Entidades conectam startups de saúde com Exterior

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As 21 startups que fazem a diferença no canal farma mundial

A Abiquifi e a Apex-Brasil estão à frente da iniciativa Brazilian Pharma & Health (BPH), que visa a estimular conexões entre startups do setor farmacêutico, de saúde ou biotecnologia com investidores internacionais.

No âmbito dessa iniciativa, as instituições contam com o apoio da Biominas Brasil para realizarem um mapeamento e capacitação das startups, para ampliar a atração de investimentos e a internacionalização de soluções brasileiras, em especial para os eventos BIO Digital 2021 e VI Summit Brasil.

Esse mapeamento quer encontrar startups/soluções tecnológicas que estejam em estágios não tão iniciais de desenvolvimento e atuem nas seguintes áreas:

  • Áreas terapêuticas:
    • Oncologia;
    • Cardiovascular;
    • Neurologia;
    • Respiratório;
    • Sistema digestivo e hormonal.
  • Produtos em saúde:
    • Cuidado ao Paciente;
    • Devices/Drug-Delivery;
    • Diagnóstico;
    • Ensaios clínicos;
    • Equipamentos Laboratoriais e consumíveis.

Após o mapeamento, o programa BPH selecionará startups e disponibilizará os seguintes benefícios:

  • Até 5 startups ganharão acesso completo à BIO Digital 2021.

É a versão virtual da BIO International Convention, o maior evento do setor de biotecnologia no mundo. O evento contará com palestras, painéis de debate, apresentações e reuniões de negócios, abarcando milhares de líderes e representantes renomados do cenário global do setor de bio. A edição 2021 acontecerá online nos dias 10-11 e 14-18 de Junho

  • Até 5 startups realizarão um pitch na BIO Digital 2021.

Dentro da programação do evento, durante um momento destinado ao Brasil, haverá um espaço para que as startups selecionadas pelo BPH possam se apresentar para os participantes.

  • Até 5 startups apresentarão um pitch no VI Summit Brasil.

O VI Summit Brasil será um pré-evento virtual da BIO Digital e tem o objetivo de apresentar uma visão geral do setor de biotecnologia no Brasil e as oportunidades oferecidas ao investimento estrangeiro nesse setor. Os participantes têm a possibilidade de interagirem com líderes governamentais, executivos de grandes empresas e investidores.

  • Até 10 startups participarão de uma matéria na Revista BioBr.

A Revista BioBr reúne matérias sobre temas relevantes do cenário atual, entrevistas com atores-chave e líderes do setor, além de apresentar iniciativas nacionais inovadoras. As startups selecionadas para esse benefício terão a chance de aparecer em uma das matérias da revista, que será distribuída em primeira mão aos participantes da BIO Digital e livremente após o evento.

  • Até 10 startups ganharão um pitch paper feito pela Biominas Brasil.

Pitch paper é um documento fundamental para quem busca captar recursos com investidores ou parceiros corporativos. Ele apresenta de forma resumida uma visão geral do plano de negócios da startup com o objetivo de despertar o interesse do potencial investidor/parceiros.

  • Até 10 representantes das startups ganharão uma capacitação/mentoria exclusiva.

O intuito dessa capacitação/mentoria é preparar as startups selecionadas para se apresentarem e se relacionarem com potenciais parceiros e investidores nos eventos

As startups interessadas em fazer parte do Mapeamento devem se inscrever preenchendo o formulário disponível neste link até o dia 30/04/2021.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Indústria farmacêutica

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A indústria farmacêutica é a atividade que está vinculada à produção, à distribuição e à comercialização dos medicamentos que conhecemos ou de novos medicamentos em desenvolvimento. A partir de grandes investimentos financeiros feitos em pesquisas, alta tecnologia e mão-de-obra qualificada, as empresas farmacêuticas fabricam os medicamentos, estes obtidos de substâncias químicas extraídas de farmoquímicos de origem animal, vegetal ou biotecnológica.

A indústria farmacêutica vem se desenvolvendo desde o final do século XIX, evoluiu significativamente e atualmente representa um oligopólio muito importante da economia mundial. Os investimentos podem levar meses ou até mesmo anos para atingir resultados positivos nos testes, refletindo inclusive no preço dos medicamentos adquiridos. Com novas fórmulas sendo descobertas, as indústrias desenvolvem novos medicamentos e podem protegê-los através de patentes. Dessa forma, as empresas monopolizam seus medicamentos e geram lucros com suas pesquisas.

As pesquisas desenvolvem produtos de especialidades alopáticas ou homeopáticas, ou seja, da medicina tradicional ou alternativa. Medicamentos sistêmicos específicos, agentes hematológicos, medicamentos dermatológicos, hormônios, medicamentos antiinfecciosos, soluções hospitalares, soros e vacinas, contraceptivos, medicamentos fitoterápicos, a transformação do sangue e a fabricação de seus derivados, reparações farmacêuticas e intermediárias para a produção de farmoquímicos, fabricação de kits e preparações para diagnósticos médicos, entre muitos outros, são resultantes da produção da indústria farmacêutica.

Segundo a Anvisa, existem fases de pesquisa clínica que devem ser respeitadas desde a produção até a distribuição dos medicamentos. São elas:

› Fase Pré-clínica
Aplicação de nova molécula em animais, após identificada em experimentações in vitro como tendo potencial terapêutico

 Informações preliminares sobre atividade farmacológica e segurança.

 Mais de 90% das substâncias estudadas nesta fase, são eliminadas: não demonstram suficiente atividade farmacológica/terapêutica ou demasiadamente tóxicas em humanos.

 Atividade farmacológica específica e perfil de toxicidade aceitável = passam à fase seguinte.

› Fase l
Avaliação inicial em humanos (20 a 100), tolerância em voluntários saudáveis:

 Maior dose tolerável.

 Menor dose efetiva.

 Relação dose/efeito.

 Duração do efeito.

 Efeitos colaterais.

Farmacocinética no ser humano (metabolismo e biodisponibilidade).

É o primeiro estudo em seres humanos em pequenos grupos de pessoas voluntárias, em geral sadias de um novo princípio ativo, ou nova formulação pesquisado geralmente em pessoas voluntárias. Estas pesquisas se propõem estabelecer uma evolução preliminar da segurança e do perfil farmacocinético e quando possível, um perfil farmacodinâmico.

› Fase II (Estudo Terapêutico Piloto)
Primeiros estudos controlados em pacientes, para demonstrar efetividade potencial da medicação (100 a 200)

 Indicação da eficácia.

 Confirmação da segurança.

 Biodisponibilidade e bioequivalência de diferentes formulações.

Os objetivos do Estudo Terapêutico Piloto visam demonstrar a atividade e estabelecer a segurança a curto prazo do princípio ativo, em pacientes afetados por uma determinada enfermidade ou condição patológica. As pesquisas realizam-se em um número limitado (pequeno) de pessoas e frequentemente são seguidas de um estudo de administração. Deve ser possível, também, estabelecer-se as relações dose-resposta, com o objetivo de obter sólidos antecedentes para a descrição de estudos terapêuticos ampliados.

› Fase III
Estudos internacionais, de larga escala, em múltiplos centros, com diferentes populações de pacientes para demonstrar eficácia e segurança (população mínima aprox. 800)

 Conhecimento do produto em doenças de expansão.

 Estabelecimento do perfil terapêutico:
 Indicações
 Dose e via de administração
 Contra-indicações
 Efeitos colaterais
 Medidas de precaução

 Demonstração de vantagem terapêutica (ex: comparação com competidores).

 Farmacoeconomia e qualidade de vida.

 Estratégia de publicação e comunicação (ex: congressos e workshops)

São estudos realizados em grandes e variados grupos de pacientes, com o objetivo de determinar:

 o resultado do risco/benefício a curto e longo prazos das formulações do princípio ativo.

 de maneira global (geral) o valor terapêutico relativo.

Exploram-se nesta fase o tipo e perfil das reações adversas mais frequentes, assim como características especiais do medicamento e/ou especialidade medicinal, por exemplo: interações clinicamente relevantes, principais fatores modificatórios do efeito tais como idade etc.

› Fase IV (Após aprovação para comercialização do produto)
 Detectar eventos adversos pouco freqüentes ou não esperadas (vigilância pós-comercialização)

 Estudos de suporte ao marketing

 Estudos adicionais comparativos com produtos competidores.

 Novas formulações (palatabilidade, facilidade de ingestão).

São pesquisas realizadas depois de comercializado o produto e/ou especialidade medicinal. Estas pesquisas são executadas com base nas características com que foi autorizado o medicamento e/ou especialidade medicinal. Geralmente são estudos de vigilância pós-comercialização, para estabelecer o valor terapêutico, o surgimento de novas reações adversas e/ou confirmação da freqüência de surgimento das já conhecidas, e as estratégias de tratamento.

Nas pesquisas de fase IV devem-se seguir as mesmas normas éticas e científicas aplicadas às pesquisas de fases anteriores.

Fonte: Saúde Brasil

Que é hipóxia?

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A hipóxia do termo é uma circunstância onde os tecidos não sejam oxigenados adequadamente, geralmente devido a uma insuficiente concentração de oxigênio no sangue.

A privação do oxigênio pode ter efeitos adversos severos nas várias pilhas de corpo que precisam de executar processos biológicos importantes.

Sintomas

Alguns dos mecanismos compensatórios adotados pelo corpo incluem aumentos na frequência cardíaca, na contractibilidade miocárdica e na saída cardíaca.

Porque o coração bombeia mais sangue para aumentar a saída de circular o sangue oxigenado, pode haver uma diminuição na quantidade de sangue fornecida aos tecidos periféricos, conduzindo a uma descoloração ou a um cianose azulado nestas áreas.

Isto conserva o sangue oxigenado para os órgãos mais vitais tais como o cérebro e o coração.

Tipos de hipóxia

A hipóxia pode ser classificada como o local se está afectando uma área específica do corpo e generalizada se envolve o corpo inteiro. Quando há uma privação completa do abastecimento de oxigénio no corpo a anóxia do termo está usada.

A hipóxia pode ser causada por várias condições diferentes tais como a anemia, em que a quantidade de hemoglobina funcional é diminuída, afetando a capacidade levando do oxigênio do sangue.

Um outro exemplo é o envenenamento de monóxido de carbono, onde o produto químico liga aos receptors do oxigênio nos glóbulos vermelhos, obstruindo eficazmente o oxigênio para fora. A hipóxia pode igualmente ser causada por condições tais como a parada cardíaca, a parada cardíaca ou o cardíaco de ataque quando a circulação do sangue é retardada e conseqüentemente as quantidades inadequadas de oxigênio estão fornecidas ao corpo.

Os povos saudáveis podem igualmente sofrer da hipóxia. Por exemplo, se viajam às altas altitude podem desenvolver a doença de altura que descreve uma falta do oxigênio fornecida aos tecidos corporais devido a uma pressão parcial abaixada do oxigênio no ar inalado.

As altas altitude podem igualmente conduzir ao severo e mesmo ao edema pulmonar da alta altitude risco de vida das complicações (HAPE) ou ao edema cerebral da alta altitude (HACE).

Os mergulhadores do mar profundo são igualmente em risco da hipóxia se seus gáss de respiração foram preparados incorrectamente ou se os cilindros oxidados em seus depósito de combustível extraíram o oxigênio.

Fonte: News Medical

Fact Check. 30% das constipações são causadas por coronavírus e Influenza e Tuberculose são mais letais que SARS-CoV-2?

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Uma publicação que está a ser partilhada no Facebook avança com três dados que são apresentados como factuais. Em primeiro lugar pode ler-se que “os coronavírus causam 30% de todas as constipações”; a publicação segue com a indicação de que o “Influenza e a Tuberculose têm uma alta taxa de contaminação e são potencialmente mais letais do que o Sars-Cov-2”; termina com: “Cancro e doenças cardiovasculares matam, juntas, quase 30 milhões anualmente no mundo”. No final de cada uma destas afirmações, o autor da publicação acrescenta uma pergunta: “Quando tomamos medidas parecidas?”

Este conteúdo começa com um dado que está correto, “entre 20 e 30% de todas as constipações são, de facto, causadas pelos quatro coronavirus que, para além do SARS-CoV-1, SARS-CoV-2 e do MERS-CoV infectam o ser humano. Os que causam as constipações são conhecidos pelos nomes de 229E, NL63, OC43, e HKU1″, explica o virologista Ricardo Parreira ao Observador.

No que diz respeito à letalidade, é preciso ter em conta que os números podem variar muito consoante a idade dos infetados, o país onde vivem e até os anos comparados. “Esta resposta é muito complicada, porque os agentes em questão têm fenótipos (características) muito variáveis. Por exemplo, um vírus de gripe sazonal é muito menos virulento que um vírus da chamada gripe aviária, o famoso H5N1. Por outro lado, nos anos de grande incidência de gripe os menos virulentos infetam tanta gente que lhe estão associadas muitas mortes”, explica Ricardo Parreira.

Apesar da dificuldade da análise, o especialista do Instituto de Higiene e Medicina Tropical avança com “números médios” que mostram que a tuberculose é, de facto, mais letal do que a Covid-19. De acordo com os dados do virologista, a letalidade da doença provocada pelo SARS-CoV-2 situa-se entre menos de 1 e 19%, ao passo que a tuberculose mata entre 7% e 35% dos infetados. Já no que diz respeito ao Influenza, não é bem assim porque os números são ligeiramente mais baixos e variam entre 1 e 10%, pelo que não é correto dizer que a gripe sazonal pode fazer mais vítimas do que a Covid-19.

Falemos agora da transmissibilidade. Mantendo a ideia de que os números podem variar consoante múltiplos fatores, Ricardo Parreira explica que o índice que mede quantas pessoas um infetado contagia (Rt) situa-se entre 2,5 e 3 no caso do SARS-CoV-2. Já no que diz respeito ao Influenza, o valor baixa para entre 1 e 2 e no vírus que causa a tuberculose o valor anda à volta de 2. Fica claro que a transmissibilidade do SARS-CoV-2 é superior à dos outros vírus referidos nesta publicação, apesar de quase todos os países do mundo terem estado sujeitos a medidas de controlo sanitário como o confinamento geral ou o uso de máscara.

Só falta olhar para os números das doenças cardiovasculares e do cancro. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, em todo o mundo 9,6 milhões de pessoas terão morrido de cancro em 2018. No que diz respeito às doenças cardiovasculares, o valor situava-se nos 17,9 milhões em 2016. Os números dizem respeito a anos diferentes, mas mostram que os 30 milhões avançados nesta publicação não estarão muito longe da realidade.

Conclusão

Ao misturar dados de doenças com características que podem variar muito consoante o país, a idade dos infetados e até o período de análise, é muito difícil chegar a afirmações tão conclusivas. Apesar de tudo, e se olharmos para os números globais, é verdade que 30% das constipações são provocadas por coronavírus.

Também é verdade que a letalidade da Tuberculose é mais alta do que a da Covid-19, mas tem um Índice de Transmissibilidade (Rt) mais baixo, o que dará origem a menos infetados, logo menos mortes. No que diz respeito ao vírus da gripe sazonal, não é verdade que seja mais letal do que o SARS-CoV-2.

Segundo a classificação do Observador, este conteúdo é:

ENGANADOR

No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é:

PARCIALMENTE FALSO: as alegações dos conteúdos são uma mistura de factos precisos e imprecisos ou a principal alegação é enganadora ou está incompleta.

Fonte: Observador

Anatomia e Fisiologia do Coração

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O coração é o principal órgão do sistema circulatório humano (também chamado sistema cardiovascular). Sua função principal é gerar o impulso para que o sangue chegue a todas as partes do corpo.

O coração possui 4 câmaras, duas aurículas (ou átrios) e dois ventrículos. Sangue desoxigenado retorna ao átrio direito do coração, através das duas veias cava (superior e inferior). É bombeado para o ventrículo direito e depois para os pulmões onde o dióxido de carbono é libertado e o oxigénio é absorvido. O sangue oxigenado, em seguida, volta para o átrio esquerdo do coração, em seguida, para o ventrículo esquerdo a partir do qual é bombeado para dentro da aorta e a circulação arterial.

Esta função do coração se deve a três propriedades principais das células cardíacas: a excitabilidade, condutibilidade e contractilidade. Analisaremos estas propriedades mais adiante, em outro capítulo.

A contração de uma câmara cardíaca é chamada sístole e o seu relaxamento é chamada diástole. Normalmente 2 átrios se contraem quase que simultaneamente, e os 2 ventrículos também contraem simultaneamente (com um atraso não significativo).

A pressão criada nas artérias pela contração do ventrículo esquerdo é a pressão arterial sistólica (PAS). Durante a diástole, a pressão nas artérias cai até os ventrículos estarem totalmente cheios. A pressão arterial no final da diástole é chamada pressão arterial diastólica (PAD).

O septo atrioventricular separa completamente os dois lados do coração. A menos que haja um defeito no septo, os dois lados do coração nunca se comunicam diretamente. O sangue passa do lado direito para o lado esquerdo apenas via sistema pulmonar.

Agora vamos ver “o que causa a contração cas câmaras cardíacas”.

O sistema de condução elétrica do coração normal

A contractilidade cardíaca se deve a existência de um sistema próprio responsável por gerar e conduzir estímulo elétrico até ao miocárdio (músculo cardíaco), fazendo com que este contraia. Este sistema é formado pelos seguintes elementos:

  1. Nodo sinusal ou sino-atrial (SA)
  2. Nodo átrio-ventricular (AV)
  3. Feixe de His
  4. Ramos direito e esquerdo
  5. Fibras de Purkinje

[quote font=”georgia” bcolor=”#dd3333″ arrow=”yes” align=”none”]Importante: todas as células musculares podem conduzir estímulo elétrico. O entanto, o sistema de condução é formado por células especializadas, que conduzem esse estímulo muito mais rápido que as restantes células.[/quote]

Nodo sinusal

É onde se origina o estímulo elétrico, por isso é também chamado de marca-passo cardíaco. Está localizado no “teto” do átrio direito, junta a afluência da veia cava superior.

Nodo átrio-ventricular (AV)

Está localizado na base do átrio direito, adjacente ao septo interventricular. O nodo AV apresenta uma condução mais lenta, de tal modo que retarda o impulso elétrico, o que permite que os ventrículos se contraiam depois dos átrios, e não simultaneamente.

Em condições normais, o nodo AV é o único local por onde o estímulo elétrico, proveniente dos átrios, entra nos ventrículos, pois os átrios estão separados dos ventrículos por uma camada fibrosa isoladora.

Feixe de His

É uma estrutura curta localizada imediatamente depois do nodo AV. O feixe de His se divide em 2 ramos: direito e esquerdo.

Ramos Direito

É mais longo e mais fino, percorre o lado direito do septo interventricular. Termina nas fibras de Purkinje localizadas no endocárdio do ventrículo direito.

Ramo esquerdo

É mais curto e mais grosso, percorre o lado esquerdo do septo interventricular. O ramo esquerdo se divide em 3 fascículos:

  1. Fascículo anterior
  2. Fascículo médio-septal (geralmente conectado com o fascículo anterior ou posterior)
  3. Fascículo posterior

Fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje são a porção terminal do sistema de condução, localizadas no endocárdio de ambos os ventrículos.

Fonte: Angomed

Volume da CoronaVac é suficiente para aplicação de dez doses

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Cada um dos frascos de CoronaVac, a vacina do Butantan contra a Covid-19, contém quantidade suficiente para a extração de dez doses, e até mais. O envase automatizado e o controle de qualidade realizados pelo Instituto garantem que o volume de cada frasco é 5,7 ml, o equivalente a mais de dez doses. Todos os supostos relatos de volume menor ao previsto reportados à Vigilância Sanitária foram investigados pelo próprio órgão, que concluiu que não há erro do Butantan. O que há, provavelmente, é o uso de técnicas e equipamentos diferentes dos recomendados na extração nos postos de vacinação.

“Por meio de seus registros e controles, o Butantan consegue provar que não há nenhum problema. Atendemos a todas as regulamentações e está tudo dentro dos critérios esperados. Isso já foi passado para a Vigilância Sanitária e ficou claro que não há um problema aqui dentro”, explica o diretor de qualidade do Butantan, Lucas Lima. Prova disso é que há relatos de cidades que estão conseguindo extrair até mais do que dez doses dos frascos, como Santa Cruz da Conceição (SP), que recebeu doses suficientes para imunizar 1.002 pessoas, mas conseguiu vacinar 1.116 moradores.

O frasco de CoronaVac contém 5,7 ml de vacina, sendo que a dose corresponde a 0,5 ml. Cada frasco possui líquido suficiente para a aplicação de dez doses (5 ml), mais líquido suficiente para a aplicação de uma dose extra (0,5 ml), como determina a legislação. Além disso, o Butantan ainda acrescenta mais 0,2 ml, totalizando 5,7 ml. Inicialmente, o frasco de CoronaVac continha 6,2 ml de vacina – as dez doses, mais duas doses extras e um adicional de 0,2 ml. Para evitar o extravio, o Butantan solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária mudar o volume do frasco, no que foi autorizado.

Controles internos impedem variação no volume dos frascos

Quando os relatos de frascos com volume reduzido começaram a chegar, nas últimas semanas, o Butantan fez uma investigação abrangendo todas as etapas do processo, a começar pelo envase, que é feito por máquinas. “São as melhores máquinas do mercado, reconhecidas, muito precisas. Além disso, antes de colocar qualquer produto, nós as testamos extremamente e exaustivamente, para garantir que elas envasem o volume correto”, conta Lucas. O processo de envase é validado pela retirada e análise de amostras, para confirmar que as especificações estão sendo atendidas.

Antes de saírem do Butantan, todos os lotes passam por dois testes de volume no controle de qualidade: um de volume médio e outro de volume extraível. No teste de volume médio, o frasco com o conteúdo e a tampa de borracha (batoque) é pesado; depois, é esvaziado, lavado, secado em estufa por uma hora e, quando chega à temperatura ambiente, pesado novamente com a tampa. Com a diferença de peso entre o frasco cheio e vazio chega-se ao volume. Já o teste de volume extraível consiste em remover de um frasco as dez doses regulamentares, uma a uma, e calcular o volume de cada dose.

Atitudes que evitam o desperdício

Há algumas possibilidades que explicam o que pode estar impedindo os profissionais de saúde de conseguir extrair dez doses dos frascos de CoronaVac.

• Usar seringas maiores do que o recomendado. A orientação do Butantan é que a dose seja extraída com seringa de 1 ml, mas é mais comum que os postos de vacinação usem seringas de 3 ml e até de 5 ml. Quanto maior a calibragem da seringa, menos precisa ela vai ser para a extração de volumes pequenos (como é o caso da dose de 5 ml).

• Usar agulhas maiores do que o recomendado. Novamente, a orientação do Butantan é que seja utilizada agulha intramuscular de 25 (preferencialmente) ou 30 mm. O uso de agulhas grandes aumenta a perda inerente à extração.

• Extrair a vacina em posição horizontal ou perpendicular e longe dos olhos. A posição correta de aspirar pode impactar no volume aspirado porque dificulta a visualização do êmbolo. O líquido deve ser extraído na posição vertical, em um ângulo de 90°, na altura dos olhos. Dessa forma, o profissional consegue ver exatamente a gradação da seringa e ajustar o êmbolo na medida exata.

• Ajustar o volume espirrando o líquido. É preciso acertar o volume dentro do frasco para que não haja perdas. A prática de extrair a dose e ajustar o volume espirrando parte do líquido não é recomendada.

• Furar o batoque sempre no mesmo local. A cada vez que se extrai uma dose, a agulha penetra a tampa de borracha. Ou seja, se o furo acontecer sempre no mesmo local (no meio, por exemplo), pode causar uma abertura muito grande e facilitar a perda do líquido.

Alteração na bula deve diminuir perdas na extração

É normal haver perdas na aplicação de qualquer injetável. Justamente por isso, a Farmacopeia Brasileira (documento que estabelece os requisitos que os medicamentos devem seguir) determina que os frascos de vacina sempre contenham um excesso de uma dose extra. Como o frasco de CoronaVac é multidose, se houver uma pequena perda na primeira extração, e nas próximas retiradas, por exemplo, em algum momento essas perdas se somarão e pode faltar líquido no final do frasco.

Para evitar que as perdas sejam tão significativas a ponto de faltar doses, o Butantan vai alterar a bula da CoronaVac deixando mais claros os equipamentos preconizados e a forma correta de fazer a extração.

Também é importante salientar que o percentual de reclamações reportadas até agora é muito baixo na comparação com o número de vacinas já fornecidas pelo Butantan, de 40 milhões de doses.

Fonte: Portal Defesa

Você sabe o que é farmacodinâmica?

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Essa palavra grande — farmacodinâmica — assusta só no tamanho, pois o conceito é fácil de entender. Farmacodinâmica é o campo da farmacologia que estuda e analisa os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos, bem como os mecanismos de ação e a relação entre a concentração do fármaco, os efeitos desejáveis ou colaterais.

Ou seja, a farmacodinâmica estuda a correlação existente entre o fármaco e o organismo, observando quais processos fisiológicos são afetados pelos fármacos, através dos seguintes fatores:

  • Local e mecanismo de ação do fármaco;
  • Relação entre concentração e proporção do efeito;
  • Variação dos efeitos;
  • Respostas do organismo.

Como a farmacodinâmica analisa a ação dos fármacos

Conforme a propriedade do fármaco e a administração do medicamento — oral, intravenosa, cutânea, os efeitos podem ser locais, em áreas específicas do corpo a serem tratadas. Após serem ingeridos, injetados ou absorvidos pela pele, os fármacos são absorvidos pelo corpo, entrando, geralmente, na corrente sanguínea, circulando pelo corpo e interagindo com diversos locais alvos. É esse caminho e essas interações que a farmacodinâmica analisa, observando os efeitos desses medicamentos no organismo.

A interação com células, tecidos ou órgãos diferentes dos que estavam destinados para atuação do fármaco para tratamento, pode causar efeitos indesejáveis e colaterais, proporcionando reações adversas. Já a atuação do medicamento no local afetado produz o efeito terapêutico desejado. Essas interações também são analisadas pela farmacodinâmica.

Efeitos analisados pela farmacodinâmica

Os efeitos farmacológicos dos medicamentos são produzidos por meio da ligação dos fármacos a componentes específicos das células e tecidos. Desse modo, a farmacodinâmica analisa a ação dos fármacos nas enzimas, proteínas e receptores celulares.

Esses efeitos causados pelos fármacos podem ser desejáveis, aqueles que são o objetivo do tratamento terapêutico e indesejáveis, que causam reações adversas e efeitos colaterais.

Dentre os efeitos desejáveis estudados estão:

  • Interação com enzimas;
  • Interação com proteínas estruturais e transportadoras;
  • Interações com canais iônicos;
  • Ligações com os receptores hormonais, neuromoduladores e neurotransmissores;
  • Ruptura da membrana celular do parasita.

Entre os efeitos indesejáveis analisados, pode-se observar:

  • Adição química;
  • Aumento da probabilidade de mutação das células;
  • Dano fisiológico induzido;
  • Doenças induzidas por medicamentos;
  • Ações simultâneas diferentes;
  • Potencialização ou inibição indesejável de substâncias;
  • Reações de hipersensibilidade.

Aproveite para conhecer os cursos de especialização para farmacêuticos:

Pós-graduação em Farmacologia Clínica

Pós-graduação em Fitoterapia Clínica

Pós-graduação em Manipulação Magistral Alopática

Pós-graduação em Manipulação Magistral de Dermocosméticos

Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos Cosméticos

Desse modo, a farmacodinâmica utiliza de modelos e estudos que demonstram o que ocorre desde a administração de um fármaco até seus efeitos perceptíveis, levando em consideração a interação do fármaco com os receptores e proteínas do organismo, bem como seus efeitos.

Fatores relevantes

No estudo da farmacodinâmica alguns fatores do paciente devem ser levados em consideração para os estudos de efeito, sendo eles:

  • Idade;
  • Predisposição genética;
  • Administração de outros medicamentos;
  • Ocorrência de disfunções e distúrbios.

Sendo assim, a compreensão das ações dos fármacos no organismo é fundamental para estabelecer o planejamento clínico da administração terapêutica para tratamento do paciente.

Fonte: Ibeco

O que é Farmácia Veterinária e como atuar na área?

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segmento pet cresce a cada dia no Brasil, com famílias dedicando uma fatia maior do seu orçamento aos cuidados com animais de estimação. Isso faz com que essa indústria movimente bilhões e que surjam novos ramos de atuação profissional. Esse é o caso da Farmácia Veterinária.

Se você gosta de animais e tem familiaridade com a área de saúde, essa pode ser uma grande oportunidade. Junto à demanda por produtos específicos, vem a necessidade de regulação das indústrias que os fabricam, como o mesmo grau de exigências que existem para aquelas que produzem medicamentos humanos. Isso abre um enorme espaço para a atuação do farmacêutico nesse nicho.

Para entender melhor quais são essas oportunidades e até o salário na Farmácia, preparamos este post que responde às principais perguntas sobre o tema. Vamos lá?

O que é a Farmácia Veterinária?

A Farmácia Veterinária é o ramo com foco na indústria e comércio de medicamentos específicos para animais. Recente no país, a atuação desse profissional envolve particularidades que impactam a fabricação, o desenvolvimento e a manipulação de produtos veterinários.

Como sabemos, a Farmácia é a profissão que atua na produção, desenvolvimento e análise da composição de medicamentos, cosméticos, produtos de higiene etc. Da mesma maneira que outras carreiras da área de saúde, o farmacêutico pode se especializar em áreas diferentes, como:

Foi apenas em 2005 que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) passou a autorizar a fabricação e manipulação de medicamentos específicos para animais. Além disso, em 2009, o Conselho Federal de Farmácia regulamentou a atuação do farmacêutico na indústria veterinária.

Esses dois marcos aqueceram o setor, que movimenta bilhões de reais por ano e está em pleno desenvolvimento. Se antes os medicamentos para animais eram vendidos em drogarias comuns, o número de farmácias veterinárias vem aumentando, atrelado ao crescimento do mercado pet.

Assim como acontece com as áreas tradicionais, todo local com essa finalidade precisa de um farmacêutico para atuar como responsável técnico, mesmo que o empreendimento tenha um médico veterinário à frente. Mas essa não é a única oportunidade que se abre para quem optar por se especializar nessa área, como veremos a seguir!

Quais são as atribuições do farmacêutico veterinário?

Agora que você já sabe o que é Farmácia Veterinária, vamos falar sobre o trabalho na área e suas particularidades. A atuação nos ambientes veterinários não é muito distante do papel desempenhado em hospitais e indústrias de medicamentos para humanos, e o grau de exigência é tão grande quanto.

Administrar remédios em animais é um desafio que a farmacologia veterinária tem ajudado a superar. Assim, a indústria envolve a manipulação de princípios ativos em petiscos, pastas com sabor para serem passadas na patinha e lambidas pelos bichinhos, géis transdérmicos de absorção cutânea, entre outros.

Apesar de bem parecidas, a farmacologia humana e veterinária têm outras diferenças, como o tempo de absorção dos medicamentos e questões de metabolismo e fisiologia que podem variar de uma espécie para outra.

Já as etapas de produção dos fármacos são bem parecidas — pesquisa e planejamento, testes clínicos, aprovação dos órgãos responsáveis e comercialização. As principais diferenças se encontram na fase de testagem. Em se tratando de animais, os testes clínicos correspondem aos pré-clínicos em humanos.

Onde atua e o que faz?

Mas, afinal, onde trabalhar com Farmácia Veterinária? Engana-se quem pensa que só há campo como responsável farmacêutico em estabelecimentos comerciais. O profissional pode atuar em:

  • hospitais veterinários;
  • farmácias magistrais veterinárias;
  • indústrias de medicamentos veterinários;
  • laboratórios de análises clínicas médico-veterinários.

Como você pode ver o campo é vasto e abarca diversas áreas. Veja algumas atribuições a seguir:

  • pesquisa e desenvolvimento de fármacos;
  • gestão e logística de medicamentos;
  • controle de qualidade dos processos de fabricação;
  • fiscalização;
  • qualificação de fornecedores e fabricantes;
  • análises laboratoriais e toxicológicas;
  • acompanhamento em auditoria sanitária;
  • análise de prescrições, avaliando a concentração, dose, via de administração;
  • atuação como responsável técnico em farmácias e laboratórios;
  • desenvolvimento de formulações.

Outro desdobramento que merece atenção é o da intoxicação em animais. Infelizmente, seja por falta de conhecimento da população sobre medicamentos ou até por má intenção de alguns, os casos são frequentes.

Essa questão deixa evidente a importância do farmacêutico veterinário, atuando em locais específicos, onde manipula medicamentos sob medida para cada espécie e orienta quanto a posologia e administração. Além disso, outros ramos também se especializam na área, como análise e perícia toxicológica.

Como atuar na área de Farmácia Veterinária?

curso de Farmácia é o primeiro passo para quem quer ingressar nessa carreira. Muito embora outros profissionais possam ter uma relação estreita com a Farmácia Veterinária, como médicos veterinários, químicos e bioquímicos, a área é de competência do farmacêutico graduado. 

Vale ressaltar que dúvidas entre os cursos de Farmácia e Bioquímica ou se é melhor optar por Farmácia ou Química são muito comuns. Porém, é a primeira graduação que vai formar e capacitar o profissional para essa atuação. A área exige conhecimentos em Farmácia Clínica, tecnologia farmacêutica e farmacocinética, análises clínicas e outras.

Assim, a atuação no nicho específico de Veterinária vai demandar outras especializações posteriores, mas a base de tudo é uma boa graduação. Daí a importância de escolher com cuidado e atenção uma faculdade de qualidade.

Nós da Unopar vamos além da formação técnica, nos preocupando também com o desenvolvimento humano do aluno. Assim, formamos profissionais com ampla visão da indústria farmacêutica e que reconhecem a importância da ética e responsabilidade no exercício dessa profissão. O curso de Farmácia é oferecido nas modalidades de ensino presencial e semipresencial, para que você estude como preferir.

Fonte: UNOPAR

Farmácias: levantamento mostra redes preferidas e hábitos dos brasileiros; veja as listas

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Os consumidores consideram as redes de drogarias regionais com o melhor custo-benefício. No entanto, as grandes redes continuam sendo as líderes em “Força da Marca”. É o que diz o estudo da CVA Solutions Varejo Drogarias 2021, que também destaca os hábitos dos brasileiros.

O estudo da empresa, especializada em pesquisa de mercado e consultoria, foi realizado em março de 2021. Foram entrevistadas 5.340 pessoas de todo o Brasil.

-1º Coop

-2º São João

-3º Venâncio

-4° Drogaria 24 Horas

-5° Ultrafarma

-6° Panvel

-7° Farmais

-8° Nissei

-9° Drogasil

-10° Globo

 Força da Marca

A drogaria campeã no ranking “Força da Marca” (ou a atração e menor rejeição perante clientes e não clientes) é a Drogasil. Veja abaixo as top 10 do ranking em força de marca:

-1° Drogasil

-2° Pague Menos

-3° Droga Raia

-4° São Paulo

-5° Ultrafarma

-6° Pacheco

-7° Preço Popular

-8° Panvel

-9° Araújo

-10° Nissei

Preferências dos consumidores

Entre as preferências dos brasileiros estão as compras online, que aceleraram durante a pandemia. A adesão dos consumidores aumentou de 21,4% (2019) para 25,9% em 2021.

O Sudeste concentra os consumidores que mais costumam utilizar a internet para comprar produtos nas drogarias (32,9%) e a capital de São Paulo lidera com 47,4%.

As visitas mensais às lojas físicas também diminuíram em 2021, agora são menos de duas vezes (1,9), sendo que em 2019 a média era 2 vezes e em 2018 era de 2,04.

Fidelidade

Os programas de fidelidade das drogarias aumentaram de 31,2% para 34,2% de penetração.

Genéricos permanecem em alta

A compra de medicamentos genéricos está solidificada entre os consumidores, sendo que 88% usam.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Farmácia hospitalar: O que é e como funciona?

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farmácia hospitalar se caracteriza como uma célula interna nos hospitais, cujo objetivo é garantir que medicamentos sejam usados de forma segura e consciente, atendendo às demandas de pacientes racionalmente.

Ao lidar com vidas, é de extrema importância que a gestão de farmácia hospitalar seja bem executada, para que os processos dentro das instituições sejam realizados com organização e eficiência. Se você quer saber mais sobre esse tema, continue acompanhando o artigo que preparamos.

O que é a farmácia hospitalar?

O setor de farmácia hospitalar é responsável por tarefas como produção, armazenamento, controle e distribuição de medicamentos pelas alas de um hospital, orientando o uso de remédios conforme sua eficiência e custo-benefício, de acordo com cada caso dos pacientes.

farmacêutico hospitalar tem a função de pesquisar e designar corretamente os medicamentos para os pacientes, sendo indispensável que a instituição crie sua própria dinâmica do processo, para que não ocorram erros.

A maneira de fornecer medicamentos pode ser coletiva, individualizada ou unitária. No primeiro formato, a farmácia hospitalar direciona os medicamentos de acordo com os pedidos de toda a unidade, e, apesar de ser uma prática mais simples e demandar menos profissionais, é necessário redobrar a atenção, para que não haja descontrole.

No fornecimento individualizado, o médico responsável solicita a dose via prescrição, reduzindo os riscos de extravio e trocas, além de exigir uma equipe maior.

Por fim, no fornecimento de dose unitária, o controle de estoque farmacêutico é bastante rígido. Os remédios também são dispensados pela prescrição médica, no entanto, contêm identificação total do paciente, juntamente com suas necessidades especiais e cuidados personalizados, como a hora correta de cada dose e possíveis alergias.

Quais as funções da farmácia hospitalar?

A gestão hospitalar é responsável por garantir a segurança e a saúde dos pacientes acima de tudo, mas é impossível fugir de questões administrativas, como a padronização de processos.

Problemas relacionados às glosas hospitalares também são um exemplo da importância de uma gerência eficiente. E com a farmácia hospitalar não é diferente. Quais são, então, as atribuições desse setor da instituição?

  • Fazer um bom planejamento, com a compra de remédios e outros produtos demandados pela farmácia, juntamente com seu armazenamento e distribuição;
  • Priorizar acima de tudo o uso seguro de medicação, verificando a prescrição dos remédios;
  • Buscar o desenvolvimento e a manipulação de medicamentos sob medida para as exigências de quadros excepcionais de pacientes;
  • Prever e identificar possíveis reações adversas, interações medicamentosas e alergias relacionadas às substâncias prescritas;
  • Estar alinhado às regras estipuladas pela biossegurança, na prevenção de infecções e disseminação de patógenos e produtos tóxicos pelo hospital;
  • Realizar um controle de estoque eficiente, determinando também a aquisição de outros insumos exigidos pelo setor, registrando entrada e saída de medicamentos, com foco maior nos controlados e utilizados em cirurgias,
  • Buscar reduzir o desperdício de medicamentos, bem como monitorar a qualidade das medicações, verificando, por exemplo, suas datas de validade.

Os pilares da farmácia hospitalar

Nos itens que descrevem as funções dessa farmácia listados acima, todos têm seu grau de importância, sem sombra de dúvida. Quatro tópicos, no entanto, chamam mais atenção, constituindo os pilares para uma boa farmácia hospitalar. Falaremos sobre eles a seguir.

Planejamento

As inovações tecnológicas na saúde são essenciais para uma boa administração da farmácia do hospital, que deve contar com um planejamento que engloba quesitos como padronização de medicações, cadastros de pacientes e custos financeiros.

No planejamento, informações que ajudam a analisar o melhor custo-benefício e as negociações devem estar presentes, fortalecendo o relacionamento com fornecedores.

Controle de estoque

O estoque deve ser acompanhado de perto, ao mesmo tempo em que é registrada a demanda por medicamentos e o consumo dos mesmos, seguindo uma referência confiável, para manter os níveis de estoque sempre seguros.

A atualização de dados em tempo real sinaliza a necessidade da reposição de remédios e insumos para a farmácia. Nesse sentido, um software de gestão hospitalar é um forte aliado.

Redução do desperdício

Para obter o máximo de produtividade e reduzir custos, a peça-chave é a redução ou eliminação total dos desperdícios. Para isso, podem ser estabelecidas metas que vão desde o fornecimento e o armazenamento de medicamentos até o próprio atendimento dos pedidos realizados pelos médicos.

Dessa forma, o farmacêutico hospitalar e sua equipe devem agir rapidamente na separação e dispensa de remédios e outros materiais, checando o cumprimento dos padrões continuamente, uma vez que a saúde digital pede novas formas de otimização dos processos.

Dê um passo à frente com sua farmácia hospitalar

Ao falarmos do cuidado com vidas humanas, a qualidade deve prevalecer em cada ação e decisão tomada, seja por médicos, enfermeiros ou administradores de um hospital. É por isso que todos os materiais e medicamentos precisam contar com um rigoroso controle de qualidade.

Sistemas como o software ERP podem auxiliar a colocar em prática e manter uma boa gestão da sua instituição, além de outras soluções, como a inteligência artificial empregada na saúde.

Fonte: Totvs