Sem condições de aplicar segunda dose da Coronavac, governo do ES pede envio de vacinas extras

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Com uma quantidade insuficiente para aplicar a segunda dose da Coronavac – vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac – na população, o governo do Espírito Santo pediu ao Ministério da Saúde o envio de doses complementares, para dar continuidade à imunização no estado.

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A falta de doses da Coronavac para a aplicação da segunda dosagem na população que já recebeu a primeira se tornou um problema desde a semana passada, quando o Espírito Santo recebeu um carregamento da vacina muito menor do que o habitual. O governo do Estado vinha cumprindo uma determinação do Ministério da Saúde de usar todas as vacinas recebidas na aplicação da primeira dose.

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“O Ministério da Saúde, em determinadas remessas, definiu que todas as remessas da Coronavac deveriam ser utilizadas como aplicação de primeira dose, e com o compromisso da remessa da segunda dose correspondente”, destacou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (26).

Diante do problema, o governo capixaba solicitou ao Ministério da Saúde o envio de doses extras da Coronavac, que possam estar disponíveis no Instituto Butantan. A ideia é normalizar o quanto antes a aplicação da segunda dose.

Durante uma audiência pública no Senado Federal, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou sobre as dificuldades na vacinação da segunda dose com a Coronavac. “Há uma dificuldade com essa segunda dose. E como nesta semana não temos previsão de chegada de vacina do Butantan, só daqui a cerca de dez dias, nós vamos emitir uma nota técnica acerca desse tema. Inclusive, na minha cidade, João Pessoa, se judicializou e se foi entregue essas doses de Coronavac por judicialização. Só que se todos judicializarem, não tem dose para todo mundo. Não é a judicialização que vai resolver esse problema. O que se resolve isso são políticas públicas efetivas”, afirmou.

Até esta segunda-feira, o Espírito Santo havia aplicado a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus em 16,12% da população. No entanto, a segunda dose foi aplicada em apenas 5,3%, o que faz muita gente questionar a estratégia de vacinação adotada no Espírito Santo. Entretanto, para Reblin, nada está errado. “O Espírito Santo se destaca pela capacidade de vacinar. Infelizmente, o Ministério é que não conseguiu suprir a nossa necessidade para fazer a segunda dose dentro do tempo”, frisou.

Já o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, que também participou da coletiva desta tarde, esclareceu que há um critério para a distribuição das vacinas Coronavac e AstraZeneca por município.

“As doses da AstraZeneca seriam destinadas preferencialmente a municípios com mais de 100 mil habitantes, e as doses da Coronavac para os com menos de 100 mil habitantes. No entanto, esse critério não pôde ser aplicado na totalidade, porque, em alguns momentos, as quantidades de vacinas enviadas de cada laboratório eram muito distintas”, explicou.

O secretário também ressaltou que o atraso de alguns dias na aplicação da segunda dose não deve prejudicar a eficácia da vacina. “A resposta imune foi melhor com a ampliação do prazo. E nós não acreditamos que a fragilidade do processo da resposta imune seja tão grande que o atraso de uma ou duas semanas na aplicação da segunda dose prejudique a vacinação da população. Inclusive, nas outras vacinas que o Ministério da Saúde administra, o prazo de 14 dias de atraso na aplicação das doses não é considerado atraso. É possível que, ao longo das próximas semanas, a ampliação do prazo da vacina possa ser oficializada por parte da Anvisa, por solicitação do próprio Butantan”.

O que dizem as prefeituras

A produção da TV Vitória/Record TV questionou as prefeituras da Grande Vitória sobre a disponibilidade da Coronavac para aplicação da segunda dose.

A Prefeitura de Vitória se limitou a dizer que o quantitativo de doses enviadas ao município pelo Estado, bem como o grupo que deverá ser imunizado, são definidos pela Secretaria Estadual de Saúde, com base no Plano Nacional de Imunização. A Secretaria de Saúde do município informou também que vai abrir novas vagas no agendamento online para vacinação contra a covid-19 assim que receber novas doses.

A Prefeitura de Vila Velha disse que está entrando em contato telefônico, ao longo desta semana, com as pessoas que estão no prazo para agilizar a aplicação da segunda dose da Coronavac.

Cariacica informou que 2.100 pessoas estão agendadas para receberem a segunda dose ao longo desta semana.

Já a Prefeitura da Serra informou que não há qualquer problema no agendamento da segunda dose da Coronavac na cidade. Segundo a Secretaria de Saúde do município, na última sexta-feira foi aberto o agendamento para esse público e ainda havia vagas até a manhã desta segunda. No site, ainda é possível agendar para mais de 700 vagas de primeira dose para pessoas com 60 anos ou mais, para se vacinar até a próxima quarta-feira (28). Também na quarta, um novo agendamento será aberto para, inclusive, segunda dose de Coronavac para quem tem 65 anos ou mais.

Por fim, Guarapari disse que a aplicação da segunda dose da vacina vai acontecer na semana que vem.

A produção da TV Vitória também perguntou ao Ministério da Saúde sobre o pedido feito pelo governo do Espírito Santo. No entanto, até a noite desta segunda-feira, não havia retorno por parte do ministério.

Fonte: Folha Vitória

Anvisa autoriza funcionamento de fornecedores de oxigênio medicinal

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Oxigênio – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu três novas autorizações de funcionamento (AFE) para empresas fabricantes de oxigênio medicinal. Com isso, o país conta com reforços no fornecimento do produto, classificado como medicamento e essencial aos serviços hospitalares, especialmente neste momento de crise de Covid-19. A autorizações foram aprovadas de acordo com o fluxo de priorização de demandas.

(Foto: Divulgação/ABr)

Acompanhamento

O projeto de lei apresentado pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), deputado Roberto Cidade (PV), autoriza o governo do Estado a celebração de parcerias para assegurar e ampliar o atendimento às mulheres mastectomizadas no acompanhamento fisioterapêutico durante o período pré e pós-operatório.

Críticas

O reitor da UFPR (Universidade Federal do Paraná), Ricardo Marcelo da Fonseca, fez duras críticas ao tratamento da ciência no Brasil. Sem mencionar nenhuma pessoa específica, ele disse hoje que quem milita contra a ciência, é ‘militante da morte’.

Reforma

Na primeira audiência pública para debater a reforma administrativa na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, o governo adotou como estratégia a defesa de que as mudanças resgatam a autoestima do servidor, enquanto opositores avaliaram que o fim da estabilidade abre espaço para corrupção.

As vendas do comércio do município do Rio de Janeiro caíram 12,5% no primeiro trimestre deste ano. Em março, a queda atingiu 12%, acompanhando movimento de retração observado em janeiro (-15%) e em fevereiro (-6,5%) (Foto: Tânia Rêgo /ABr)

Fonte: D24am

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Juiz condena aplicativo de delivery a indenizar e recadastrar entregador

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Para o dano ser indenizável, basta a perturbação feita pelo ato ilícito nas relações psíquicas, na tranquilidade, nos sentimentos, nos afetos de uma pessoa, para produzir uma diminuição no gozo do respectivo direito.

DivulgaçãoJuiz de São Paulo condena aplicativo de delivery a indenizar e recadastrar entregador

Com esse entendimento, o juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª Vara Cível de São Paulo, condenou o Rappi, um aplicativo de delivery, a recadastrar em até 48 horas, sob pena de multa de R$ 500 por dia, limitada a R$ 50 mil, um entregador que foi falsamente acusado de não ter deixado uma encomenda no local de destino.

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Além disso, a empresa e o condomínio onde foi entregue a mercadoria devem arcar, solidariamente, com a indenização por danos materiais no valor de R$ 51 por dia em que o autor da ação ficou descredenciado do aplicativo (cerca de seis meses), e também deverão pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais.

Na ação, o entregador disse que pegou remédios em uma farmácia e deixou a mercadoria na portaria do edifício do cliente. Algumas horas depois, o cliente ligou perguntando pelos medicamentos. O autor da ação foi bloqueado do aplicativo sob a acusação de ter desviado a encomenda.

Porém, os remédios foram encontrados na própria portaria do prédio, o que levou o entregador a ajuizar ação contra o Rappi e o condomínio. A ação foi julgada procedente. “Estes autos revelam em todas as cores a injustiça advinda de um erro, da falsa concepção de uma realidade”, afirmou o magistrado.

Para ele, é “inegável” a responsabilidade do condomínio pelos danos experimentados pelo autor, nos termos do artigo 186 e artigo 932, inciso III, do Código Civil: “Tivessem sido mais diligentes os prepostos do condomínio, o morador não teria estado em erro e não reportaria a subtração das mercadorias à ré, que por isso não bloquearia o autor de sua plataforma. Assim, sua responsabilidade pelo evento é inequívoca”.

Roisin também reconheceu a responsabilidade do Rappi e criticou a conduta da empresa com o entregador. “Intransigente, iníqua, bárbara. Ignora o sacrossanto direito de defesa do entregador e mesmo a prova de sua inocência. Apega-se ao seu poder absolutista de credenciar e descredenciar, mas ignora a lei do país em que atua”, acrescentou.

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Segundo o magistrado, o autor foi acusado falsamente de ter subtraído produtos de terceiros e, mesmo quando comprovou sua inocência, foi proibido de retornar ao trabalho, o que configura danos morais. “A ‘condenação’ de um inocente, baseada em falso motivo é causa suficiente para a condenação dos agentes em indenização moral, superando em muito o mero dissabor”, completou Roisin.

Fonte: Consultor Jurídico

Ministro da Saúde aponta para “dificuldade” em obter segunda dose da CoronaVac

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Em campanha para a imunização contra o coronavírus SARS-CoV-2, cidades de alguns estados brasileiros, como Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Amapá e Paraíba, precisaram limitar ou suspender a vacinação contra a COVID-19 por falta de doses para a segunda aplicação. Nesta segunda-feira (26), o Ministério da Saúde confirmou que há dificuldade no fornecimento do imunizante.

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Durante uma sessão da comissão do Senado em que se discute medidas de combate à COVID-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que há “dificuldade” no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da CoronaVac no país. Esta é a vacina mais usada no Brasil e, diante do baixo estoque da fórmula, a Justiça da Paraíba chegou a determinar a aplicação da última dose após ação do Ministério Público.

Ministério da Saúde aponta dificuldade para conseguir a segunda dose da CoronaVac contra a COVID-19 (Imagem: Reprodução/_Tempus_/Envato Elements)

“Tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores, de prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem. E agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose”, explicou o ministro Queiroga, durante a sua fala no Senado.

Para entender a questão, no dia 21 de março, o Ministério da saúde alterou as orientações já adotadas na imunização contra a COVID-19 no Brasil. Anteriormente, estados e municípios deveriam, obrigatoriamente, armazenar as vacinas da segunda dose, de forma que esse estoque fosse igual ao número de pessoas que teriam recebido a primeira dose no local. Com a nova regra, estados e municípios puderam usar esse estoque e aplicar as vacinas reservadas como primeira dose de outras pessoas. Na época, a estratégia era ampliar os beneficiados pela imunização contra a doença.

No último domingo (25), o consórcio de veículos de imprensa apontou que a segunda dose de algum imunizante contra a COVID-19 foi aplicada em 12.579.100 brasileiros, o que equivale a 5,94% da população do país.

Fonte: Canaltech

Bovespa: Índice de ações do setor industrial fecha em alta de +0,53% nesta segunda-feira

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O Índice do Setor Industrial da BM&FBovespa fechou o pregão desta segunda-feira cotado em 27.070,45 pontos – uma valorização de +0,39% em relação ao pregão anterior.

Fruto de um convênio entre a Federação das Industrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a BM&FBovespa, o INDX (Índice do Setor Industrial) foi desenvolvido com o objetivo de aferir a performance das ações mais representativas do setor industrial, importante segmento da economia brasileira.

Ao longo do dia, a cotação do índice oscilou pouco, registrando uma diferença de 258,00 pontos entre os valores mínimo (26.865,58) e máximo (27.123,58) obtidos pelo indicador.

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No total, 34.143 negócios envolvendo as ações que compõem a carteira de ativos do Índice do Setor Industrial foram realizados durante o pregão, movimentando mais de 126.081.400 ações.

Com a valorização de hoje, o INDX acumula uma alta de +83,58% nos últimos doze meses. No ano, o índice acumula uma alta de +15,73%.

Desempenho das principais ações componentes do Índice INDX no pregão de 26 de abril de 2021

Um total de 25.424 negócios foram realizados envolvendo as ações preferenciais e ordinárias da AMBEV – maior empresa da américa latina e uma das maiores fabricantes de cerveja do mundo. Esses negócios envolveram a transação de 19.142.000 ações da empresa e a movimentação de R$ 299.036.324,00

* As ações ordinárias da AMBEV fecharam cotadas em R$ 15,53 uma baixa de desvalorização de -2,02%.

Um total 19.045 negócios foram realizados envolvendo as ações ordinárias da Embraer S/A – uma das maiores fabricantes de aviões do mundo. Esses negócios envolveram a transação de 9.187.000 ações da empresa e a movimentação de R$ 145.788.503,00

* As ações ordinárias da Embraer fecharam cotadas em R$ 16,02 – uma alta de valorização de +3,29%.

Um total de 24.183 negócios foram realizados envolvendo as ações ordinárias da Natura Cosméticos S/A – empresa líder do mercado brasileiro de cosméticos, fragrâncias e higiene pessoal. Esses negócios envolveram a transação de 6.065.500 ações da empresa e a movimentação de R$ 289.894.507,00

* As ações ordinárias da Natura fecharam cotadas em R$ 47,70 – uma baixa de desvalorização de -0,62%.

Principais destaques positivos e negativos do Mercado Bovespa no pregão de 26 de abril de 2021

Dentre todos os ativos negociados no mercado de ações da Bovespa, 47,77% (545) fecharam o pregão desta segunda-feira operando em alta. As maiores altas registradas no fechamento do pregão foram:

1) Valorização de +38,28% da ação recibo de depósito iShares MSCI ACWI ETF

2) Valorização de +26,01% da ação ordinária CIA HERING ON

3) Valorização de +25,49% da ação ordinária Padtec ON

Veja o ranking completo das maiores altas do Mercado Bovespa.

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Dentre todos os ativos negociados no mercado de ações da Bovespa, 48,20% (550) fecharam o pregão desta segunda-feira operando em baixa. As maiores baixas registradas no fechamento do pregão foram:

1) Desvalorização de -99,52% da ação fundo SJ Au Logistica FII

2) Desvalorização de -20,00% da ação fundo FII Tour V CI

3) Desvalorização de -11,45% da ação fundo FII Tour II CI

Veja o ranking completo das maiores baixas do Mercado Bovespa.

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Fonte: ADVFN

Brasileiros estão cuidando mais da pele desde o início da pandemia

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Brasil já é quinto do mundo no consumo de produtos para a pelePele – O período da pandemia mudou até a forma como lidamos com os cuidados com o corpo. Se antes a vaidade era mais voltada à imagem externa e à beleza, hoje em dia os principais impulsionadores da indústria de cosméticos são aqueles relacionados aos cuidados com a pele, o que mostra também uma maior preocupação da população com a saúde.

De acordo com números da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), os produtos voltados aos cuidados com a pele registraram crescimento de 161,7% nas vendas durante os dez primeiros meses de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019. O período foi fortemente marcado pelo isolamento social.

Passando mais tempo em casa do que fora dela, o tempo que era gasto com escolha de roupas, arrumação do cabelo, maquiagem e outros processos, acabou ficando livre para a realização das chamadas rotinas de skincare. Considerando todo o ano de 2020, o crescimento nas vendas dos produtos para skincare foi de 21,9%. A maior alta foi registrada pelos esfoliantes corporais (153,2%), seguidos pelas máscaras para tratamento facial (91%).

Há alguns anos os produtos da categoria já registram bons índices de crescimento. A rotina de cuidados com a pele, que ficou muito tempo em segundo plano no mercado da beleza, foi impulsionada pelas redes sociais através de vários influenciadores digitais que se tornaram especialistas no tema, divulgando os próprios hábitos de skincare, os produtos usados e até as receitas caseiras feitas para melhorar a saúde e a beleza da pele.

A tendência abriu espaço para diversos tipos de produtos, como os suplementos de colágeno para a pele, que contém os nutrientes adequados para a manutenção da saúde dermatológica, e os óleos capazes de combater os efeitos que o estresse causa no órgão. Aliás, o fato de o estresse ser aliado do envelhecimento precoce é mais um dos motivos pelos quais tais produtos fizeram tanto sucesso durante a pandemia.

Além do estresse, várias outras marcas do ‘novo normal’ também ajudaram a impulsionar a consolidação da rotina de cuidados. O álcool em gel nas mãos e a quantidade elevada de lavagens podem deixar a pele mais ressecada que o comum, exigindo uma maior atenção à hidratação.

Além disso, o uso constante de máscaras pode facilitar o surgimento de espinhas na região do rosto – o que ajuda a explicar o aumento vertiginoso nas vendas das máscaras para tratamento facial.

Também vale lembrar que a própria Covid-19 pode causar sintomas na pele. Em alguns casos, foram observadas erupções e manchas ligadas à inflamação provocada pela doença. A vermelhidão e a irritação também podem estar ligadas à reação do organismo quando contraí o vírus.

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Startup cria filtro que retém mais de 99% da carga viral em ambientes fechados

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Motivados pela luta contra o coronavírus, Loygus e Senai Cimatec firmaram parceria, que deu origem a Salvar, Startup com propósito de Salvar Vidas, que acaba de lançar um filtro para aparelhos de ar condicionado com capacidade de reduzir 99,9999% a carga viral, incluindo o coronavírus, presente em ambientes fechados. O filtro ainda teve eficácia comprovada de até 80% na redução de fungos e bactérias.

O acessório é de fácil uso e manuseio e pode ser instalado em praticamente todos os aparelhos. Seu funcionamento ocorre como uma barreira filtrante do fluxo de ar no ambiente que retém agentes infecciosos virais e bacterianos, controlando dessa forma a disseminação de partículas contaminadas através do sistema de climatização. O projeto conta ainda com apoio de produção e Upcycling das empresas Loygus e Ecoloy e com o incentivo da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial – EMBRAPII.

Segundo Letícia Alencar, pesquisadora do Senai Cimatec, a inovação representa um ganho substancial no combate à proliferação do novo coronavírus, já que diversos estudos comprovaram que a covid-19 pode ser transmitida pelo ar, principalmente em locais fechados equipados com aparelhos de climatização. ‘Uma pessoa contaminada exala partículas contagiosas que podem ficar suspensas no ar durante horas e alcançar distâncias maiores, são os chamados aerossóis. Com o turbilhonamento e a recirculação do ar em ambientes com equipamentos para climatização o efeito aerossol é potencializado e aumenta o risco de contágio’, explica a pesquisadora responsável pelos testes microbiológicos.

O risco de contaminação por aerossóis aumenta proporcionalmente ao tempo de contato com a pessoa infectada e a fatores como: ausência ou mal uso da máscara e intensidade da fala, ou seja, ao gritar, cantar ou falar mais energicamente. De acordo com o pesquisador Artur Filho, que esteve à frente da elaboração do design do filtro, ‘nesses ambientes, mesmo com o distanciamento e a utilização de máscaras pode acontecer a contaminação cruzada, através do contato dos aerossóis com os olhos, de falhas na vedação das máscaras ou da contaminação de superfícies’.

O filtro é um EPC – equipamento de proteção coletiva para climatizadores, e é mais um grande passo na luta contra o coronavírus, já que mesmo com o avanço das vacinas, as medidas de proteção e higienização ainda precisarão ser continuadas. De acordo com o CEO da Salvar, Loyola Neto, o filtro vai ter uma especial importância em ambientes que reúnem grandes números de pessoas como escolas, espaços comerciais, clínicas, hospitais, bares e restaurantes, academias, e até mesmo veículos, principalmente os coletivos e metrôs. ‘Nesses locais as pessoas estão mais expostas ao vírus, não só pelo acúmulo de indivíduos dividindo um mesmo ambiente sem circulação de ar, como também porque elas costumam ficar mais relaxadas em relação às medidas protetivas’, conclui o empresário.

Loyola ainda reforça que mesmo com a eficácia comprovada, o uso do filtro não elimina a necessidade do uso de máscaras e procedimentos de higiene. ‘Existe um tempo mínimo para que o aparelho filtre o ar e retenha a carga viral, não é algo instantâneo, por isso devemos aliar todas as medidas protetivas para contribuir com um ambiente mais seguro coletivamente’, afirma o empresário. A startup já iniciou a cobertura em algumas instituições sociais da Bahia, entre elas o Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GAAC), Senai Cimatec, Obras Sociais Irmã Dulce, Lar Vida, Parque Social, Grupo Rede Mais e Polo Salvador.

Entenda as características do filtro e como ele funciona

Atualmente os modelos de ar-condicionado disponíveis no mercado possuem diferentes tipos de filtros, mas que atuam apenas como barreira mecânica à poeira ou partículas maiores suspensas no ar. O protótipo desenvolvido no Senai Cimatec faz com que o ar que entra no aparelho passe por uma barreira filtrante, retendo nanopartículas com tamanhos dos agentes infecciosos virais e bacterianos e evitando que estes retornem ao ambiente fechado.

Produzido com matéria-prima composta por barreiras físico-químicas, o filtro apresenta potencial de inativação de 99,9999% da carga viral, além de reter até 80% dos fungos e bactérias presentes no ambiente. Os dados informados passaram por testes em quatro laboratórios independentes e certificadores. De acordo com Loyola Neto, os filtros serão confeccionados em modelagem ajustável de modo que atenda a diversos tipos de climatizadores, domésticos ou industriais.

O equipamento de proteção também já foi testado em climatizadores de automóveis e tem potencial de proteção especialmente para veículos de transporte coletivo, como ônibus e metrôs, que reúnem grande número de pessoas.

Outra característica importante é que o filtro pode ser produzido em larga escala, terá preço acessível, pode ser facilmente instalado nos aparelhos e terá um selo de garantia: o selo Ponto Azul, que identifica e assegura a presença do filtro naquele local. Sua vida útil depende de fatores como o tempo de operação do climatizador e a quantidade de partículas (poeira) em suspensão no ambiente, podendo atingir uma durabilidade de 3 meses, conforme recomendação da Resolução – RE n°9 da ANVISA.

Fonte: Tribuna da Bahia Online

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Levantamento aponta baixa hospitalização de pessoas vacinadas contra a Covid-19

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Covid – Um levantamento feito pela Secretaria da Saúde do Estado, com base nos dados notificados no sistema Sivep-Gripe, até o dia 24 de abril deste ano, apontou que 99,9% dos cerca de 2,2 milhões de vacinados contra a Covid-19 não contraíram a doença após a imunização ou, se infectados, não precisaram de hospitalização por conta da doença.

Apenas 382 pacientes imunizados chegaram ao ponto de serem internados. Isto representa 2,14% das 17.786 notificações de internações por Covid-19 no período de 01 janeiro até 24 de abril. Destes 382 pacientes, 281 tinham tomado somente a primeira dose e 99 também a segunda. Em outras duas notificações, não constavam a informação de quantas doses tinham sido aplicadas.

Das 382 notificações, 172 foram de residentes em Salvador, 21 de Vitória da Conquista, 11 de Lauro de Freitas e os demais de outros 105 municípios.

Segundo o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, dados como estes reforçam a importância da vacinação para que haja uma queda sustentada do número de solicitações de internamento. ‘Já temos três meses de vacinação e podemos observar, por exemplo, uma queda na solicitação de UTIs para idosos acima de 70 anos, que é um público que está com a vacinação bem avançada’, afirma.

A diretora da Vigilância Epidemiológica, Márcia São Pedro, chama atenção que ainda que os números apontem a eficiência da estratégia de vacinação, continua sendo importante permanecer com as medidas de controle da pandemia. ‘Mesmo as pessoas que já foram imunizadas precisam continuar usando máscaras, manter o distanciamento social e evitar aglomerações’ ressalta.

Para acelerar ainda mais a vacinação na Bahia, o governador do estado adquiriu 9,7 milhões de doses da Sputnik V, porém a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não emitiu autorização para importação da vacina russa.

Fonte: Tribuna da Bahia Online

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Polícia abre inquérito para apurar aplicação de vacina vencida contra covid no interior de São Paulo

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A Polícia Civil abriu inquérito nesta segunda-feira, 26, para apurar a aplicação de vacinas contra a covid-19 com prazo de validade vencido em 80 moradores de Dracena, no interior de São Paulo. As doses da fabricante Oxford/AstraZeneca foram aplicadas entre os dias 14 e 15 deste mês, mas a comunicação da possível falha foi feita no dia 22 pela Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a polícia, o inquérito vai apurar eventual crime de lesão corporal culposa. A prefeitura informou que já apura o fato e vai colaborar com a investigação policial.

As vacinas vencidas fazem parte do lote 4120Z001 e passaram do prazo “por alguns poucos dias”, segundo a prefeitura. As pessoas vacinadas estão sendo procuradas para receber uma nova dose, já que a vacina aplicada foi considerada inválida. Conforme o delegado da Polícia Civil Feres Cury Karam, a investigação vai solicitar documentos à prefeitura e ouvir os responsáveis pela conservação e aplicação das vacinas. A polícia já expediu ofício pedindo a relação das pessoas que foram vacinadas. O inquérito deve ser concluído em 30 dias.

O prefeito André Lemos (Patriota) disse que, ao tomar conhecimento do caso, usou as redes sociais para informar e orientar a população com toda a transparência. Em vídeo, ele afirmou ter havido falha na gestão do estoque de vacinas. Sete frascos de um lote de vacinas que teriam sobrado da aplicação foram colocados por engano junto com outro lote que veio depois. “Esses frascos ficaram para trás e aconteceu esta pequena falha. Falhas semelhantes não se repetirão”, disse.

Lemos disse que o lote veio com prazo curto, de 30 dias. Segundo ele, equipes de saúde acompanham as pessoas que receberam a vacina. “As vacinas fora do prazo, a princípio, não oferecem riscos, mas são consideradas inválidas. As doses serão reaplicadas em prazo oportuno, mas vamos acompanhar a saúde dessas pessoas de forma preventiva”, disse. Através da Secretaria de Saúde, a prefeitura comunicou o procedimento inadequado ao Grupo de Vigilância Epidemiológica da região e abriu um procedimento interno para apurar a falha.

Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que as condições de conservação, armazenamento e prazo de validade aprovados para cada vacina devem ser seguidos à risca para garantir a qualidade do imunizante. Disse ainda que a investigação local de eventuais falhas e o monitoramento de pacientes cabe à Vigilância Sanitária do município.

A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo informou que é responsabilidade do município monitorar, prestar assistência aos pacientes e zelar pela verificação da dose antes de aplicar a vacina, conferindo os dados que devem ser registrados na carteira de vacinação da pessoa. Eventuais falhas devem ser reportadas na plataforma VaciVida, sistema estadual que permite o acompanhamento individualizado da vacinação, para que a Vigilância Sanitária analise e forneça orientações.

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UFMG expõe macacos a variantes para verificar eficácia de nova vacina

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Nas próximas duas semanas, devem sair os primeiros resultados da eficácia da candidata a vacina contra a Covid desenvolvida pela UFMG contra as principais variantes que circulam pelo país. O imunizante, neste momento, está sendo testado em primatas, que foram expostos aos vírus que passaram por mutações.

Veja também: Saiba os argumentos da Anvisa para rejeitar a vacina Sputnik V

A informação foi divulgada por Ana Paula Fernandes, pesquisadora do Centro de Tecnologia em Vacinas e Diagnóstico da UFMG (CT Vacinas), durante live realizada na tarde desta segunda-feira (26) com o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus.

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‘Vacinamos os animais e vamos desafiá-los com as novas variantes. A nossa expectativa é de que vai funcionar contra os diferentes tipos do coronavírus’, afirmou Ana Paula sobre o Spintec, como o imunizante foi chamado pelos pesquisadores. ‘Na semana que vem ou na outra já devemos ter uma avaliação dos resultados’.

A intenção dos pesquisadores é verificar se a nova vacina é eficaz frente a variantes como a P1, identificada inicialmente em Manaus, e a P2, que poderia ter origem no Rio de Janeiro.

De acordo com a reitora da UFMG, Sandra Goulart Almeida, qua também participou da live, a expectativa é que a candidata a vacina tenha os testes clínicos em humanos realizados até o fim de 2021, para que a fase três (que evidencia eficácia) possa ser desenvolvida em 2022. ‘O CT Vacinas trabalha incansavelmente desde o momento em que começou a pandemia’, disse.

A reitora adiantou que já foi iniciado um diálogo entre pesquisadores da UFMG e da Fundação Ezequiel Dias (Funed) para que, no momento em que o imunizante for aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), possa ser fabricado em Belo Horizonte.

Ana Paula explicou que a vacina 100% brasileira poderá ser produzida facilmente, pois o país já possui plantas industriais capazes de fabricá-la. ‘Ela tem um custo benefício muito bom, é barata de ser produzida’, argumentou a pesquisadora, acrescentando que esse imunizante poderá ser seguro para grupos ainda não contemplados pelas outras vacinas, como crianças e jovens.

Os primeiros testes foram realizados em camundongos e 100% deles se mostraram imunizados (não adoeceram ao serem expostos ao vírus). O segundo passo, em primatas, é obrigatório porque os macacos são os animais mais próximos dos seres humanos. Os resultados testam a segurança e a imunogenicidade da vacina.

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