São João promove saúde do trabalhador

saúde do trabalhador

 

A Farmácias São João e curso de Medicina da IMED fecharam uma parceria nesta segunda-feira, dia 15, para promover a saúde do trabalhador  do Centro de Distribuição e Operações da rede em Passo Fundo (RS).

“Nossa missão é cuidar da saúde das pessoas e o nosso colaborador deve receber sempre uma atenção especial. Esta é uma importante parceria com o curso de Medicina da IMED, que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos profissionais”, afirma Pedro Henrique Kappaun Brair, presidente das Farmácias São João.

Projeto saúde do trabalhador

As ações do projeto Saúde do Trabalhador serão desenvolvidas por 60 acadêmicos do 8º nível de Medicina, supervisionados por cinco professores.  “O objetivo principal dos projetos é trazer algo em benefício da comunidade. Os estudantes que atuarão na São João são do oitavo semestre e estão preparados, pois já passaram por todas as disciplinas básicas/clínicas, e em breve entrarão no internato médico”, explicou o coordenador do curso de Medicina da IMED, Lucas Duda Schmitz.

Numa primeira etapa, será realizado um levantamento de dados para buscar indicadores em relação a saúde dos trabalhadores. “Como médico da rede estou extremamente feliz, pois a empresa contará com reforço médico e obterá informações, diagnósticos, rastreamento e maior orientação. Este vínculo acadêmico com a empresa, sem dúvida, contribuirá muito para a qualidade de vida dos nossos colaboradores”, disse o médico da São João, Gilberto Amaral.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Indústria se posiciona contra decisão de Moraes que suspende redução no IPI

0

Confederação Nacional da Indústria (CNI) e federações e associações de todos os segmentos industriais do País se uniram contra a suspensão, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, de novo decreto do governo que reduziu em 35% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

No manifesto “Indústria pede solução imediata para impasse do IPI”, publicado na última quinta-feira (11), no Estadão e em outros jornais, os empresários afirmam que o decreto suspenso pelo STF resolvia o problema da insegurança jurídica e apelam à Corte para uma solução rápida.

“A decisão liminar do ministro Alexandre de Moraes traz um ambiente de incertezas quanto ao recolhimento do IPI, impacta diretamente a redução do preço dos produtos ao consumidor, adiciona graves dificuldades à retomada econômica”, diz o manifesto das entidades.

Na segunda-feira (8), Moraes suspendeu o Decreto 11.158, editado pelo governo federal em 29 de julho, que especificou os produtos fabricados no Brasil que teriam a redução de 35% do IPI.

Moraes determinou que a redução não vale para produtos concorrentes aos produzidos pelas indústrias da Zona Franca de Manaus que tenham o Processo Produtivo Básico (PPB) válido.

É por meio da aprovação do PPB e do controle da execução que as empresas da Zona Franca se habilitam a receber os benefícios da região.

Segundo apurou o Estadão, por trás do impasse está a falta de informação da lista atualizada dos PPBs válidos.

O ponto é que a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) não consegue fornecer a lista de PPB existentes, válidos, fiscalizados e regulares. Essa ausência de informações trava a redução do IPI.

O imbróglio em torno do IPI começou em fevereiro, quando o Ministério da Economia fez uma primeira redução de 25% no tributo, válida inclusive para os produtos que concorrem com os da Zona Franca.

O caso foi parar no STF. Para sair do impasse jurídico, o governo editou o novo decreto, agora suspenso por Moraes.

A decisão do ministro atende a recurso do partido Solidariedade, com a justificativa de que a norma prejudica a competitividade dos produtos fabricados na Zona Franca, onde as empresas se beneficiam da isenção do IPI.

A alegação do partido é de que os decretos diminuem a vantagem comparativa da Zona Franca em relação aos produtos do restante do País.

Segundo o governo federal, o corte do IPI beneficiava 4 mil produtos não fabricados na Zona Franca de Manaus. Na região, são produzidos eletrodomésticos, veículos, motocicletas, bicicletas, TVs, celulares, aparelhos de ar-condicionado, computadores, entre outros produtos.

No manifesto, a indústria diz que o decreto que está suspenso reduzia o IPI em R$ 15,6 bilhões e preservava a competitividade dos produtos da Zona Franca.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reuniu-se com Moraes e outros ministros do STF para buscar uma saída para o impasse. Procurado, o Ministério da Economia não quis comentar.

Fonte: CNN Brasil

Walgreens lança vacinação contra gripe com recompensa a pacientes

0

vacinação

Enquanto o poder público desperdiça vacinas no Brasil, o varejo farmacêutico dos Estados Unidos dá mais um exemplo. A Walgreens iniciou a temporada de vacinação contra gripe com direito a um modelo inovador que recompensa os pacientes que aderirem à imunização.

As vacinas estão disponíveis em quase 9 mil farmácias da rede nos Estados Unidos e podem ser aplicadas em qualquer pessoa acima de três anos. Como estratégia para estimular a vacinação em massa, pacientes receberão um bônus de US$ 5 no período de agosto a dezembro e um valor adicional de US$ 10 em setembro. Esses valores poderão ser revertidos em compras na rede de farmácias, por meio do programa de fidelidade Walgreens Cash.

A Walgreens disponibiliza agendamento pelo site ou pelo aplicativo oficial da rede. Os pacientes terão a opção de programar vacinas adicionais na mesma visita, incluindo imunizantes contra a Covid-19, herpes zoster, pneumonia, coqueluche, meningite, sarampo, tétano, febre tifóide e poliomielite, entre outros.

Escalada de casos acelera vacinação contra gripe

O aumento recente nos casos de gripe no Hemisfério Sul, em paralelo com a retomada do fluxo de viagens internacionais, está sendo considerado um sinal de alerta para os Estados Unidos. E a temporada de inverno no Hemisfério Norte, entre o fim de 2022 e o início de 2023, pode agravar ainda mais esse quadro e fazer com que a incidência de gripe atinja níveis pré-pandemia.

“Para ajudar a salvar as famílias de uma viagem, os farmacêuticos da Walgreens estão coadministrando vacinas contra a gripe e outras vacinas recomendadas durante uma única visita”, ressalta  Anita Patel, vice-presidente de desenvolvimento de serviços farmacêuticos da Walgreens.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Auxílio Taxista começa a ser pago com parcela dobrada

0

Cerca de 245 mil taxistas recebem hoje (16) as duas primeiras parcelas do Auxílio Taxista, benefício emergencial para compensar o aumento dos combustíveis neste ano. Como cada parcela equivale a R$ 1 mil, cada motorista receberá R$ 2 mil neste mês.ebcebc

O dinheiro será depositado nas contas poupança sociais digitais e poderá ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite a compra em lojas virtuais cadastradas, o pagamento de contas domésticas e a transferência para qualquer conta bancária. O beneficiário precisará movimentar os recursos em até 90 dias após o depósito. Caso contrário, o dinheiro voltará para o caixa da União.

Criado pela emenda constitucional que criou estado de emergência por causa da alta do preço dos combustíveis, o Auxílio Taxista será pago até dezembro. A emenda elevou benefícios sociais e instituiu auxílios emergenciais até o fim do ano.

No próximo dia 30, haverá repescagem para pagar as duas primeiras parcelas às prefeituras que enviaram o cadastro dos taxistas de 5 de agosto até ontem (15). Segundo a Dataprev, estatal que processa a lista de beneficiários, as prefeituras incluíram mais 25 mil taxistas que estão tendo os dados analisados para verificar se estão aptos a receber o auxílio.

Inicialmente, o governo tinha informado que o valor final de cada parcela dependeria do número de taxistas que demandaram o benefício. No entanto, como o número ficou dentro do previsto, as duas primeiras parcelas terão valor de R$ 1 mil cada uma.

Quem tem direito

Têm direito ao benefício os motoristas de táxi registrados nas prefeituras, titulares de concessões ou alvarás expedido até 31 de maio. Não será necessária qualquer ação por parte dos taxistas. Em caso de dúvidas, o motorista deve entrar em contato com a prefeitura para verificar o cadastro municipal. A prestação das informações caberá inteiramente às prefeituras (ou ao governo do Distrito Federal, no caso da capital federal).

As prefeituras terão nova chance, de 20 de agosto a 11 de setembro, para enviar os dados. Nesse caso, o pagamento começará na terceira parcela, sem direito a valores retroativos. O Ministério do Trabalho e Previdência, no entanto, não descarta a possibilidade de prorrogar o prazo, se necessário.

Auxílio Caminhoneiro

Outro benefício instituído pela emenda constitucional, o Auxílio Caminhoneiro começou a ser pago no último dia 9, com os motoristas de carga autônomos recebendo as duas primeiras parcelas de uma vez. A segunda parcela será paga em 24 de setembro.

Podem receber o Auxílio Caminhoneiro os transportadores de carga autônomos cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTR-C), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), até 31 de maio deste ano. Os profissionais deverão estar com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o CPF válidos, entre outras exigências.

Também chamado de Benefício Emergencial Caminhoneiro (BEm-Caminhoneiro), o auxílio será pago a cada transportador autônomo, independentemente da quantidade de veículos que tiver. O pagamento do BEm-Caminhoneiro vai ser revisado mensalmente. Para os próximos lotes de pagamento, a ANTT vai encaminhar ao Ministério do Trabalho e Previdência a relação dos transportadores autônomos de cargas que estiverem na situação “ativo” no RNTR-C.

Quem estiver com situação cadastral “pendente” ou “suspensa” poderá regularizar o registro na ANTT e receber as parcelas a partir da data da regularização. No entanto, o governo esclarece que não terá direito a parcelas que tenham sido pagas.

Autodeclaração

Assim como no Auxílio Taxista, haverá repescagem das duas primeiras parcelas no Auxílio Caminhoneiro. Começou ontem o prazo para que transportadores autônomos de carga (TAC) façam a Autodeclaração do Termo de Registro para receber o BEm Caminhoneiro-TAC. Quem cumprir o procedimento até 29 de agosto receberá as duas primeiras parcelas no dia 6 de setembro.

A autodeclaração pode ser feita pelo Portal Emprega Brasil ou pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. Após esse prazo, os caminhoneiros somente terão direito a receber o benefício a partir do mês da realização da autodeclaração, desde que atendidos os demais requisitos legais. Nesse caso, não será feito o pagamento retroativo.

Calendário do Auxílio Taxista 2022
Parcela                                              Data de pagamento
1ª e 2ª parcelas                                         16/8
1ª e 2ª parcelas (repescagem)                  30/8
3ª parcela                                                   24/9
4ª parcela                                                   22/10
5ª parcela                                                   26/11
6ª parcela                                                   17/12

Calendário do Auxílio Caminhoneiro 2022
Parcela                                               Data de pagamento                    Cadastro ativo ou autodeclaração
Julho e agosto                                            9/8 (valor em dobro)                        até 22/7
Julho e agosto (repescagem)                     6/9 (valor em dobro)                         até 29/8
Setembro                                                     24/9                                                 até 11/9
Outubro                                                       22/10                                                até 9/10
Novembro                                                   26/11                                                 até 13/11
Dezembro                                                   17/12                                                 até 4/12

Fonte: Agência Brasil

Petrobras anuncia redução de 4,8% no preço da gasolina nas refinarias

0

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 15/08, redução, pela terceira vez em menos de 30 dias, no preço da gasolina nas refinarias. Desta vez, a queda anunciada no preço da gasolina A foi de 4,8% ou R$ 0,18 por litro, que passa de R$ 3,71 para R$ 3,53. O novo preço passa a valer a partir da terça-feira, 16.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,70, em média, para R$ 2,57 a cada litro vendido na bomba, informou a companhia.

A Petrobras diz que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da companhia, que “busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

Desde a primeira queda, em 19 de julho, o preço do litro da gasolina em refinarias da Petrobras já teve queda acumulada de 13%.

Fonte: Diário do Comércio

IBC-Br: atividade econômica sobe 0,57% no segundo trimestre

0

A economia brasileira cresceu no segundo trimestre do ano (abril a junho), conforme o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br). O Banco Central informou nesta segunda-feira, 15/8, que o indicador teve alta de 0,57% na comparação com os três meses anteriores (janeiro a março), pela série ajustada sazonalmente.

Na comparação com o segundo trimestre de 2021, houve alta de 2,96% pela série sem ajustes sazonais. Em 12 meses até junho, o IBC-Br mostra avanço de 2,18%. Já no primeiro semestre do ano, o resultado é positivo em 2,24%.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

REVISÕES

O Banco Central revisou dados de seu IBC-Br na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de maio variou de -0,11% para -0,26%, já o de abril foi de -0,64% para -0,52%.

O índice março passou de +1,00% para +1,07%, enquanto o indicador de fevereiro passou de +0,88% para +0,98%.

O resultado de janeiro foi revisado de -0,60% para -0,59%. No caso de dezembro, o índice se manteve em +0,60%, e o dado de novembro passou de +0,88% para +0,89%.

Fonte: Diário do Comércio

Varejo só deve reagir no último trimestre

0

O varejo mostrou perda de fôlego em junho, que deverá continuar até o último trimestre do ano, segundo análise da equipe de economistas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)

A partir de então, segundo modelo de previsão da ACSP, poderá mostrar recuperação, terminando o ano com crescimento nas vendas de 2,2%, impulsionado pelo aumento do Auxílio Brasil e pela concessão de outras transferências de renda por parte do governo Federal.

Ajudam ainda nesse avanço no final do ano o crescimento da ocupação e a melhora das expectativas com relação ao futuro por parte das famílias, captada pelo Índice Nacional de Confiança do Consumidor (INC), divulgado pela ACSP em julho.

Em junho, os volumes de vendas do varejo restrito (que não incluem veículos e material de construção) e do ampliado (que consideram todos os segmentos) apresentaram quedas de 0,3% e 3,1%, respectivamente, em relação a igual mês de 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado em 12 meses, os volumes comercializados também diminuíram em 0,9% e 0,8%, respectivamente, mostrando piora em relação à leitura anterior.

Esses resultados vieram abaixo do esperado, mas, em geral, podem ser explicados pela aceleração da inflação, que reduz o poder aquisitivo das famílias, e pelas maiores taxas de juros.

Os dois segmentos mais prejudicados pelos fatores anteriores são os de móveis e eletrodomésticos, veículos e material de construção. Os consumidores parecem estar utilizando a renda adicional gerada pelo Auxílio Brasil, pela antecipação do 13º de aposentados e pensionistas e pelo saque-aniversário do FGTS na compra de itens mais básicos, tais como farmácias, combustíveis e lubrificantes, tecidos, vestuário e calcados.

Fonte: Diário do Comércio

Flor de alecrim e pó de mirra: cientistas recriam cosméticos do século 16

0

Alguns estudos não focam apenas em examinar o passado, mas também em entender prática como as coisas funcionavam. Pensando nisso, cientistas já trabalharam para recriar, por exemplo, receitas e até mesmo perfumes usados na antiguidade, a base de for de alecrim e pó de mirra.

Esse é um dos objetivos do Beautiful Chemistry Project, um projeto gerido por pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. Ao analisar manuscritos e receitas de cosméticos da época do Renascimento, os cientistas perceberam que os ingredientes usados também apareciam em produtos modernos.

A água de rosas, por exemplo, continua presente em hidratantes para a pele, enquanto o enxofre segue em produtos para a acne.

Pensando nisso, os cientistas resolveram recriar algumas receitas feitas entre os séculos 16 e 18.

A primeira delas levava flores de alecrim embebidas em vinho branco, e prometia tornar o rosto mais bonito. As informações eram vagas, o que levou os cientistas a testarem diferentes medidas e procedimentos. A planta foi fervida tanto em soluções de vinho seco quanto em outras formadas por etanol e água.

Depois, a equipe aplicou no produto cromatografia gasosa e espectrometria de massa – duas técnicas usadas para analisar compostos em uma mistura. Dessa forma, encontraram diversos químicos utilizados hoje nos produtos para a pele, como cânfora calmante, eucaliptol e o fixador de fragrâncias linalol. Os cientistas acreditam que o antigo produto funcionava como um tônico e hidratante facial.

Uma segunda receita foi recriada a partir do pó de mirra (planta medicinal da espécie Commiphora myrrha) e claras de ovo. A mistura resulta em um tipo de soro com propriedades antissépticas e anti-inflamatórias. Além disso, parece estimular o crescimento de colágeno, proteína responsável por garantir firmeza e elasticidade à pele.

No futuro, a equipe australiana pretende testar novas receitas e, quem sabe, até levar as recriações para as prateleiras das farmácias. Ficarão de fora apenas os cosméticos com ingredientes peculiares ou perigosos, como os ácidos biliares e os cascos de bezerros. Afinal, até um caldeirão de bruxa tem seus limites.

Fonte: Mundo Info Fix

Cosméticos em pó são a nova tendência da indústria

0

Você já ouviu falar em cosméticos em pó? Se a resposta for negativa, pode separar espaço no seu kit de beleza para esses novos produtos que vieram para ficar: shampoo, sabonete e hidratante.

Depois dos produtos em barra, é a vez dos cosméticos em pó entrarem para a rotina de beleza e cuidados com a pele e o corpo. Testados e adotados por entusiastas do ‘do it yourself’ (DIY) (faça você mesmo, na sigla em inglês), os cosméticos em pó se distinguem por não terem água, ao contrário dos produtos de beleza convencionais.

Pode parecer trivial, exceto que a água geralmente é o ingrediente principal em sabonetes, máscaras, esfoliantes e géis de banho, entre outros. Então, como ter os mesmos efeitos? É simples, cabe ao consumidor acrescentar a água que falta a esse pó cheio de ingredientes ativos. Trata-se de uma grande vantagem, pois permite criar uma textura perfeitamente adaptada a cada necessidade e tipo de pele, algo que os cosméticos formulados para um público mais abrangente não necessariamente oferecem.

O shampoo em pó, por exemplo, tem conquistado os consumidores principalmente pela preocupação ambiental, por serem menos poluentes, e pelo cuidado com a saúde. Apesar de cada modelo de shampoo tradicional ter uma formulação específica, todos eles seguem uma mesma estrutura química, composta basicamente por veículo, agente de limpeza, estabilizador de espuma, agentes condicionadores, espessantes e aditivos, ingredientes que agridem o meio ambiente e podem fazer mal à saúde.

Esses agentes que encontramos nos produtos convencionais eliminam dos fios as impurezas do dia a dia, como sujeira e poluição. O problema é que eles também retiram a proteção natural do cabelo, o que pode trazer duas consequências bastante desagradáveis.

Se os fios do cabelo são naturalmente oleosos, o corpo vai entender a eliminação da oleosidade como um erro, passando a produzir ainda mais óleo, causando o famoso “efeito rebote”. Por outro lado, se os cabelos são ressecados, o efeito é o inverso: ficam ainda mais secos.

MEIO AMBIENTE

A busca por produtos sustentáveis é uma tendência global de consumo. De acordo com levantamento feito pela Economist Intelligence Unit (EIU), a pedido da WWF, as pesquisas na internet por produtos sustentáveis tiveram crescimento de 71% nos últimos cinco anos. Englobando mais de 54 países, o estudo aponta ainda que, no Brasil, os tuítes relacionados ao assunto aumentaram 82% no período analisado e o volume de notícias cresceu 60%.

Essa tendência cria oportunidades de mercado para as empresas, principalmente nos setores alimentício, farmacêutico, de beleza e de moda, além de se tornarem ativos importantes nas estratégias de comunicação. Assim, marcas e empresas focadas nesse setor estão buscando e ganhando cada vez mais espaço.

O estudo “Crescimento do Consumo Sustentável Online”, conduzido pelo Mercado Livre, uma das principais empresas de tecnologia para e-commerce e serviços financeiros da América Latina, indicou um crescimento significativo de buscas e compras na seção de produtos sustentáveis. Entre junho de 2019 e maio de 2020, 2,5 milhões de usuários em toda a América Latina compraram produtos com proposta sustentável – só no Brasil foram 1,4 milhão de consumidores. No mesmo período, a plataforma registrou 150 mil novos compradores nessa categoria, dos quais 81 mil são brasileiros.

O levantamento apontou que o total de usuários que visitaram a seção de produtos sustentáveis no Brasil duplicou. Enquanto o número de compradores totais da categoria cresceu 100%; aqui foi de 130%.

Não é à toa que os cosméticos em pó estão se espalhando em grande velocidade. Mais ecológicos e mais saudáveis, eles têm pouco ou nenhum conservante, já que não há água e muito mais ingredientes ativos. Menos volumosos e menos pesados, sua logística também gera menos impacto para o planeta, além de produzir menos plástico.

Outra vantagem é comemorada por quem viaja muito. Por ser em pó, os produtos não precisam ser despachados e nem ocupar muito espaço na mala. Mais um benefício extra para o consumidor se render a essa novidade!

Fonte: Cosmetic Innovation

Falta de insumos deixa farmácias do DF sem antibióticos pediátricos

0

Farmácias do Distrito Federal registram, nos últimos meses, baixa no estoque de antibióticos infantis. A reportagem do Metrópoles procurou estabelecimentos comerciais da Rua das Farmácias, na Asa Sul, e confirmou que a falta dos medicamentos, destinados ao tratamento de infecções bacterianas em crianças.

As principais substâncias em falta, mencionadas por gerentes e farmacêuticos das unidades, são antibióticos como: Amoxicilina, Clavulanato, Azitromicina líquida, em todos os tamanhos, e Claritromicina em xarope.

Segundo os funcionários desses estabelecimentos, alguns dos medicamentos estão em falta há meses. Outros chegam em poucas unidades, mas não atendem a demanda por completo.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofarma), Francisco Messias, avalia que o desabastecimento tem afetado a capital do país desde dezembro do ano passado.

‘Temos buscado informações de como está o andamento, mas os fabricantes não se comprometem com data para que o fornecimento dos antibióticos seja normalizado. Não tem promessa de que o problema será resolvido em curto prazo’, destaca Messias.

O principal fator que impactou no fornecimento desses remédios está relacionado à falta de insumos na fabricação, segundo o secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Gustavo Pires.

‘Deve-se a uma ruptura mundial no fornecimento de alguns insumos farmacêuticos ativos, ao aumento no preço de produção da cadeia nacional e o aumento de consumo desses remédios, principalmente nesta época do ano, onde existe a questão de inverno sazonal rigoroso em algumas regiões do país. Em praticamente todos os estados brasileiros temos registrado essa falta, uma vez que somos dependentes de insumos importados da Índia e da China’, ressalta Pires.

Mãe em alerta

No último mês, a estudante Maria Eduarda Almeida Naves diz ter passado por um susto com a falta de medicamento e a necessidade de tratar a pneumonia da filha Cecília de Almeida Fontana, de 1 ano e 11 meses.

‘Por estar na creche, ela fica doente muitas vezes. Eu precisava achar um antibiótico diferente do medicado anteriormente e foi receitado Azitromicina. Procurei em quase todas as farmácias das asas Sul e Norte, mas não consegui encontrar’, conta a estudante.

De acordo com a mãe, a pequena Cecília ficou dois dias sem a medicação e foi preciso retornar ao médico para a prescrição de outro remédio. ‘O pediatra receitou Amoxicilina com Clavulanato e, mesmo assim, tive muita dificuldade para encontrar. Eu nunca tinha visto essa falta de medicamento. Fiquei super preocupada, ainda mais pelo fato de a minha filha adoecer com mais facilidade, o que é normal nesta fase’, comenta.

Para ela, a troca na medicação afetou o tratamento da filha, que precisou fazer uso do antibiótico por um período maior. ‘Por conta da mudança, um tratamento que era pra ser feito em cinco dias, foi prolongado para 15 dias. Acaba sendo mais agressivo porque não houve um intervalo entre a última vez que ela usou o mesmo medicamento’, explica.

O pediatra e coordenador da Emergência Pediátrica do Hospital Santa Lúcia, Alexandre Nikolay, explica que por conta do desabastecimento de alguns remédios da categoria, a opção inicial é trocar a medicação prescrita. ‘Tentamos dar o tratamento mais adequado. Em alguns casos, prescrevemos a receita com várias opções de compra, caso algum esteja em falta. Porém, vemos pais que, em alguns casos, deslocam-se para cidades do Entorno para encontrar a medicação’, esclarece

Contudo, em alguns casos, quando não é possível encontrar o remédio necessário para tratar algum quadro clínico, a solução é internar a criança. ‘Pacientes que poderiam ser tratados de forma ambulatorial, têm necessidade de receber antibióticos intravenosos, pela falta de fornecimento nas farmácias’, conta Nikolay

Situação na rede pública

Em nota, a Secretaria de Saúde informou que tem o medicamento Amoxicilina distribuído em unidades da rede, mas não o suficiente para reabastecer o estoque central. ‘Já foi solicitada a adesão à ata de registro de preço, e aguardamos a entrega do insumo por parte do fornecedor. Além disso, a Secretaria possui processo de compra regular desta medicação em andamento’, esclareceu.

Para o caso da Azitromicina, o estoque central da rede está abastecido, assim como as unidades. ‘É importante esclarecer que as compras no serviço público são feitas mediante licitação e obedecem à legislação vigente’, acrescentou.

Fonte: Portal Metrópoles Online