Covaxin tem 100% de eficácia em casos graves da Covid-19

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Dados preliminares da fase 3 dos estudos da Covaxin indicaram que a vacina apresenta eficácia de 100% para evitar casos graves de Covid-19. O imunizante tem 78% de eficácia geral. Os fabricantes confirmaram a informação nesta quarta-feira (21).

O estudo de fase 3 envolveu 25.800 participantes entre 18 e 98 anos, incluindo 10% acima dos 60 anos, com a análise sendo conduzida 14 dias após a segunda dose.

‘Estou muito satisfeito em afirmar que a Covaxin teve uma eficácia de 78% na segunda análise provisória’, disse Balram Bhargava, chefe do Conselho Indiano de Pesquisa Médica, que criou a vacina com a Bharat Biotech.

O resultado preliminar apontou que a Covaxin teve impacto na redução de hospitalização por Covid-19 e sugere que provoca diminuição da transmissão.

‘Também estou contente porque a Covaxin mostrou que funciona bem contra as variantes do Sars-CoV2. Os dados reforçam que a nossa vacina pode ser também um imunizante global’, comentou o professor Bhargava, reforçando que a expectativa é que em junho sejam publicados os resultados finais de eficácia e segurança.

A Covaxin é a única vacina contra a Covid-19 desenvolvida internamente na Índia e mais de 60 países já demonstraram interesse em adquirir o imunizante, incluindo o Brasil.

O governo federal até já comprou 20 milhões de doses dessa vacina, por cerca de US$ 14 cada unidade. No total, a transação soma R$ 1,6 bilhão, mas o pagamento só será feito após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberar o uso do produto, o que ainda não ocorreu.

No final de março, a Diretoria Colegiada da Anvisa rejeitou a solicitação do Ministério da Saúde para autorização excepcional e temporária para importação e distribuição da vacina Covaxin/BBV152.

‘Os dados apresentados não fornecem informações para sabermos a qualidade e eficácia da vacina contra Covid-19. Não conseguiu demonstrar que o produto cumpriu o requisito de lei. O importador não apresentou todos os documentos necessários’, explicou o relator Alex Machado Campos, diretor da Anvisa.

Até então, a Anvisa só tinha em mãos dados da primeira análise, divulgada no início de março, que havia mostrado uma taxa de eficácia de 81%. Na ocasião, a análise foi baseada em 43 casos de pacientes com Covid-19 que apresentaram sintomas que variavam de leve a moderado e grave. Do total de casos, 36 eram do grupo placebo, enquanto sete casos eram daqueles que receberam a vacina.

A notícia da eficácia da Covaxin chega em um momento em que o quadro da Covid-19 continua bastante grave na Índia. De acordo com a imprensa local, o país registrou nas últimas 24 horas seu recorde de 2.023 mortes pela doença, com quase 300 mil novas infecções nesta quarta (21), também um recorde, segundo o jornal The Times of India.

O país ainda enfrentou um episódio de vazamento de um tanque de oxigênio em um hospital, o que resultou na morte de 22 pacientes na cidade de Nashik.

Fonte: Notícias do Dia

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/22/covaxin-tem-eficacia-de-78-contra-covid-19-e-tambem-atua-em-variantes/

Insônia pode ter relação com doenças cardiovasculares

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Caracterizada pela dificuldade de adormecimento e má qualidade do sono, a insônia pode ser um sinal de problemas psiquiátricos ou clínicos, inclusive de doenças cardiovasculares. É o que diz um estudo publicado pela revista norte-americana Neurology.

Segundo o artigo, pessoas que sofrem com problemas para dormir estão mais sujeitas a desenvolver doenças cardio e cerebrovasculares, que podem levá-las ao infarto ou derrames. Mais de 487 mil chineses com média de 51 anos de idade participaram do estudo (nenhum deles possuía histórico de problemas cardíacos ou cerebrais) e foram acompanhados ao longo de dez anos.

Dentre todos os entrevistados, 11% afirmaram, antes da experiência, ter dificuldades em adormecer ou permanecer dormindo, 10% relataram acordar muito cedo e apenas 2% apresentaram problemas para manter o foco e concentração ao longo do dia por consequência da falta de sono. Durante a década de análise, foram registrados 130 mil casos de acidente vascular cerebral, ataques cardíacos e outros problemas do gênero.

Associação dos sintomas

O estudo apontou que pessoas com esses três sintomas de insônia possuíam 18% a mais de chances de desenvolver tais doenças. Já quem apresentava dificuldades para adormecer ou permanecer dormindo estava 9% mais propenso a ter um AVC ou problema cardíaco. No entanto, cerca de 32% dos entrevistados que sofriam desses sintomas acabaram tendo um derrame ou enfermidade do coração.

Entre os indivíduos que perderam o sono logo cedo e não conseguiram voltar a dormir, cerca de 7% tinham maiores chances de adoecer contra 13% daqueles com dificuldades para manter o foco durante o dia. É importante ressaltar, entretanto, que o experimento não comprova uma relação direta de causa e efeito entre os sintomas e as doenças, apenas uma associação.

A insônia

Conhecida como um dos distúrbios do sono, a insônia, geralmente, é relacionada a uma série de fatores, tais como: estresse, depressão, ansiedade, dores no corpo, uso de alimentos e substâncias que inibem o sono e o próprio ambiente. O problema pode ser dividido em primário, quando a causa não é bem definida, e secundário, diretamente relacionado a algum sinal.

Só hoje, no Brasil, mais de 70 milhões de pessoas sofrem ou já sofreram com insônia. Segundo o Hospital Sírio-Libanês, entre 30% e 40% da população deverá enfrentar um dia o problema. Isso mostra que as pessoas estão cada vez mais suscetíveis à má qualidade do sono e ao distúrbio, tornando-se muito comum.

Como evitar ou tratar a insônia

Como medida preventiva para ter uma noite de sono mais tranquila e com boa qualidade, é recomendado manter a regularidade no horário de deitar, deitando-se somente quando houver sonolência. Outra forma de garantir uma noite melhor é a prática regular de atividades físicas, desde que não muito próxima da hora de deitar-se.

Dentre as contraindicações, sugere-se não utilizar a cama para leituras, alimentação ou mesmo ver televisão e usar notebooks. Para quem costuma ficar deitado à toa, rolando de um lado para o outro sem dormir, é importante frisar que esse hábito pode gerar maior estresse e causar insônia.

Quanto à alimentação, comer próximo ao horário de dormir ou o uso excessivo de cafeína (como cafés e chocolates), álcool, comidas picantes, gordurosas e alguns medicamentos também podem cortar o sono. Nesses casos, equilibrar o consumo de algumas substâncias e ajustá-las aos melhores períodos do dia (pela manhã ou horário do almoço) é fundamental.

Por se tratar de um quadro que pode ou não ser passageiro, a insônia constante sugere a busca por diagnósticos e tratamentos. Um deles pode ser por meio de medicamentos, como pequenas doses de indutores do sono e antidepressivos em pequenas doses). Para isso, no entanto, é extremamente necessário ter uma indicação médica e procurar uma farmácia confiável e renomada na venda de medicações de qualidade.

Fonte: Metrópoles

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/08/20/insonia-esta-associada-a-maior-risco-de-infarto-e-avc-aponta-estudo/

Sputnik: russos permitem compra de doses por consórcio liderado por DF

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O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC) informou, nesta quinta-feira (22/4), que o Fundo Soberano Russo (RDIF) autorizou a possível aquisição de 28 milhões de doses da vacina Sputnik V para grupo formado por seis estados e o Distrito Federal. A compra ainda depende do registro emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O comunicado ocorreu durante reunião extraordinária do Conselho de Administração do Consórcio Brasil, realizada no início da tarde, quando foi apresentado o quantitativo de vacinas para o coletivo de governadores presidido por Ibaneis Rocha (MDB-DF). A intenção de compra foi revelada pelo Metrópoles.

No encontro virtual, unidades da Federação concordaram em fazer o repasse integral ao Programa Nacional de Imunização (PNI), de acordo com o pedido do Ministério da Saúde, desde que remunerados fundo a fundo ou indenizados no aumento proporcional das cotas que lhe cabem das vacinas que estão sendo entregues pela União.

‘Essa será uma decisão dos governadores’, explicou o vice-governador do DF, Paco Brito (Avante), secretário-executivo do BrC.

De acordo com Paco, o contrato já foi finalizado e deve chegar nas próximas horas em Brasília. O Fundo Soberano Russo também adiantou os quantitativos mensais que serão disponibilizados para o Brasil Central, incluindo os lotes com as doses destinadas para cada unidade da Federação participante. O consórcio é formado por Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Distrito federal, Tocantins, Maranhão e Rondônia.

O quantitativo global da compra, bem como as cotas e o formato da distribuição para cada um dos consorciados são informações que constam no Acordo de Confidencialidade. ‘Estamos bem avançados para concretizar a compra’, garantiu o vice-governador ao lembrar que a compra ainda está condicionada à liberação do registro da vacina pela Anvisa.

Liberação

Segundo Paco Britto, a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) vai entrar com uma medida judicial para que a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a importação excepcional e temporária da Sputnik V, concedida ao estado do Maranhão, seja estendida também ao Consórcio Brasil Central.

Paco Britto já esteve com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, alinhando o possível formato que seria adotado para distribuição e aplicação das vacinas para as 7 Unidades da Federação que integram o Consórcio. Ainda está sendo analisado, segundo ele, o modelo junto ao PNI.

‘Nossa intenção é distribuir 4 milhões de doses para cada consorciado,’ adianta. São necessárias duas doses do imunizante em cada pessoa para o efeito completo. Com isso, serão dois milhões de cidadãos de cada unidade federativa que poderá receber a vacina russa, caso o acordo seja concretizado.

Participaram da reunião, os secretários de estado com assento no Conselho, Jaime Verruck e Jader Rieffe (MS), José Eduardo Pereira (DF), Jaílson Viana (RO), Sandro Armando (TO), Luíz Rodolfo (MA), Basílio Bezerra (MT), além dos diretores do Consórcio.

Fonte: Metrópoles

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/09/consorcio-importara-66-mi-de-doses-da-sputnik-v/

STF dá aval para o Piauí importar 2,1 mi de doses da Sputnik V

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Em decisão similar a tomada em relação ao Maranhão, o Supremo Tribunal Federal deu o aval para que o Governo do Piauí importe e distribua doses da Sputnik V, imunizante russo contra o coronavírus. Com o indicativo, o ministro Ricardo Lewandowski determinou que caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não oficialize uma resposta até o dia 29 de abril, o Estado terá o aval para dar prosseguimento ao processo de importação da vacina.

Quanto ao caso do Piauí, a expectativa do governador Wellington Dias é que haja a importação de 2,1 milhões de doses.

No processo, Lewandowski estabeleceu que a Anvisa tem o prazo de 30 dias, que começou a ser contado no último dia 31 de março, para oficializar uma resposta.

Fonte: Meio Norte

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/09/consorcio-importara-66-mi-de-doses-da-sputnik-v/

Líder em genéricos no Brasil, Prati-Donaduzzi quer ampliar produção em 40%

A indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, maior fabricante de medicamentos genéricos do Brasil, com sede em Toledo, no Oeste do Paraná, está iniciando a construção de sua nova unidade, que vai garantir o aumento da produção em 40%, consolidando sua liderança no mercado. A nova unidade terá 11 mil metros quadrados e capacidade de produção de 3,6 bilhões de doses terapêuticas por ano.

Veja também: Solução da VisioTT atende requisitos de controle online de medicamentos

Com a conclusão, prevista para início de 2023, a produção da indústria chegará a 17 bilhões de doses por ano.

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O novo prédio faz parte de um investimento que começou no ano passado e deve se estender por mais dois anos, totalizando R$ 650 milhões. Parte desse montante foi já investido em 2020 na compra de equipamentos de última geração para a modernização da planta atual e na construção do centro de distribuição, recém concluído. Além da ampliação das instalações e novos equipamentos, há investimento também em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

‘Nosso gargalo para crescer é produtivo. Com o nosso centro de pesquisa, o desenvolvimento de novos produtos têm sido acelerado e com isso ganhamos mercado, o que acaba demandando um volume maior de produção’, informa Eder Maffissoni, diretor-presidente da empresa. ‘No ano passado, mesmo no cenário de crise, não deixamos de investir’, observa.

O executivo conta que até 2010, a Prati-Donaduzzi, que tem 27 anos de fundação, atendia prioritariamente o governo. Era do setor público que vinham 85% da receita. ‘De lá para cá, ampliamos nosso mercado e hoje as vendas governamentais representam 45% do total. Estamos focando também no varejo, mas sem perder a liderança no canal governo’, pontua.

Hoje a indústria tem uma gama de 460 produtos, especialmente analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e remédios para controlar diabetes, pressão alta e obesidade.

Testes com canabidiol devem ser concluídos no final do ano

A Prati-Donaduzzi foi a primeira indústria farmacêutica a tornar o tratamento com canabidiol de produção nacional uma realidade. Os estudos começaram há sete anos e evidenciam a eficácia no tratamento da epilepsia refratária (aquela em que o paciente não responde a outros tratamentos). ‘O paciente não tem mais crises e pode passar a ter uma vida social normal’, afirma o presidente da empresa. O produto também é indicado para autismo, doença de Parkinson e Alzheimer.

A indústria farmacêutica esclarece que o lançamento no mercado foi possível porque a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC 327/2019) da Anvisa criou uma nova categoria de produtos no Brasil, os produtos de Cannabis. ‘Atendendo rigorosamente a esta nova legislação, o primeiro e único produto que recebeu autorização sanitária pela Anvisa no Brasil foi o Canabidiol Prati-Donaduzzi’, informa a empresa.

De acordo com a Prati-Donaduzzi, é importante destacar que esse não é considerado medicamento e sim um produto que foi disponibilizado no mercado. É a versão do medicamento que está em estudo há sete anos em parceria público-privada com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP).

A partir da conclusão dos estudos, o que é previsto para final deste ano, a Prati-Donaduzzi colocará no mercado o Myalo, o medicamento à base de canabidiol, que está em estágio final do estudo clínico. O medicamento depende agora da conclusão das pesquisas para o devido registro junto à Anvisa. A previsão de lançamento é para 2022. A matéria-prima empregada na produção do medicamento será de origem vegetal e importada da Europa.

Fonte; Gazeta do Povo

Dracena aplica 80 doses vencidas de vacina contra a Covid-19

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A Secretaria Municipal de Saúde de Dracena (SP) informou nesta quinta-feira (22) que 80 doses do lote 4120Z001 da vacina contra Covid-19, fabricada pela Oxford-AstraZeneca, aplicadas no município nos dias 14 e 15 de abril, estavam com a data de validade vencida.

‘Houve uma falha na gestão do estoque dessas vacinas. As vacinas que chegaram depois foram aplicadas primeiro e sete frascos ficaram para trás e aconteceu essa pequena falha. Falhas semelhantes não acontecerão. A nossa equipe já está ciente, já foi notificada do problema e vai zelar para que não aconteça novamente’, declarou o prefeito André Kozan Lemos (PATRIOTA) em pronunciamento nas redes sociais.

‘Houve uma falha na gestão do estoque dessas vacinas. As vacinas que chegaram depois foram aplicadas primeiro e sete frascos ficaram para trás e aconteceu essa pequena falha. Falhas semelhantes não acontecerão. A nossa equipe já está ciente, já foi notificada do problema e vai zelar para que não aconteça novamente’, declarou o prefeito André Kozan Lemos (PATRIOTA) em pronunciamento nas redes sociais.

A Secretaria de Saúde informou que as pessoas que receberam essas doses serão monitoradas por 30 dias, a partir da data de aplicação, e não há motivo para entrarem em pânico.

A pasta esclareceu que essas pessoas deverão aguardar em suas residências a visita de equipe da Saúde municipal para orientação.

Segundo a Prefeitura, a situação já foi comunicada ao Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), de Presidente Venceslau (SP).

‘Este procedimento foi considerado inadequado, a dose será inválida e a orientação é a revacinação após 30 dias com a vacina de outro laboratório. Sendo assim, aguarda por mais orientações da Divisão de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde’, esclareceu o Poder Executivo em comunicado oficial.

O G1 questionou a Prefeitura se a Secretaria Municipal de Saúde não viu que as doses estavam vencidas antes da aplicação, qual era a data de validade dessas 80 doses e quando o município recebeu essas doses, mas o Poder Executivo informou que as informações que possuía constavam no comunicado oficial.

Informações sobre o caso podem ser obtidas na sala de vacina do prédio da Policlínica, que fica na Rua Dom Bosco,47, no bairro São Cristóvão, e também pelo telefone (18) 3822-1211.

A administração municipal ressaltou que a campanha de vacinação vem sendo desenvolvida na cidade com todo o cuidado, desde o mês de janeiro, para evitar os mais diferentes problemas.

Ainda de acordo com a Prefeitura, a população que está sendo beneficiada com a vacina deve ir recebê-la sem receio, porque é com os imunizantes que a luta contra a pandemia poderá ser vencida.

‘Salienta que todos os lotes utilizados encontram-se com a data de validade correta, portanto se é a sua idade contemplada, vá até o posto receber a vacina’, concluiu o Poder Executivo em comunicado oficial.

Anvisa

Em nota à TV Fronteira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que a distribuição da vacinas e sua logística não é competência da Anvisa. Este é uma responsabilidade do PNI.

“Em relação à validade, as condições de conservação, armazenamento e prazo de validade aprovados para cada vacina são baseados nos estudos de estabilidade e devem ser seguidos para garantir a qualidade de vacinas e medicamentos“, explicou a Anvisa.

A agência também esclareceu que a investigação local e monitoramento de pacientes é responsabilidade da Vigilância Sanitária local do município.

Estado

Sobre o caso, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo enviou a seguinte nota à TV Fronteira:

“Cabe ao município monitorar e prestar assistência aos pacientes, se necessário, e sobretudo zelar pela verificação da dose antes de aplicá-la, conferindo lote e demais detalhes que devem ser cadastrados e registrados na carteira de vacinação do cidadão.O Estado é responsável por distribuir as doses e compartilhar com os municípios as diretrizes do PNI (Programa Nacional de Imunizações) e do PEI (Plano Estadual de Imunização) contra COVID-19 de SP, que estabelecem os critérios de aplicação das vacinas, bem como os procedimentos em eventual erro de administração ou inconformidade do imunizante. Nestas situações, a falha deve ser reportada na plataforma VaciVida para que a Vigilância Epidemiológica proceda com a análise e orientações”.

A TV Fronteira também solicitou um posicionamentos sobre o caso para o Ministério da Saúde , mas até o momento não obteve resposta.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/23/dracena-aplica-80-doses-vencidas-de-vacina-contra-a-covid-19/

Mais de 2 milhões de testes de Covid estão parados em galpão do Ministério da Saúde em em Cumbica

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Mais de dois milhões de Covid estão parados em um depósito do Ministérios da Saúde na Grande São Paulo. O Tribunal de Contas da União (TCU) quer explicações sobre a destinação desses kits.

São testes do tipo R-PCR, que vencem em um prazo curto: entre maio e junho. Eles estão no galpão do Ministério da Saúde, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos.

O Ministério disse que 419 mil testes serão distribuídos antes do vencimento, e que 1,8 milhão estão sendo avaliados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade e que, após análise, serão distribuídos a estados e municípios.

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Em novembro de 2020, o número de testes encalhados era ainda maior: quase sete milhões, com validade até janeiro de 2021. A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a extensão do prazo de vencimento por quatro meses. E, mesmo assim, há ainda grande quantidade para ser distribuída.

O TCU cobrou a distribuição imediata dos kits, e deu prazo até o dia 28 de abril (quarta-feira) para o Ministério da Saúde dar explicações. O Ministério não comentou a decisão do TCU.

O Brasil é um dos países que ainda tem uma testagem para Covid considerada baixa. No ranking de testes por milhão de habitantes, o Brasil aparece atrás dos vizinhos Chile, Uruguai e Argentina.

Fonte: G1

Tomei vacina contra Covid, devo fazer teste para saber se estou protegido?

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O G1 reuniu dúvidas comuns entre os brasileiros que já receberam ao menos uma dose das vacinas contra a Covid. Com a ajuda de especialistas, esclarece os principais pontos desta nova etapa do enfrentamento da pandemia.

Abaixo, veja as 13 perguntas sobre a vacinação e a vida pós-imunização:

Depois de tomar a vacina, o que eu posso fazer?

Se meus pais estiverem vacinados, posso encontrar com eles sem máscara?

Depois de vacinado, posso parar de usar máscara?

Se eu já tive coronavírus, preciso tomar a vacina?

Quem já foi vacinado está protegido contra as novas variantes?

Qual o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina?

Depois de quanto tempo estou imunizado?

Devo fazer o teste de sorologia para ver se a vacina ‘pegou’?

Posso tomar a vacina da gripe junto com a vacina da Covid-19?

Ainda posso pegar/passar o vírus se estiver vacinado?

Quem está com Covid pode se vacinar?

Crianças poderão tomar a vacina?

A pandemia vai acabar um dia?

Depois de tomar a vacina, o que eu posso fazer?

No atual cenário do Brasil, os cuidados precisam continuar e nada deve mudar. O comportamento deve ser o mesmo, vacinado ou não. O país segue batendo recordes e a média móvel de mortes nos últimos 7 dias bateu um novo recorde. Mesmo após tomar as duas doses (a imunização completa), a pessoa vacinada deve continuar usando máscaras, deve evitar aglomerações e manter a higiene das mãos.

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“Nesse momento de altíssima circulação do vírus, a recomendação é não mudar o comportamento”, alerta Renato Kfouri, infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Ele explica que a pessoa vacinada está individualmente protegida da forma grave da Covid-19.

Entretanto, os estudos ainda não apontaram se as vacinas também conseguem interromper a transmissão do vírus, como explicou a vice-diretora da OMS, Mariângela Simão. “As vacinas que temos disponíveis não comprovaram serem eficazes para a transmissão da doença. Elas são eficazes para evitar que a doença progrida para casos graves”.

Se meus pais estiverem vacinados, posso encontrar com eles sem máscara?

Não pode. ‘A vacinação feita nos pais não dá 100% de proteção e estamos em um momento de grande circulação do vírus. Ainda não temos a garantia que as pessoas vacinadas estão absolutamente protegidas’, orienta Raquel Stucchi, infectologista da Unicamp e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

A máscara continua sendo item obrigatório, assim como o distanciamento social, higiene das mãos e ambientes ventilados. “O fato de estar vacinado não é passaporte para a imunidade. Para encontrar alguém [mesmo vacinado] é preciso continuar mantendo os cuidados mínimos. E claro, se alguém estiver doente, o encontro não deve acontecer”, alerta a infectologista do Hospital Emílio Ribas, Rosana Richtmann.

E se todos estiverem vacinados? Em março, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, soltou uma recomendação para quem está completamente imunizado (com as duas doses). Essas pessoas que completaram todo o ciclo podem se reunir com outras pessoas na mesma situação sem usar máscaras ou manter o distanciamento social.

Stucchi explica que a realidade no Brasil é outra, a começar pelas vacinas utilizadas nas campanhas. Além disso, a circulação do coronavírus segue acelerada no país. “Os EUA estão aplicando vacinas que têm mais de 90% de eficácia. Não dá para comparar. Talvez a gente possa realmente voltar a ter um encontro entre vacinados sem máscara quando conseguirmos diminuir muito a circulação do vírus entre nós. E a expectativa é que isso aconteça quando a gente tiver 70%, no mínimo, da população vacinada”.

Depois de vacinado, posso parar de usar máscara?

Não. A OMS já alertou que a vacina não é a única ferramenta contra o coronavírus. O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom, reforçou que apenas a vacinação não será capaz de conter a pandemia. Por isso, manter as medidas sanitárias individuais e coletivas é essencial.

“Não se engane, as vacinas são uma ferramenta vital e poderosa, mas não são a única ferramenta. (…) vamos continuar dizendo isso. O distanciamento físico funciona. Máscaras funcionam. A higiene das mãos funciona. Ventilação funciona. Vigilância, teste, rastreamento de contato, isolamento, quarentena de apoio e cuidado compassivo – todos trabalham para impedir novas infecções e salvar vidas”, disse o diretor-geral.

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Se eu já tive coronavírus, preciso tomar a vacina?

Sim. Especialistas dizem que os dados indicam que a vacina deve ser aplicada em que já teve a doença. A vacina pode oferecer uma imunidade mais duradoura e trazer mais benefícios em relação à nossa imunidade natural.

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Em fevereiro, a OMS divulgou novas diretrizes sobre a vacinação para quem teve ou está com a doença. No texto, a entidade reforçou que pessoas com teste positivo para Covid devem esperar a recuperação da “fase aguda da doença e a suspensão do isolamento”.

Além disso, quem estiver infectado pode adiar a vacinação por 6 meses. A entidade diz que, quando mais dados estiverem disponíveis sobre a duração da imunidade depois da infecção natural, a duração do adiamento pode ser revisada.

Quem já foi vacinado está protegido contra as novas variantes?

As desenvolvedoras de vacinas seguem estudando o comportamento dos imunizantes frente às novas variantes que estão surgindo. Um estudo feito com mais de 67 mil profissionais de saúde de Manaus apontou que a vacina CoronaVac tem 50% de eficácia contra a variante brasileira P.1. O Instituto Butantan já havia dito que o imunizante é eficaz contra as três variantes do coronavírus em circulação no país – britânica, brasileira e sul-africana.

Estudos também apontam que a vacina de Oxford é eficaz contra as variantes brasileira e britânica.

Pfizer e BioNTech anunciaram que a vacina que desenvolveram contra a Covid-19 conseguiu evitar todos os casos sintomáticos da doença causados pela variante sul-africana do coronavírus, a B.1.351. O imunizante também se mostrou eficaz contra as variantes do Reino Unido e Brasil.

A vacina da Moderna conseguiu combater variantes da África do Sul e do Reino Unido; mesmo assim, uma terceira dose da vacina será testada como reforço contra as variantes, e, ainda, uma nova candidata para dose de reforço.

A Johnson também anunciou que sua vacina teve 57% de eficácia contra a variante da África do Sul, um dos países onde foi testada.

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Qual o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina?

Cada imunizante tem um tempo diferente de intervalo. No Brasil, as duas vacinas aplicadas são a CoronaVac e a Oxford. Para a CoronaVac, o intervalo ideal é de 28 dias entre as doses. Já a vacina de Oxford permite um espaçamento maior, de três meses.

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Depois de quanto tempo estou imunizado?

Mesmo após as duas doses da vacina, nosso organismo não gera uma resposta imune imediata, explica o infectologista Jose Geraldo Leite Ribeiro, vice-presidente regional da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

‘A proteção se dá um tempo após a aplicação da segunda dose, e esse tempo varia de acordo com cada vacina. Na maioria delas, a imunidade acontece a partir de dez ou vinte dias após a segunda dose’, afirma.

“Se uma pessoa que tomou a vacina se infectar antes desse tempo, não quer dizer que a vacina falhou, mas que não deu tempo do sistema imunológico criar a resposta imune”, explica o infectologista Renato Kfouri, presidente do departamento de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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Devo fazer o teste de sorologia para ver se a vacina ‘pegou’?

Não. Em março, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) soltou uma nota NÃO recomendando a realização de sorologia para avaliar resposta imunológica às vacinas. Segundo a entidade, os resultados destes testes “não traduzem a situação individual de proteção”.

“Os estudos de avaliação de eficácia vacinal baseados em testes sorológicos têm demonstrado grandes variações em diferentes cenários epidemiológicos frente às diferentes vacinas, complicando ainda mais a interpretação dos resultados de mensuração de anticorpos neutralizantes […] Sabemos que a resposta imune desenvolvida pela vacinação não depende apenas de anticorpos neutralizantes”, alerta a SBIm.

Posso tomar a vacina da gripe junto com a vacina da Covid-19?

Não. O governo federal recomenda que as pessoas que fazem parte do grupo prioritário tomem primeiro a vacina contra a Covid-19 e depois a vacina contra a gripe. A recomendação é que haja um intervalo mínimo de 15 dias entre a aplicação das duas vacinas.

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Ainda posso pegar/passar o vírus se estiver vacinado?

É possível. As vacinas disponíveis são eficazes na prevenção da forma grave da Covid-19, mas ainda não se sabe se elas protegem contra a transmissão. Mesmo que a pessoa vacinada não adoeça, ela ainda pode ser infectada sem apresentar sintomas e contaminar outros indivíduos. Por isso, a recomendação pós-vacinação segue sendo a mesma: continuar com todas as outras medidas não farmacológicas, como máscaras, distanciamento social e lavagem das mãos.

As empresas responsáveis pelas vacinas seguem fazendo testes para analisar a eficácia na prevenção da doença. Um estudo publicado em fevereiro, por exemplo, diz que a vacina de Oxford pode ter capacidade de reduzir em até 67,6% a transmissão do novo coronavírus.

Um outro estudo, feito com a vacina da Pfizer/BioNTech, concluiu que o imunizante reduziu em 75% a transmissão do coronavírus menos de um mês após a aplicação da primeira dose.

Quem está com Covid pode se vacinar?

Quem tem teste PCR positivo não deve ser vacinado, segundo a OMS. O teste PCR é aquele que coleta material com um cotonete e realiza a análise em laboratório para identificar se há presença de vírus ativo no organismo. Quem não tem sintomas ou um resultado PCR positivo deve tomar a vacina normalmente.

“Possivelmente vamos vacinar muitas pessoas assintomáticas. Agora, se você tem o diagnóstico de Covid ou PCR positivo mesmo assintomático, a recomendação é esperar quatro semanas, 28 ou 30 dias para ser vacinado”, explica o infectologista Renato Kfouri.

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Crianças poderão tomar a vacina?

Ao menos quatro laboratórios já começaram os testes de suas vacinas em crianças e adolescentes: Pfizer/BioNTech, Sinovac Biotech (CoronaVac), Oxford/AstraZeneca e Moderna.

A Pfizer anunciou no final de março que o imunizante demonstrou eficácia de 100% nos adolescentes com idades entre 12 e 15 anos. As farmacêuticas também começaram os estudos em crianças de 6 meses a 11 anos.

No começo de fevereiro, a Universidade de Oxford anunciou o início dos estudos de fase 2 da vacina ChAdOx1 nCoV-19 em crianças e adolescentes. Em março, a presidente da Fiocruz (parceira da Oxford no Brasil), Nísia Trindade, afirmou que a instituição apresentará pedido à Anvisa para realização de estudo da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 em crianças.

A farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, que desenvolve a CoronaVac em parceria com o Instituto Butantan (SP), afirmou que a vacina se mostrou segura e produziu anticorpos em crianças. Os resultados são de estudos preliminares e não foram publicados em nenhuma revista científica.

A farmacêutica americana Moderna começou em março os testes clínicos de sua vacina contra a Covid-19 em crianças. Os ensaios acontecem nos EUA e Canadá com mais de 6,7 mil crianças com idades entre os seis meses e 12 anos.

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A pandemia vai acabar um dia?

A definição de pandemia, segundo a Real Academia Espanhola, é ‘uma doença epidêmica que se estende a muitos países ou que ataca quase todos os indivíduos de uma localidade ou região’. Ou seja, a Covid-19 deixará de ser uma pandemia quando não tiver mais um alcance tão grande como acontece agora.

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Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), é prematuro pensar no término da pandemia em 2021. O que podemos fazer é tentar controlar o vírus. Em março, o diretor-executivo de emergências da OMS, Mike Ryan, disse que o objetivo deste ano é ‘evitar hospitalizações e reduzir a mortalidade no mundo. Ao atingir esse objetivo, teremos o controle da pandemia’.

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‘Pandemia está longe de acabar’, diz chefe da OMS

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As vacinas podem contribuir para a imunidade coletiva – quando grande parte da população está imune ao vírus, reduzindo a circulação do coronavírus. Entretanto, ainda faltam estudos que comprovem que os imunizantes interrompem também a transmissão dos vacinados. A princípio, eles evitam casos graves e hospitalizações.

Fonte: G1

Doses da Pfizer chegam em maio

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Além da AstraZeneca e da CoronaVac, ambas produzidas no Brasil, o país vai contar com doses da vacina Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 em maio. Serão 1 milhão de doses, anunciou ontem o Ministério da Saúde, devendo ser distribuídas inicialmente 500 mil doses no início do mês para a primeira dose. Uma semana depois, será encaminhada nova remessa com mais 500 mil doses.

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A Pfizer vai adiantar a entrega de 2 milhões de doses do imunizante para o Brasil no primeiro semestre, segundo o governo brasileiro.

A orientação do ministério é que as secretarias estaduais priorizem cidades com câmaras refrigeradas. Isso porque a vacina da Pfizer/BioNTech demanda temperaturas especiais de armazenamento. Em condições normais, ela deve ser guardada em um ambiente de -90º à -60º. A Anvisa permitiu uma flexibilização desse patamar, autorizando de – 25º à -15º, mas por até 14 dias. (Agência Brasil)

Fonte: Diário de Pernambuco

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Vacinação para quem tem comorbidades

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Pernambucanos com menos de 60 anos, com comorbidades que podem gerar complicações da Covid-19, devem começar a ser vacinados em maio. Em entrevista coletiva ontem, o secretário de Saúde do estado, André Longo, informou que a imunização desse novo grupo também seguirá critérios de idade, devendo a primeira etapa beneficiar pessoas de 55 a 59 anos, a segunda a faixa dos 50 aos 54 anos e assim por diante.

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O cronograma deverá ser divulgado na próxima semana, mas o secretário antecipou que pessoas com síndrome de Down, doentes renais em tratamento de diálise, diabéticos, hipertensos, portadores de doenças respiratórias e pacientes em tratamento de câncer serão beneficiados. Segundo o gestor, os professores de todas as idades e sem comorbidades deverão ser imunizados na etapa seguinte a dos portadores de doenças.

Longo admitiu que o governo está preocupado com o ritmo de chegada das próximas remessas de vacinas a Pernambuco. Uma nova carga está prevista para desembarcar hoje, com 28,4 mil doses da CoronaVac, apenas 23,6% do volume que estava previsto anteriormente, que era de 120 mil vacinas. Na mesma remessa deverão chegar 113.750 mil doses da AstraZeneca, totalizando 142.150 novas vacinas.

O secretário informou que a escassez de vacinas da CoronaVac preocupa porque esses imunizantes estão destinados à aplicação da segunda dose nos idosos, essencial para consolidar a proteção. Ele também disse que o estado pedirá esclarecimentos sobre o assunto ao Ministério da Saúde.

‘Até a semana passada era prevista a entrega de 4,5 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações e tínhamos a expectativa de receber 120 mil de CoronaVac. O Ministério da Saúde e o Instituto Butantan (que produz a vacina) devem se pronunciar. O Instituto alegou falta de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), que atrasou a produção. Já há relatos de outros estados, como a Paraíba, onde está faltando segunda dose’, afirmou.

O secretário acrescentou que a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que a vacinação dos grupos prioritários só terminará em setembro, também causou preocupação. pois havia expectativa de atender esse contingente mais rápido. Segundo Longo, a demora dificulta o planejamento da campanha. ‘Não podemos mais cravar, por exemplo, que a vacinação de pessoas com comorbidades começará logo na primeira semana de maio.’

Longo ressaltou que aguarda, até o fim do mês, a liberação da Anvisa à importação da vacina russa Sputnik V, da qual o Consórcio Nordeste comprou 35 milhões de doses, incluindo quatro milhões para Pernambuco. ‘É preciso mais previsibilidade sobre a vacinação, senão compromete o serviço na ponta. Ontem (quarta-feira) foi necessário que o Supremo Tribunal Federal ordenasse que o Ministério publique o cronograma de entrega de vacinas em até cinco dias’ lembrou.

PAUDALHO

A Prefeitura de Paudalho, na Região Metropolitana do Recife, abrirá já hoje o pré-cadastro de pessoas com comorbidades, na faixa etária dos 55 aos 59 anos, para a vacinação, através de seu site. A dose só será realizada aplicada com a apresentação obrigatória do laudo, atestado, declaração médica ou receituário atualizado que comprove a doença pré-existente.

Fonte: Diário de Pernambuco

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