Fundo russo diz que decisão da anvisa sobre sputnik v pode ter motivação política

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Sputnik v – O Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) afirmou nesta terça-feira que os comentários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a vacina contra Covid-19 Sputnik V estão incorretos e que a decisão do órgão regulador brasileiro de adiar uma aprovação da vacina pode ter motivação política.

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Na segunda-feira a Anvisa rejeitou por unanimidade os pedidos de importação da Sputnik V feitos por governadores, alegando falta de informações suficientes para garantir a segurança, a qualidade e a eficácia do imunizante.

Bolsonaro cria divisões e distrai população com ‘populismo sanitário’ na pandemia, diz cientista político

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bolsonaroQuando o presidente Jair Bolsonaro ergueu uma caixa de cloroquina a seus apoiadores – ou mesmo quando o fez diante de uma ema no Palácio da Alvorada -, havia uma estratégia política por trás: ele estava praticando “populismo sanitário” ou “populismo médico”, diz o cientista político Guilherme Casarões.

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Oferecer diferentes “curas” no meio de uma crise de saúde global é uma maneira de “moldar e amplificar a emergência sanitária para atender a seus interesses políticos”, avalia Casarões, professor da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Com isso, Bolsonaro cria divisões e tenta distrair a população da pandemia, avalia.

Curiosamente, o conceito de “populismo médico” foi definido por pesquisadores em um artigo pré-pandemia, de 2018. É um “estilo político em crises de saúde pública que coloca ‘o povo’ contra o ‘establishment'”, definem no texto os autores Gideon Lasco e Nicole Curato, das Universidades das Filipinas e de Canberra, na Austrália.

“Enquanto algumas emergências de saúde levam a respostas tecnocráticas que acalmam as ansiedades de um público em pânico, o populismo médico prospera politizando, simplificando, e espetacularizando questões complexas de saúde pública”, diz o artigo publicado na revista Social Science & Medicine.

Como um dos exemplos, o trabalho cita o ex-presidente da África do Sul Thabo Mbeki (1999 a 2008) e seu negacionismo da AIDs. Em 2000, Mbeki formou um Conselho consultivo com vários cientistas que negavam que o HIV causasse a AIDs. Sua ministra da Saúde recomendou tratamentos com alimentos como o alho e a beterraba para tratar a doença.

Com a pandemia da covid-19, um dos autores do artigo original, o antropólogo médico e professor da Universidade das Filipinas Gideon Lasco, voltou a escrever sobre o populismo médico, desta vez ligando o conceito às estratégias adotadas por Bolsonaro no Brasil, o presidente Rodrigo Duterte nas Filipinas e o ex-presidente americano Donald Trump.

O estilo adotado por esses líderes na condução da maior emergência sanitária global dessa geração “simplifica a crise, dramatiza suas respostas a ela e cria divisões que desviam as pessoas de questões mais urgentes”, diz Lasco por e-mail à BBC News Brasil.

Na visão dele, o populismo médico foi praticado por líderes no mundo inteiro: pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e por Duterte, nas Filipinas, que minimizaram a crise. Por líderes como Bolsonaro que “abraçaram totalmente o negacionismo” ou por aqueles que ofereceram “curas”, como o presidente de Madagascar, Andry Rajoelina, autor de declarações promovendo uma planta como solução para a doença que já matou mais de 3 milhões de pessoas no mundo todo.

No Brasil, o professor da FGV Casarões e David Magalhães, professor de relações internacionais da PUC-SP e da FAAP, ambos coordenadores do grupo de pesquisa Observatório da Extrema Direita, também adotaram o termo para explicar a estratégia de Bolsonaro diante da pandemia, publicando um trabalho sobre o assunto intitulado “A Aliança da hidroxicloroquina” na Revista de Administração Pública da FGV. Segundo Casarões, o populismo médico é uma espécie de “braço da estratégia populista” dos líderes que se valem dela.

Divisão na sociedade

Ele explica: duas importantes características do estilo ou da estratégia populista é a de que o populista divide o mundo sempre entre o povo a quem ele deve lealdade, de um lado, e as elites, “geralmente tachadas de antinacionais, corruptas ou imperialistas, dependendo de quem usa a distinção”, do outro. Outro traço marcante é a de que o líder populista é um “gerador de crises”.

“Ele cria crises, sejam elas imaginárias ou reais, justamente porque quer dar uma resposta simples e contundente.”

O populismo médico, então, é a aplicação dessas duas características do populismo a uma situação de emergência sanitária: a divisão da sociedade entre povo e elite e a produção de crises.

Desde o começo da crise sanitária no Brasil, o presidente contrapõe as medidas para conter a disseminação da doença à manutenção de uma economia saudável no Brasil.

Bolsonaro descreve o confinamento para interromper as cadeias de transmissão da doença como uma medida de governos autoritários ou ditatoriais. E do outro lado desse ringue, ele coloca o trabalho. “A política do fica em casa, fecha o comércio está errada. O povo tem que trabalhar”, afirmou Bolsonaro em março. “Tudo tem um limite, eu, todo meu governo, nós estamos do lado do povo”, disse em abril. Na ocasião, afirmou que “estão empobrecendo a população para melhor dominá-la”.

Na segunda (19/4), um dos filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), escreveu no Twitter: “De um lado, ditadores tentando destruir o Brasil… De outro, brasileiros de todos os tipos, desde o ambulante até o grande empresário, sofrendo ao ver suas vidas sendo destruídas…”.

Ou seja, a divisão está criada: o distanciamento físico, medida recomendada pelas maiores autoridades sanitárias do mundo para evitar mais contaminações e mortes, contra o trabalho, a liberdade e a saúde do povo brasileiro. “De acordo com esse discurso, o lockdown é uma medida elitista e autoritária contra o povo de bem, e o povo brasileiro médio não pode trabalhar por causa disso”, diz Casarões.

O papel da cloroquina

Para Lasco, da Universidade das Filipinas, a criação da divisão na sociedade explora sentimentos que as pessoas já podem ter, como desconfiança em relação às farmacêuticas, planos de saúde encarecidos e hesitação em relação à própria ciência.

E é aí que entram as soluções milagrosas.

“O símbolo maior do desejo populista de não ter que tomar decisões mais drásticas e portanto impopulares, como um lockdown nacional, é apostar na cloroquina”, afirma Casarões.

O medicamento foi incensado primeiro pelo presidente americano Donald Trump, em março do ano passado, depois de uma publicação extremamente criticada pela comunidade científica apontando a cloroquina como benéfica no tratamento para a covid-19. Bolsonaro foi atrás. Referiu-se à cloroquina como uma “possível cura” e disse ter mandado que o Exército ampliasse sua produção do medicamento.

O medicamento, que há meses se sabe ser comprovadamente ineficaz para a doença e pode até trazer efeitos colaterais graves, “virou uma espécie de símbolo altamente politizado daqueles que defendiam que havia uma solução muito mais fácil e intuitiva para a crise”, diz Casarões.

“É como se a cloroquina fosse a solução barata que você encontra em qualquer farmácia, uma solução de alcance do povo contra as elites da indústria farmacêutica, as elites das universidades e um suposto lobby internacional”, afirma.

“É uma solução que o presidente, que está do lado certo – do povo e da história -, pode oferecer contra essa elite que quer sonegar das pessoas o acesso ao remédio.”

Além disso, a cloroquina teve um efeito secundário importante que foi “dar uma espécie de carta branca para que pessoas voltassem à normalidade”, diz o cientista político.

Curas milagrosas

Do início de 2020 para cá, o Brasil já viu seu líder exaltar diferentes medicamentos como cura para a covid-19. Da cloroquina, passou para a ivermectina, depois para o spray nasal israelense e o chamado “tratamento precoce”. Recentemente, voltou para a cloroquina defendendo a nebulização da droga em pacientes doentes. Esses medicamentos são comprovadamente ineficazes ou não têm comprovação de eficácia para a covid-19.

A defesa de medicamentos não se limitou a discursos. O governo federal também investiu recursos financeiros: segundo levantamento da BBC News Brasil do início do ano, gastou quase R$ 90 milhões com a compra de medicamentos como cloroquina, azitromicina e Tamiflu.

Para tentar adquirir o spray nasal que está em fase de testes iniciais, enviou a Israel uma comitiva de dez pessoas, incluindo o então ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo.

Os números da pandemia em todo mundo mostram que a maior parte das pessoas que contrai covid-19 se recupera. Por isso, segundo especialistas, remédios apresentados como “cura” acabam “roubando o crédito” do que foi apenas uma melhora natural. Assim, “é difícil refutar as curas milagrosas – já que as pessoas que as tomam se recuperam de verdade, embora obviamente isso não aconteça por causa delas”, diz Lasco.

Para ele, “curas milagrosas permitem a simplificação da pandemia, que é um dos elementos centrais do populismo médico”. “A maioria dessas curas milagrosas é acessível e barata, ao contrário das vacinas. Portanto, elas tornam a esperança a seu alcance.”

A vacina foi o “último recurso do governo, depois de esgotadas todas as outras formas”, opina Casarões, “porque é cara e envolve mobilização da máquina pública que o governo não queria mobilizar”.

Além disso, parte do eleitorado de Bolsonaro tem uma ressalva a vacinas, consequência de teorias conspiratórias importadas dos Estados Unidos. Por fim, diz o cientista político, a disputa com o governador de São Paulo, João Doria, foi decisiva para que Bolsonaro finalmente considerasse a vacina como uma solução para a crise. “Quando Doria saiu na dianteira, Bolsonaro teve de dar o braço a torcer.”

Aliás, o próprio governador paulista pode também ser visto como um populista sanitário, de acordo com Casarões. “Ele também joga o jogo do populismo sanitário, ainda que esteja alinhado com a ciência”, avalia. Os esforços de Doria para o desenvolvimento de uma vacina em parceria com a China, algo que propagandeou diversas vezes, resultou no que é hoje o imunizante mais aplicado no país.

Médicos e o tratamento precoce

Ao lado de Bolsonaro, grupos médicos têm surfado na onda da “cura milagrosa”, recomendando o que chamam de “tratamento precoce” ou “kit covid”, um grupo de medicamentos já considerados ineficazes para a covid-19 ou sem eficácia comprovada. Usam as redes sociais para divulgar seu “protocolo” e fazem atendimento online, cobrando por consultas em que dão receitas para esses medicamentos.

Chefes de UTIs de hospitais de referência no Brasil disseram à BBC Brasil que o uso do “kit covid” tem contribuído de diferentes maneiras para aumentar as mortes no país. O jornal O Estado de S. Paulo revelou como já há pacientes que morreram ou foram para a fila de transplante de fígado por causa do uso do “kit covid”.

Para Casarões, não há dúvidas de que determinados médicos estão se valendo da defesa desses medicamentos para se projetar politicamente.

O discurso do tratamento precoce também gerou uma divisão na sociedade médica. “Em geral, o médico que receita o kit covid vai criticar o seu colega que não receita dizendo que ele é professor universitário, mas não está na linha de frente, no atendimento. É o ‘médico das pessoas versus o médico da universidade'”, diz Casarões. “Dentro desses discursos do populismo médico, se cria um antagonismo à própria ciência.”

Mas, para ele, o que os médicos fazem é mais “oportunismo” do que “populismo”.

O futuro do populista sanitário

Resta a pergunta: o populismo médico ou sanitário é eficaz? Como os líderes que adotaram o estilo durante a pandemia de covid-19 no mundo se sairão nos próximos anos?

Na visão de Casarões, Bolsonaro ganha muito insistindo nesse discurso. Sobretudo porque, com a estratégia, ele continua sustentando a base do argumento bolsonarista, “de que se tem alguém que se preocupou amplamente com a vida de todo mundo, é ele”.

“Mesmo a despeito de tanta coisa que está errada, Bolsonaro consegue manobrar, convencer muita gente.”

Para Lasco, o populismo médico tem um grande apelo para a população por causa de suas “dimensões visuais e viscerais”. “Explora divisões pré-existentes, afirmações que aparentemente são do senso comum e ações dramáticas que ressoam com o público”, diz.

“O fato de Duterte e Bolsonaro terem permanecido populares, apesar de suas respostas calamitosas, fala da eficácia do populismo médico.” O futuro dos líderes depende do futuro da pandemia, diz. No Brasil, até agora, mais de 375 mil pessoas perderam suas vidas por causa da doença.

Fonte: BBC

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Símbolos de segurança em laboratório

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Símbolos de segurança em laboratório

Um laboratório químico é um ambiente potencialmente perigoso para quem não sabe interpretar os símbolos de alerta presentes em frascos de reagentes. A maioria dos acidentes é proveniente do desconhecimento das regras básicas, saiba agora como interpretar os avisos de alerta mais comuns em ambientes químicos.
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Inflamável: Este é o símbolo indicativo de produto inflamável, quando visualizá-lo em um frasco de reagente, tome cuidado para não expor o produto perto de chamas ou de lugares quentes (abafados).

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Símbolo da radioatividade: identifica os produtos químicos radioativos, estes são perigosos em contato com a pele, para manuseá-los é preciso um intenso cuidado (luvas e macacão de segurança).

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Líquido corrosivo: símbolo presente em frascos de ácidos fortes (como ácido sulfúrico, ácido clorídrico, etc.). Tome cuidado para que o ácido não respingue em você, o contato com a pele causa sérias queimaduras.

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Possibilidade de choque elétrico: o local marcado com este aviso é perigoso por conter eletricidade exposta, se não tomar cuidado o choque elétrico pode ser inevitável.

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Risco biológico: Este símbolo representa o cuidado com a natureza, indica que o produto em questão é prejudicial ao meio ambiente. A partir da conscientização, cabe a nós a tarefa de respeitar ou não a fauna e a flora. O correto é não descartar produtos que contenham este símbolo no ralo da pia, reserve um frasco coletor específico para os dejetos e entregue aos responsáveis pelo descarte.

Risco de explosão: representa o risco de o material se projetar (causar explosão). Indica um cuidado minucioso no transporte e manuseio.

Substância venenosa: símbolo de alerta para o não contato com a pele. Indica também que o produto pode causar a morte se for inalado ou ingerido.

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Uso obrigatório de luvas: Quando for trabalhar com produtos corrosivos, como ácidos, por exemplo, o uso de luvas passa a ser obrigatório. Esse equipamento de segurança ainda protege suas mãos do contato com objetos quentes e vidros quebrados.

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Lave as mãos: Este símbolo traduz a necessidade de lavagem das mãos durante o experimento. Não toque nos olhos, boca e nariz enquanto estiver manuseando produtos químicos.

Mas se todas as precauções não foram suficientes para evitar um acidente (queimadura por ácido ou fogo), procure rapidamente pelo símbolo abaixo:

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Este é o símbolo do kit de primeiros socorros, todos os laboratórios precisam estar equipados com ele, além de medicamentos, contém manta apaga-fogo (para caso de incêndios) e produto lava-olhos (para respingos de ácidos nos olhos).

Laboratórios devem conter, como todo ambiente seguro, extintores de incêndio em condições de uso suficientes para eventuais acidentes.

Fonte: Brasil Escola

Saturação e covid-19

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Normalmente, ao menos 90% do seu sangue deve estar transportando oxigênio. Este é o nível de saturação de oxigênio necessário para manter suas células – e seu corpo – saudáveis. Uma das possíveis complicações da covid-19 é a doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD), que resulta na redução do oxigênio no sangue.

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Médicos que atendem pacientes graves com o coronavírus relatam que eles podem ter um nível de saturação de oxigênio entre 70% e 80%, porém já foram mostrados casos com leituras inferiores a 50.

Níveis de oxigênio abaixo de 95% podem significar uma complicação observada em algumas pessoas com o novo coronavírus, a “hipóxia silenciosa”, que é quando o paciente não sente falta de ar, está estável, mas corre um sério risco de saúde, pois o nível de oxigênio no sangue está comprometido, Por isso, é preciso mensurar constantemente a saturação.

Pacientes que precisam repor oxigênio e de um monitoramento constante, precisando de internação, podem contar com a ajuda especializada da ProLife. Nossos monitores de sinais vitais oferecem toda a segurança aos profissionais de saúde, que podem averiguar com precisão o estado dos pacientes. Conheça nossas linhas clicando aqui.

Fonte: Prolife

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Pacientes com Covid-19 vão receber oxímetros para automonitoramento

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Os pacientes com Covid-19 vão receber oxímetros para automonitoramento. É uma campanha da Sociedade Médica de Maringá, em parceria com empresários e a prefeitura. Foram comprados mil aparelhos que serão emprestados aos pacientes com Covid-19. O oxímetro é um aparelho que mede o oxigênio no sangue e pode salvar vidas.

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Nas farmácias o oxímetro custa de 90 a 190 reais. Ele mede a saturação do oxigênio no sangue. Pode ser usado em casa, basta conferir se o aparelho está em boas condições.

Quando o número que aparece no visor do oxímetro for menor do que 92 é sinal de que falta oxigênio e é preciso procurar um serviço de saúde. O equipamento é útil para várias doenças, mas se revelou indispensável para quem tem Covid-19.

Com o diagnóstico em mãos, o paciente deve monitorar o oxigênio no sangue. Ficou abaixo de 92, corre para o hospital.

Mas nem todo mundo tem dinheiro para comprar um oxímetro, por isso a Sociedade Médica de Maringá, em parceria com a prefeitura, está lançando uma campanha. Empresários ligados à Acim compraram mil unidades de oxímetro e doaram ao município.

Cada aparelho será emprestado a um paciente com diagnóstico de Covid-19, como explica a infectologista Ana Gurgel, “quando a gente tem o covid-19, 5% dos pacientes evoluem para a forma mais grave, 10% para forma moderada e muitas vezes ele só vai saber que está passando por essas fases quando ele chega no hospital com falta de ar. Com o uso do oxímetro em casa, eu consigo antecipar isso, porque muitas vezes o paciente não tem a falta de ar e na hora a gente coloca o aparelinho no dedo, a gente vê que ele está com oxigênio baixo no sangue”.

A campanha começa com a doação dos aparelhos, mas não para por aí. A população em geral pode participar. Quem tem o oxímetro poderá emprestar ou doar para outras pessoas.

A logística da campanha ainda está sendo definida e os aparelhos devem chegar ainda esta semana.

Fonte: GMC

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Prêmio Sindusfarma de Qualidade amplia categorias e muda regulamento

Rosana
Rosana Mastellaro, diretora Técnico-Regulatória e de Inovação do Sindusfarma

Com quatro novas categorias – 25 no total – e uma nova modalidade de votação, agora aberta a todos os colaboradores das empresas associadas, as novidades do Prêmio Sindusfarma de Qualidade 2021 foram apresentadas em videoconferência nesta segunda-feira (26).

As inscrições para participar da 25ª edição do Prêmio já estão abertas e terminam no dia 28 de maio, nas cinco classes: Material de Embalagem; Matéria-Prima; Prestadores de Serviço; Máquinas e Equipamentos; Materiais, Equipamentos, Instrumentos, e Serviços de Controle de Qualidade.

As novas categorias são:

  • Armazenagem de Medicamentos em Recintos Alfandegados de Zona Secundária
  • Soluções Ativas para Cadeia Fria
  • Soluções Passivas para Cadeia Fria
  • Consultoria Jurídica Regulatória

Pelo novo regulamento, a primeira fase de votação, que tinha um limite de votantes, passa a ser livre para todos os profissionais das indústrias farmacêuticas associadas.

A segunda fase da premiação – auditorias – ficará a cargo da consultoria KPMG, a exemplo da última edição. Por causa da pandemia, o processo que definirá os três finalistas será realizado novamente no formato online.

 Nova área no site

Outra novidade da premiação deste ano é a remodelação da área temática exclusiva do Prêmio Sindusfarma de Qualidade no site da entidade. O antigo hotsite do Prêmio foi incorporado ao Núcleo Digital, ganhando um moderno sistema informatizado de votação, que permitirá saber a quantidade de votos recebida por cada empresa e a respectiva colocação na categoria que disputa.

O novo projeto gráfico e as novas funcionalidades também darão mais destaque e facilitarão o acesso às informações relativas à premiação, como regulamento, notícias e cronograma.

A videoconferência de lançamento do Prêmio Sindusfarma de Qualidade foi apresentada pela diretora Técnico-Regulatória e de Inovação,

Rosana
Rosana Mastellaro, diretora Técnico-Regulatória e de Inovação do Sindusfarma

o. E contou com a participação do presidente executivo da entidade, Nelson Mussolini, e o vice-presidente da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil (ACFB), prof. Lauro Moretto.

Ficar atento a alguns sintomas pode evitar caso grave de Covid-19

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Muitas pessoas ficam confusas em relação aos sintomas da Covid-19. O problema é decidir quando é hora de voltar ao hospital depois do diagnóstico. Avaliar se o caso está se agravando ou não. Foi o que aconteceu com a produtora de eventos, Sílvia Gehre. A brasiliense e o filho dela pegaram a doença em agosto deste ano. Ambos se recuperaram, mas a mãe dela não teve a mesma evolução. Sílvia conta que Dona Suely, de 73 anos, tem asma e, mesmo com Covid, não sentia falta de ar, reclamava apenas de sintomas leves, como muito sono e indisposição.

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“Ela fez o teste da Covid e voltou pra casa. Três dias depois pegou o resultado pela internet e deu positivo. Ela foi ficando mais fraca, com dor no corpo, moleza e tontura. Aí nisso foi passando os dias e tomando os remédios que eles indicaram para Covid. Nós achávamos que essa moleza era só uma dor no corpo mesmo, uma indisposição da doença”, contou Sílvia.

Como a mãe dormia muito, a filha, preocupada, conversou com amigos e recebeu orientações de farmacêuticos para que procurasse saber como estava a saturação no sangue, ou seja, a oxigenação. Caso tivesse baixa poderia ser indicativo de problema no pulmão. Ela foi orientada pelos profissionais de saúde a adquirir um oxímetro. Segundo protocolo de organismos internacionais de saúde, o nível abaixo de 95% já pode ser considerado crítico.

“Na farmácia perguntei para o rapaz como devia proceder se tivesse abaixo e ele disse era para correr para o hospital. Então fomos para o hospital e quando chegamos lá a saturação dela estava em 84%. Aí os médicos internaram logo e já colocaram máscara de oxigênio. Ela foi ficando sem ar e com o pulmão cheio aos poucos sem perceber. Ela não sentiu falta de ar”, relatou Sílvia. Dona Suely ficou oito dias na UTI. Ela chegou a ficar com 50% do pulmão comprometido, mas já se recuperou e teve alta. Sílvia atribui a recuperação à orientação prévia dos farmacêuticos e às diversas orações de amigos e de parentes.

A farmacêutica clínica Ligiane Silva, que é doutoranda em Educação e professora plantonista do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, teve experiência com pacientes graves de Covid e reforça que pacientes idosos nem sempre apresentam febre e os sintomas podem ser inespecíficos. “Às vezes se espera a febre presente como sinal de gravidade, mas idosos, crianças e imunossuprimidos podem não manifestar febre. Então é preciso se atentar a outros sinais presentes, principalmente, a dificuldade respiratória, onde é importante fazer a verificação dessa saturação do O2 para avaliar se ele está enquadrado num quadro leve, moderado ou grave”.

O conselheiro federal de Farmácia pelo Paraná, Luiz Gustavo Pires, ressalta que o atendimento clínico prestado pelo farmacêutico pode ajudar as pessoas a descobrirem doenças precocemente e assim evitar complicações maiores. “Sempre que esse profissional suspeitar de que o paciente precisa e um diagnóstico ou de outro nível de atenção – visto que a farmácia está no nível da atenção básica – ele deve encaminhar o paciente ao médico. Foi o que ocorreu com a Dona Suely, quando o resultado do teste alertou para um agravamento da Covid-19. Como vimos neste caso específico, a recuperação da Dona Suely foi bem sucedida devido à orientação prévia de farmacêuticos que sugeriram a medição do nível de oxigênio no sangue da paciente. É por isso que o Conselho Federal incentiva a prática clínica, porque é muito importante para manter a saúde das pessoas e pode ajudar a salvar vidas”.

A farmacêutica esclarece, no entanto, que os sinais e sintomas da Covid-19, principalmente nos extremos de idade, como idosos e crianças e pessoas com a imunidade comprometida, podem ser inespecíficos e confusos até mesmo para os profissionais da saúde. Os pacientes que pertencem aos grupos de risco precisam ter atenção redobrada. Verificar a saturação do oxigênio no sangue é apenas um dos sinais de alerta. Alguns pacientes graves podem não apresentar dificuldades respiratórias e, mesmo assim, apresentar comprometimento do pulmão.

Fonte: Portal Covid-19

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6 formas de tirar o sono e ficar bem acordado

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Para tirar o sono durante o dia, no trabalho, depois do almoço ou para estudar, uma boa dica é consumir alimentos ou bebidas estimulantes como o café, red bull ou chocolate preto, por exemplo. Porém, a forma mais eficaz de acabar com o sono durante o dia é dormir o suficiente durante a noite. O tempo de sono ideal é de cerca de 7 a 8 horas por noite, no entanto, se a pessoa dormir durante 9 horas à noite e, ao acordar, sentir-se renovado e com disposição, é de 9 horas de bom sono que precisa.

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Assim, algumas ótimas dicas para tirar o sono durante o dia, incluem:

1. Comer alimentos estimulantes

Para tirar o sono, recomenda-se o consumo de alimentos ou bebidas estimulantes, como por exemplo:

  • Café forte;
  • Guaraná em pó;
  • Red bull;
  • Açaí;
  • Chocolate preto;
  • Chá de gengibre.

Estes alimentos são estimulantes sendo capaces de aumentar a disposição, pois aceleram os batimentos cardíacos, melhorando a circulação sanguínea e, como consequência, tira o sono. Porém, seu uso deve ser reduzido ao mínimo, pois, além de favorecer as doenças cardíacas, dificultam a absorção do cálcio podendo prejudicar os ossos.

2. Tirar um cochilo rápido

Uma boa dica para quem não consegue dormir o suficiente durante a noite é aproveitar o tempo do almoço para um cochilo rápido e aproveitar as viagens de deslocação para o trabalho para dormir. Apesar de não ser um sono de boa qualidade, este também diminui o risco do indivíduo ficar com sono durante o dia.

Os indivíduos mais propensos a sofrer com o sono durante o dia são os que trabalham por turnos, como os profissionais da área da saúde, policiais, bombeiros e os seguranças. Para estes, aconselha-se que aproveitem para dormir ou descansar sempre que puderem.

Veja como fazer para cochilar da forma correta, sem afetar o sono.

3. Ter bons hábitos de sono

Para ter bons hábitos de sono, aconselha-se que o indivíduo durma cerca de 7 a 8 horas por noite, vá dormir sempre na mesma hora e levante-se sempre na mesma hora. Outras dicas são:

  • Evitar ficar na frente do computador e da televisão 2 horas antes de dormir;
  • Dormir num quarto silencioso e confortável. Uma boa dica é comprar um tapa-ouvido que se usa para natação e utilizá-lo para dormir, se a vizinhança for muito barulhenta;
  • Fazer a última refeição até 1 hora antes de ir se deitar, para evitar a indigestão;
  • Evitar ficar pensando em muitas coisas quando for deitar-se, dando preferência a pensamentos calmos e serenos e evitando as preocupações;
  • Alimentar-se de forma saudável.

Ficar sempre com sono durante o dia não é um bom sinal, pois significa que o corpo não descansou o suficiente à noite e isto pode causar pequenos acidentes de trabalho ou diminuir o seu rendimento.

Algumas doenças também podem fazer com que o indivíduo sinta sono durante o dia, alguns exemplos são a insônia, síndrome das pernas inquietas, obesidade, apneia do sono, narcolepsia e o sonambulismo. Neste último caso, o ideal é procurar ajuda médica, pois, ao eliminar estas causas, o sono volta a ser reparador e o sintoma de ter sono durante o dia deixa de ser frequente. Saiba quais as 8 doenças que causam cansaço excessivo.

4. Remédio natural para tirar o sono

Tomar um banho de água fria é um ótimo remédio natural para tirar o sono. Esfregar todo o corpo com uma bucha bem grossa torna este processo ainda mais eficaz.

Por vezes, uma parada de 15 minutos para dormir já é suficiente para restaurar as forças e o nível de alerta necessário para enfrentar o resto do dia ou da noite. Fazer regularmente algum tipo de atividade física melhora o humor e dá mais disposição, sendo este um bom método para afugentar o sono. Ficar muito parado, num ambiente muito calmo, só vai piorar a situação.

5. Remédio caseiro para tirar o sono

Um ótimo remédio caseiro para tirar o sono é o chá de gengibre.

Ingredientes:

  • 1 colher de sopa de gengibre picado
  • 1 xícara de água

Modo de preparo:
Coloque a água numa panela e coloque o gengibre, deixando-o ferver por, aproximadamente, 10 minutos. Tape, deixe esfriar, coe e adoce a gosto. Beba logo a seguir.

6. Remédios para tirar o sono

Existem, ainda, remédios que não precisam de receita médica, que podem ser comprados em farmácias ou drogarias e que ajudam a tirar o sono, como as cápsulas de guaraná em pó, por exemplo. Porém, se o indivíduo estiver sempre cansado e com sono, mesmo que durma 8 horas por noite, ele deve ir a uma consulta médica, para uma avaliação da saúde, pois pode sofrer de anemia ou de pressão baixa, por exemplo.

Em algumas situações caminhoneiros tomam anfetaminas, conhecidas popularmente como rebite, para conseguirem ficar acordados dirigindo por mais tempo, no entanto seu uso é prejudicial ao organismo e vicia, sendo necessário usar doses cada vez maiores para manter o mesmo efeito.

Fonte: Alfenas Hoje

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João Emanuel já está a caminho de Porto Alegre para receber o Zolgensma

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Zolgensma – O menino João Emanuel já está a caminho de Porto Alegre, em uma ambulância, onde, na quinta-feira, 29, recebe o medicamento Zolgensma, para tratamento da atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1. O menino morador de Lindolfo Collor que conquistou o país vai, finalmente, alcançar o Dia Z. Nesta segunda-feira, 26, ele começa seu período de internação no Hospital Moinhos de Vento, onde vai receber o remédio.

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O hospital trata o assunto com cautela, pois o Zolgensma é o medicamento mais caro do mundo, e chega ao local com escolta. A unidade de saúde não confirma a data que o remédio vai ser administrado. Ele custa 2,5 milhões de dólares. João alcançou, no final de março, o valor de R$ 10,9 milhões, suficiente para a compra do remédio.

“Eu estou curioso por essa nova etapa e agradeço a todos os anjos que fizeram sua parte para que esse momento fosse mais do que um sonho”, escreveu o Instagram da campanha, administrado pela equipe de voluntários.

Fonte: O Diário

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Com Clinicarx, Drogaria Araujo chega a 95 de lojas com serviços clínicos

Mais de 230 estabelecimentos oferecem salas de atendimento para realização de exames, orientação e monitoramento de doentes

A pandemia do novo coronavírus levou a Drogaria Araujo a investir em novos canais de vendas e acelerar seus serviços de assistência farmacêutica. A rede, que atua há 115 anos no mercado mineiro, já implementou salas de atendimento clínico em 95% de suas lojas com o auxílio das soluções tecnológicas da Clinicarx. A plataforma digital, especializada na gestão desses serviços, oferece treinamentos, apoio de marketing e consultoria para mais de 3 mil estabelecimentos, contribuindo com quase 200 mil atendimentos por mês.

Impulsionada por esse modelo de negócios, a rede viu seu faturamento aumentar dois dígitos em relação ao ano passado. “Passamos a enxergar nos serviços de saúde uma maneira de agregar valor à nossa estratégia omnichannelpara fidelizar os clientes”, avalia Fabiano Queiroz, gerente de serviços farmacêuticos.

Ainda de acordo com Queiroz, o software padronizou processos e permitiu gerenciar dados, além de armazenar o histórico e acompanhar a jornada dos pacientes, especialmente aqueles com comorbidades. “Com atendimento uniformizado, expandimos o serviço para quase todas as lojas. Essa decisão foi vital para realizarmos 200 mil testes rápidos da Covid-19, pois nossos quase 400 farmacêuticos tiveram acesso a um treinamento, guia com passo a passo e protocolos claros fornecidos pela ferramenta”, explica.

De acordo com Cassyano Correr, CEO e fundador da Clinicarx,as farmácias que investem na diversificação de serviços farmacêuticos tornam-se pontos de saúde de referência em suas comunidades, além de melhorar a experiência dos pacientes. “Toda essa movimentação pode, inclusive, ajudar no faturamento da loja.

O valor advém da cobrança direta por serviços de vacinação, testes rápidos, avaliações echeck-upsde saúde e da adesão ao tratamento de pacientes crônicos, sem contar a venda agregada de produtos e a fidelização de clientes que aumentam o tíquete médio e ajudam na prosperidade do negócio”, acrescenta.

Fonte: Portal About Farma

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