Universidade Federal do Paraná desenvolve vacina contra covid-19

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Uma nova vacina desenvolvida pela Universidade Federal do Paraná, a UFPR, pode ser mais uma alternativa no combate a covid-19. A vacina está em fase pré-clínica, ainda de testes em animais. As informações são da Agência Brasil.

Nesta segunda-feira, a universidade assinou convênio com o Governo do Paraná que disponibilizou cerca de R$ 1 milhão para a conclusão desta fase da pesquisa.

O reitor da instituição, professor Ricardo Marcelo Fonseca, afirma que a vacina pode garantir uma soberania tecnológica ao país.

O imunizante não precisa de insumos importados, e pode ser produzido 100% no país. Também não precisa ser armazenado em baixas temperaturas, com os testes indicando que pode ser conservado em temperatura ambiente.

A perspectiva é que a vacina tenha o custo mais barato do mercado, de R$ 5,00 a R$ 10,00 a dose, e uma eficácia maior que o imunizante da Astrazeneca, produzido pela Fiocruz.

A vacina da UFPR é desenvolvida com uma tecnologia diferente das vacinas contra a covid disponíveis. Ela utiliza nanopartículas de um polímero biodegradável revestido com uma proteína do coronavírus que induz a criação de anti-corpos contra a covid 19.

Os pesquisadores ainda estudam a possibilidade de aplicação dessa vacina através de um spray nasal, o que facilitaria a imunização. A previsão é que, em seis meses, a Universidade Federal do Paraná solicite à Anvisa a aprovação de testes clínicos em humanos.

O projeto foi financiado inicialmente pelo CNPQ com R$ 230 mil para o início da pesquisa. Os cortes no orçamento para ciência e educação ainda preocupam os pesquisadores, que avaliam ser necessário cerca de 50 milhões de reais para a fase de testes em humanos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Anvisa atualiza indicações sobre plasma convalescente contra covid-19

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em parceria com o Ministério da Saúde, atualizou as recomendações sobre a terapia com plasma convalescente para o tratamento da covid-19 e também sobre a doação desse tipo de plasma por indivíduos vacinados contra a doença. As informações são da Agência Brasil.

O plasma é a parte líquida do sangue e contém os anticorpos que protegem o organismo. Quando uma pessoa contrai um vírus como a covid-19, seu sistema imunológico cria anticorpos para combater o vírus. O plasma com esses anticorpos da pessoa curada da doença é chamado plasma convalescente.

O médico e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, André Nicola, explica como funciona o tratamento.

O documento das autoridades de saúde atualiza uma normativa de abril do ano passado, que foi elaborado antes da existência de vacina com eficácia comprovada contra o coronavírus. Também altera uma nota técnica de 2021, que não indicava a doação de plasma por pessoas que haviam recebido vacina contra a covid-19.

Além de ter o diagnóstico para a infecção pelo novo coronavírus, o potencial doador precisa ainda cumprir todos os critérios de doação de sangue estabelecidos pelo Ministério da Saúde e ter tido a doença em no máximo seis meses da coleta do plasma.

Segundo a Anvisa, os estudos sobre a eficácia do uso da terapia com plasma convalescente em pacientes com covid-19 são preliminares. Mas desde o ano passado diversos trabalhos científicos sugerem potencial benefício do tratamento, principalmente quando aplicado em fases iniciais da infecção, em pacientes hospitalizados e não entubados.

O professor André Nicola lembra que o plasma de convalescente é uma estratégia de tratamento de doenças infecciosas bastante antiga, tendo sido utilizada pela primeira vez há mais de 100 anos. A terapia já foi usada durante surtos de doenças como gripe, ebola e sarampo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Anvisa veta importação da vacina Sputnik V

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Sputnik V – A busca de informações de técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nas instalações russas com o objetivo de validar a autorização de importação da vacina contra covid-19 Sputnik V não foi suficiente para garantir a decisão favorável. Ontem, a reguladora federal decidiu, por unanimidade, barrar a compra e, consequentemente, o uso do imunizante de maneira emergencial no Brasil. Autores dos pedidos, governadores membros dos consórcios Nordeste e Brasil Central avaliam dar seguimento judicial à demanda. A negativa frustrou a solicitação feita por estados, que negociaram, juntos, mais de 65 milhões de doses do imunizante.

O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, reiterou que a agência não irá permitir, dentro de sua competência, o acesso a um medicamento ou vacina sem as devidas comprovações necessárias para garantir a segurança, eficácia e qualidade aos brasileiros ou “no mínimo, uma relação favorável de risco benefício”, conforme o momento pandêmico exige. “A Anvisa possui reconhecimento diante da comunidade internacional e não irá abdicar de sua missão. Somos solidários à dor, diante da perda de mais de 390 mil pessoas no Brasil. Jamais postergamos o movimento célere de tudo que deve ser executado para permitir o acesso a soluções preventivas à doença. É o que fizemos todos esses meses”, disse Torres.

Na decisão, pesou o fato de os técnicos enviados à Rússia terem o acesso negado às instalações do Instituto Gamaleya, responsável pela produção da vacina. “É preciso destacar que não foi possível localizar informações que pudessem vir em socorro à análise que estamos fazendo”, afirmou o relator do processo, o diretor Alex Machado. Ele ponderou que a decisão não é imutável e que, com mais informações, a agência voltará a deliberar sobre o assunto.

Caso a autorização para importação fosse concedida, a distribuição e aplicação da vacina também estaria permitida, já que não há, no momento, doses suficientes para a vacinação dos grupos previstos no Plano Nacional de Imunização.

Segundo o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos do órgão, Gustavo Mendes, faltaram informações mínimas para garantir uma análise da segurança, qualidade e eficácia do imunizante, o que pode ser prejudicial à saúde humana. “A empresa não demonstrou que controla de forma eficiente os processos para controlar outros vírus contaminantes também”, comentou. Todos os três gerentes de áreas técnicas emitiram recomendações contrárias à autorização.

A gerente-geral de monitoramento de produtos, Suzie Marie Gomes, alegou falta de comprovações e falhas detectadas anteriormente tanto nas etapas de desenvolvimento da vacina, de resultados dos ensaios clínicos, quanto na qualidade do produto acabado, o que “não permite garantir que o produto, objeto do pedido de importação, é seguro para população brasileira”. ”

PadrõesSegundo a Anvisa, não foi apresentado relatório técnico capaz de comprovar que a vacina atende a padrões de qualidade, de eficácia e de segurança preestabelecidos. Na ausência desse documento, a agência tinha 30 dias para fazer uma busca ativa por dados e deliberar sobre o assunto, prazo que vencia nesta quarta-feira (28).

“A área tentou buscar outras formas de verificação das condições. Rastreamos todos os relatórios de inspeção emitidos pela própria Anvisa, relatórios de inspeção de outras autoridades reguladoras, especialmente as listadas na Lei 14.124, mas não tivemos sucesso na obtenção desses relatórios com as informações necessárias. Desta forma, a única maneira de se verificar foi por meio da inspeção in loco”, afirmou a gerente geral de fiscalização, Ana Carolina Marino.

A negativa já era esperada, já que, na semana passada, alegando falta de dados, a Anvisa chegou a solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão do prazo, mas o ministro Ricardo Lewandowski, que acolheu ação protocolada pelo governo do Maranhão exigindo resposta da Anvisa dentro do tempo estabelecido, não aceitou o recurso.

BrechaA legislação prevê que vacinas aprovadas por determinadas agências internacionais podem entrar em uso no Brasil. Este é o caso da Sputnik V , por isso, a decisão da Anvisa provocou protestos. “É simplesmente inacreditável. O povo adoecendo e morrendo no Brasil por falta de vacinas para covid 19. Sem a licença para a importação, a vacina Sputnik, comprada pelos estados, não pode vir para o Brasil. Vamos perder a remessa deste mês de abril”, lamentou o governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias.

Fonte: Correio Braziliense

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Pazuello, o alvo vulnerável do governo

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Pazuello

Pazuello
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pazuello – Às vésperas da abertura da CPI da Covid, o presidente da República decidiu fazer afagos a quem é um alvo certo das investigações: o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. À frente da pasta, o general seguiu à risca a política negacionista de Bolsonaro no combate ao vírus. Em uma das ações, o militar defendeu o tratamento ineficaz com cloroquina e ivermectina, o que os dois antecessores, o ex-deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o oncologista Nelson Teich se recusaram. Pazuello também foi incapaz de antecipar a compra de imunizantes para a população — chegou a ser impedido pelo chefe de comprar um lote da CoronaVac, vacina produzida pelo Butantan e a mais utilizada no país.

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Jair Bolsonaro precisa garantir a fidelidade do general para controlar os possíveis danos políticos que a CPI virá a causar. Na última sexta, por exemplo, o presidente falou bem de Pazuello em duas situações. Na entrega de cestas básicas do Programa Brasil Fraterno, em Belém (PA), disse que o ex-ministro “fez o dever de casa”, por não firmar a compra adiantada das vacinas, que ainda teriam que passar pela Anvisa. Depois, no mesmo dia, na cerimônia de inauguração do Centro de Convenções do Amazonas, o mandatário voltou a elogiá-lo. “Conseguimos, com a equipe que temos em Brasília, colaborar e muito para que os danos dessa pandemia fossem diminuídos. Em especial, pelo Ministro da Saúde que tive até pouco tempo, o senhor Pazuello”, disse.

Os elogios, por si só contraditórios — se Pazuello fosse tão competente, por que demiti-lo? –, não são unânimes nem entre colaboradores próximos do presidente da República. Em entrevista à Veja, o ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten  disse que os erros cometidos pelo governo no combate ao coronavírus seriam responsabilidade apenas do militar, que teria informado mal o presidente da República.

Analista político do portal Inteligência Política, Melillo Dinis, disse que Pazuello é o personagem que deixa o governo em posição extremamente vulnerável na CPI. Ele inclui no fator Pazuello, por exemplo, o esforço da Casa Civil em rebater 23 possíveis acusações contra o governo federal. Para o especialista, se Pazuello falar, colocará em xeque a estratégia de Bolsonaro no combate ao covid-19. E se não falar, irá referendar as acusações levantadas pelo próprio governo. “Pazuello é um homem bomba atômica”, avalia Dinis.

Parlamentares já debatem uma possível acareação entre Wajngarten e Pazuello. O requerimento terá de passar pela aprovação do plenário após a aprovação do convite ou convocação de cada um, o que só ocorrerá após a definição do presidente, vice e do relator da CPI.

Para o senador petista Humberto Costa (PE), Wajngarten tentou terceirizar a responsabilidade de Bolsonaro. “Resta saber se Pazuello vai aceitar essa posição do ‘incompetente’ e do ‘irresponsável'”, provocou. “Acho que o governo está com medo, ou Bolsonaro não estaria atacando governadores, integrantes da CPI, jogando as redes contra os senadores. Mas já apanhamos tanto, isso não vai atrapalhar o trabalho”, lembrou Costa.

Sem máscara

Fora do ministério da Saúde, mas ainda no governo federal, Eduardo Pazuello segue provocando controvérsia. No fim de semana, ele foi flagrado em um shopping em Manaus sem máscara. Questionado sobre a ausência do equipamento de proteção, o ex-ministro teria dito. “Pois é. Tem que comprar, né? Sabe onde tem para vender?”

Por meio de nota, o Manauara Shopping confirmou o passeio desprotegido do ex-ministro da Saúde. “O Manauara Shopping informa que o ex-ministro Pazuello ingressou no estabelecimento sem máscara, mas com a orientação de se dirigir a um quiosque próximo para adquiri-la de imediato”, afirma o texto.

Em nota, a assessoria de Pazuello informou que o ex-ministro entrou no shopping sem máscara porque o item que utilizava, descartável, ficou inutilizado. Segundo a assessoria, o ex-ministro pediu para entrar no estabelecimento comercial para que pudesse adquirir uma nova. Ele teria andado cinco metros da entrada ao quiosque onde efetuou a compra. “Pazuello pede desculpas públicas pelo acontecido e disse que o correto era ter voltado e não ter entrado no shopping, mesmo estando em perfeito estado de saúde. Recomenda ainda que todos continuem a fiscalizar qualquer pessoa que esteja sem máscara, só assim protegeremos uns aos outros”, completou o texto. (LC e RS)

Fonte: Correio Braziliense

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Sanofi fecha acordo para fabricar vacina da Moderna nos EUA

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A Sanofi fechou acordo com a farmacêutica Moderna para fabricar a vacina contra a Covid-19 em sua fábrica de Ridgefield, Nova Jersey (EUA). Em comunicado, a companhia disse que irá produzir até 200 milhões de doses do imunizante a partir de setembro.

Segundo o jornal Valor Econômico, o diretor-presidente da Sanofi, Paul Hudson, afirmou que a empresa também continuará trabalhando em seus programas de vacinas contra a Covid-19, ao mesmo tempo que apoiará o esforço global de produção. O laboratório está buscando de modo ativo duas vacinas próprias, uma utilizando a mesma tecnologia da vacina da Moderna e a outra contando com a mesma tecnologia das vacinas contra a gripe.

A Sanofi tem acordos semelhantes com a Pfizer e a BioNTech, para produzir 125 milhões de sua vacina conjunta para a União Europeia, e com a Johnson & Johnson, para fabricar cerca de 12 milhões de doses de seu imunizante para a França.

Também está trabalhando conjuntamente com a GlaxoSmithKline (GSK) e com a Translate Bio para o desenvolvimento de outras vacinas contra a Covid-19.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Brasil poderá comprar sobra de doses de vacina dos EUA

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O embaixador americano no Brasil, Todd Chapman, afirmou que as milhões de vacinas que sobrarem nos Estados Unidos na campanha de imunização contra o coronavírus podem ser vendidas ao governo brasileiro diretamente pelas farmacêuticas. Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, ontem, o embaixador lembrou que os Estados Unidos já vacinaram mais da metade da população local com a primeira dose.

– Tem um grupo do meu governo que está trabalhando para decidir exatamente como vamos distribuir essas doses. Tem várias opções. Pode ser alguma venda direta das empresas americanas ao Brasil – disse Chapman.

Outra possibilidade, segundo Chapman, é de que as doses que sobrarem sejam destinadas ao consórcio Covax, aliança global para aquisição de vacinas e que tem 191 países sob liderança da Organização Mundial da Saúde.

Horas depois da entrevista, os Estados Unidos divulgaram que vão doar todo o estoque de vacinas de Oxford/AstraZeneca assim que o imunizante for aprovado nas análises de segurança federais, afirmou a Casa Branca. Segundo o governo, são estimadas 60 milhões de doses para exportação nos próximos meses.

Não estão definidos os locais que receberão as ampolas. A vacina de Oxford é amplamente utilizada em todo o mundo, mas ainda não foi autorizada pela agência reguladora norte-americana (FDA, na sigla em inglês).

– Dado o forte portfólio de vacinas que os Estados Unidos já possuem e que foram autorizadas pela FDA, e dado que a vacina AstraZeneca não está autorizada para uso nos Estados Unidos, não precisamos usar ela aqui – disse o coordenador do combate contra a covid-19 da Casa Branca, Jeff Zients.

Fonte: Jornal Zero Hora – RS

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CFF cobra a vacinação de farmacêuticos no Ministério da Saúde

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No último sábado (24), o tesoureiro do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Samuel Meira, e os integrantes do Grupo de Trabalho pela Imunização dos Farmacêuticos, estiveram no Ministério da Saúde para tratar da dificuldade na imunização da categoria contra a Covid-19.

Os conselheiros se reuniram com o secretário de Vigilância em Saúde, o farmacêutico Arnaldo Correia Medeiros, na sede do órgão, em Brasília, e cobraram soluções. O problema persiste em todas as regiões, apesar de a secretaria ter emitido ofício a todas as Coordenações Estaduais de Imunizações reiterando que farmacêuticos estão no grupo prioritário para a vacinação, incluindo os que atuam em farmácias, drogarias e laboratórios.

O grupo de conselheiros apresentou a realidade atual da vacinação dos farmacêuticos. ”A situação é complexa. Nós estamos correndo o país cobrando a execução do Plano de Vacinação, pois o farmacêutico é prioridade e está sendo preterido em muitas localidades”, ponderou Gustavo Pires, conselheiro federal de Farmácia do Paraná. “Os farmacêuticos precisam ser evidenciados na execução do plano nacional de imunização. A orientação farmacêutica, o acompanhamento farmacoterapêutico, a dispensação de medicamentos, o atendimento clínico, entre tantas outras atribuições do farmacêutico continuam sendo exercidas diariamente. Portanto, solicitamos atenção a nossa nobre causa’, reforçou o diretor tesoureiro do CFF, João Samuel Meira.

O secretário Arnaldo Medeiros se comprometeu em avaliar os critérios e necessidades da categoria farmacêutica do país. “Vou conversar com os diretores para fazer uma avaliação de como é que está a vacinação de trabalhadores de saúde do país inteiro, ver se tem alguma distorção e na medida que a gente puder ir corrigindo, avaliar como podemos proceder nessa questão”, afirmou o secretário.

Arnaldo Medeiros reforçou que, quando o Ministério da Saúde especifica os trabalhadores da saúde como grupo prioritário no Plano de Vacinação, não especifica A, B,C ou D. “São os trabalhadores da saúde, não caracterizamos os profissionais. No primeiro momento, falamos em trabalhadores da saúde que estão na linha de frente, para além de que quem está atuando em UTI, no laboratório, na farmácia fazendo dispensação”, argumentou.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Robô realiza inventário em dez minutos na Bemol Farma

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Imagine um trabalho que levava dias para ser finalizado e ainda demandava um tempo adicional para recontagem e conferência. Essa é a realidade para quem faz o inventário de medicamentos de forma manual em uma farmácia. Pois a Bemol Farma conseguiu reduzir esse prazo para apenas dez minutos com o robô inteligente BD Rowa™, da empresa BD – Becton Dickinson.

Localizado na única loja de rua da rede em Manaus (AM), na Avenida Djalma Batista, o robô consegue triplicar o atendimento de clientes com a mesma equipe de loja. “Quando recebo os números do inventário, além de ser um processo muito rápido, ele não deixa margem de dúvidas da informação fornecida e descarta a necessidade de correções”, afirma Marcelo Medeiros, gerente executivo da Bemol Farma.

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Com 25 farmácias localizadas na região Norte do país e presidida por Denis Benchimol Minev, a rede preconiza o alto investimento em tecnologia e no digital. “Trata-se de saber fazer o melhor uso de uma tecnologia de ponta em favor da melhoria dos processos internos. Essa agilidade proporcionada pelo robô nos permite deixar a equipe da loja livre para fazer aquilo que a gente mais preza, que é atender e encantar o cliente”, ressalta Medeiros.

O robô virou uma atração na cidade, mas também contribuiu para agilizar o atendimento em um período delicado de pandemia graças a sua eficiência operacional. Durante a primeira onda da Covid-19, a unidade passou a funcionar 24 horas em alguns dias e era uma das únicas farmácias que tinha em estoque alguns medicamentos que estavam em falta no mercado. “Conseguimos atender três vezes mais clientes do que atendíamos anteriormente e com muito mais eficiência”, destaca.

Ganho de eficiência

Para Kesia Amaral, farmacêutica pós-graduada em farmácia clínica e  responsável técnica pela unidade, o BD Rowa™ é hoje uma ferramenta de trabalho fundamental, pois ele garante a dispensação e promove todo o controle de estoque em tempo real, o que proporciona um enorme ganho de operação em uma loja que é muito demandada.

“O inventário do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) era um processo que desgastava muito a equipe, em função do tempo que demandava e pela perda de vendas que provocava. Hoje, com um processo de dez minutos, o ganho é de mais de 100%”, ressalta Késia.

A farmacêutica observa que a implementação do robô permite que os profissionais do PDV deixem de dedicar tempo para trabalhos operacionais e ofereçam um atendimento mais humanizado ao cliente. “Ele passa a  ter uma experiência melhor e se encanta em saber que tem um robô que facilita a operação e o atendimento”, finaliza.

Como funciona?

A tecnologia alemã BD Rowa™ assimila as práticas diárias de recebimento, armazenamento e entrega de medicamentos, automatizando e otimizando processos manuais e gerando impactos reais na dinâmica da farmácia. Por meio dela é possível ter controle do vencimento de medicamentos, acurácia do inventário, eficiência operacional na dispensação de medicamento e ganho de espaço físico na loja para implementação de maior showroom.

Compras com Pix se destacam no e-commerce das Farmácias Nissei

Desde o dia 1º de março, as Farmácias Nissei estão aceitando pagamentos feitos com o Pix no seu e-commerce. A implantação da modalidade foi desenvolvida pela área de inovação da empresa, o Nissei Labs.

Alexandre Maeoka, diretor-executivo da Nissei, revela que a decisão foi tomada pensando na comodidade dos clientes: “A experiência tem sido positiva, pois, já no primeiro mês, aproximadamente 17% das compras foram pagas com o Pix”.

Ao acessar o site da rede e realizar o cadastro, o cliente escolhe os produtos que deseja adquirir e, ao finalizar a compra e escolher a opção de entrega, aparece a possibilidade de pagamento com o Pix. O código é enviado para o e-mail e telefone cadastrados.

As compras podem ser retiradas nas lojas, sem a necessidade de enfrentar filas, entregues por delivery ou pelos Correios.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Grupo Dimed marca assembleias para avançar migração ao Novo Mercado

O Grupo Dimed marcou para 24 de maio assembleias para votar a aprovação da conversão de ações preferenciais em ações ordinárias, dando sequência ao processo de migração para o Novo Mercado, segmento especial de governança corporativa da B3. O comunicado aos acionistas e ao mercado foi emitido no final do dia 20 de abril.

Segundo a proposta, os acionistas controladores poderão converter suas ações preferenciais pela taxa de 1 ação PN para 0,8 ação ON. Os demais acionistas poderão converter suas ações preferenciais pela taxa mais favorável de 1 ação PN para 1 ação ON.

Depois da realização das Assembleias será divulgado Aviso aos Acionistas com cronograma incluindo as etapas e prazos de forma detalhada.

Fonte: Portal Canal Executivo

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