do Ministério da Saúde informou que desde o início da pandemia a pasta habilitou 19.517 leitos de UTI e prorrogou outros 19.334. Além disso, habilitou 1.914 leitos de suporte ventilatório. Elcio Franco disse ainda que foram encaminhados mais de 306 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para as redes de saúde.

Em relação aos testes, segundo a pasta, foram distribuídos 11,7 milhões de kits RT-PCR, tendo sido realizados 8,6 milhões pela rede pública. Na rede privada, foram processados 6,4 milhões.

Pandemia

Desde o início da pandemia no país, há 11 meses, os mortos em consequência do novo coronavírus somam 205.964 e o total de infectados soma 5,25 milhões de pessoas.

Fonte: MSN

Veja mais em: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/06/farmaceuticas-aumentam-preco-de-600-medicamentos-nos-eua/

Cientistas testam vacina para esclerose múltipla e verificam reversão da doença

A vacina contra Covid-19 abriu novo caminho contra a esclerose múltipla. A farmacêutica BioNTech testou com sucesso uma “versão” da vacina em ratos, capaz de reverter paralisia semelhante à de pacientes com esta doença, de acordo com o El País. Os especialistas acreditam até que não há limites de aplicação a outras infecções e doenças.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

A equipe de investigadores que desenvolveu a primeira vacina eficaz contra o coronavírus publicou um estudo na revista científica Science, ainda em fase inicial, que mostra um tratamento baseado num RNA mensageiro modificado tem sido bem tolerado por animais.

A injeção é muito semelhante à da vacina contra a Covid-19 mas, neste caso, produz uma proteína capaz de modular o sistema imunológico. Os ratos tratados primeiro mostraram uma paragem nos primeiros sintomas e depois uma reversão da doença. Em alguns casos, a vacina reverteu a paralisia sofrida pelos animais.

Existem atualmente mais de 10 tratamentos aprovados para esclerose múltipla em humanos. São medicamentos que modulam a resposta do sistema imunológico, mas apresentam efeitos colaterais, como reduzir a eficácia das defesas contra outros agentes patogénicos.

Um tipo de abordagem barato de se produzir e que poderia ajudar a controlar “doenças autoimunes complexas”, concluem os autores do trabalho.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Veja mais em: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/06/farmaceuticas-aumentam-preco-de-600-medicamentos-nos-eua/

Saúde lança aplicativo para auxiliar médicos no diagnóstico da Covid-19

0

O Ministério da Saúde desenvolveu o TrateCOV, aplicativo para auxiliar os profissionais de saúde na coleta de sintomas e sinais de pacientes visando aprimorar e agilizar os diagnósticos da Covid-19. Funciona assim: a plataforma traz ao médico cadastrado um ponto a ponto da doença, guiado por rigorosos critérios clínicos, que ajudam a diagnosticar os pacientes com mais rapidez. Depois disso, o TrateCOV sugere algumas opções terapêuticas disponíveis na literatura científica atualizada, sugerindo a prescrição de medicamentos.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

“Diante de um fato epidemiológico como é a Covid-19, que você já tem sintomas e sinais muito bem definidos para caracterizar a doença, a adoção do protocolo é segura. Para muitas doenças em todo o mundo, a gente adota protocolo. Se o paciente preenche três critérios para a doença, ele tem a doença. Estamos apenas validando um protocolo científico, mostrando que ele é um forte indicador da doença, que ele pode ser usado para tomada de decisão”, destacou a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde da pasta, Mayra Pinheiro.

Seja presencialmente ou por tele consulta, a plataforma traz autonomia aos profissionais de saúde habilitados para encaminhar o atendimento e resposta adequados para o paciente de acordo com cada caso. Assim, o diagnóstico sai mais rápido e o tratamento tem início precocemente, contribuindo na redução de internações e óbitos por Covid-19.

O aplicativo foi desenvolvido com recursos humanos e tecnológicos próprios da pasta, sem recursos financeiros extras.

MANAUS

Diante do cenário epidemiológico atual, a capital do Amazonas foi escolhida para estrear o TrateCOV, já que o objetivo do aplicativo é trazer mais segurança e agilidade no atendimento e diagnóstico dos pacientes com coronavírus. A iniciativa foi anunciada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante agenda no estado.

A Prefeitura de Manaus, com apoio do Governo do Amazonas, está em processo de exportação do cadastro dos médicos para a plataforma. Até o momento, 342 profissionais já foram habilitados para utilizar o TrateCOV.

Além disso, serão instaladas tendas ao lado dos postos de saúde em Manaus, onde profissionais serão capacitados para utilizar a ferramenta e atender rapidamente aos pacientes que chegam nas unidades com sintomas de Covid-19.

Assim que terminar o processo de cadastro e capacitação, o TrateCOV entrará em ação para auxiliar os médicos de todas as unidades de saúde do município. Depois desta experiência, o aplicativo poderá ser ampliado para outras regiões do país.

“Este protocolo possui alto índice de segurança que a pessoa está com Covid-19. Ele é um protocolo de fácil manuseio, porque o profissional de saúde vai baixar no celular e atender o paciente, preenchendo uma série de critérios médicos. Após, será oferecido ao paciente o tratamento precoce com uso de medicações antivirais”, ressaltou Mayra Pinheiro.

Fonte: JM Online

Veja mais em: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/06/farmaceuticas-aumentam-preco-de-600-medicamentos-nos-eua/

Venda de vacinas falsas contra COVID-19 cresce na dark web e preços impressionam

0

Vacinas falsas – Todos nós já sabíamos que isso aconteceria — o crime cibernético iria se aproveitar do desespero popular para comercializar vacinas falsas contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Essa foi, inclusive, a previsão de Jürgen Stock, secretário-geral da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), no início de dezembro. Ao que tudo indica, ele estava certo.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

De acordo com especialistas da Check Point, já era possível encontrar anúncios de medicamentos de origem duvidosa contra a COVID-19 na dark web desde o ano passado; porém, nas últimas semanas, o volume de itens comercializados e o valor requisitado pelos golpistas aumentaram exponencialmente. Os pesquisadores acreditam que tal fenômeno provém do fato de que muita gente não quer esperar na fila dos programas de vacinação.

No início de dezembro de 2020, a Check Point encontrou apenas oito páginas de resultados ao pesquisar vacinas contra a COVID-19 na dark web; agora, ela identificou 34 páginas e um total de 340 anúncios. Ademais, se antes o preço médio de uma dose era de US$ 250 (R$ 1,3 mil na conversão direta), agora, é necessário desembolsar valores que variam de US$ 500 (R$ 2,6 mil) a US$ 1 mil (R$ 5,2 mil) por doses não especificadas.

Os golpistas também não tinham a preocupação de especificar a fabricante da tal vacina, limitando-se a dizer que ela era “oriunda da China”. Agora, com diversos imunizantes sendo certificados ao redor do globo, os estelionatários passaram a usar marcas específicas como Sinovac, Pfizer e AstraZeneca. Obviamente, os pagamentos são sempre realizados via Bitcoin, que é um método de pagamento difícil de se rastrear.

Para testar a audácia dos criminosos, os pesquisadores da Check Point abordaram um vendedor pelo Telegram e compraram supostas duas doses de vacina por US$ 750 (R$ quase R$ 4 mil); o perfil do golpista foi apagado dias depois e a encomenda jamais chegou ao endereço fornecido. Os especialistas encontraram até mesmo quem prometesse fornecer vacinas a granel, com um fornecedor teoricamente capaz de entregar 10 mil frascos por US$ 30 mil (R$ 158 mil).

Fonte: Canaltech

Veja mais em: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/06/farmaceuticas-aumentam-preco-de-600-medicamentos-nos-eua/

Brasil é pouco efetivo na cobertura de testes da Covid-19

0

O Brasil não está aproveitando de forma eficaz as testagens que são feitas para detectar a Covid-19 na população. Além disso, temos pouco ou nenhum planejamento no que diz respeito à estratégia de testes – um tema que foi amplamente abordado por especialistas de todo o mundo no início da pandemia, quando os casos cresciam a cada dia, como atualmente no Brasil.

Veja também: Busca por cloroquina continua nas farmácias de Jundiaí

Outro ponto falho nessas testagens está justamente na descentralização sobre seus resultados, uma vez que o registro dos testes realizados e o total de resultados positivos para Covid-19 estão distribuídos por três diferentes sistemas de informação do governo federal, que por vezes revelam sobreposições e inconsistências entre si: GAL, eSUS-VE e SIVEP-Gripe.

Siga nosso Instagram

Toda essa avaliação faz parte de um estudo de pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação Científica em Saúde (Icict/Fiocruz) sobre os dados desses três sistemas, que foi publicado na Nota Técnica do Sistema MonitoraCovid-19, chamada de Cobertura e positividade dos testes para Sars-CoV2.

O MonitoraCovid19 é uma ferramenta online que permite averiguar o avanço da epidemia no Brasil – que também pode ser acessada por qualquer pessoa. Esse sistema integra dados sobre o novo coronavírus no País e no mundo com objetivo de oferecer um retrato em tempo real da doença.

Se a má utilização dos testes pode gerar um controle frágil da doença no País, um agravante é ter poucos testes. Só para efeitos comparativos: até o dia 12 de janeiro de 2021 o governo federal disponibilizou 20 milhões de testes entre RT-PCR e testes rápidos, mas a população brasileira nesta mesma data chegou a 212 milhões de pessoas. Isso quer dizer que temos menos de 10% de testes para o total de brasileiros.

Segundo o pesquisador Diego Xavier, que faz parte do MonitoraCovid-19, os testes, quando aplicados de forma adequada e com um plano estratégico, podem identificar grupos populacionais e regiões prioritárias nos processos de relaxamento ou intensificação das medidas de isolamento social e cuidados gerais.

“Os municípios têm um papel fundamental na questão da testagem. Algumas cidades criaram postos de triagem para a aplicação de testes. Precisamos trabalhar mais com as equipes de saúde da família, principalmente, porque na medida em que vamos atrás das pessoas para fazer o teste, em primeiro lugar, evitamos a aglomeração. E, em segundo lugar, nos aproximamos dessa população para fazer um melhor acompanhamento dos serviços de saúde”, destacou o pesquisador.

De acordo com o médico infectologista e membro da sociedade brasileira de infectologia, Julival Ribeiro, é necessário que o teste RT-PCR seja utilizado para diagnóstico da Covid-19, considerado padrão ouro ou o teste antígeno. Julival afirma que esses são os mais indicados para se ter certeza do diagnóstico e, assim, usar os resultados para elaborar estratégias de prevenção.

“Os testes rápidos, que estão sendo muito usados em farmácias e outros estabelecimentos, têm pouca eficácia, ou seja, apresentam resultados de falso positivo ou falso negativo para a doença. Eles não são os mais indicados para um diagnóstico da Covid-19. E os testes que nós chamamos de sorológicos, também não servem para dar o diagnóstico, apenas para se fazer um inquérito epidemiológico de quantas pessoas já tiveram a doença”, explicou o infectologista, Julival Ribeiro.

Desta forma, é importante que todas as esferas de governo no Brasil utilizem testes de qualidade para ter mais precisão nos resultados. Só assim é possível elaborar estratégias de cuidado com a população baseados em análises de casos. Uma vez que o País retomou um crescimento no número de pessoas infectadas e mortes, a observação de dados confiáveis pode ser o fator diferencial para o controle da doença nos municípios.

Fonte: Agência Rádio

Busca por cloroquina continua nas farmácias de Jundiaí

0

Mesmo não tendo eficácia comprovada pelos órgãos de vigilância e de saúde, a procura por medicamentos para tratamento da covid-19, como a cloroquina e a ivermectina ainda é grande nas farmácias. O infectologista Roberto Focaccia, o uso de medicamentos sem comprovação científica só traz prejuízos.

Veja também: TJ mantém condenação por falsificação de medicamentos

“No início da pandemia havia uma suspeita que esses remédios poderiam surtir efeito, mas eles nunca tiveram eficácia comprovada. O governo federal, negacionista da pandemia, abraçou a teoria de que esses medicamentos funcionavam, mas pelo contrário, além de não ajudarem, eles têm efeitos colaterais severos, podendo causar arritmias muito sérias. O uso indiscriminado é perigosíssimo.”

Siga nosso Instagram

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) não recomenda tratamento farmacológico precoce para covid-19 com qualquer medicamento (cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, nitazoxanida, corticoide, zinco, vitaminas, anticoagulante, ozônio, dióxido de cloro), já que os estudos clínicos com grupo controle existentes até o momento não mostraram benefício e, além disso, alguns destes medicamentos podem causar efeitos colaterais.

O farmacêutico Gustavo Gabriel Garcia destaca que apesar da ampla divulgação dos malefícios dos medicamentos, a procura continua grande.

“Mesmo sem eficácia comprovada, a procura por cloroquina e hidroxicloroquina ainda é grande aqui na farmácia. Mesmo sendo um medicamento que não vende sem receita, as pessoas ainda insistem em tentar comprar. O que mais tem é gente vindo aqui procurar remédio para covid. Não adianta vir até a farmácia, os remédios para tratamento são todos controlados e prescritos por médicos”, alerta.

Garcia afirma ainda que além da busca por medicamentos, muitos clientes procuram por atendimento. “As pessoas procuram muito a gente porque tem medo de ir até os hospitais e pegar a covid-19, mas sempre orientamos a procurar um hospital ou posto de saúde para receber atendimento e se necessário, fazer os exames e passar por especialistas”.

O mesmo se repete nas farmácias de bairro. Segundo Erica Ribeiro Toldo, farmacêutica em uma drogaria na Vila Aparecida, a procura por medicamentos contra covid continua. “No começo da pandemia a procura por cloroquina foi uma loucura. Esgotava rapidamente dos nossos estoques. Agora a busca por esse medicamento diminuiu bastante, o que as pessoas buscam agora é a ivermectina, geralmente a cada 15 dias a procura aumenta, tanto de pessoas com receita médica quanto de pessoas que viram em algum lugar que era bom.”

Fonte: Jornal de Jundiaí

TJ mantém condenação por falsificação de medicamentos

0

O Tribunal de Justiça (TJ) negou provimento a recurso e manteve sentença de primeira instância que condenou um morador de Lençóis Paulista (43 quilômetros de Bauru) pelo crime de falsificação de medicamentos e posterior venda pela Internet. A pena é de 8 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado.

Veja também: Vítimas de violência doméstica no Reino Unido ganham código para pedir ajuda em farmácias

Segundo os autos, o acusado adquiria vitamina C em uma farmácia homeopática da cidade e comercializava como sendo outros produtos, inclusive anastrozol – medicamento conhecido para tratamento de câncer. O réu chegou a vender mais de 400 produtos falsos e faturou mais de R$ 50 mil em sete meses de atividade ilícita. A Polícia Civil passou a investigar o caso depois que um farmacêutico de São Manuel registrou boletim de ocorrência (BO) por ter seu nome usado indevidamente pelo acusado.

Siga nosso Instagram

No recurso, o réu pedia absolvição por falta de provas ou a substituição da pena de prisão por restritivas de direitos e fixação de regime aberto. Em sua defesa, alegou que usava a Internet para vender suplementos só para “fins estéticos” e não medicamentosos e que o anastrozol ajudava no crescimento das mamas em homens.

O relator do recurso, desembargador Cesar Mecchi Morales, não concordou com os argumentos do réu e manteve a pena inicial. Segundo ele, exame pericial realizado no material apreendido comprovou que grande parte dos produtos não correspondia aos princípios ativos descritos nas embalagens.

“Ficou demonstrado a vantagem ilícita, em prejuízo alheio, além do fato de que inúmeros consumidores foram enganados, na medida em que compravam um produto com determinada finalidade, inclusive para tratamento de câncer, mas recebiam, na verdade, vitamina C”, destacou na sentença.

Morales pontuou, ainda, que a alegação do apelante de que desconhecia que o anastrozol era usado para o tratamento de câncer “não se sustenta e tampouco seria suficiente para afastar sua conduta criminosa” e que a venda do produto de forma falsificada e ausência de registro já seriam suficientes para a configuração do crime.

Fonte: Jornal da Cidade

Vítimas de violência doméstica no Reino Unido ganham código para pedir ajuda em farmácias

0

Farmácias britânicas lançaram nesta quinta-feira uma campanha para encorajar vítimas de violência doméstica a usarem um código para receber ajuda de funcionários.

Veja também: Indiana inaugura segunda unidade em Diamantina

“O programa ‘Ask for Ani’ (Pergunte por Ani) permitirá a pessoas em perigo ou vítimas de violência a informar de forma discreta que precisam de ajuda”, explicou o governo em comunicado. A ação é dirigida especialmente às vítimas “isoladas em casa com seu abusador e impossibilitadas de obter ajuda de outra forma”.

Siga nosso Instagram

“Um farmacêutico qualificado irá proporcionar à vítima um espaço de conversa privado, para entender se a mesma precisa chamar a polícia ou obter ajuda da linha telefônica de atendimento a vítimas da violência de gênero”, informa o texto. Participam do programa 255 farmácias independentes e 2,3 mil lojas da gigante farmacêutica Boots. As inscrições seguem abertas.

“No momento em que devemos pedir novamente a pessoas de todo o país que fiquem em casa para lutar contra o coronavírus, é essencial que tomemos medidas para proteger aqueles para quem o lar não é um espaço seguro”, declarou o premier Boris Johnson, citado no texto.

Trabalhar em uma farmácia “não é apenas uma questão de medicamentos, e sim uma questão de pacientes”, assinalou o presidente da associação nacional de farmácias, Mark Lyonette. “O mecanismo de alerta é uma forma discreta e sutil de ajudar algumas pessoas mais vulneráveis de nossa sociedade.”

O governo pretende fazer uma campanha publicitária “focada e discreta” de quatro semanas de duração, principalmente nas redes sociais, para divulgar o código e “assegurar que as vítimas saibam como pedir ajuda”.

Durante o primeiro confinamento no Reino Unido, uma em cada cinco denúncias registradas pela polícia na Inglaterra e no País de Gales referiu-se à violência de gênero, revelou o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS).

Fonte: Press From

Bolsonaro sanciona lei de ajuda a estados, mas veta parte dos benefícios

0

Bolsonaro – O Palácio do Planalto informou nesta quarta-feira (13) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou o projeto que traz medidas de auxílio financeiro a estados e municípios. A estrutura principal da proposta foi mantida, mas uma parte dos benefícios foi alvo de veto. Bolsonaro vetou, por exemplo, um artigo que suspenderia em 2021 a execução de contragarantias pela União sobre dívidas atrasadas de governos regionais.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

A contragarantia é um instrumento que permite ao governo buscar ressarcimento após honrar débitos não pagos pelos entes. O artigo vetado também obrigaria o Tesouro Nacional a bancar as prestações de financiamentos dos estados com instituições multilaterais. Essa regra valeria para os pagamentos que fossem suspensos pelos entes com autorização da lei. O Planalto não detalhou os outros vetos do texto. A versão final deve ser publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (14). Após a aprovação do projeto, o Ministério da Economia informou que as medidas previstas no texto darão um alívio de R$ 217 bilhões aos governos regionais ao longo de nove anos. A lei amplia o prazo do regime de recuperação de estados em grave crise e prevê facilitação de crédito para entes que ajustarem suas contas. A medida também estabelece regras de equilíbrio financeiro para estados endividados e prevê que os entes que aderirem ao programa cortem ao menos 20% dos incentivos fiscais em três anos. Para os estados com as finanças em situação crítica, foi reformulado o Regime de Recuperação Fiscal, que hoje tem a participação apenas do Rio de Janeiro. O novo formato permitirá a adesão de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás. Juntos, os quatro estados poderão suspender o pagamento de R$ 130 bilhões de dívidas com a União ao longo dos nove anos do programa. Hoje, o Regime de Recuperação Fiscal tem duração menor, de três anos, renováveis por mais três. De acordo com o projeto, o estado que entrar no Regime terá que adotar algumas medidas, como venda de estatais, adotar uma reforma da Previdência para servidores estaduais nos moldes das regras atuais do funcionalismo federal e redução de 20% dos benefícios fiscais em três anos. Entes em situação menos grave poderão optar pelo Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal. O programa libera que esses estados captem empréstimos com garantia da União, desde que adotem medidas de ajuste fiscal. Nesse plano, estados e municípios terão que cumprir 3 de 7 medidas, entre elas vender total ou parcialmente a participação societária de empresas públicas ou sociedades de economia mista para pagar passivos com os recursos arrecadados. Outra possibilidade é fazer reforma da Previdência ou realizar leilões de pagamentos para quitar dívidas de credores que oferecerem maior desconto. Uma das medidas terá que obrigatoriamente ser a adoção de um teto de gastos para reajustar o crescimento das despesas à variação do IPCA (inflação). Há ainda medidas gerais para unificar a contabilidade dos estados e dar transparência ao gasto público. Uma das ações prevê a uniformização do cálculo de gasto com pessoal nos estados. Hoje, não há uma regra unificada. Por isso, há diferentes fórmulas usadas, o que dificulta o controle e fiscalização por parte do Tesouro Nacional. Por exemplo, o texto deixa claro que o cálculo considera a remuneração bruta do servidor.

Fonte: Yahoo Finanças

Veja mais em: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/06/farmaceuticas-aumentam-preco-de-600-medicamentos-nos-eua/

Amazon afeta estratégia do varejo farmacêutico tradicional

A Amazon entrou de vez no mercado farmacêutico ao lançar nesta terça-feira, dia 17, a venda online de medicamentos com

A entrada da Amazon no varejo farmacêutico, por meio da Amazon Pharmacy, fez muito mais do que provocar a queda de 8% nas ações de players como CVS Health e Walgreens. O novo modelo de negócios, fundamentado nas vendas digitais, já interfere nas estratégias das redes de farmácias tradicionais. As informações são da Veja.com.

Para mudar ainda mais esse cenário, a Amazon Pharmacy lançou um sistema de venda com descontos de até 80% para clientes do programa de fidelidade Prime que não tenham seguro, com entrega gratuita. Em reação a esse movimento, o varejo farmacêutico dos Estados Unidos reforçou a aposta em novos serviços e já planejam um mega esquema para garantir a imunização em massa dos norte-americanos contra a Covid-19.

A mais recente iniciativa para ampliar o escopo de atendimento aos clientes partiu da CVS, que se uniu a uma associação médica de combate ao câncer para viabilizar o atendimento quimioterápico em domicilio, aliado a sessões de telemedicina.

Brasil atento aos novos modelos

Embora essa concorrência não se estenda ainda ao varejo farmacêutico brasileiro, as empresas já se movimentam. E na visão de analistas do setor, a Raia Drogasil é uma das redes mais avançadas nesse quesito. O planejamento estratégico dos próximos cinco anos contempla a intensificação de projetos digitais e o fortalecimento da plataforma de marketplace, lançada no fim de 2020.

A representação das vendas online na receita da companhia, inclusive, saltara de 2% para mais de 7% em 2020. Mais de 80% dos produtos são entregues em até 4 horas, focado basicamente na entrega feita pelas farmácias vizinhas dos clientes. Qualquer remédio com prescrição pode ser comprado pela internet.

No entanto, o presidente do grupo, Marcilio Pousada, ainda entende que a loja física é a chave para cativar o cliente brasileiro.

Na sua visão, os clientes do varejo farmacêutico não vão abandonar a loja física pois querem, por exemplo, sair do pronto-socorro e comprar o remédio imediatamente. A farmácia inclusive tem, desde 2018, um sistema de compre e retire.  E para agregar conveniência a esse atendimento no ponto de venda, as unidades da rede vão passar a contar com ambientes em que os clientes podem fazer consultas médicas rápidas via telemedicina.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!