Governo gastou R$ 125 milhões em compra de Tamiflu, ineficaz contra coronavírus

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O Ministério da Saúde gastou R$ 125 milhões com o Tamiflu, um medicamento que combate os efeitos da gripe e não tem eficácia para a Covid-19, informa reportagem Folha de S. Paula. A pasta comprou 28 milhões de cápsulas e pagou até R$ 5,33 por dose, ante R$ 4 antes da pandemia, uma diferença de 33,2%.

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Segundo a publicação, a pasta decidiu apostar no medicamento, dentro da estratégia de combate à Covid-19, com o argumento de que a droga seria necessária para evitar superlotação de hospitais por síndromes respiratórias decorrentes do vírus da gripe e do H1N1.

O ministério, então, incluiu o Tamiflu (fosfato de oseltamivir) na nota informativa com orientações para o chamado tratamento precoce. A droga está ao lado de cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina, todas elas sem eficácia para Covid-19.

O Tamiflu, segundo nota informativa do Ministério da Saúde de 30 de julho de 2020, deve ser recomendado para crianças com sintomas leves, moderados e graves, com o propósito de “exclusão de influenza”.

Essa nota, que baliza a recomendação do chamado “kit Covid”, com a cloroquina à frente, substituiu outros dois protocolos do tipo. O primeiro é de maio, e não previa Tamiflu.

Outros protocolos do Ministério da Saúde recomendam o Tamiflu, dentro do contexto de combate à pandemia, para gestantes com gripe e para pacientes com síndromes respiratórias até que um teste aponte infecção pelo novo coronavírus.

Fonte: Portal Bahia

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CFF alerta população sobre o uso de medicamentos

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O Conselho Federal de Farmácia (CFF) reforça a orientação de que saúde é coisa séria e medicamento também. O farmacêutico está diretamente envolvido com medicamentos desde a manipulação na farmácia magistral, no controle e qualidade de etapas na indústria, orientação e dispensação do fármaco no estabelecimento de saúde do setor público e privado, na Farmácia hospitalar, entre várias outras áreas.

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Muitas vezes apenas o uso do medicamento pode não ter efeitos satisfatórios, mas em conjunto com uma boa alimentação e prática de exercícios, atinge melhores resultados, como explica Carlos André, conselheiro federal de Farmácia do Amapá. “A terapêutica do paciente costuma funcionar quando o farmacêutico pode orientá-lo a partir do quadro clínico constatado durante a consulta farmacêutica. Constantemente, o CFF realiza ações de conscientização e de caráter educacional com o objetivo de mostrar à população os riscos do uso inadequado de medicamentos. É um compromisso do conselho promover a orientação profissional, técnica e prática sobre as atribuições do farmacêutico”, exclama.

Na segunda-feira, 05/04, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitiu um comunicado à sociedade sobre o risco do uso indiscriminado de medicamentos à saúde da população. Na publicação o órgão também convida cidadãos para colaborar com notificações de eventos adversos relacionados a medicamentos. O documento da Anvisa apresenta pontos-chave que categorizam o uso irracional de medicamentos como aquele sem prescrição profissional, orientação, respeito à dosagem e tempo terapêutico.

A ingestão ou aplicação de medicamentos sem o devido acompanhamento adequado, cautela e rigor se torna um sério risco à saúde do paciente, capaz de ocasionar graves reações, inclusive, óbitos. “Todo medicamento pode causar uma reação adversa, tanto o prescrito em receita médica, quanto os isentos de prescrição. Alertar é o nosso dever. Trabalho humanizado em todos setores que envolvem o farmacêutico como agente de saúde é imprescindível no cuidado à saúde do paciente”, defende o conselheiro.

O pronunciamento da Agência é direcionado tanto a profissionais da saúde quanto ao cidadão comum. A publicação apresenta a plataforma de base de dados VigiMed sobre ‘eventos adversos a medicamentos’, onde é possível fazer as notificações. “É imprescindível que profissionais de saúde e cidadãos notifiquem as suspeitas de eventos adversos, mesmo sem ter certeza da associação entre o ocorrido e o medicamento. A notificação torna possível identificar novos riscos e atualizar o perfil de segurança dos medicamentos”, declarou a Anvisa.

Com o objetivo de promover a reflexão e conscientização da sociedade quanto aos perigos da prática de se automedicar, o CFF realiza uma campanha anual durante o mês de maio em celebração ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos (5 de maio). Acompanhe nossos canais de comunicação e fique por dentro dos assuntos repercutidos pelo Conselho Federal de Farmácia.

 

Organização Mundial da Saúde (OMS)

Em todo o mundo, autoridades sanitárias estão preocupadas com a população sobre o grave problema da automedicação fora das indicações e posologias aprovadas no registro. Segundo a OMS, um dos maiores problemas de saúde em contexto mundial é o uso irracional ou inadequado de medicamentos. Estima-se que mais de 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de maneira inadequada, além disso, que metade dos pacientes não os consome corretamente.

A OMS preconiza o uso racional de medicamentos como sendo uma prática que deve funcionar a partir do recebimento do medicamento para as condições clínicas em doses adequadas às necessidades individuais de cada paciente, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade.

Fonte: Pfarma

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Cristália amplia produção de medicamentos para Covid-19

Cristalia

Para garantir o abastecimento de medicamentos muito demandados para o tratamento de pacientes graves de Covid-19, o Cristália investiu R$ 40 milhões na aquisição e instalação de equipamento de última geração da marca alemã Groningen, especializada em maquinário para envase. A nova linha de produção terá capacidade para 1,5 milhão de frascos por mês e está instalada na unidade do laboratório em Pouso Alegre (MG).

De acordo com Ricardo Pacheco, presidente executivo da farmacêutica, o laboratório decidiu encomendar o equipamento em 2020, logo que surgiu o surto de Covid-19 no país, já prevendo a possibilidade de aumento da demanda por anestésicos. “A nova linha de produção não apenas aumenta a nossa capacidade como também dará mais agilidade a todo o processo”, destaca o executivo.

Pacheco explica que o envase desse tipo de medicamento costuma ser feito em quatro etapas, em diferentes equipamentos. “A nova máquina faz a lavagem e esterilização dos frascos, envasa o medicamento e ainda coloca a tampa dos frascos ampola”, detalha. Isso não apenas reduz o tempo de produção, mas aumenta ainda mais a segurança de todo o processo.

A nova linha terminou de ser montada em março, sob a supervisão de uma equipe de engenheiros alemães da Groninger e começou, esta semana, a produção do opioide Fentanest, medicação utilizada em indução e manutenção de anestesia geral. Esse medicamento tem sido muito demandado no tratamento de pacientes graves de Covid-19.

Com área construída de 16 mil m², a unidade do Cristália em Pouso Alegre é dedicada a soluções parenterais de grande volume, com soluções fisiológicas, glicosadas, glicofisiológicas, entre outras. Passará, a partir de agora, a produzir também anestésicos Todos os produtos da planta de Pouso Alegre são para uso exclusivo de hospitais, o que também facilitará a logística de distribuição”, finaliza Pacheco.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Apsen firma parceria com a Clinicarx para capacitação de profissionais da área farmacêutica

A Apsen Farmacêutica firmou uma parceria com a Clinicarx, plataforma de serviços de saúde que tem o propósito de ser uma ferramenta aliada na assistência do trabalho do profissional farmacêutico. A parceria em prol do desenvolvimento farmacêutico, visa auxiliar o profissional dentro da farmácia, atuando de uma forma que leve mais benefícios para a sociedade por meio de cursos de capacitação.

Os conteúdos ofertados são altamente estruturados, com temas inovadores no setor, como os psicobióticos, uma nova linha dentro do mercado. Atualmente a plataforma conta com seis cursos ativos:

  • Psicobióticos e Probióticos: Aplicação na saúde do cérebro e intestino
  • Intolerância a Lactose: Manejo clínico dos sintomas
  • Meclozina: Orientação e tratamento para náuseas e vômitos
  • Tratamento e prevenção da Osteoporose
  • Colágenos especiais: Da cartilagem ao músculo
  • Alopecia: Causas e tratamento da queda capilar

O portfólio de cursos oferecido pela Apsen contribui para que a venda no PDV (Ponto de Venda) seja cada vez mais personalizada no atendimento ao cliente. “Os treinamentos oferecidos na plataforma contribuem para que o varejo farmacêutico realmente faça a diferença e cuide cada vez mais das pessoas” diz Cassyano Correr, da Clinicarx.

“Entendemos que a indústria farmacêutica tem um papel importante na qualificação dos profissionais de saúde” diz Fernanda Lima, da Apsen Farmacêutica. “Em mercados cada vez mais dinâmicos, sabemos o quanto é importante a atualização contínua dos profissionais para oferecer um bom serviço à sociedade” conclui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/11/seis-em-cada-dez-leitores-defendem-lockdown-nacional/

Bayer aposta em mais lançamentos de prescrição

Adib Jacob 1

Apesar dos impactos da pandemia da Covid-19, a Bayer prevê mais um ano positivo. O crescimento nos últimos dois anos vem se sustentando por importantes lançamentos na área de prescrição. Em 2020, o faturamento aumentou 8% e chegou a R$ 2,1 bilhões. A companhia tem projeção de crescer 14% neste ano.

“Até 2022 estaremos com dez lançamentos no mercado, o que pode até ser normal na área de genéricos, mas muito incomum na indústria de pesquisa, já que nove desses produtos são moléculas novas”, afirma Adib Jacob, presidente para a América Latina da divisão farmacêutica da companhia, em entrevista exclusiva ao Panorama Farmacêutico.

Medicamentos inovadores

Segundo o executivo, trata-se de um período muito especial e único para a Bayer, com a aposta em medicamentos destinados tanto ao varejo como ao mercado institucional – em segmentos como oncologia, doenças cardiovasculares e metabólicas, hemofilia e saúde feminina. O Brasil foi o segundo país do mundo a ter dois dos principais lançamentos da companhia nos últimos dois anos na área de oncologia.

Um deles é o Vitrakvi (Larotrectinibe), terapia agnóstica lançada no final de 2019 com ação em mais de 20 tumores, que representa um importante avanço no campo da medicina de precisão. Já o Nubeqa (darolutamida), lançado no início de 2020, é um tratamento indicado para pacientes com câncer de próstata não-metastático. Presente no Brasil há 125 anos, o país é o segundo mercado mais importante para o grupo globalmente. No início de 2020, o escritório regional da América Latina, que estava localizado nos Estados Unidos, foi transferido para São Paulo. “Colocar no mercado nacional dois medicamentos antes mesmo de lançá-los na Europa ou na Ásia revela a confiança que a companhia tem no ambiente regulatório brasileiro”, ressalta Jacob.

Ambos os medicamentos foram aprovados no país por meio do fast track, registro rápido de medicamentos criado pela Anvisa para ampliar o acesso ao tratamento de doenças raras. “Trata-se de uma via muito inteligente, que mostra a eficiência da agência, uma vez que efetuamos a submissão dos medicamentos simultaneamente na Europa, Estados Unidos e nos demais países em que atuamos”, afirma o executivo.

Na área de saúde feminina, a empresa lançou o Kyleena, dispositivo intrauterino reversível indicado para mulheres que desejam uma contracepção segura e eficaz com pouca quantidade de hormônios. A companhia também recebeu a aprovação da Anvisa para dois medicamentos voltados à hemofilia. São eles o Kovaltry e o Jivi, que oferecem mais autonomia aos pacientes e permitem administrações mais flexíveis.

No fim de 2022, a Bayer prevê a chegada de um medicamento para insuficiência cardíaca e outro para proteção renal do paciente diabético.

Sistema de custeio defasado

Dos cinco carros-chefes da companhia na área de oncologia, quatro são terapias orais – o Nexavar, para câncer de fígado; o Stivarga, para câncer colorretal; além do Vitrakvi e do Nubeqa. “Tenho muitos anos nesse segmento e vejo como o tratamento na forma farmacêutica oral vem evoluindo de tal modo que ele pode ser usado na casa do paciente, sem a necessidade de uma infusão”, observa Jacob.

Nesse caso, o comprador não necessariamente tem que ser quem aplica, podendo ter o distribuidor atuando como vendedor, ou ainda uma clínica ou operadora dispensando um medicamento oral. “Espero que, à medida que o sistema de custeio de medicamentos amadureça no Brasil, as terapias oncológicas orais possam ter o mesmo tipo de cobertura que as injetáveis”, opina.

Jacob acrescenta que é preciso observar o apelo farma-econômico do medicamento, com um custo-benefício que justifique o preço e o valor clínico. “Também deve-se avaliar o nível de flexibilidade da indústria para tornar os orçamentos mais gerenciáveis”, analisa.

Líder mundial de vendas

Referência e líder mundial de vendas na categoria de anticoagulante, o Xarelto (rivaroxabana), ganhou uma nova indicação em 2020: proteção vascular de pacientes com doença arterial coronariana (DAC) e doença arterial periférica (DAP). Principal medicamento da Bayer, o Xarelto também se consolidou em 2020 como o maior produto do mercado de varejo do país, segundo levantamento da consultoria IQVIA. Hoje ele é produzido nas plantas da Alemanha e da China.

“O varejo farmacêutico continua sendo uma área muito importante para a companhia. Embora estejamos lançando muitos produtos canalizados para o mercado institucional, o segmento retail ainda responde por mais da metade da nossa receita”, afirma Jacob.

Vacina contra a Covid

Em fevereiro deste ano, a Bayer anunciou uma parceria com a startup de biotecnologia alemã CureVac para dar suporte na produção, comercialização e distribuição de uma vacina baseada em mRNA contra a Covid-19. Em um primeiro momento, o imunizante será destinado apenas à Europa. “Estamos aguardando os resultados clínicos e, em paralelo, seguimos em diálogo para uma eventual cooperação em outras geografias, o que incluiria a América Latina e o Brasil”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Covid-19: coquetel freia a infecção dentro de casa; eficácia chega a 81%

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Testes com uma terapia que previne a infecção por covid-19 entre pessoas que moram em uma mesma casa têm resultados significativos. O coquetel mostrou-se 81% eficaz para esse tipo de proteção — em que se convive com alguém que esteja infectado — durante a terceira, e última, fase de ensaios clínicos, ou seja, com humanos. Segundo especialistas, caso tenha o uso aprovado, a abordagem poderá ajudar a proteger, principalmente, indivíduos com maior risco de sofrer com a forma grave da doença causada pelo novo coronavírus, como idosos e pessoas com comorbidades.

Veja também: Grupo que produz ivermectina apoia associação de médicos pró-tratamento precoce contra covid

A terapia preventiva une as drogas casirivimab e imdevimab — anticorpos monoclonais já usados para tratar cânceres e outras doenças — e foi batizada de REGEN-COV. Participaram do estudo 1.505 pessoas, sendo que metade recebeu um placebo. A combinação de remédios foi administrada por meio de uma injeção subcutânea em doses de 1.200 miligramas. Durante os testes, cada participante teve contato com um parente infectado pelo Sars-CoV-2.

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“Esses ensaios clínicos tiveram como objetivo avaliar o tratamento em pacientes não doentes, que não apresentam anticorpos e sintomas e vivem em uma família em que uma das pessoas foi diagnosticada como positiva para a covid-19 nos quatro dias precedentes (ao estudo)”, detalha, em comunicado, o laboratório americano Regeneron e o suíço Roche, que testaram a abordagem.

A aplicação “atingiu seus objetivos principais”, segundo as empresas, com o registro de uma taxa de 81% de eficácia na prevenção da enfermidade (Leia Para saber mais). Além disso, mesmo os voluntários que receberam o medicamento e desenvolveram sintomas da infecção pelo coronavírus viram esses transtornos desaparecerem mais rapidamente: em uma semana, em média.

No caso dos indivíduos que tomaram o placebo e foram infectados, os sintomas sumiram após três semanas. “Com mais de 60 mil americanos tendo um diagnóstico positivo para a covid-19 a cada dia, esse coquetel pode ajudar a fornecer proteção imediata para pessoas não vacinadas que são expostas ao vírus”, afirma, em comunicado, George D. Yancopoulos, chefe do Departamento Científico da Regeneron.

Complemento

Animados com os efeitos obtidos, os laboratórios anunciaram que vão submeter os resultados dos testes, o mais rápido possível, às autoridades de saúde, a fim de conseguir a aprovação do uso da terapia. Os responsáveis ressaltam que o coquetel não substitui a vacinação, já que não impede completamente a infecção nem a circulação do coronavírus. Dessa forma, acreditam, poderá ser usado como um complemento no combate à pandemia.

César Carranza, infectologista do Hospital Anchieta, em Brasília, explica como o coquetel consegue impedir a infecção por covid-19. “São duas drogas que atuam contra a proteína spike, que é a responsável pelo Sars-CoV-2 se ligar às células humanas. Elas agem como um bloqueador. Anteriormente, esses pesquisadores testaram esses medicamentos separadamente, mas não obtiveram sucesso. Agora, o resultado foi positivo quando foram unidos.”

O médico avalia o resultado como “uma notícia animadora”. “Temos mais uma luz no fim do túnel”, justifica. Mas alerta que é preciso ser prudente. Segundo Carranza, um dos dificultadores poderá ser o custo da abordagem. “Essas drogas são bem caras, pois são produzidas com uma tecnologia muito avançada. Então, é difícil fazer com que a maioria das pessoas tenha acesso a elas”, justifica.

“Possivelmente, esse medicamento será indicado para pessoas que têm muitas comorbidades, o que faz com que a sua proteção precise ser realmente maior, evitando um caso grave de covid, que exigirá a internação”, cogita. Carranza lembra ainda que o mesmo coquetel já é usado para tratar casos leves de covid-19 nos Estados Unidos. “Justamente, para evitar uma piora”, afirma.

Facilitando o isolamento

“São dados extremamente animadores, com uma forma eficaz de tratamento preventivo para os contactantes não infectados, uma vez que esse vírus é altamente transmissível e nunca sabemos como será a evolução da doença. É muito difícil a prática do isolamento domiciliar tanto para o paciente doente quanto para os que convivem com ele. É complicado manter o adequado distanciamento e, assim, evitar o adoecimento de todos. Acho, sim, possível e viável o desenvolvimento de mais tratamentos preventivos para evitar a infecção da população em um futuro próximo e acredito que os grupos vulneráveis seriam os mais beneficiados dessa profilaxia, por conta do risco mais elevado de sofrer com a forma grave da doença. A covid-19 é uma enfermidade que vem sendo profundamente estudada e, em breve, teremos como contê-la e começar a sonhar com uma vida mais próxima do normal.”

Adele Vasconcelos, médica intensivista do Grupo Santa Marta

Contágio em três dias

Os riscos da transmissão do novo coronavírus entre moradores de uma mesma casa têm sido alvo de pesquisas científicas. Recentemente, um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos divulgou a possibilidade de um indivíduo infectado passar o Sars-CoV-2 para alguém com quem divide a casa é de 10,1%. Os dados foram divulgados no mês passado, na última edição da revista especializada Jama Open Network.

Nas análises, a equipe avaliou mais de 7 mil casas da cidade de Boston e contabilizou 7.262 diagnósticos positivos. Os cientistas concluíram que o tempo médio para uma pessoa ser infectada por outro indivíduo da mesma residência é de três dias. Com base nos dados, eles ressaltam que o uso de máscaras e de outras estratégias de prevenção ao vírus precisam ser mantidas por pessoas que vivem juntas.

Fonte: Correio Braziliense

Governo estima déficit primário de R$ 170,47 bi em 2022

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As contas públicas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) deverão fechar 2022 com déficit primário de R$ 170,47 bilhões. A meta fiscal consta do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2022, enviado hoje (15) ao Congresso Nacional.

Veja também: LDO 2022 prevê salário mínimo de R$ 1.147 e déficit de R$ 170 bilhões nas contas públicas

O déficit primário representa o resultado das contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Com o déficit previsto para o próximo ano, esse será o nono ano seguido de contas públicas no negativo.

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O projeto da LDO prevê déficits até pelo menos 2024, totalizando 11 anos seguidos de resultados negativos. O texto projeta déficit de R$ 144,97 bilhões em 2023 e de R$ 102,2 bilhões em 2024.

Apesar de mais um resultado negativo para o próximo ano, o déficit é inferior à meta de R$ 247,1 bilhões estipulada para este ano. A meta fiscal para 2021 pode ser afrouxada conforme a necessidade de gastos com o enfrentamento à pandemia de covid-19.

Teto de gastos

A alta da inflação a partir do segundo semestre do ano passado aliviou as restrições impostas pelo teto federal de gastos em 2022, depois de um limite severo imposto para 2021. O PLDO permitirá o aumento de R$ 107 bilhões no teto de gastos para o próximo ano, de R$ 1,485 trilhão em 2021 para R$ 1,592 trilhão em 2022.

A alta, de 7,2%, equivale à estimativa de inflação pelo Índice Oficial de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado entre julho de 2021 e junho de 2022. O valor está um pouco mais otimista que as projeções do mercado financeiro, que estimam que a inflação acumulada em 12 meses chegará a junho entre 7,5% e 8%.

Neste ano, os gastos públicos federais poderão crescer apenas 2,13%, equivalente ao IPCA acumulado entre julho de 2019 e junho de 2020. Com as restrições das atividades econômicas nos primeiros meses da pandemia de covid-19, a inflação oficial caiu no primeiro semestre do ano passado, empurrando para baixo o índice usado para corrigir o teto de gastos. No segundo semestre, o IPCA disparou com a alta dos alimentos, mas essa alta só se refletirá no limite de gastos para 2022.

O PLDO traz parâmetros que orientam a elaboração do Orçamento do ano seguinte. Em tese, o projeto precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional até o fim do semestre legislativo, na metade de julho. Caso contrário, a pauta do Congresso ficará trancada.

Fonte: EBC Economia

Hospital Oswaldo Cruz inaugura nova farmácia e otimiza espaço para futuros leitos

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O Hospital de Infectologia e Retaguarda Clínica Oswaldo Cruz (HIRC), que integra o Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT), inaugurou uma nova farmácia nesta quinta-feira (15). O espaço estava em reforma há seis meses e teve um investimento próprio de aproximadamente R$ 60 mil. Com isso, uma das alas da unidade que abrigava o serviço poderá, futuramente, ser utilizada para ampliação de leitos de atendimento aos pacientes com coronavírus.

Veja também: Federação solicita ao governador sanção de projeto tornando essencial segmento óptico no Estado

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, participou da inauguração. ‘A proposta do governador Ratinho Junior é ampliar o atendimento, regionalizando a saúde em todo o Estado. Queremos funcionalidade e ação e é isso que temos visto no Hospital Oswaldo Cruz, que tem otimizado e ofertado serviços com efetividade’, afirmou.

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A farmácia era integrada ao hospital e realizava dispensação de medicamentos para uso interno e externo. ‘O atendimento ao público era feito dentro da unidade. Por isso, optamos por centralizar a farmácia em outra estrutura, proporcionando mais segurança para os profissionais e também para os pacientes’, disse o diretor-superintendente do Complexo Hospitalar do Trabalhador, Geci Labres de Souza Junior.

Governador inaugura seis leitos de UTI exclusivos para Covid-19 em hospital da Lapa COVID-19- De acordo com o diretor, o espaço do hospital utilizado anteriormente pela farmácia poderá ser usado para ampliações de novos leitos exclusivos Covid-19. ‘Nosso objetivo é deixar o hospital mais moderno e mais otimizado. Desocupando esse espaço interno, podemos futuramente ativar novos leitos para atendimento Covid, integrando a rede hospitalar própria já existente no Estado’, explicou.

O hospital abriu uma ala exclusiva de enfermaria para pacientes suspeitos ou confirmados com a Covid-19 em junho de 2020. Atualmente a unidade possui 22 leitos clínicos.

Em maio do ano passado, o hospital também iniciou a testagem para o coronavírus por meio de RT-PCR na modalidade drive-thru. O atendimento é somente para trabalhadores da saúde e da segurança. Desde então a unidade já fez mais de 16 mil testes, até esta quarta-feira (14).

UNIFICAÇÃO

‘Com esse novo espaço conseguimos unir a farmácia hospitalar, que atende os pacientes internados de demanda Covid, HIV e tuberculose junto com o ambulatório, e com isso unificamos os estoques e permitimos que o farmacêutico fique atuante em ambos os sistemas, tanto interno quanto externo’, explicou Jaqueline de Lima Germano, uma das farmacêuticas responsáveis pelo atendimento do HIRC.

Segundo ela, a obra possibilitou mais facilidade e oportunidade de melhor manejo de medicamentos e atendimento de pacientes. ‘Os pacientes não precisam mais entrar no hospital para retirar a medicação, que era uma rotina antiga do hospital e agora podem vir na parte externa, sair da sua consulta e já se dirigir a farmácia para receber o medicamento’, acrescentou.

ATENDIMENTO

A farmácia possui seis profissionais, sendo duas farmacêuticas. O horário de atendimento para pacientes do ambulatório é de segunda a sexta-feira, das 8h as 12h30 e das 13h30 às 16h. Já o atendimento hospitalar interno ocorre todos os dias da semana das 7h às 19h. O hospital fica localizado na Rua Ubaldino do Amaral, 545, no bairro Alto da XV, em Curitiba.

OBRAS

Na ocasião o secretário visitou as obras do ambulatório, localizado ao lado da nova farmácia. ‘Estes investimentos na infraestrutura do hospital são permanentes e irão proporcionar um melhor atendimento aos paranaenses’, disse Beto Preto.

Fonte: Ver Guia

Federação solicita ao governador sanção de projeto tornando essencial segmento óptico no Estado

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Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado encaminhou, hoje, um documento ao governador Mauro Mendes (DEM), solicitando a sanção do projeto que determina o segmento óptico como serviço essencial durante a pandemia. A lei foi aprovado pela Assembleia Legislativa ontem, permitindo a abertura e funcionamento das lojas em todo o estado enquanto perdurar o estado de calamidade pública em decorrência da Covid.

O documento, assinado pelo vice-presidente da Fecomércio, Manoel Procópio, foi elaborado pela Assessoria Legislativa da entidade. ‘O fechamento de estabelecimentos ópticos pode gerar sérias complicações e dificuldades à população, incluindo os profissionais que são fundamentais para o enfrentamento da crise, tais como médicos, enfermeiros, divisão jurídica, policiais, caminhoneiros, entre outros’.

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Para o presidente do Sindicato do Comércio de Ópticas de Mato Grosso , Jodeon Sampaio, a aprovação na ALMT é uma vitória para o segmento ótico no estado. ‘Recentemente, em contato com a deputada, relatamos a nossa situação e reforçamos que a categoria é considerada essencial pela própria classificação da Anvisa, pois está relacionado à área da saúde’.

Procópio afirmou ainda que ‘no ano passado, o segmento ficou impedido, por muitas vezes, de funcionar durante o período de pandemia, o que levou a um confronto judicial com a Prefeitura de Cuiabá, por exemplo. Agora, a aprovação desse PL irá trazer tranquilidade para o comércio de ótica em todo estado, por se tornar essencial para a população’.

Fonte: Só Notícias

Mercado tem um ano para se adaptar à norma que exige controle de temperatura de medicamentos em transporte

Atento às novas diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Santiária (Anvisa) que enrijecem as normas para monitoramento e controle de temperatura toda a logística de transporte de produtos farmacêuticos (armazenamento, distribuição e transporte), incluindo vacinas, o mercado busca a adaptação. Há o prazo de um ano para isso.

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O item que mais impactará a distribuição de medicamentos, segundo Liana Montemor, Diretora Técnica e de Estratégia Cold Chain do Grupo Polar – especializado no desenvolvimento de soluções específicas que garantem a integridade térmica do produto se mobiliza para respaldar o mercado nas adequações -, é o que se refere à obrigatoriedade do mapeamento térmico e de umidade das rotas de transporte para os produtos.

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A Resolução RDC 430/2020 (confira aqui na íntegra), publicada pela Agência já na segunda quinzena de março, exigirá um esforço de toda a cadeia de transporte de medicamentos e produtos farmacêuticos no período de um ano até que passe a valer efetivamente.

O grupo promoveu um webinar para mais de 200 participantes sobre o tema. Na ocasião, o gerente de inspeções da Anvisa, Felipe Gomes, responsável pelas últimas atualizações da norma, respondeu a perguntas dos players participantes ao lado de Liana.

O tema se torna ainda mais relevante diante do momento crucial com a pandemia da Covid-19 e, por isso, o olhar de toda a logística é voltado ao consumidor. “É um desafio controlar e monitorar a temperatura dos medicamentos e das vacinas durante o trajeto, justamente porque o Brasil é um país tropical”, explica Liana. Ela exemplifica que todos os medicamentos que vemos nas prateleiras das farmácias passam a ser incorporados à norma, o que certamente exigirá adequações importantes.

Fonte: Saúde Debate