Ministério da Saúde tem novo secretário-executivo

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O ex-secretário do Trabalho Bruno Silva Dalcolmo foi nomeado hoje (16) para o cargo de secretário-executivo do Ministério da Saúde. Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e servidor público de carreira, Dalcolmo substituirá Daniel Meirelles Pereira, que passa a ocupar uma diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Há apenas 9 dias, Dalcolmo tinha sido designado para a função comissionada de assessor no gabinete da secretaria-executiva do Ministério da Economia, mas foi convidado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a assumir o segundo posto hierárquico na pasta, responsável por elaborar e organizar as políticas públicas de assistência à saúde da população.

‘Já conhecia o Bruno e seu trabalho, e também recebi ótimas referências dos ministros Paulo Guedes [Economia] e Bruno Bianco [Advocacia-Geral da União]. Certamente ele ajudará muito a saúde do nosso país’, escreveu Queiroga no Twitter, ao anunciar, no domingo (14), que tinha convidado Dalcolmo para o cargo com base em critérios técnicos.

Formado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB), Dalcolmo também já foi superintendente de Relações Internacionais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); subchefe adjunto de Análise Governamental da Presidência da República e assessor especial da Casa Civil. No novo cargo, coordenará as atividades relacionadas aos sistemas federais de planejamento e orçamento; de organização e modernização administrativa; de contabilidade; de administração financeira e de recursos humanos; de informação e informática; e de serviços gerais.

Já Daniel Meirelles Pereira, ao assumir a Quinta Diretoria da Anvisa, terá sob sua responsabilidade as gerências de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (GGMON); de Farmacovigilância (GFARM) e de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (GGPAF).

Fonte: Agência Brasil

Haleon espera crescimento de 8% com foco em consumer health

Consumer Health

 

Lançada oficialmente no dia 18 de julho como uma empresa independente 100% focada em Consumer Health, a Haleon (pronuncia-se “Hay-Lee-On”), emprega mais de 22 mil pessoas em 170 mercados. Após o spin-off com a GSK, a companhia carrega em seu portfólio marcas globais como Advil, Centrum, Corega, Sensodyne e Eno, que no Brasil são os carros-chefes que detém o maior faturamento.

Em um comunicado de atualização de negociação para o primeiro semestre de 2022, o crescimento orgânico da receita na região EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e América Latina foi de 12,1%, com preço de 5,5% e volume/mix de 6,6%. Globalmente, após um forte impulso no primeiro semestre, espera-se que o crescimento da receita orgânica do ano fiscal de 2022 fique entre 6-8%.

“Tivemos 24 meses de preparação que nos permitiu chegar neste momento da melhor forma possível, mantendo nossa essência no desenvolvimento de produtos baseados em ciência e tecnologia”, afirma Yanir Karp, gerente geral da Haleon Brasil em entrevista ao Panorama Farmacêutico.

Segundo o executivo também foi uma oportunidade para aproximar o trabalho com os parceiros do canal farma, de longe o mais estratégico para os negócios da companhia, onde grande parte do portfólio é formado por medicamentos insentos de prescrição (mips).

“À medida em que nosso portifólio vai ficando mais complexo do ponto de vista de oferecer soluções para determinados tipos de problemas é, também, muito importante fazermos capacitações para as equipes de distribuidores e do ponto de venda, principalmente as farmácias independentes, a fim de apresentar os benefícios do produto, ajudar no gerenciamento da categoria, destacando itens com maior giro”, acrescenta.

Mercado de consumer health em expansão

O lançamento da Haleon ocorreu em um momento em que o mercado de consumer health está se expandindo (espera-se que seja uma taxa de 3-4% ao ano no médio prazo). Apesar das enormes melhorias na medicina, nos dados e na tecnologia, a saúde diária continua indefinida para muitas pessoas.

A Haleon pretende mudar isso por meio de uma abordagem em duas frentes. Primeiro, trabalhando para remover as barreiras para uma melhor saúde cotidiana e, segundo, visando capacitar 50 milhões de pessoas por ano até 2025 para serem mais incluídas nas oportunidades de uma melhor saúde cotidiana.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Venda de autoteste de Covid-19 cresce nas farmácias

Autoteste de Covid-19

A procura por autoteste de Covid-19 disparou em farmácias de diversos estados do Brasil nos últimos três meses. A Drogaria São Paulo relatou o aumento de 3.000% nas vendas dos autotestes em maio, em relação ao mês anterior.

As vendas também aumentaram nas unidades das Farmácias Pague Menos, no Ceará, onde foi identificado o aumento de 1278% em junho, em comparação a maio. No Acre, a rede vendeu 1.203 autotestes em junho, contra 138 autotestes que foram adquiridos em maio – uma alta de mais de 700%. Já nas unidades da RaiaDrogasil, o número de autotestes comercializados cresceu 250% também em junho.

Busca por autoteste de Covid-19 cresce no e-commerce

Acompanhando o movimento de ampla digitalização, a busca por autoteste de Covid-19 também chegou ao ambiente virtual: segundo o portal Consulta Remédios foi identificada uma alta de 1.528% no número de vendas dos produtos durante o mesmo período.

Para Juliana Doirado Aggio Rocha, especialista em marketing estratégico e operações comerciais no setor farmacêutico, um dos motivos por trás da ampla adesão dos brasileiros ao autoteste é o preço, bem abaixo do cobrado por testes realizados em laboratórios.

“Alguns testes, dentre os disponíveis em farmácias, podem custar mais de R$ 100, ao passo em que é possível encontrar um autoteste entre R$ 40 a R$ 70”, afirma. “Outro fator que conta muito é o fato de que o resultado de um autoteste pode sair em apenas quinze minutos. Assim, não é preciso esperar horas – ou, até mesmo, dias -, ao contrário do tempo necessário para procedimentos realizados em laboratórios e hospitais públicos”.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Anvisa determina recolhimento do Somatropina

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recolhimento do somatropina
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

 

Em comunicado publicado nesta segunda-feira, dia 15, a Anvisa determinou o recolhimento do somatropina. O medicamento injetável é usado para estimular a produção de hormônio do crescimento em adultos. As informações são do Estadão Conteúdo.

A agência aprendeu dois lotes da solução injetável, que apresenta dosagem de 20 mg. Foram recolhidos o lote AB000569 de nome Saizen, de fabricação da Merck; e o Lk96m38, de produção da Novo Nordisk.

Motivos para o recolhimento do somatropina

O recolhimento está relacionado à identificação de medicações com rótulos não originais ou com a impressão de lotes que não foram reconhecidos pelos fabricantes. A partir dessas denúncias, a Anvisa emitiu um alerta e exigiu a apreensão e o veto à comercialização desses lotes.

Um dossiê de investigação sanitária já foi encaminhado para a Polícia Federal, que auxiliará nas investigações das suspeitas de falsificação.

Recolhimentos e recalls em alta

A onda de recolhimentos e recalls de medicamentos não afligem só o Brasil, mas são realidade em todo o mundo e acionam o sinal de alerta na indústria da saúde.

Depois de casos de recolhimento voluntário no Brasil, em função da presença de agentes causadores de câncer, Pfizer e Sandoz retiraram lotes de seus remédios para pressão alta das prateleiras nos Estados Unidos por causa da presença de nitrosaminas.

Em março, a Pfizer emitiu um recall voluntário do Accuretic (cloridrato de quinapril/hidroclorotiazida), juntamente com dois genéricos para pressão alta. No mesmo mês, a Sandoz, divisão de genéricos da Novartis, promoveu o recall de 13 lotes de comprimidos da orfenadrina oral. Por aqui, o caso mais recente envolveu a losartana.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Importação de produtos à base de cannabis cresce mais de 60% em dois anos

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Desde que a regulamentação de produtos à base de maconha foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no final de 2019, aumentou o número de empresas interessadas nesse nicho do setor farmacêutico. Desde então, já foram aprovados outros produtos à base de cannabis para fabricação medicinal, o que favoreceu a importação desses itens no Brasil.

A Broker Comex, empresa especializada em assessoria aduaneira já registrou aumento de 60% na procura pelos serviços voltados à importação de cannabis medicinal, nos últimos dois anos. “Como trabalhamos com todo o processo de importação, desde o levantamento de documentação até a logística do produto importado, passando pelas aprovações dos órgãos envolvidos, muitas empresas nos procuraram para começar a investir neste segmento”, explica o Diretor Operacional Vicente Santos Jr.

Com atuação neste tipo de serviço desde 2017, a Broker Comex foi uma das primeiras assessorias aduaneiras a importar Rasurado de Cannabis Sativa L. “Na época, este produto medicinal foi utilizado para o tratamento de crianças com epilepsia e nosso cliente importador teve um grande destaque na imprensa nacional mostrando que os estudos para a fabricação do produto seriam realizados pela Unicamp”, lembra Santos Jr.

Segundo o executivo, ainda há muita demanda no Brasil, principalmente porque a Anvisa tem acatado os resultados dos estudos apresentados pelos laboratórios e aprovado com maior rapidez a liberação dos produtos.

Para os próximos anos, a expectativa é de que o mercado cresça ainda mais. “Os investimentos na importação de produtos à base de cannabis vem aumentando ano a ano. Temos o caso de um cliente que recebeu um aporte milionário para aumentar a distribuição dos produtos deste setor, então estamos bastante otimistas”, afirma o Diretor Operacional da Broker Comex.

Confira abaixo a lista dos 15 produtos aprovados pela Anvisa nessa categoria, até o momento, conforme dispõe a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 327/2019. Ressalta-se que, desses quinze produtos, cinco são à base de extratos de Cannabis sativa e dez do fitofármaco canabidiol:

- Canabidiol Active Pharmaceutical (20 mg/ml);

– Canabidiol Prati-Donaduzzi (20 mg/ml; 50 mg/ml e 200 mg/ml);

- Canabidiol NuNature (17,18 mg/ml);

- Canabidiol NuNature (34,36 mg/ml);

- Canabidiol Farmanguinhos (200 mg/ml);

- Canabidiol Verdemed (50 mg/ml);

– Canabidiol Belcher (150 mg/ml);

– Canabidiol Aura Pharma (50 mg/ml);

– Canabidiol Greencare (23,75 mg/ml);

- Canabidiol Verdemed (23,75 mg/ml);

– Extrato de Cannabis sativa Promediol (200 mg/ml);

– Extrato de Cannabis sativa Zion Medpharma (200 mg/ml);

– Extrato de Cannabis sativa Alafiamed (200 mg/mL);

– Extrato de Cannabis sativa Greencare (79,14 mg/ml); e

– Extrato de Cannabis sativa Ease Labs (79,14 mg/ml).

Fonte: Pfarma

Dimed anuncia distribuição de R$ 8 milhões em juros sobre capital próprio

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O Conselho de Administração da Dimed (BVMF:PNVL3) aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP), segundo aviso feito aos acionistas na última sexta-feira, 12.

O montante bruto total será de R$ 8 milhões, o equivalente a R$ 0,05381962 para as ações ordinárias. Descontado o valor do Imposto de Renda na fonte, o valor líquido por ação será de R$ 0,04574668.

O pagamento deve ser realizado no dia 31 de agosto, com base na composição acionária do dia 22 de agosto.

Na sexta-feira, as ações da Dimed caíram 0,71%, a R$ 12,50. Nos últimos 365 dias, os papéis acumularam uma desvalorização de 30,75%, mas as estimativas consensuais obtidas pelo Investing.com Brasil indicam um ganho potencial de 64,80% nos próximos 12 meses, para R$ 20,60.

Fonte: Investing.com

Farmácia Indiana inaugura em Manhumirim

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Manhumirim ganhou mais um empreendimento de sucesso. Foi inaugurada nesta sexta-feira (29), a mais nova unidade da Farmácia Indiana, uma das maiores empresas do ramo farmacêutico do Brasil, com 88 anos de tradição.

A rede de Farmácias Indiana é hoje uma das maiores empresas do ramo farmacêutico do país com a missão de fornecer produtos e serviços farmacêuticos confiáveis, com excelência no atendimento, em um ambiente adequado e agradável.

A rede de farmácias Indiana chega a Manhumirim oferecendo novidades no mercado. Além de uma linha completa de medicamentos, a empresa também conta com produtos de perfumaria, bomboniere e conveniência, assim como atendimento farmacêutico para seus clientes.

Além disso, conta com mix completo de produtos de drogaria (com medicamentos de marca, genéricos, similares e de venda livre), perfumaria geral, dermocosméticos, cirúrgicos, brinquedos e eletrônicos, suplementos alimentares e conveniência. E no mês de inauguração, muitos desses itens contam com preços e condições especiais para os clientes Manhumirim e região.

A primeira loja em Manhumirim fica na Avenida Raul Soares, n° 291 – LOJA 08 e 09 – Bairro Centro.

Como forma de comemorar a inauguração, foi realizada a doação de um caminhão de fraldas para o asilo São Vicente de Paula.

Fonte: Portal Manhumirim 

J&J encerrará produção de talco para bebê em 2023

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talco para bebê

 

A Johnson & Johnson Consumer Health anunciou na última quinta-feira, dia 11, que fará a transição do portfólio global de talco para bebê para amido de milho. Como resultado, o talco Johnson’s Baby será descontinuado no mundo inteiro em 2023. O talco Johnson’s Baby à base de amido de milho já é vendido em países ao redor do mundo.

“Avaliamos e otimizamos continuamente nosso portfólio para melhor posicionar o negócio para o crescimento de longo prazo. Essa transição ajudará a simplificar nossas ofertas de produtos, fornecer inovação sustentável e atender às necessidades de nossos consumidores, clientes e tendências globais em evolução”, afirma a companhia em comunicado.

Talco para bebê acusado de causar câncer

O anúncio ocorre mais de dois anos após a farmacêutica encerrar as vendas do produto nos Estados Unidos, onde enfrenta processos bilionários de mulheres que alegam que o talco continha amianto e as levou a desenvolver câncer de ovário.

Segundo reportagem da BBC, uma investigação de 2018 da agência de notícias Reuters afirmou que a J&J sabia há décadas que o amianto estava presente em seus produtos de talco.

A agência de notícias afirma que registros internos da empresa, depoimentos de julgamentos e outras evidências mostraram que, de pelo menos 1971 até o início dos anos 2000, o talco bruto e os produtos derivados da J&J deram positivo para pequenas quantidades de amianto em alguns testes.

A empresa reitera sua posição de que décadas de pesquisas independentes mostram que o produto é seguro. “Nossa posição sobre a segurança de nosso talco cosmético permanece inalterada. Estamos firmemente por trás das décadas de análise científica independente por médicos especialistas em todo o mundo que confirmam que o talco Johnson’s Baby é seguro, não contém amianto e não causa câncer”, diz a nota. O talco para bebês da Johnson é vendido há quase 130 anos e se tornou um dos símbolos da companhia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

São João promove saúde do trabalhador

saúde do trabalhador

 

A Farmácias São João e curso de Medicina da IMED fecharam uma parceria nesta segunda-feira, dia 15, para promover a saúde do trabalhador  do Centro de Distribuição e Operações da rede em Passo Fundo (RS).

“Nossa missão é cuidar da saúde das pessoas e o nosso colaborador deve receber sempre uma atenção especial. Esta é uma importante parceria com o curso de Medicina da IMED, que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos profissionais”, afirma Pedro Henrique Kappaun Brair, presidente das Farmácias São João.

Projeto saúde do trabalhador

As ações do projeto Saúde do Trabalhador serão desenvolvidas por 60 acadêmicos do 8º nível de Medicina, supervisionados por cinco professores.  “O objetivo principal dos projetos é trazer algo em benefício da comunidade. Os estudantes que atuarão na São João são do oitavo semestre e estão preparados, pois já passaram por todas as disciplinas básicas/clínicas, e em breve entrarão no internato médico”, explicou o coordenador do curso de Medicina da IMED, Lucas Duda Schmitz.

Numa primeira etapa, será realizado um levantamento de dados para buscar indicadores em relação a saúde dos trabalhadores. “Como médico da rede estou extremamente feliz, pois a empresa contará com reforço médico e obterá informações, diagnósticos, rastreamento e maior orientação. Este vínculo acadêmico com a empresa, sem dúvida, contribuirá muito para a qualidade de vida dos nossos colaboradores”, disse o médico da São João, Gilberto Amaral.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Indústria se posiciona contra decisão de Moraes que suspende redução no IPI

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Confederação Nacional da Indústria (CNI) e federações e associações de todos os segmentos industriais do País se uniram contra a suspensão, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, de novo decreto do governo que reduziu em 35% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

No manifesto “Indústria pede solução imediata para impasse do IPI”, publicado na última quinta-feira (11), no Estadão e em outros jornais, os empresários afirmam que o decreto suspenso pelo STF resolvia o problema da insegurança jurídica e apelam à Corte para uma solução rápida.

“A decisão liminar do ministro Alexandre de Moraes traz um ambiente de incertezas quanto ao recolhimento do IPI, impacta diretamente a redução do preço dos produtos ao consumidor, adiciona graves dificuldades à retomada econômica”, diz o manifesto das entidades.

Na segunda-feira (8), Moraes suspendeu o Decreto 11.158, editado pelo governo federal em 29 de julho, que especificou os produtos fabricados no Brasil que teriam a redução de 35% do IPI.

Moraes determinou que a redução não vale para produtos concorrentes aos produzidos pelas indústrias da Zona Franca de Manaus que tenham o Processo Produtivo Básico (PPB) válido.

É por meio da aprovação do PPB e do controle da execução que as empresas da Zona Franca se habilitam a receber os benefícios da região.

Segundo apurou o Estadão, por trás do impasse está a falta de informação da lista atualizada dos PPBs válidos.

O ponto é que a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) não consegue fornecer a lista de PPB existentes, válidos, fiscalizados e regulares. Essa ausência de informações trava a redução do IPI.

O imbróglio em torno do IPI começou em fevereiro, quando o Ministério da Economia fez uma primeira redução de 25% no tributo, válida inclusive para os produtos que concorrem com os da Zona Franca.

O caso foi parar no STF. Para sair do impasse jurídico, o governo editou o novo decreto, agora suspenso por Moraes.

A decisão do ministro atende a recurso do partido Solidariedade, com a justificativa de que a norma prejudica a competitividade dos produtos fabricados na Zona Franca, onde as empresas se beneficiam da isenção do IPI.

A alegação do partido é de que os decretos diminuem a vantagem comparativa da Zona Franca em relação aos produtos do restante do País.

Segundo o governo federal, o corte do IPI beneficiava 4 mil produtos não fabricados na Zona Franca de Manaus. Na região, são produzidos eletrodomésticos, veículos, motocicletas, bicicletas, TVs, celulares, aparelhos de ar-condicionado, computadores, entre outros produtos.

No manifesto, a indústria diz que o decreto que está suspenso reduzia o IPI em R$ 15,6 bilhões e preservava a competitividade dos produtos da Zona Franca.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reuniu-se com Moraes e outros ministros do STF para buscar uma saída para o impasse. Procurado, o Ministério da Economia não quis comentar.

Fonte: CNN Brasil