Hospital de Clínicas abre inscrições para voluntários em teste de nova vacina contra a covid-19

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O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) abriu inscrições para interessados em participar de nova pesquisa que avalia a eficácia de uma vacina desenvolvida pela Clover Biopharmaceuticals para prevenção de covid-19. Os voluntários devem ter mais de 18 anos, não podem ter sido infectados pelo coronavírus e precisam preencher o formulário disponível em http://bit.ly/vacinaestudo.

Veja também: 40 mil pessoas devem participar de testes de vacina da UFMG contra COVID-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na última sexta-feira (16) ensaio clínico do imunizante patrocinado pela empresa Sichuan Clover Biopharmaceuticals, sediada na China. A vacina candidata terá duas doses com intervalo de 22 dias entre elas.

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O estudo será randomizado, ou seja, através de um sorteio um grupo de pessoas receberá a vacina e outro grupo receberá um placebo, o denominado grupo controle. Está prevista a inclusão de aproximadamente 22 mil voluntários distribuídos entre países da América Latina, além da África do Sul, Bélgica, China, Espanha, Polônia e Reino Unido. No Brasil, serão 12,1 mil voluntários, distribuídos nos estados do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.

O preenchimento do formulário não assegura a participação na pesquisa e os dados coletados respeitam as normativas da Lei Geral de Proteção de Dados.

Fonte: Sul 21

Drogaria não pode unitarizar medicamentos

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A Covisa entende que não é possível a unitarização de medicamentos e Serviços Farmacêuticos com ênfase em Pacientes Crônicos em drogarias (CNAE: 4771-7/01).

Para os estabelecimentos de farmácia de manipulação (CNAE: 4771-7/02), a Covisa apresenta uma nota técnica número 04 em reposta aos questionamentos

efetuados a este órgão temos que a Resolução Colegiada da ANVISA – RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007, que dispõe sobre o regulamento técnico que

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institui as boas práticas de manipulação em farmácias (BPMF), prevê a manipulação de doses unitárias e unitarização de doses em serviços de saúde.

Para exercer tal atividade o estabelecimento deve ser enquadrado no item II do Art 3° da Lei n° 13.021/14 como farmácia com manipulação.

Definições:

* Dose unitária: adequação da forma farmacêutica à quantidade correspondente à dose prescrita, preservadas suas características de qualidade e rastreamento.

Preparação de dose unitária de medicamento: procedimento efetuado sob responsabilidade e orientação do farmacêutico, incluindo, fracionamento em serviços de saúde, subdivisão de forma farmacêutica ou transformação/derivação, desde que se destinem à elaboração de doses unitárias visando atender às necessidades terapêuticas exclusivas de pacientes em atendimento nos serviços de saúde

Abaixo trecho da Nota Técnica No. 04 para melhor entender a definição:

Dose unitária: adequação da forma farmacêutica à quantidade correspondente à dose prescrita, preservadas suas características de qualidade e rastreamento.

? Dose unitarizada: adequação da forma farmacêutica em doses previamente selecionadas para atendimento a prescrições nos serviços de saúde.

? Embalagem original para fracionáveis: acondicionamento que contém embalagem primária fracionável.

? Embalagem original: embalagem aprovada junto ao órgão competente.

? Embalagem primária fracionada: menor fração da embalagem primária fracionável que mantenha a qualidade e segurança do medicamento, os dados de identificação e as características da unidade posológica que a compõem, sem o rompimento da embalagem primária.

? Embalagem primária fracionável: acondicionamento adequado à subdivisão mediante a existência de mecanismos que assegurem a presença dos dados de identificação e as mesmas características de qualidade e segurança do medicamento em cada embalagem primária fracionada.

? Fracionamento em serviços de saúde: procedimento realizado sob responsabilidade e orientação do farmacêutico, que consiste na subdivisão da embalagem primária do medicamento em frações menores, a partir da sua embalagem original, mantendo os seus dados de identificação e qualidade.

? Preparação de dose unitária de medicamento: procedimento efetuado sob responsabilidade e orientação do farmacêutico, incluindo, fracionamento em serviços de saúde, subdivisão de forma farmacêutica ou transformação/derivação, desde que se destinem à elaboração de doses

unitárias visando atender às necessidades terapêuticas exclusivas de pacientes em atendimento nos serviços de saúde.

? Preparação extemporânea: Toda preparação para uso em até 48 h após sua manipulação, sob prescrição médica, com formulação individualizada.

? Prescrição: ato de indicar o medicamento a ser utilizado pelo paciente, de acordo com proposta de tratamento farmacoterapêutico, que é privativo de profissional habilitado e se traduz pela emissão de uma receita.

? Sala para preparo de doses unitárias e unitarização de doses de medicamentos: sala identificada, que se destina às operações relacionadas à preparação de doses unitárias, para atender às necessidades dos pacientes em atendimento nos serviços de saúde.

? Subdivisão de formas farmacêuticas: clivagem ou partilha de forma farmacêutica.

? Transformação/derivação: manipulação de especialidade farmacêutica visando ao preparo de uma forma farmacêutica a partir de outra.

? Unitarização de doses de medicamento: procedimento efetuado sob responsabilidade e orientação do farmacêutico, incluindo, fracionamento em serviços de saúde, subdivisão de forma farmacêutica ou transformação/derivação em doses previamente selecionadas, desde que se destinem à elaboração de doses unitarizadas e estáveis por período e condições definidas, visando atender às necessidades terapêuticas exclusivas de pacientes em atendimento nos serviços de saúde.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/20/mercado-farmaceutico-cresce-10-com-maior-pulverizacao/

A RDC nº 67/2007 é aplicável, conforme seu item 2, ‘?. a todas as Farmácias que realizam qualquer das atividades nele previstas, excluídas as farmácias que manipulam Soluções para Nutrição Parenteral, Enteral e Concentrado Polieletrolítico para Hemodiálise (CPHD).’

Fonte: Sincofarma

Filantrópicos concretizam primeira importação do kit intubação

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Em operação inédita, Santas Casas e hospitais filantrópicos se unem em importação coletiva de sedativos e medicamentos do chamado kit intubação para assegurar o atendimento aos pacientes. A primeira importação, realizada com a coordenação da Confederação das Santas Casas e Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), se concretizou nesta sexta-feira (16), assegurando ao menos 30 dias de estoques para 94 instituições. Serão 320 mil itens divididos entre Propofol, Atracúrio e Rocurônio, oriundos da Índia.

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O presidente da CMB, Mirocles Véras, esclarece que os esforços continuam e que a expectativa é auxiliar os 1.824 filantrópicos que completam a maior rede hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS). ‘A primeira importação só contempla 94 hospitais, especialmente as instituições com maior escassez, em regiões onde os índices de internação continuam altos, mas é apenas um fôlego inicial. A importação leva até 20 dias para o real abastecimento dos hospitais, que até lá continuam seus esforços diários junto à indústria nacional e até mesmo compartilhamento regional para que não falte, e durante esse período também seguimos com novos acordos e contratos para contemplar mais instituições e maior volume. As negociações com a Grécia também estão adiantadas e a Anvisa se comprometeu a auxiliar para que nada atrase o recebimento e efetiva distribuição na chegada ao Brasil’, ressalta Véras.

A iniciativa foi atender um pleito do setor que enfrenta grave desabastecimento e não encontrou soluções junto aos fornecedores habituais. ‘É a primeira compra coletiva e importação conjunta do setor, a gravidade da situação nos fez buscar soluções possíveis e contamos com o apoio de empresas parceiras sensibilizadas com o cenário. A maior força que temos é a união do setor e nessa oportunidade não será diferente, encontramos uma solução porque nos mobilizamos em grupo. Precisamos de um volume muito maior, já que a produção nacional não atende na velocidade do consumo, mas no exterior a oferta também é mínima e teremos que batalhar para assegurar nossa fatia no mercado internacional. As providências são urgentes e estamos atuando em várias frentes para amenizar o sofrimento dos administradores hospitalares, profissionais de saúde e pacientes que convivem com a incerteza do abastecimento adequado’, conclui o presidente da CMB.

Fonte: Saúde Business

Laboratório de BH recebe aval da Anvisa para fabricar produtos de cannabis

Produtos à base de cannabis têm uso indicado para diversas doenças neurológicas, psiquiátricas, inflamações e dores crônicas, e já podem ser comercializados em farmácias no Brasil, sob prescrição médica. Em Belo Horizonte, o laboratório farmacêutico do grupo Ease Labs é a primeira indústria do setor farmacêutico especializada em produtos medicinais feitos com a substância e acaba de receber certificação pela Anvisa para fabricação dessas fórmulas.

Veja também: Interfarma defende segurança das vacinas contra Covid-19 e reforça importância da imunização

O laboratório recebeu da agência a Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF), além de Autorização Especial (AE) para medicamentos controlados.

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Agora, a farmacêutica está apta a desenvolver, fabricar, armazenar e expedir produtos à base de cannabis no país, e assim se torna pioneira no setor. A certificação garante que a empresa cumpre com as práticas necessárias para assegurar a qualidade dos medicamentos.

Até o momento, os medicamentos são produzidos por empresas estrangeiras parceiras do grupo localizadas nos Estados Unidos e Europa. Esses produtos importados são disponibilizados por uma empresa internacional para importação direta pelos pacientes no Brasil.

Para o CEO da Ease Labs, Gustavo de Lima Palhares, o aval da Anvisa é positiva para o mercado brasileiro – ele aponta que a facilitação do acesso ao paciente está próxima.

“A certificação foi um marco extremamente relevante no país e nos coloca mais próximos de tornar o uso médico de produtos derivados de substâncias da cannabis uma realidade no Brasil. Como parte da produção passa a ser em solo nacional, o custo cai consideravelmente também para o paciente, que antes era necessário importar os produtos em dólar”, explica Gustavo.

Como observa Gustavo, o mercado de cannabis medicinal é crescente no mundo todo, fonte de geração de empregos e arrecadação de impostos e, por isso mesmo, a produção nacional também pode ter impactos importantes na economia.

Nos Estados Unidos, cerca de 60 mil novos empregos foram criados no setor e a arrecadação de impostos ultrapassa US$ 350 milhões por ano.

“A Ease Labs está presente nos Estados Unidos e Europa, o que abre as portas do Brasil para os principais mercados internacionais e possibilita a consolidação na América Latina, que tem uma demanda cada vez mais crescente”, afirma o executivo.

Seguindo a certificação e as regras da Anvisa para chamadas boas práticas de fabricação, a fabricante importará o insumo de cannabis de grau farmacêutico, assim como demais insumos que serão utilizados na cadeia produtiva. Gustavo explica que o grupo já tem estratégias para diminuir o custo do insumo vegetal e aumentar a eficiência na produção.

O portfólio da Ease Labs inclui também outros medicamentos fitoterápicos desenvolvidos a partir de derivados da Amazônia e cerrado mineiro, e suplementos alimentares com propriedades farmacêuticas.

Fonte: PressFrom

Farmácia dos EUA aplica soro em vez de vacina contra Covid-19 por engano

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Uma farmácia dos Estados Unidos aplicou doses de soro fisiológico no lugar de vacinas contra a Covid-19 por engano. O equívoco ocorreu em uma unidade da rede de drogarias Walgreens no município de Monroe, na Carolina do Norte.

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A Walgreens não deu detalhes de quantas doses de soro foram aplicadas por engano, mas afirmou que um ‘número limitado’ de pessoas está envolvido no erro.

A rede de farmácias também disse que fez contato com as pessoas para que voltassem ao local e recebessem a vacina contra a Covid-19 o mais rápido possível. A causa do erro ainda está sendo apurada pela empresa.

Nos Estados Unidos, farmácias e até supermercados fazem parte dos pontos de vacinação contra a doença causada pelo novo Coronavírus. A rede Walgreens, que tem mais de 9 mil unidades no país, vem aplicando doses da vacina da Pfizer/BioNTech e também da Moderna.

Fonte: Portal Giro

Como a tecnologia da NVIDIA está envolvida na descoberta de novos remédios

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Quem conhece a NVIDIA somente pela sua fama nas placas de computadores que fazem a alegria dos gamers podem não saber, mas a empresa emprega sua tecnoogia em outras frentes de interesse geral, como remédios, por exemplo. Na semana passada, a NVIDIA Enterprise anunciou parceria estratégica com a Schrödinger, que aproveita os sistemas NVIDIA DGX A100 para expandir ainda mais a velocidade e a precisão da plataforma computacional de descoberta de drogas da Schrödinger e permitir uma avaliação rápida e precisa de bilhões de moléculas para o desenvolvimento potencial terapêutico.

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As empresas otimizarão a plataforma de software da Schrödinger, projetada para modelar e calcular as propriedades de novas moléculas, para a NVIDIA DGX SuperPOD, desenvolvido com os sistemas NVIDIA DGX A100 e a rede NVIDIA InfiniBand HDR.

Com a novidade, será possível criar modelos baseados na física no conjunto de produtos da Schrödinger e haverá suporte para a NVIDIA Clara Discovery, uma coleção de frameworks de IA, aplicações e modelos pré-treinados de última geração para a descoberta de medicamentos computacional mais avançada. As empresas também colaborarão em avanços científicos e de pesquisa para adaptar a computação baseada na física e o machine learning à descoberta de medicamentos.

A Schrödinger usa soluções baseadas na física com a maior potência computacional possível para avaliar milhares de moléculas para cada candidato a medicamento em potencial. Essa tarefa exige centenas de horas de uso da GPU em computadores de alto desempenho.

Graças à colaboração, o setor farmacêutico inteiro, que conta com mais de 3 mil empresas, de startups a multinacionais, poderá acelerar a descoberta de medicamentos na escala da supercomputação. A solução desenvolvida em conjunto permitirá que empresas de todos os portes simulem combinações moleculares com física e IA para identificar e otimizar os componentes mais promissores para possível uso terapêutico. As empresas farmacêuticas podem realizar essas pesquisas em clouds privados fáceis de implantar com a plataforma da Schrödinger em execução na NVIDIA DGX SuperPOD, que pode ser instalado no local ou em uma unidade de colocação.

‘O modelo preditivo integrado a nossa plataforma foi criado para ampliar e acelerar significativamente a busca por moléculas terapêuticas de alta qualidade, e a NVIDIA é um parceiro de tecnologia importante nesse projeto’, afirma Patrick Lorton, diretor de tecnologia da Schrödinger. ‘Nosso software computacional avançado ajuda as maiores empresas farmacêuticas do mundo a explorar mais do espaço químico e identificar candidatos de alta qualidade com mais rapidez, com muito menos custo de computação que os métodos tradicionais. Temos orgulho de trabalhar com a NVIDIA para que esse processo corra com ainda mais fluidez.’

As equipes de pesquisa e engenharia da NVIDIA estão trabalhando para melhorar e otimizar o conjunto da Schrödinger para a arquitetura NVIDIA Ampere e sua tecnologia de GPU multi-instância. Os clientes poderão facilmente implementar o software da Schrödinger em um único sistema DGX ou um cluster de 20 ou mais unidades para criar uma DGX SuperPOD. Assim, será possível dimensionar a plataforma da Schrödinger para diversos programas de medicamentos, além da triagem e da avaliação de bilhões de moléculas por semana.

‘Com a combinação avançada de simulação e machine learning da Schrödinger, a descoberta de medicamentos computacional aumentará a precisão’, conta Kimberly Powell, vice-presidente da área da saúde da NVIDIA. ‘Juntos, oferecemos ao setor farmacêutico uma ferramenta científica que proporciona a identificação de compostos com um rendimento extremamente alto, acelerando e contribuindo para o sucesso dos candidatos.’

Fonte: Observatorio de Games

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Interfarma defende segurança das vacinas contra Covid-19 e reforça importância da imunização

A suspensão temporária de vacinas contra a covid-19, em março, na Europa trouxe algumas questões e receios sobre sua segurança. Toda vacina licenciada para uso passa por um rigoroso processo de produção e avaliação, desde estudos e pesquisas, com a realização de inúmeros testes até ser validada e disponibilizada para a população. A segurança de uma vacina é prioridade máxima e isso não é diferente para as vacinas contra a covid-19. Além disso, no Brasil, todos os imunizantes são avaliados e aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. E mesmo depois de licenciadas, o acompanhamento de eventos adversos é constante, permitindo a continuidade de monitoramento da segurança do produto.

Veja também: Por que a Indústria Farmacêutica está Pagando Tanto pelo CRM?

‘É importante que as pessoas entendam que um dos maiores avanços contra as doenças são as vacinas e que, mesmo sendo questionadas, a imunização em massa é a principal ação sanitária que pode combater um surto ou uma pandemia’, explica Elizabeth de Carvalhaes, presidente da Interfarma. ‘O cenário de uma pandemia exige uma ação rápida e graças a colaboração entre laboratórios, startups e institutos de pesquisas, foi possível desenvolver uma resposta eficaz em um curto período. Foi um compromisso assumido por todos, com um único propósito, o de criar uma vacina para salvar vidas’ continua.

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As vacinas desenvolvidas contra a covid-19 seguiram todas as fases necessárias. Nenhuma delas foi aprovada e disponibilizada no país até que sua segurança tenha sido comprovada pelas agências reguladoras. Da mesma forma, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não inclui nenhum imunizante em sua lista para uso emergencial até que tenha analisado todos os dados dos ensaios clínicos. Sendo assim, apenas os que mostram eficácia e segurança são aprovados para uso na população.

A imunização contra a covid-19 não é a única preocupação na saúde pública do Brasil. O receio da população diante da segurança das vacinas traz à tona uma importante discussão: a queda da cobertura vacinal. Desde 2015, o Brasil não atinge as metas estipuladas pelo Ministério da Saúde nas vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

‘A queda no índice de vacinação deveria ser também uma preocupação de todos, pois há possibilidade de doenças, que até então estavam erradicadas ou controladas, aparecerem novamente. Um dos maiores avanços contra as doenças são as vacinas’, afirma Elizabeth.

Para ajudar a levar conhecimento sobre a importância e segurança das vacinas em geral, a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, Interfarma, com apoio da SBMF (Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica), começou o movimento ‘Esquadrão da Vacina’, uma campanha de conscientização de abrangência nacional, com foco nas comunidades do Brasil.

O ‘Esquadrão da Vacina’ terá quatro meses de duração, com ações de conscientização focadas em 12 comunidades do país, com veiculação de outdoor e panfletagem, spots em rádios comunitárias, carros de som e displays em 120 pontos comerciais das comunidades. Além disso, durante todo este período a associação disponibilizará um serviço de esclarecimento de dúvidas via WhatsApp.

‘A vacinação é crucial para termos um país mais saudável, livre de surtos e epidemias. Este é o fator principal que nos faz realizar a campanha Esquadrão da Vacina’, conclui a presidente da Interfarma.

Fonte: JustMi

Maior lote de medicamentos do kit intubação será repassado nesta terça a 60 hospitais do RS

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Kit intubação – Nesta terça-feira (20), o governo do Estado, com apoio do Exército, inicia a distribuição do maior lote de medicamentos do kit intubação a hospitais gaúchos. Serão repassados 123,8 mil sedativos, relaxantes musculares e neurobloqueadores a cerca de 60 hospitais, beneficiando 45 municípios. A carga faz parte de remessa do Ministério da Saúde, obtida por meio de doação da Vale S.A., e ajudará a equilibrar, pelo menos por alguns dias, os estoques das instituições de saúde. Enquanto isso, 53 hospitais associados à Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul (Federação RS) aguardam a última etapa da análise documental da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para efetivar a importação direta de 900 mil ampolas de fármacos da Índia.

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A remessa vinda do governo federal chegou ao Estado no sábado (17), e está sendo organizada para distribuição pelo 3º Batalhão de Suprimento do Exército, em Nova Santa Rita. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a quantidade de medicamentos permitirá manter os estoques de algumas substâncias pelo período de dois a 11 dias, de acordo com as necessidades dos hospitais contemplados. A escolha das instituições a receberem o fármacos atendeu a critérios com base em dados de volume armazenado e de consumo.

Desde o início da pandemia, já foram repassados ao RS cerca de 470 mil unidades desses medicamentos, essenciais para a manutenção do atendimento a pacientes intubados em decorrência da Covid-19. Para Porto Alegre serão destinados produtos a sete hospitais- Hospital Restinga Extremo Sul, Hospital da Brigada Militar, Instituto de Cardiologia, Hospital Beneficencia Portuguesa, Hospital São Lucas da Pucrs, Hospital Nossa Senhora Conceição e Associação Hospitalar Vila Nova.

Embora seja de responsabilidade das casas de saúde, a aquisição dos fármacos vem sendo articulada pelo Estado junto ao governo federal, como forma de ajudar a minimizar a escassez desses medicamentos, que desde o segundo semestre do ano passado, em função do agravamento da pandemia, começaram a faltar. Além disso, os poucos lotes em comercialização no País passaram a ter preços superfaturados, em função da alta procura.

Há dez dias, a Federação RS recebeu autorização da Anvisa para aquisição excepcional de três tipos de psicotrópicos utilizados para manter a sedação dos pacientes intubados. A compra, que será feita da Índia, por 53 casas de saúde, está em fase de análise de documentação junto ao órgão regulador, considerada a última etapa para a importação.

De acordo com a entidade gaúcha, a Anvisa está desde a última sexta-feira (16) revisando os documentos da empresa exportadora, que é americana, e fará a intermediação junto ao laboratório indiano.”Acreditamos que essa seja a última etapa do processo, para garantir segurança da transação pelos hospitais gáuchos. Esperamos receber o ok da Anvisa até o meio da semana e começar a expedir as notas fiscaiss “, explica Cassiano Macedo, da divisão de Saúde Suplementar da Federação RS.

Responsáveis no Estado por mais de 80% dos atendimentos a pacientes com Covid-19 pelo SUS, as instituições beneficentes lideram ainda um movimento nacional em busca de recursos emergenciais. Segundo levantamento apresentado pela Federação RS na quinta-feira (15), em audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, estima-se que sejam necessários aportes de cerca de R$ 3,3 bilhões para manter as operações por pelo menos seis meses.

Fonte: Jornal do Comércio

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Após uma semana,vacinação contra gripe atinge 1,8% do público-alvo

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Uma semana depois do início da campanha nacional de vacinação contra a gripe, foram aplicadas até agora 1,4 milhão de doses. Isso representa 1,8% do público-alvo definido, que abarca 79,7 milhões de pessoas. Dividida em três etapas, a campanha começou no dia 12 deste mês e vai até 9 de julho.

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As informações são disponibilizadas em um painel próprio do Ministério da Saúde, que pode ser acessado por meio do site da pasta.

Até agora, a região que mais vacinou foi o Sudeste, com 607 mil doses aplicadas. Aparecem em seguida, as regiões Sul (383 mil), Nordeste (275,6 mil), Centro-Oeste (121,3 mil) e Norte (50 mil).

Tânia Rêgo/ Agência Brasil / N/A

Entre os grupos prioritários, as crianças receberam 981,9 mil doses

O ranking dos estados que mais aplicaram vacinas é liderado por São Paulo (364,2 mil), Minas Gerais (198,2 mil), Paraná (158,2 mil) e Rio Grande do Sul (144,9 mil).

Quando considerada a cobertura vacinal que toma a vacinação pela população os estados com os maiores índices são Paraná (3,5%), Santa Catarina (2,9%), Rio Grande do Sul (2,9%), Espírito Santo (2,8%) e Mato Grosso do Sul (2,6%).

Entre os grupos prioritários, as crianças receberam 981,9 mil doses, os trabalhadores da saúde, 259,8 mil, e as gestantes, 142,1 mil.

Grupos prioritários

Os grupos são organizados para vacinação em três etapas, e os dias de mobilização, chamados de dias D, definidos em cada município pela Secretaria de Saúde local.

Os grupos prioritários são:

– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;

– Gestantes;

– Puérperas;

– Povos indígenas;

– Trabalhadores de saúde;

– Pessoas com 60 anos ou mais;

– Professores;

– Portadores de doenças crônicas não transmissíveis;

– Pessoas com deficiência permanente;

– Forças de segurança, de salvamento e armadas;

– Caminhoneiros;

– Trabalhadores do transporte coletivo de passageiros;

– Funcionários trabalhando em prisões e unidades de internação;

– Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas em unidades de internação;

– População privada de liberdade.

Covid-19

O Ministério da Saúde não recomenda que sejam aplicadas conjuntamente as vacinas contra a Covid-19 e contra a influenza.

A pasta recomenda que as pessoas que estiverem nos grupos prioritários procurem se vacinar antes contra a Covid-19. Segundo especialistas, é aconselhável uma diferença de pelo menos 14 dias entre uma vacina e outra.

Fonte: Hoje em Dia

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Fiocruz lança guia para mitigar impacto da Covid em grupos vulneráveis

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Covid – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou nesta segunda-feira (19), com apoio da Embaixada do Reino Unido, um guia com recomendações para mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19 na população indígena, nas favelas e na desigualdade de gênero.

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O guia foi elaborado por pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fiocruz, que ressaltam que “a pandemia tem mostrado de forma clara as grandes desigualdades que atingem a população brasileira em todos os níveis”.

TV Brasil / N/A

O lançamento foi realizado na data em que é comemorado o Dia do Índio, e alerta que a pandemia chegou aos povos indígenas

Denominado “Ações e políticas públicas para conter a Covid-19 e seus impactos sociais”, o material é apresentado como “um guia para gestores públicos sobre melhores práticas e iniciativas baseadas em evidências para enfrentar a doença e seus efeitos nocivos sobre populações marginalizadas durante e após a pandemia”. As orientações podem ser acessadas na página da Fiocruz.

Povos indígenas

O lançamento foi realizado na data em que é comemorado o Dia do Índio, e alerta que a pandemia chegou aos povos indígenas em um momento “de fragilização da política de saúde indígena”.

“Agora há dois invasores contra os quais os indígenas precisam lutar: os de sempre, que querem tomar seus territórios e, muitas vezes, se apropriar de sua mão de obra, e o vírus”, diz o texto, que aponta subnotificação dos registros de mortes de indígenas por Covid-19, já que, entre outros problemas, secretarias estaduais e municipais nem sempre informam a variável cor ou raça nos atendimentos e notificações.

A análise referente aos povos indígenas no guia é resultado de um trabalho desenvolvido pelas pesquisadoras Ana Lúcia Pontes e Daniela Alarcon, ambas da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). Segundo dados do Comitê Nacional pela Vida e Memória Indígena, até a sexta-feira (16), a Covid-19 fez 1.038 vítimas nos povos indígenas, nos quais foram registrados mais de 52 mil casos.

Entre os motivos que aumentam a vulnerabilidade dessa população à Covid-19 está o racismo, a invisibilidade e a elevada prevalência de desnutrição, anemia e doenças infecciosas como malária, tuberculose e hepatite B. Também têm sido mais frequentes nessa população doenças crônicas como hipertensão, diabetes e doenças renais. A falta de acesso a saneamento básico e o compartilhamento de objetos de uso pessoal agravam a situação, já que dificultam a adoção de medidas de prevenção nas aldeias.

Além dos óbitos, o guia destaca que os riscos impostos à população idosa faz com que boa parte das vítimas nas comunidades seja de anciãos, que têm um papel central na transmissão da cultura das tribos. “Nesse sentido, é como se a pandemia estivesse enterrando o passado desses povos junto com seus mortos, suas bibliotecas vivas. Suas mortes vão muito além da tragédia local e familiar”.

O guia traz 13 recomendações para reduzir a vulnerabilidade dos povos indígenas à pandemia. Entre elas estão melhorar a qualidade da vigilância da pandemia e a testagem; conter as invasões e proteger os povos isolados e de recente contato; e fortalecer a atenção primária nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).

O guia também pede que as autoridades ouçam os povos indígenas e suas lideranças. “Os conhecimentos locais são essenciais para identificar dificuldades e promover ações coordenadas que sejam eficientes localmente. Por isso, as comunidades, famílias e lideranças precisam participar em todas as etapas do processo de formulação e implementação de qualquer ação de enfrentamento da doença”.

Fonte: Hoje em Dia

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/